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QUESTIONÁRIO 1 Parte
2. Além do curso superior de graduação, você (A) a má formação dos educadores constitui o principal
entrave à realização da proposta educacional.
(A) não fez outro curso de nível superior ou pós-graduação.
(B) fez outro curso de nível superior. (B) a falta de motivação dos alunos, e até uma certa
hostilidade, representa o principal obstáculo à ação dos
(C) fez curso de especialização.
educadores.
(D) fez pós-graduação, em nível de mestrado.
(E) fez pós-graduação, em nível de doutorado. (C) a escola é, em si, uma instituição artificial e incompleta,
________________________________________________________________ sem recursos para realização de um projeto
educacional.
3. Você participou de quantos treinamentos, cursos de
capacitação e/ou orientação técnica? (D)) a duplicidade de objetivos educacionais decorre de
uma sociedade dividida entre ricos e pobres.
(A) Nenhum.
(B) 1 a 3. (E) a escola brasileira deveria ser inventada e não recriada,
(C) 4 a 6. visto que a escola real é um prolongamento da escola
européia.
(D) 6 a 8. ________________________________________________________________
(E) Mais de 8.
2. Ao examinar alguns esforços de democratização do ensino
Se respondeu nenhum, passe para a questão de número 5. em São Paulo, direcionados à ampliação das oportunidades
________________________________________________________________ educativas e à prática pedagógica, José Mário Pires Azanha
afirma que:
4. O último treinamento, curso de capacitação e/ou
orientação técnica, do qual participou, aconteceu I. as posições e divergências se revelam nos esforços de
realização histórica do ideal de uma educação
(A) no semestre anterior. democrática.
(B) no ano anterior.
(C) há dois anos.
II. as propostas e debates sobre educação democrática
(D) há três anos. revelam que as controvérsias ideológicas se
(E) há mais de três anos. concentram no significado desse ideal.
________________________________________________________________
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3. "Em muitas sociedades é grave a crise da escola pública e a 6. Nos tempos modernos se buscou universalizar a Educação
Escolar cuja característica central seria lidar com as questões
crescente fragmentação do sistema de ensino – grupos
do conhecimento e da formação de habilidades. A Educação,
sociais, em geral os mais pobres, só têm acesso a como formação humana, historicamente coube às famílias, às
comunidades e às igrejas e ela foi perdendo a garantia de
determinadas escolas públicas, e outras faixas da população,
efetivação pela desintegração dessas instituições formadoras.
de maior poder aquisitivo, freqüentam as melhores escolas
A necessidade da formação humana, do sujeito ético, para o
públicas e escolas particulares consideradas de excelência." futuro da humanidade, subsumindo os conhecimentos e
habilidades, leva Neidson Rodrigues a colocar a seguinte
perspectiva:
Segundo Vera Maria Candau, esta crescente diferenciação do
sistema traduz também uma equação de menor a maior
qualidade e visibiliza a tendência (A)) cada vez mais a Escola exercerá ou poderá exercer o
papel de formadora dos seres humanos, alargando
(A)) à inserção da educação na lógica do mercado, como suas finalidades tradicionais de lidar com
um produto que se compra, segundo as conhecimentos e habilidades.
possibilidades econômicas de cada um.
(E) à atuação dos órgãos administrativos centrais no (E) a escola assumirá progressivamente a formação
estabelecimento de políticas educacionais que priorizam humana, enquanto o desenvolvimento de conheci-
o acesso e não a qualidade de ensino. mentos e habilidades consolidará um modelo autodidata,
________________________________________________________________ apoiado na revolução da informática.
________________________________________________________________
4. Para Paulo Freire, "Há uma incompatibilidade total entre o
mundo humano da fala, da percepção, da inteligibilidade, da
7. Os desafios da virada do século apresentados a partir da
comunicabilidade, da ação, da observação, da comparação, pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD,
da verificação, da busca, da escolha, da divisão, da ruptura, mostra-nos que "nos cinco primeiros anos da década de 90
ocorreu uma forte desaceleração da oferta de empregos em
da ética e da possibilidade de sua transgressão e a São Paulo (...) e que há três fatores principais que
comprometem a possibilidade de absorção, pelo mercado de
trabalho, da nova geração nos próximos anos: o baixo
(A) criticidade".
dinamismo da oferta de emprego no período recente; o
(B) politicidade". envelhecimento da estrutura etária dos ocupados e a forte
pressão exercida pela entrada da mulher de todas as idades
(C)) neutralidade". no mercado de trabalho".
(D) afetividade".
(E) cientificidade". Como conseqüência principal destes processos, a tendência
________________________________________________________________ mais provável a ser observada é
(E)) a espécie humana, seu autoconhecimento, suas (E) a substituição dos empregados mais experientes pelos
condi-ções de vida, sua convivência e sobrevivência. jovens, por se constituírem mão de obra mais barata.
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8. "Durante muito tempo a cultura escolar se configurou a partir 11. Muitos são os canais que nos permitem entender a escola e
da ênfase na questão da igualdade, o que significou, na os movimento de renovação pedagógica, mas sob a visão
prática, a afirmação da hegemonia da cultura ocidental humanística traçada por Miguel Arroyo, o melhor caminho é
européia e a ausência no currículo e em outras práticas (A) retomar a história da escola, de seus componentes e
presentes na escola de outras vozes, particularmente problemas.
referidas às culturas originárias do continente, à cultura negra (B)) dialogar com professores e professoras, entender
e de outros grupos marginalizados de nossas sociedades." seu percurso e práticas.
(C) estudar as políticas educacionais e as condições
Um grande desafio que se coloca para a reinvenção da institucionais de ensino.
escola, segundo Vera Maria Candau,
(D) recolocar o que se aprende no centro das questões
(A) é a confirmação do professor para que ele possa realizar pedagógicas.
uma escolha acertada de conteúdos significativos que o
(E) estudar a profissionalização do ofício de professor, suas
mercado exige.
competências e habilidades.
________________________________________________________________
(B) é o novo papel da supervisão e sua competência de 12. Para abordar o ofício de professor de modo mais concreto,
orientar a escola. Philippe Perrenoud faz uso de um inventário de competências
que contribuem para redelinear a atividade docente.
(C) está vinculado ao Conselho de Escola na organização Reconhece que são múltiplos os significados atribuídos à
administrativa da escola. noção de competência e esclarece que se orienta pelo
significado de competência como
(D) é a melhoria da qualidade que se dará a partir da
reorganização curricular. (A) representação da realidade que construímos ao sabor
de nossas experiências.
(E)) se relaciona com a articulação entre igualdade e (B) um conjunto de esquemas lógicos, resultante de um alto
diferença. nível de abstração.
________________________________________________________________
(C) capacidade de implementação racional de conheci-
9. Gimeno Sacristán afirma que "a cultura escolar é mais que mentos procedimentais.
conteúdos", distinguindo duas concepções de currículo: a
(D)) capacidade de mobilizar recursos cognitivos para
visão formal concebida como "a mera especificação em um
enfrentar um tipo de situação.
documento, tão exaustiva de todos objetivos, áreas,
conteúdos ou grandes temas e tópicos concretos que devem (E) um saber conhecer, saber fazer, saber conviver e um
saber ser.
ser tratados na sala de aula" e a visão que denomina de ________________________________________________________________
"currículo real". 13. Maria Teresa Estrela – ao afirmar que, nos últimos trinta anos,
a investigação sobre o ensino mostra que a profissão docente
Segundo o autor, a análise do cotidiano escolar evidencia que não pode se confinar a uma "pedagogia do dom natural" e que
o currículo real necessita esta exige formação – pondera que temos que reconhecer
que a formação dos professores tem subalternizado
(A) reconhecer o papel do conhecimento científico produzido
(A)) os aspectos relacionais aos conteúdos e à didática.
pela sociedade.
