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DE PIÇARRAS(SC)
contra (XXX), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CGC/MF sob n.º (xxx),
com sede na (xxx), Km (xxx), bairro (xxx), CEP (xxx), município e comarca de São
Paulo(SP), e filiais na rua (xxx) (xxx), CEP (xxx), centro de Curitiba(PR), e filial que já
encerrou suas atividades, na Rua (xxx) nº (xxx), Itajaí (SC), pelas razões e fatos a seguir
expostos.
3.1- A liberação do crédito lhe foi negado quando informaram-no que seu nome estava
com restrições junto ao SPC - Serviço de Proteção ao Crédito em Itajaí, causando-lhe
surpresa e indignação, sendo que tal negativa de concessão de crédito deixou o Autor
envergonhado e perplexo, visto que sempre procurou deixar seus compromissos
adimplidos, passando por grande vexame devido à tal negativa.
3.2- Em 08.11.1999, o Autor foi efetuar uma compra na Loja (XXX), quando mais uma
vez lhe foi negado crédito sob a mesma alegação, ou seja, que havia restrição junto ao
SPC de Itajaí(SC).
4.- Revoltado e indignado, o Autor foi até o SPC de Itajaí no mesmo dia, quando lhe
informaram que somente seria possivel fornecer-lhe a declaração 48 horas após.
4.1- Assim sendo, dia 10.11.99 o Autor retornou ao SPC, quando já estava pronta a
Certidão de “nada consta”, deixando o mesmo perplexo e surpreso. Ainda, questionados
informaram-lhe que EFETIVAMENTE HAVIA RESTRIÇÃO ORIUNDA, PASME
EXCELÊNCIA, de relação comercial com a Ré, E O MAIS ESTRANHO, ocorrida
em 1997, conforme fartamente comprovado pelo anexo (Doc. 004).
8.- A Ré, s.m.j., deve ser responsabilizada pecuniária e civilmente, PELOS DANOS
MORAIS CAUSADOS ao Autor, pois, ao deixar de efetuar a baixa do registro
restritivo por mais de 30 meses, TORNOU-SE PÚBLICO E DO CONHECIMENTO
DO COMÉRCIO E DA POPULAÇÃO, pois o Autor é uma pessoa conhecida na
cidade, com amplo relacionamento na comunidade local, deixando-a em situação
constrangedora e embaraçosa.
9.- O Autor ao ter seu nome incluso no SPC, viu todas as portas fechadas, seu nome
exposto, desnecessáriamente, além do mesmo ver seus familiares expostos ao ridículo,
não tendo paz, nem dentro do lar,tirando toda a tranquilidade de sua família, E TUDO
POR CAUSA DA ILICITUDE PROCIDEMENTAL DA EMPRESA RÉ!
Isto posto, vejamos as fontes de consulta:
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
10.- Nossa Carta Magna, em seu artigo 5º, garante aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, e em especial nos incisos:
11.- Nossa Lei Substantiva Civil é clara em seu artigo 159, quando diz:
Art. 159 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência,
violar direito, OU CAUSAR PREJUIZO A OUTREM, FICA OBRIGADO A
REPARAR O DANO(destaque nosso). A verificação da culpa e a avaliação da
responsabilidade regulam-se pelo disposto neste Código, arts. 1518 a 1532 e 1537 a
1553.
A FONTE DOUTRINÁRIA
12- Carlos Roberto Gonçalves, em sua obra, Responsabilidade Civil, pag. 117, com
propriedade, observa que à falta de legislação específica, as questões suscitadas a
respeito da responsabilidade civil dos estabelecimentos bancários tem sido solucionadas
à luz da doutrina e da jurisprudência, podendo ser a responsabilidade contratual(na
relação entre banco e seus clientes) ou aquiliana(danos a terceiros não clientes).