(B) o papel do professor aos interesses dos alunos.
(B) trabalhar, sempre, a partir dos conhecimentos dos
alunos e da comunidade escolar. (C) os conteúdos a uma metodologia libertadora.
(D) a importância da competência técnica do professor a sua
(C)) ampliar o significado da cultura escolar e perceber o competência para avaliar os alunos.
currículo como o cruzamento de práticas diversas.
(E) o papel de instruir do professor, tornando-o reprodutor
(D) possibilitar que o aluno aprenda habilidades e de técnicas motivacionais.
________________________________________________________________
competências e não conhecimentos.
14. Para a formação profissional do magistério, Muramoto
(E) desenvolver nos alunos as múltiplas aprendizagens distingue três níveis de formação:
necessárias ao mundo atual.
________________________________________________________________ – o da classe social de origem;
– o acadêmico ou escolar;
10. "A gente se sente envergonhado quando vive num país que – o do exercício da profissão.
trata tão mal aqueles que se encarregam de educar nossos
Defende que este último pode ser um nível privilegiado de
filhos."
formação desde que:
Fernando Hernández, ao citar a frase acima, explicita que não (A) haja horários de trabalho pedagógico conjunto, contro-
é possível recriar a escola se não se modificam lado pela direção/coordenação para garantir que os
professores tenham formação continuada.
(A) as relações de trabalho dos professores que são (B) haja convênios de formação continuada do sistema de
obrigados a realizarem reuniões com os pais de seus ensino ou da escola, com boas universidades que lhes
alunos para discutir a questão da aprendizagem. ofereçam cursos de atualização, com qualidade.
(B) a mentalidade acomodada e a falta de capacidade (C) a formação inicial tenha sido consistente e sejam pagos
propositiva dos professores. salários compensadores aos professores para que os
melhores não se evadam para outros campos de
(C) as formas preconceituosas dos professores receberem trabalho.
as crianças pobres nas escolas.
(D) a cultura da classe social de origem dos professores não
seja muito defasada em relação ao nível cultural,
(D)) o reconhecimento e as condições do trabalho dos
desejável de um professor.
professores.
(E)) haja condições institucionais de diálogo entre pares
(E) o descaso do professor em relação à preparação de seu e reflexão sobre o trabalho pedagógico em
trabalho pedagógico e a falta de assiduidade. andamento, visando a reconstruí-lo.
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15. Buscando soluções para garantir melhoras significativas nas 17. Terezinha A. Rios articula o conceito de competência com o
escolas, Fullan e Hargreaves afirmam que uma "mudança de qualidade e argumenta que "a revolução tecnológica, a
educacional que não envolva os professores e que não tenha globalização da economia e da política, e os fenômenos
seu apoio costuma terminar como uma mudança para pior ou sociais dela decorrentes trouxeram, ao campo da educação,
para nada". Há necessidade não só de um envolvimento dos novas provocações e inquietações" colocando para a Filosofia
professores, mas um tipo de envolvimento importante, que e a Didática, a necessidade de superação
requer
I. do atraso tecnológico de nossas práticas pedagógicas
(A) colaboração confortável entre os professores, envol- escolares por meio de equipamentos e treinamento dos
vendo oferecimento de conselhos, troca de atividades e docentes em Tecnologia da Informação.
partilha de materiais.
II. da fragmentação por meio de um diálogo dos saberes
(B) mudança pessoal antes da mudança social, fundada na presentes na ação docente promovendo revisão
capacidade de estar só e na maturidade emocional do didático-pedagógica fundamentada.
professor.
III. da massificação decorrente da globalização por meio
da percepção clara das diferenças e especificidades,
(C)) maneiras de trabalho cooperativo que mobilizem o
para um trabalho coletivo e interdisciplinar.
poder do grupo, e, ao mesmo tempo, fortaleçam o
desenvol-vimento individual do professor.
IV. da incompetência dos professores para alfabetizar, com
investimentos na capacitação de alfabetizadores.
(D) elevadas expectativas, que os professores fixam para si
próprios em um trabalho com limites poucos definidos.
V. de um embate entre a razão instrumental e o irracio-
nalismo, por meio da descoberta e valorização da
(E) atuação de professores totais, capazes de promoverem sensibilidade, articulando todas as capacidades dos
mudanças em qualquer contexto escolar. indivíduos.
________________________________________________________________
Estão corretas APENAS as afirmativas
16. Leila R. Iannone relata pesquisa realizada com uma
experiência de avaliação institucional de uma escola que, na
década de 60 havia obtido uma educação de qualidade,
(A) I, IV e V
alicerçada num ideário compartilhado, mas que no decorrer
das décadas seguintes ampliou muito o espaço físico e a
clientela, e agora, estava enfrentando "perda de qualidade", (B) I, III e IV
"desorientação" e uma "sensação crescente de fracasso". A
pesquisa revelou que isso se deveu a (C) I, II e III
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19. Há uma expectativa de que as novas tecnologias trarão 22. De acordo com a bibliografia indicada, a análise das origens
soluções rápidas aos problemas do ensino que as escolas da supervisão na educação, desde o início de nossa história
enfrentam. José Manuel Moran afirma que as tecnologias nos colonial, leva a constatar que a supervisão enquanto avaliação
permitem ampliar o conceito de aula, de espaço e tempo, e controle institucional público, implicando a fiscalização,
estabelecendo novas pontes entre o presencial e o virtual,
entre o estarmos juntos e o estarmos conectados à distância, (A)) acompanhou o desenvolvimento da educação escolar
mas que o nosso maior desafio para um ensino e uma e dos sistemas de ensino, nos termos da legislação
educação de qualidade é maior, tendo recebido diversas nomenclaturas.
(A) dotar as escolas de infra-estrutura adequada, com (B) foi criada no governo militar de 1964 e funcionou até a
tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas. Constituição Cidadã de 1988, quando foi derrubada pela
democratização do ensino.
(B)) desenvolver práticas pedagógicas que integrem
(C) foi instituída como item da política de avaliação externa
todas as dimensões de ser humano.
(SAEB, SARESP, ENEM) e tende a desaparecer com
ela.
(C) preparar intelectualmente os docentes para enfrentarem
novas formas de ensinar e de aprender. (D) funcionou como "cabide de empregos" até a Ditadura
Vargas (30-45), quando passou a ser provida por
(D) selecionar e divulgar informações necessárias à concursos públicos.
construção de conhecimentos que a escola considere
significativos. (E) chegou com a instalação, no Brasil, do Reino Unido ao
de Portugal, no século XIX, em moldes pós-jesuíticos.
(E) colocar as novas tecnologias de informação e ________________________________________________________________
comunicação a serviço da racionalização do pedagógico.