13- Sérgio Carlos Covello, in Responsabilidade Civil, pág. 277/278, anotou que a
teoria do risco profissional, iniciada por Josserand e Saleilles, e sustentada no direito
pátrio, por vários juristas, funda-se no pressuposto de a RESPONSABILIDADE
CIVIL DEVE SEMPRE RECAIR SOBRE AQUELE QUE EXTRAI MAIOR
LUCRO DA ATIVIDADE QUE DEU MARGEM AO DANO - UBI
EMOLUMENTUM IBI ONUS -. E, POIS, QUEM EXTRAI MAIOR LUCRO DO
INSTITUTO DO CHEQUE É O BANCO, DEVENDO SER ESTE
RESPONSABILIZADO, EM QUALQUER HIPÓTESE, ...(destaque nosso)
14.- Caio Mario da Silva Pereira resume a questão da responsabilidade dos bancos,
em face da enorme gama de problemas que vêm surgindo, nos seguintes termos: “Em
linhas gerais, e na necessidade de enunciar um princípio de orientação global, o que eu
entendo deva prevalecer é que nas relações do estabelecimento bancário com o cliente,
prevalece a tesa da responsabilidade contratual, aquiliana e do risco profissional”.
Caio Mario vai mais além, advertindo que não há distinção ontológica entre culpa
contratual e culpa aquiliana, havendo pontos divergentes no que diz respeito à matéria
de prova e à extensão dos efeitos, sendo aspectos acidentais. Porém o que sobrerleva é a
unicidade ontológica, sempre estando presente a contravenção a uma norma, ou como se
exprime Pontes de Miranda, “a culpa é a mesma para infração contratual e para
delitual”(Responsabilidade Civil, pag. 245).
A FONTE JURISPRUDENCIAL
21.- A Ré, numa demonstração inequívoca de falta de zelo e descuido profissional, bem
como falta de cuidado com divulgação restritiva de dados, PRATICOU DIVERSOS
ILÍCITOS, DEVENDO SER FIRMEMENTE CONDENADA
PECUNIARIAMENTE, AO REGISTRAR E MANTER, INDEVIDA E
ILICITAMENTE JUNTO AO SPC INFORMAÇÃO INVERÍDICA E
MENTIROSA, RELATIVO AO NOME DO AUTOR.
- AÇÃO DO AGENTE: É aquele que pratica atos em nome da Agente Ré, o que ficou
robustamente comprovado pelas ilicitudes praticadas pela Ré, AO MANTER
RESTRIÇÃO INVERÍDICA E FALSA EM NOME DO AUTOR JUNTO AO SPC,
, conforme robusta e fartamente demonstrado pelos documentos anexos.
- OS DANOS PRODUZIDOS: O DANO MORAL, fartamente comprovado e
caracterizado, e, NÃO INDENIZAR O DANO MORAL É A ÚNICA SANÇÃO
PARA OS CASOS EM QUE SE PERDEM OU SE TEM LESADOS, A HONRA, A
LIBERDADE E OUTROS BENS MORAIS, MAIS VALIOSOS DO QUE OS
ECONÔMICOS.
DA INDENIZAÇÃO PRETENDIDA
24.- Finalmente, caso ainda não concorde Vossa Excelência, seja aplicado o art. 1553
do Código Civil Brasileiro, ou , seja fixada por arbitramento a indenização.
26.2) Requer à Vossa Excelência, digne-se determinar, liminarmente, que seja oficiado
ao SPC de Itajaí(SC) para que decline o valor do débito inscrito, data da inscrição e da
baixa, respondendo assim à correspondência em anexo.
26.3) Requer a produção de todos os meios probantes em direito admitidos, dentre eles,
a prova documental, testemunhal, oitiva do representante legal da Ré, sob pena de
confissão se não comparecer, ou, comparecendo, se negar a depor.
26.5) Pagamento das custas processuais, honorários advocatícios a serem arbitrados por
Vossa Excelência, e demais cominações de estilo.
29.8) Por ser o Pedido dependente de elementos de convicção que só serão obtidos
posteriormente, e passível de arbitramento por Vossa Excelência, dá-se valor à causa
de R$ 1.000,00.
Nestes Termos,
Pede e Espera Deferimento.