________________________________________________________________
23. Na história da Supervisão de Ensino em nível de sistema, no
Estado de São Paulo, o movimento sindical dos professores
20. Mudanças econômicas e tecnológicas provocaram, a partir assumiu em alguns momentos, papel formador e orientador da
dos anos 80, em todo o planeta, um processo de revisão categoria, em relação aos projetos educativos em curso e em
das funções tradicionalmente duais da educação secundária, relação a sua atuação junto às escolas, o que fortaleceu o
buscando formar o aluno com um perfil mais condizente com sindicato. Isto revela, dentre outros, que
as características da sociedade e da produção pós-industriais.
As reformas decorrentes dessa revisão têm como caracte- (A) há uma descaracterização geral das instituições na
o
rísticas comuns, nos termos do Parecer CNE/CEB n 15/98, sociedade pós-moderna, prenunciando grandes transfor-
mações em todo o universo institucional.
(A) desespecialização da educação para o trabalho e
padronização das propostas curriculares. (B) na prática, ocorrem desvios na atuação dos sindicatos,
principalmente quando seus dirigentes têm pretensão
(B) adoção de matrizes curriculares transdisciplinares e político-eleitorais.
valorização dos temas transversais: trabalho, meio
ambiente e informática. (C)) os aspectos propriamente sindicais estão
organicamente articulados com o cumprimento do
(C)) desespecialização das modalidades profissionalizantes papel profissional, na busca de garantir educação
e integração progressiva do currículo e das instituições escolar de qualidade, para todos.
que cuidam das várias modalidades de ensino médio.
(D) o conjunto dos supervisores deve cumprir suas
(D) revalorização das especializações profissionais e reforço obrigações profissionais junto às escolas, deixando as
dos programas de formação continuada dos professores. questões trabalhistas, sindicais e políticas para os
(E) desespecialização das modalidades profissionalizantes e colegas eleitos como dirigentes dos sindicatos.
especialização dos professores e gestores de currículo.
________________________________________________________________ (E) os aspectos sindicais estão ligados aos do cumprimento
das funções dos supervisores, mas não é função do
21. Maria Aparecida Baccega analisa a presença e a força dos sindicato cuidar disso.
meios de comunicação, sobretudo a televisão que transforma ________________________________________________________________
acontecimentos em espetáculos e atinge muitas vezes em
tempo real, sociedades que vivem tempos históricos e 24. "O professor passa, sem processo de ruptura, da experiência
culturais díspares, divulgando idéias e valores, normas e passiva como aluno ao comportamento ativo como professor,
regras, sob forma prescritiva, objetivando o apagamento das sem que lhe seja colocado, em muitos casos, o significado
diferenças com explicações ideológicas sobre as educativo, social e epistemológico do conhecimento que
desigualdades. E entende que cabe à Escola re-significar seu transmite ou faz seus alunos aprenderem. Passa de aluno
papel e
receptor a consumidor acrítico de materiais didáticos e a
(A) instalar progressivamente um aparelho de TV e vídeo transmissor com seus alunos."
em cada sala de aula, para incentivar os alunos a
realizarem atividades para depois assistirem seus Gimeno Sacristán, em suas análises sobre as concepções
programas preferidos como prêmio. epistemológicas do professor, comprovou que as posições
pedagógicas frente a problemas relacionados com o ensino
(B) utilizar largamente os programas televisivos na escola, em geral e com os conteúdos do currículo, em professores em
pois neles as crianças prestam atenção e ao assisti-los formação,
não causam problemas de disciplina.
(A)) relacionam-se com posições políticas e com as
(C) orientar os alunos, mas sobretudo os pais, indicando um especialidades universitárias que cursaram.
elenco de programas educativos que eles deverão asisistir,
(B) são independentes da mentalidade, cultura global e
fazendo cobrança disso com trabalhos escolares.
atitudes dos professores.
(D) denunciar o caráter ideológico das mensagens televisivas (C) não interferem na forma dos alunos interpretarem os
aos conselhos de ética e ao Ministério Público, exigindo conhecimentos assimilados.
providências.
(D) relacionam-se com a capacidade de trabalho e a
competência técnica dos professores.
(E)) desvelar como opera a ideologia, ensinando a ler as
formas simbólicas que circulam na mídia, de modo a (E) relacionam-se com o comprometimento e com a
perceber como elas conformam a realidade. capacidade intelectiva dos professores.
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25. Paulo Afonso Ronca, no texto do Suplemento APASE, 27. De acordo com os artigos 210 e 211 da CF/88 e com os
o o
trabalha com alternância de cenas do descobrimento da artigos 8 , 9 , 10 e 11 da LDB, a qual nivel das esferas pú-
América e dos dias atuais, instigando a reflexão sobre blicas, considerando-se: I – União; II – Estados; III – Mu-
educação, sociedade e história da humanidade. Uma das nicípios, correspondem, respectivamente, às seguintes incum-
mensagens principais do ensaio é que bências:
(A) caso os espanhóis não tivessem descoberto a América a. "oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e,
em 1492, e dizimado os índios, a Existência no Brasil com prioridade, o ensino fundamental".
hoje seria melhor.
b. "autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar,
respectivamente, os cursos de educação superior e os
(B) a Existência, na América, enfrenta problemas terríveis,
estabelecimentos do seu sistema de ensino".
oriundos do tipo de colonização sofrida e agravados pela
injusta distribuição de renda que é mistificada nos
programas de televisão. c. "assegurar o ensino fundamental e oferecer, com
prioridade, o ensino médio".
(C) a Educação deve orientar a audiência seletiva dos d. "estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito
programas de televisão e promover a crítica à corrupção Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a
política, à violência e à pornografia na internet.
educação infantil, o ensino fundamental e o ensino
médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos
(D)) importa à Educação e sua Supervisão, pensar a mínimos, de modo a assegurar formação básica comum".
Existência humana para melhorá-la, alargando a
consciência em relação ao contexto histórico-social e. "elaborar e executar políticas e planos educacionais, em
e político, e “escrevendo o texto do Novo Mundo”, consonância com as diretrizes e planos nacionais de
com urgência e responsabilidade.
educação, integrando e coordenando as suas ações e as
dos seus Municípios".
(E) os que têm estudo de nível universitário são
privilegiados e devem se sentir co-responsáveis pelas
injustiças e violências que acontecem, dispondo-se a I II III
trabalhos comunitários para compensar e superar as
desigualdades sociais que hoje atingem metade da (A) a; e b c; d
população brasileira.
(B)) b; d c; e a
________________________________________________________________
(C) b; e a c; d
26. Celestino Alves da Silva Jr. destaca que, na história do
sistema escolar brasileiro, a tríade Supervisão, Currículo e (D) d; e a; b c
Avaliação tem sofrido revisões de seu significado, não só em (E) c; d b; e a
cada um de seus três termos, mas também na relação entre
________________________________________________________________
eles. Enquanto se consolida ampla política governamental de
avaliação educacional, a atual discussão sobre currículo é 28. "Nas Histórias da Educação Infantil Brasileira, pode-se
dinamizada por três idéias-força: a da autonomia da escola, a
do projeto pedagógico e a do trabalho coletivo. Para o autor constatar que as creches se caracterizaram pelo atendimento
isto indica às crianças mais novas e que surgiram como trabalho
beneficente para o atendimento às populações de mais baixa
(A) um golpe fatal na supervisão que se desmoralizará por
não estar preparada para a complexa tarefa de renda (...) Já os jardins da infância e as pré-escolas voltaram-
coordenar a elaboração do projeto educativo,
se para a faixa dos três ou quatro a seis anos e vincularam-se
resguardado o direito da autonomia pedagógica de cada
unidade escolar. aos órgãos ou sistemas educacionais. No entanto, o fato de
uma vincular-se a órgãos assistenciais e as outras duas
vincularem-se à educação não implica afirmar que a primeira
(B)) um novo desafio para a legitimidade da função
supervisora, em termos de sua atuação na seria 'assistencial/assistencialista' e as demais educacionais."
coordenação do trabalho coletivo para os processos
de construção da autonomia da escola e de
Moysés Kuhlmann Jr. afirma que todas as instituições de
elaboração de seu projeto pedagógico.
educação infantil sempre tiveram (e têm) um projeto educa-
cional e que a distinção que se pode fazer é entre
(C) um novo alento para a supervisão, pois ela se tornou (A) um currículo educacional construído por um projeto
imprescindível para viabilizar os procedimentos básicos profissional, com professores formados, e um projeto
ligados ao programa de avaliação de desempenho do voluntário, com monitores leigos.
aluno, tanto no nível nacional quanto no estadual.
(B) as especificidades exigidas pelas diferentes idades e
seus desenvolvimento físico e mental.
(D) um movimento passageiro, mais ao nível do discurso
político, como conseqüência dos acordos internacionais (C)) os programas voltados aos mais pobres e aqueles
e elemento necessariamente presente, quando das destinados às camadas médias ou mais abastadas
prestações de contas dos financiamentos externos. da população brasileira.
ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 7
29. O Projeto Pedagógico, se incorporado à prática dos 31. Ao visitar uma escola, na semana do planejamento, você
educadores, pode constituir-se em ferramenta a serviço de constata a continuidade da campanha de arrecadação de
uma escola aprendente e comprometida com uma educação fundos para a Associação de Pais e Mestres, por meio dos
de qualidade para todos. Nesta perspectiva, vários e novos cartazes afixados nos murais. Analisa o
balancete correspondente ao período da campanha e verifica
I. é um documento que define as intenções da escola, um aumento significativo de contribuições nos últimos quatro
origem das grandes linhas para o Plano Escolar. meses. Procura o Diretor da Escola, destacando que essa
campanha contraria o Decreto Estadual 12.938/78, visto que
II. é um ordenamento pedagógico, lógico e minucioso,
elaborado para assegurar a continuidade do efetivo (A) as campanhas de arrecadação são proibidas em razão
trabalho escolar. do caráter facultativo das contribuições dos sócios natos.
III. sua construção requer a organização da (B) apela ao dever moral do sócio para, dentro de suas
intencionalidade coletiva dos participantes sobre o que possibilidades, cooperar para a constituição do fundo
a escola vai fazer e como vai fazer. financeiro da Associação.
30. O Plano Escolar orientado pela intenção de assegurar o (C) disciplinamento escolar, que não obrigue o uso de
acesso e a permanência com aprendizagens significativas avaliações classificatórias sistemáticas para se manter o
para todos os alunos, deve privilegiar ações educativas que controle dos alunos."
propiciem possibilidades e oportunidades de
(D) formação do professor, tornando-o apto a realizar a sua
I. classificação dos alunos de acordo com seu prática educativa, a partir de sólida formação teórico-
prática."
desempenho, o que assegura a qualidade do processo
e êxito dos resultados.
(E) organização administrativa da escola e, respectivamente
de novo conceito de supervisão escolar."
II. uso das horas de trabalho pedagógico coletivo como ________________________________________________________________
recurso que permite o acompanhamento das ações
propostas. 33. O Conselho Estadual aprovou por unanimidade, a Indicação
o
n 08/97, que dispõe sobre o regime de progressão
III. interação entre as vivências dos alunos fora da escola continuada no sistema de ensino do Estado de São Paulo.
e os conteúdos curriculares desenvolvidos em sala de Esta aprovação unânime aconteceu porque entenderam os
aula e outros espaços da escola. conselheiros que esta Indicação
IV. inserção das novas tecnologias nas práticas cotidianas I. atende às preocupações da nova LDB e reconhecem a
de sala de aula, para assegurar a transmissão dos complexidade e a amplitude das alterações propostas.
conteúdos mínimos.
II. permite às escolas a adoção de formas de progressão
V. desenvolvimento de procedimentos pedagógicos e uso parcial ao longo dos ciclos, independente da seqüência
de recursos didáticos coerentes com objetivos pre- do currículo.
tendidos.
III. recomenda o amplo debate na rede e com a
comunidade antes de sua efetiva implantação.
As afirmativas coerentes com a proposta de Plano Escolar do
enunciado são, APENAS, IV. reconhece que a implantação da proposta depende,
fundamentalmente, da competência pedagógica das
(A) I, II e III escolas.
II. ênfase no aspecto diagnóstico, informando aos pais os II. é pronunciar, incisivamente, julgamentos de valor sobre
veredictos e encaminhando os alunos para processos
uma situação observada.
de recuperação psicopedagógica externos.
III. lugar de destaque para a escola no processo avaliativo: III. é elemento chave da negociação didática e momento
avaliação contextualizada num projeto de educação e forte em um processo de regulação.
sociedade.
IV. opção por uma avaliação mais formativa com sentido IV. formativa é um combate diário, exige coragem para
mais interativo, qualitativo, compartilhado e dialógico. ousar falar e "julgar".
VI. suporte institucional, clima aberto da instituição e São idéias do autor APENAS as afirmativas
presença de agentes de inovação.
(A)) I, III, IV e VI
(B)) I, III e IV
(B) I, III, V e VI
(C) II, III, IV e V
(C) I, IV e V
(D) I, II, IV e V
(E) III, IV, V e VI (D) II, III e V
________________________________________________________________
(A) assegura o rigor científico às práticas de avaliação 38. Ana Maria Saul analisa a questão da avaliação educacional,
desenvolvidas no âmbito da escola. apontando seus diversos objetos e níveis de abrangência, as
influências internacionais de doutrina pedagógica e de técnica
(B) constitui preceitos objetivos e indicador dos caracteres e questiona a relação linear de que mudanças na avaliação
da aprendizagem do aluno. levam à melhoria do processo ensino-aprendizagem,
fetichizando a avaliação, tornando-a o centro da aula.
(C)) ajuda o professor a compreender o significado da Baseada nestas e em outras ponderações, a autora
avaliação e da realidade da sala de aula.
(D) assegura qualidade à prática de avaliação, a despeito (A)) propõe que a avaliação pode ser uma "grande janela"
das condições de ensino. pela qual podemos entrar e alterar as práticas cotidia-
nas, o projeto pedagógico e a escola como um todo.
(E) representa um material a ser aplicado pelo professor no
cotidiano da sala de aula.
________________________________________________________________
(B) propõe a "pedagogia do exame" para incentivar a alunos
36. Ao afirmar que a avaliação "deverá ser assumida como e professores a melhorarem suas notas no SAEB, no
instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em SARESP e no ENEM.
que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que se possa avançar no
processo de aprendizagem", Cipriano Luckesi explicita o
entendimento de avaliação
(C) conclui que a avaliação não é a questão mais importante
do processo pedagógico e que só virou "fetiche" pela
(A) como julgamento de valor referenciado em dados, o que ação da mídia que espetaculiza a divulgação de
permite ao professor classificar o aluno conforme seu avaliações em nível nacional.
desempenho escolar.
(B) como julgamento referenciado em normas estabelecidas
no regimento escolar, que permitirão ao professor
identificar os avanços da aprendizagem do aluno. (D) propõe a avaliação como "centro da aula" para pressio-
nar os alunos a se responsabilizarem, individualmente,
(C) com caráter formativo, centrado no ajuste contínuo da
por seus bons/maus resultados, prestando atenção,
aprendizagem do aluno às práticas pedagógicas
estudando, fazendo as tarefas solicitadas.
desenvolvidas em aula.
(D) com função diagnóstica a serviço da aferição de notas
durante o processo, o que subsidiará o professor na
aferição da média final. (E) constata em pesquisas, dentro da escola atual, uma
(E)) com função diagnóstica, a serviço de uma pedagogia lógica avaliativa que se contrapõe à da ideologia
preocupada com a educação como mecanismo de individualista e conservadora que avalia o sucesso
transformação social. social, fora da escola.
ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 9
39. Para orientar a discussão e elaboração do calendário escolar 41. Uma Diretora solicita a você orientações sobre matrícula no
de 2003, o Diretor da Escola e o Coordenador Pedagógico ensino fundamental, de um adolescente de 13 anos, sem
selecionam e organizam algumas informações sobre o ensino escolaridade anterior. De imediato, você recomenda a leitura
fundamental e médio, constantes da LDB, (Lei no 9.394/96), dos artigos 23 e 24 da LDB, mas antecipa, resumidamente,
indicação CEE no 9/97 e Parecer CEE no 67/98, destacando que ela deve
que é necessário atender, dentre outras, as seguintes determi-
nações:
(A) efetivar a matrícula inicial na 1a série, já que o
adolescente nunca freqüentou regularmente uma escola.
I. atividades de reforço e recuperação realizadas ao
longo do ano letivo, de forma contínua e paralela, e, (B) comunicar ao responsável que o pedido de matrícula foi
nos recessos ou férias escolares, de forma intensiva. indeferido com base na idade do adolescente.
II. carga horária diária, mínima, de quatro horas, excluindo (C) encaminhar o adolescente para um curso supletivo,
o tempo de recreio e dos intervalos entre as aulas. oferecido em escola pública.
(E) I e IV
(E) dar prioridade ao atendimento às crianças de zero a seis
________________________________________________________________ anos.
________________________________________________________________
40. O Diretor de uma escola constata que, apesar de garantido o
desenvolvimento das atividades de compensação de ausência 43. A Deliberação CEE no 21/2001 dispõe sobre equivalência de
a partir do segundo bimestre, vários alunos do ensino estudos realizados no exterior em nível do ensino fundamental
fundamental, de 11 a 15 anos, não atingiram freqüência e médio. Assinale a alternativa que corresponde às determi-
mínima determinada pela legislação vigente. Faz uma reunião nações desta Deliberação.
com os pais desses alunos e providencia a realização de
novas atividades de compensação durante as férias de
janeiro, mas verifica que a freqüência continua baixa, (A) Alunos provenientes do exterior são aqueles que tiveram
configurando-se casos de abandono. Imediatamente, o Diretor sua escolaridade totalmente realizada fora do país, ou
por um período superior a um ano.
10 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
44. A Unidade Escolar X está situada em bairro com forte 46. A "Classe de Aceleração" é uma das medidas adotadas pela
demanda para o ensino médio. Trata-se de uma escola Secretaria de Estado da Educação para recuperar a trajetória
particular com o ensino fundamental autorizado e funcionando de aluno em situação de defasagem idade-série, garantindo-
em dois turnos, manhã e tarde. O Diretor decide solicitar lhe a aquisição das ferramentas que o ajudem no processo de
autorização de curso supletivo de nível médio, para iniciar compreensão do mundo, de participação social e de
suas atividades em fevereiro do próximo ano. Para tanto, construção de uma nova realidade. Essas ferramentas
encaminha, em outubro, o pedido ao órgão competente da constituem o núcleo privilegiado para a revisão do que seria
Secretaria de Estado da Educação, acompanhado dos indispensável ao aluno para a sua reintegração no percurso
seguintes documentos, exigidos pela Deliberação no 1/99, regular do Ensino Fundamental. Para essa retomada, será
artigo 6o: preciso
(A) I, II e V
(E) Relatório, Regimento Escolar, Termo de Responsa- (B)) I, III e IV
bilidade e Descrição sumária das salas de aula, labo- (C) I, III e V
ratórios, dos equipamentos e demais instalações neces-
(D) II, III e IV
sárias ao funcionamento do curso solicitado.
(E) II, IV e V
________________________________________________________________________________________________________________________________
(A)) I, II e IV
(B) I, II e III
(E) sonho impossível, dadas as condições das famílias
contemporâneas, desestruturadas e incapazes de impor (C) II, III e IV
limites a seus filhos e passar-lhes valores tais como o (D) II, III e V
respeito às autoridades. (E) III, IV e V
ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 11
48. Um supervisor visita pela primeira vez a escola indígena 50. Uma mãe procurou o Ministério Público, alegando não ter
localizada no interior de uma aldeia guarani, que faz parte de encontrado vaga em creche pública para matricular sua filha
seu setor. Depara-se com práticas bilingües, calendário o
de três anos de idade. Baseada na LDB (Lei n 9.394/96).
próprio e um professor que lhe pede orientação para a
construção do currículo que está elaborando com a Esta mãe
comunidade e providências para a regularização da escola,
solicitando-lhe, ainda, um exemplar do Referencial Curricular (A) não conseguiu a vaga, porque a LDB preconiza que o
Nacional para as Escolas Indígenas (RCNEI). Nesta situação, Poder Municipal assuma o dever de oferecer
prioritariamente a Educação Infantil, como direito, a
crianças de 4 a 6 anos, deixando as creches, aos
(A) a legislação educacional atual dá amparo para a cuidados de entidades comunitárias e assistenciais.
situação mencionada, com exceção da participação da
comunidade indígena na elaboração do currículo, pois
(B) não conseguiu a vaga, porque a LDB preconiza que os
eles são leigos.
municípios incentivem a iniciativa privada a cuidar das
creches e pré-escolas, fiscalizando e orientando seu
funcionamento, para que possam garantir a
universalização do Ensino Fundamental.
(B) há irregularidades pois, o ensino tem que ser em língua
portuguesa e o calendário deve ser o mesmo para todas
as escolas. Apenas o RCNEI está nas normas legais. (C) conseguiu a vaga, porque a LDB estabelece a Educação
a
Infantil como 1 etapa da Educação Básica a ser
oferecida prioritariamente nas regiões metropolitanas,
onde as mães trabalham fora, numa alta porcentagem,
para garantir o desenvolvimento educacional e a saúde
(C) o supervisor não deve visitar a escola indígena, porque
das crianças.
ela não faz parte do sistema; e a grande diversidade
permitida a ela, legalmente, acaba tumultuando o setor,
que pode reivindicar esta flexibilidade curricular e de (D)) conseguiu a vaga, porque a LDB estabelece a
a
organização escolar. Educação Infantil como 1 etapa da Educação
Básica, a ser oferecida gratuitamente como direito
do cidadão e dever do Estado, a crianças de 0 a 3
anos em creches e a crianças de 4 a 6 anos em pré-
(D) a situação escolar está de acordo com o Parecer CNE escolas, visando ao seu desenvolvimento integral.
14/99 e a Resolução CNE/CEB 03/99, com exceção das
práticas bilíngües, pois estas podem ameaçar a unidade (E) conseguiu a vaga, porque a LDB estabelece a
a
nacional. obrigatoriedade da Educação Infantil, como 1 etapa da
Educação Básica, ficando os Estados responsáveis por
assegurar a gratuidade das pré-escolas e creches.
________________________________________________________________
(E)) do ponto de vista das normas legais, não há nada 51. "Como posso atender os alunos com dificuldades visuais e
irregular e o Supervisor deve recorrer ao Conselho
auditivas de minha sala de aula, se não entendo nada desse
Estadual de Educação para a regularização da
escola e ao Governo Federal, para orientações assunto e tenho mais 34 alunos para ensinar? O discurso da
técnicas e distribuição de materiais. inclusão não pode ser tomado a sério quando se pede para
trabalhar sem nenhum suporte de trabalho para os pro-
________________________________________________________________
fessores, que têm que 'ser abertos' e sempre entenderem as
dificuldades dos alunos."
49. Lourdes Marcelino Machado discutindo a gestão da Unidade
Escolar, no artigo "Quem embala a escola" defende que Este desabafo, de uma professora da rede estadual de
ensino, pode ser discutido à luz das normas fixadas na
o
Deliberação CEE n 5/2000, quando esta explicita que o
(A) a gestão governamental é a instância com poder para trabalho pedagógico com alunos que apresentam neces-
"embalar" a escola, tanto no sentido de "empacotá-la" ou sidades educacionais especiais nas classes comuns deve
de "adormecê-la" quanto no de "fazê-la andar", envolver
autonomamente.
I. materiais didáticos auxiliares e mobiliário adequado nas
salas de ensino comum.
(B) o Diretor é quem "embala" a escola, no sentido de ajudá-
la a andar, valendo-se do poder de persuasão que sua II. acompanhamento e reforço contínuo por parte do
posição hierárquica na estrutura burocrática escolar professor da classe.
permite.
III. trabalho suplementar com professor especialista,
quando for o caso.
(C)) a Direção é que pode, com partilha de poder, "embalar" IV. acompanhamento contínuo por parte da coordenação
a escola, criando administrativamente as condições pedagógica da escola ao professor e devida formação
necessárias para a ação educativa desenvolver-se. específica em horário determinado.
12 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
Segundo a Deliberação CEE n 9/1999 que institui a
o
52. 55. A concepção de preparação para o trabalho, que fundamenta
o
modalidade de Educação de Jovens e Adultos com atendi- o Artigo 35 da LDB, de acordo com o Parecer CNE n 15/98 –
mento individualizado e presença flexível e fixa normas para CEB,
autorização de cursos no sistema de ensino do Estado de São
Paulo as autorizações para funcionamento desses cursos se
I. aponta para a superação da dualidade do ensino mé-
darão desde que observadas as seguintes exigências:
dio: formação de todos, para todos os tipos de trabalho.
I. apresentar proposta pedagógica e programa de ensino
elaborados com base nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental, Médio ou II. enfatiza a preparação para profissões de prestígio no
Educação Profissional de Nível Técnico. mercado de trabalho, incentivando os jovens.
(C) I e IV
VI. entende a preparação para o trabalho como fortemente
(D) II e III
dependente da capacidade de aprendizagem e
vinculada ao currículo como um todo.
(E)) I, II e IV
________________________________________________________________
o
53. De acordo com a Deliberação CEE n 9/2000, os cursos Estão corretas APENAS as afirmativas
presenciais correspondentes aos quatro últimos anos de
escolaridade do ensino fundamental terão a duração mínima
de 1.600 horas de efetivo trabalho escolar e os cursos (A) I, IV e V
presenciais correspondentes ao ensino médio terão a duração
mínima de 1.200 horas de efetivo trabalho escolar. (B)) I, III e VI
(D) 14 anos completos e 19 anos completos. 56. Um grupo de religiosos apresentou uma reclamação à
Diretoria Regional de Ensino contra uma escola estadual,
alegando que as aulas de ensino religioso haviam sido
(E) 17 anos completos e 21 anos completos.
colocadas fora do período escolar, no sábado pela manhã.
________________________________________________________________
Inicialmente, procuraram o Conselho da Escola que manteve
54.
o
De acordo com a Deliberação CEE n 11/1998, que dispõe esta organização, alegando a autonomia da escola na
sobre o funcionamento de cursos de Educação à Distância e realização do seu projeto pedagógico.
de Presença Flexível no Estado de São Paulo, os cursos
o
ministrados sob a forma de educação à distância serão Nos termos da legislação atual (Deliberação CEE n 16/2001),
organizados em regime especial, com a Supervisora de Ensino orientou a escola no sentido destas
aulas serem
(A) adoção de um número mínimo de aulas presenciais de
forma combinada a um processo de auto-aprendizagem.
(A) organizadas pelo Conselho de cada escola.
(E) adoção de um sistema de auto-avaliação, a partir de (E) incorporadas nas 800 horas letivas anuais, de forma
material didático próprio e adequado. interligada aos temas transversais dos PCNs.
ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 13
57. Um município fez um concurso público de provas e títulos 59. Foi identificada numa comunidade, a existência de 112 jovens
visando selecionar professores para as quatro séries iniciais e adultos maiores de 18 anos de idade, com escolaridade
do ensino fundamental. Exigiu, como pré-requisito para o inferior ao Ciclo II do Ensino Fundamental. A escola estadual
ingresso no cargo, diploma de nível superior em Pedagogia. local, única na área, não priorizou este atendimento, alegando
Uma candidata aprovada entrou com ação na Justiça, que há pressão da demanda escolar para a continuidade de
contestando a exigência de formação de nível superior. Ela estudos de seus alunos em nível médio. A escola pública mais
o
tem chance de ganhar a ação, porque a LDB (Lei n perto dista mais de 2 km.
9.394/96), no Título VI, "Dos Profissionais da Educação" A Supervisora de Ensino da escola sugere priorização do
atendimento aos jovens e adultos no ensino fundamental
(A) exige a progressão funcional nos sistemas, nos termos nesta escola, porque
estatutários, no inciso IV, do Artigo 67, e estabelece I. a Constituição Federal garante o Ensino Fundamental a
como critério a avaliação de desempenho e não a todos os brasileiros, independente da idade considerada.
titulação.
II. os dados estatísticos sobre o analfabetismo e a baixa
(B) nada diz sobre a formação dos profissionais de ensino e escolaridade traduzem e justificam baixo desenvol-
nem sobre seu plano de carreira. vimento nacional.
(C)) estabelece, no Artigo 62, que a formação de III. a política educacional tem priorizado o Ensino
docentes para a Educação Básica dar-se-á em nível Fundamental aos jovens e adultos, em detrimento aos
superior, mas admite a formação em nível médio de menor idade.
como mínima, para professores da Educação Infantil
e das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. IV. a não-oferta do ensino obrigatório, ou sua oferta irre-
gular importa em responsabilidade da autoridade com-
(D) é omissa quanto à exigência da formação dos docentes, petente, no caso, também da Supervisora de Ensino.
só explicitando a formação dos 'especialistas' para atua-
rem na direção, supervisão e orientação da educação. V. é muito difícil para os jovens e adultos conseguirem
emprego, sem estarem matriculados numa escola
(E) exige, no Artigo 67, concurso de ingresso por provas e fundamental.
títulos, independente da exigência do nível de formação
docente, só para os sistemas estaduais, ficando omissa VI. o acesso ao Ensino Fundamental é direito público
quanto aos sistemas municipais. subjetivo, e como tal, não pode ser negado.
________________________________________________________________
(E) as escolas comunitárias e filantrópicas. (E) manutenção do status quo: a estabilidade dentro dos
________________________________________________________________ sistemas escolares é percebida como penhor de
credibilidade e qualidade.
62. "A gente passa a roupa, pega a roupinha mais bonitinha que a
________________________________________________________________
gente tem, quando chega lá é discriminado."
65. "A dificuldade de se identificarem como co-participantes da
Felícia R. Madeira, ao analisar a questão da violência nas organização da escola em ciclos é reforçada entre os
escolas, argumenta sobre a dificuldade que os professores educadores, agora com um agravante: a convicção de que
têm de entender o jovem pobre, dificuldade esta permeada políticas de correção do fluxo escolar como essa, que
pelo preconceito, que tem como referência um imaginário recebem o aval e o incentivo dos organismos multilaterais, ao
construído sobre o "jovem ideal pobre" versus o "jovem real". darem ênfase à autonomia da escola, tendem a considerar a
Para a autora, é como se os professores dissessem: instituição e, por conseguinte, os seus professores como os
principais responsáveis pelo sucesso ou fracasso dos alunos
(A)) "Sabemos tratar com adolescentes, mas pobres não dentro dos cânones preconizados."
têm direito à adolescência."
De acordo com as análises de Elba S. de Sá Barretto e Eleny
(B) "Quando os desejos de consumo das camadas de baixo Mitrulis, os educadores acreditam, ainda, que este sistema de
não se realizam, o caminho do tráfico e das organização
transgressões fica mais atraente."
(A) possibilita a implementação de métodos e processos
(C) "É difícil uma família que briga pela cachaça, pelo pedagógicos mais ativos e descompromissados com a
cobertor, entender a escola. Estudar para quê?" cultura escolar tradicional.
(D) "Falta interesse porque faltam valores morais que estes (B)) isenta as demais instâncias do sistema de se
jovens não têm em casa." comprometerem com mudanças mais profundas na
estrutura e funcionamento do ensino.
(E) "É, não tem jeito, esse aí tem que ir trabalhar, porque (C) gera um grau de satisfação alto entre os envolvidos,
não dá para os estudos." favorecendo a probabilidade de sucesso na sua
________________________________________________________________ implementação e enraizamento.
63. Para Francisco Imbernón, se quisermos falar de qualidade de (D) só tem como objetivo o aumento positivo das estatísticas
ensino, temos de analisar o que mudou nestes últimos vinte educacionais, traduzindo um clima de falso otimismo das
anos e que repercute na formação e no ensino. Uma das seis relações escolares.
mudanças que o autor seleciona é:
(E) tende a se expandir, haja visto que hoje já se tem a
(A) O possível se torna impossível e podemos pressentir adesão de 68% de escolas e de alunos matriculados em
que as mais ricas possibilidades humanas permanecem redes estaduais de ensino.
ainda impossíveis de se realizar. Saibamos, então, ________________________________________________________________
esperar o inesperado e trabalhar pelo improvável.
66. "Os alunos não aprendem porque os professores são fracos"
ou "os professores não conseguem ensinar porque os alunos
(B) O princípio da incerteza lógica, pois nem a contradição é são fracos" são pretextos, para Luiz Carlos de Menezes, que
sinal de falsidade, nem a não-contradição é sinal de se combinam numa situação perversa na qual a escola não
verdade. funciona por ser
ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 15
67. Para a aquisição da estabilidade dos servidores, são condições: 69. Direitos sociais são direitos que compõem a cidadania e,
como tal, todos têm direito a eles. Educação, saúde, trabalho,
I. nomeação para exercer cargo de provimento efetivo em moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à
virtude de concurso público. maternidade e à infância, assistência aos desamparados são,
portanto, direitos sociais.
II. nomeação para exercer cargo em comissão, em função
de confiança, após cinco anos consecutivos ou dez, A alternativa correta, em relação à afirmação acima, é sim,
interpolados.
(A) só faltando acrescentar a cultura e o desporto.
III. três anos de efetivo exercício no cargo.
(B) com exceção da assistência aos desamparados, que é
IV. dois anos de efetivo exercício no cargo. prevista como dever da assistência social a quem dela
necessitar.
V. avaliação especial de desempenho, por Comissão ins-
tituída para essa finalidade. (C) com exceção do lazer, cuja oferta é sugerida na
Constituição Federal para tornar a vida mais agradável,
mas não como direito social.
VI. assiduidade, não tendo ultrapassado, nos dois primei-
ros anos, dez faltas injustificadas.
(D)) todos eles.
VII. comprovação, mediante processo administrativo, da
excelência de seu desempenho. (E) só faltando acrescentar "meio ambiente ecologicamente
equilibrado", nos termos da Emenda Constitucional
no19/98.
VIII. haver denúncia por ato ilícito nos três primeiros anos de
________________________________________________________________
exercício do cargo.
70. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e
IX. não existe mais a figura da estabilidade aos fun- pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos
cionários públicos, a partir da Emenda Constitucional termos da lei maior, mediante
o
n 19/98, tendo sido substituída pelo direito à indeni-
zação por tempo de serviço. (A) garantia dos direitos sociais.
(D) II, VI e VII 71. O Governo do Estado de São Paulo deu assistência financeira
a várias entidades filantrópicas, em 2001, que desenvolviam
(E) IX atividades de atendimento educacional, especializado e
________________________________________________________________ gratuito a educandos portadores de necessidades especiais,
totalizando 6% (seis por cento) dos recursos orçamentários
68. Um Diretor de Escola assumiu o cargo de Supervisor de (receita de impostos e transferências) destinados à
Ensino aos 60 (sessenta) anos de idade e, após três anos de manutenção e desenvolvimento do ensino público. Apresentou
exercício neste cargo, resolveu requerer sua aposentadoria, ao Tribunal de Contas balancete em que demonstrava ter, em
pois havia completado 30 (trinta) anos de serviço, dos quais função disso, aplicado 24% (vinte e quatro por cento) dos
20 (vinte) em funções de magistério, no ensino fundamental. recursos vinculados, nas outras atividades de manutenção e
Você o preveniu de que ele não conseguiria se aposentar desenvolvimento do ensino.
Em função disso, o Tribunal de Contas
(A) nem com os vencimentos do último cargo, nem com
aposentadoria integral, considerado o cargo de Diretor (A) sugeriu à Assembléia Legislativa não aprovar as contas
de Escola, porque não cumpria as exigências do tempo do Governo do Estado, pela não aplicação dos 30% na
de serviço, nas duas situações. manutenção e desenvolvimento do ensino público.
16 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
72. Uma Diretora de Escola comunica ao Supervisor de Ensino de 74. Uma Professora teve, durante o ano de 2002, 20 (vinte) não
sua unidade escolar a denúncia de venda de bebida alcoólica, comparecimentos à sua unidade escolar, correspondentes a
em festa realizada na escola e prevista no calendário escolar faltas abonadas, justificadas e injustificadas e mais 10 (dez),
e o concomitante desaparecimento do aparelho de som,
pertencente à escola. O Supervisor de Ensino daria as em função de licença por motivo de doença de seu filho. Para
seguintes orientações para o encaminhamento do caso: não ser prejudicada, em suas férias, a Professora sugeriu que
estes dias não trabalhados fossem descontados, dos dias de
férias que tinha a gozar do ano de 2001, e ainda não gozados,
(A)) fazer o Boletim de Ocorrência do Furto e realizar
por absoluta necessidade de serviço. A Diretora de Escola
uma diligência; se apurada responsabilidade de
servidor, abrir uma sindicância. concordou, porque a Professora era bastante dedicada à
escola, e muito competente na sua ação pedagógica. A
Supervisora de Ensino, consultada, vetou esta solução porque
o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São
(B) fazer o Boletim de Ocorrência do Furto e encaminhar o Paulo
caso para a Diretoria Regional de Ensino.
ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 17
76. Uma Professora do Ciclo I do Ensino Fundamental, tendo *78. Pela Lei Complementar 180/78, o funcionário que, em 28 de
ingressado recentemente no magistério estadual, mas com fevereiro de 1978, se encontrasse no exercício de cargo de
15 (quinze) anos de atuação no magistério municipal, no provimento em comissão, da Administração Pública Estadual,
poderia ter o cargo do qual fosse titular efetivo transformado
mesmo nível, entrou com recurso em relação à sua em cargo correspondente àquele, desde que contasse, na
classificação na escala para atribuição de classes, alegando data da publicação da Lei Complementar, pelo menos
ter mais experiência que as outras.
A Diretora manteve a classificação alegando que para fins de (A)) 2 (dois) anos, contínuos ou não, de exercício como
atribuição de classes ou aulas, os docentes do mesmo campo titular ou substituto em cargos em comissão e 5 (cinco)
de atuação das classes ou das aulas a serem atribuídas serão anos de efetivo exercício no serviço público.
classificados, quanto ao tempo de serviço, observadas a
seguinte ordem de preferência:
(B) 5 (cinco) anos contínuos, de exercício como titular em
(A) a prioridade, sempre, é do professor que conta com cargos em comissão e 5 (cinco) anos de efetivo
maior tempo de serviço público estadual, independente exercício no serviço público.
da função ou cargo que exercia, como estímulo a que os
funcionários públicos se empenhem em capitalizar suas
experiências, numa atuação diversificada e competente.
(C) 5 (cinco) anos, contínuos ou não, de exercício como
o
(B) 1 - os docentes com maior tempo de serviço público de titular, em cargos em comissão, e 10 (dez) anos de
o
magistério no Estado de São Paulo; 2 - maior tempo na efetivo exercício no serviço público.
unidade escolar, no cargo e/ou campo de atuação
referente às aulas ou classes que estão sendo
atribuídas.
(D) 2 (dois) anos, contínuos ou não, de exercício como
o
(C)) 1 - as que contarem com maior tempo de serviço na titular ou substituto, em cargos de comissão e 10 (dez)
unidade escolar como docentes, no campo de atuação anos de efetivo exercício no serviço público.
o
referente a aulas ou classes a serem atribuídas; 2 - as
que contarem com maior tempo de serviço no cargo
o
docente estadual; 3 - as que contarem com maior (E) 5 (cinco) anos, contínuos ou não, de exercício como
tempo de serviço no magistério público estadual. titular ou substituto, em cargos de comissão e 10 (dez)
anos de efetivo exercício no serviço público.
(D) os docentes com maior tempo de docência, seja na área
________________________________________________________________
pública ou privada, e em sendo na pública, em qualquer
das esferas: municipal, estadual ou federal, visando a
79. Um Supervisor de Ensino concluiu seu Curso de Pós
valorização da experiência docente, como condição de
Graduação em nível de Doutorado e apresentou seu Diploma,
desempenho mais competente, porque mais experiente.
sendo enquadrado, pela evolução funcional, no nível
(E) não se aplica, pois a legislação atual, não faz
classificação por tempo de serviço, mas uma classificação (A) II, faixa 1.
combinada : quanto à situação funcional (efetivo, estável,
admitido); quanto à habilitação (se específica ou não) e,
ainda por títulos (certificado de aprovação em concurso (B) III, faixa 1.
público, diplomas de Mestre e Doutor).
________________________________________________________________ (C) III, faixa 2.
77. O Conselho de Escola, criado na Lei Complementar no 444/85
(Estatuto do Magistério) tem natureza, (D) IV, faixa 1.
(A) deliberativa, com 25 (vinte e cinco) membros, é presidido
por membro eleito em Assembléia e representação (E)) IV, faixa 2.
proporcional de 50% da comunidade usuária (direta ou ________________________________________________________________
indireta) e 50% da comunidade interna (professores,
especialistas, outros servidores). 80. Nos últimos anos, houve um grande incremento de Cursos de
Formação e Qualificação de Professores, especialmente
(B)) deliberativa, com 20 (vinte) membros, no mínimo e porque era permitida a utilização de parte dos 60% dos
40 (quarenta), no máximo, presidido pelo Diretor da recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Escola e com representação proporcional de 50% da Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (FUNDEF),
comu-nidade usuária (pais e alunos) e 50% da destinados a pagamento de salários de professores, para este
comunidade interna (docentes, especialistas de fim. O número de anos autorizado para essa formação
educação e outros funcionários). docente acontecer, onerando este Fundo e a legislação que a
previu, são:
(C) normativa, no que se refere à elaboração do seu Plano
Pedagógico e deliberativa em relação às decisões
administrativo-educacionais; é presidido pelo Diretor da (A) 10 anos / LDB.
Escola ou seu substituto, podendo participar das
reuniões qualquer cidadão ou entidade convidados.
(D) consultiva, na prática, pois não tem força política e (B) 10 anos / Constituição Federal.
administrativa para divergir da política da Secretaria de
Educação, podendo, exclusivamente, manifestar por
escrito suas divergências. O Diretor da Escola é seu (C) 8 anos / Lei 10.172/2001 (Lei do Plano Nacional de
presidente nato, só participando quem tiver mandato, na Educação).
proporção de 40% para a comunidade usuária (alunos e
pais) e 60%, para a comunidade externa.
(E) deliberativa, em relação às diretrizes e metas da unidade (D)) 5 anos / Lei no 9424/96.
escolar e consultiva, em relação à elaboração do
calendário escolar e regimento da escola, possui 30
membros, no máximo, podendo instalar suas reuniões
com qualquer número de participantes, em 2a convo- (E) 3 anos / Emenda Constitucional no 14/96.
cação; todos os alunos têm direito a voz, não a voto.
18 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
TIPO DA PROVA: 1