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1101-MANUAL BÁSICO-OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Título 3 - Programas para Investimento


Capítulo 25 - Programa de Apoio à Marinha Mercante e à Indústria de
Construção e Reparação Naval (PROMERCANTE)
Versão 008 - 16/09/2015

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1 Finalidade

Prover recursos para o desenvolvimento da Marinha Mercante brasileira e da indústria


nacional de construção e reparação naval, mediante o financiamento do que se segue:

a) construção de embarcações;

b) jumborização, conversão e modernização de embarcações;

c) aquisição e instalação de equipamentos;

d) reparo de embarcações;

e) expansão e modernização das instalações e unidades industriais de estaleiros;

f) construção de novas instalações e unidades industriais de estaleiros.

2 Público-alvo

Pessoas jurídicas e empresários registrados na junta comercial que se caracterizem


como:

a) empresas brasileiras de navegação;

b) estaleiros brasileiros;

c) outras empresas brasileiras que necessitem de financiamento para a execução das


inversões indicadas no item 1 anterior.

3 Fonte de Recursos

Fundo da Marinha Mercante (FMM).

4 Limitações

4.1 Limites de Financiamento


==>
Respeitados a margem disponível no LRG do mutuário ou, conforme o caso, o valor
do LRP deferido para amparar a operação, o limite máximo de financiamento é de até
90%, aplicado sobre o valor do investimento projetado, observado o que se segue
para as seguintes operações:
<==
a) estaleiro brasileiro para produção em estaleiro brasileiro de embarcação destinada
à exportação com 20% ou mais de conteúdo nacional: até 90% do valor total dos
itens nacionais e até 75% do valor total dos itens importados;

b) estaleiro brasileiro para produção em estaleiro brasileiro de embarcação destinada


à exportação abaixo de 20% de conteúdo nacional: até 90% do valor total dos itens
nacionais e até 75% do valor total dos itens importados;

c) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de carga com 65% ou mais de conteúdo nacional: até 90% do valor
total dos itens nacionais e importados;

d) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de carga abaixo de 65% de conteúdo nacional: até 90% do valor total
dos itens nacionais e até 70% do valor total dos itens importados;

e) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de apoio marítimo com 60% ou mais de conteúdo nacional: até 90%
do valor total dos itens nacionais e até 70% do valor total dos itens importados;

f) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de apoio marítimo abaixo de 60% de conteúdo nacional: até 90% do
valor total dos itens nacionais e até 60% do valor total dos itens importados;

g) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de apoio à navegação (rebocadores e empurradores) com 50% ou
mais de conteúdo nacional: até 90% do valor total dos itens nacionais e até 75%
do valor total dos itens importados;

h) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de apoio à navegação (rebocadores e empurradores) abaixo de 50%
de conteúdo nacional: até 90% do valor total dos itens nacionais e até 60% do
valor total dos itens importados;

i) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de transporte de passageiros com 30% ou mais de conteúdo
nacional: até 90% do valor total dos itens nacionais e até 75% do valor total dos
itens importados;

j) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de transporte de passageiros abaixo de 30% de conteúdo nacional:
até 90% do valor total dos itens nacionais e até 60% do valor total dos itens
importados;
k) estaleiro brasileiro para construção, expansão e modernização de suas unidades
industriais com 60% ou mais de conteúdo nacional: até 90% do valor total dos
itens nacionais e até 75% do valor total dos itens importados;

l) estaleiro brasileiro para construção, expansão e modernização de suas unidades


industriais abaixo de 60% de conteúdo nacional: até 90% do valor total dos itens
nacionais e até 60% do valor total dos itens importados;

m) empresa brasileira de navegação para jumborização, conversão ou modernização


de embarcação própria em estaleiro brasileiro: até 90% do valor total dos itens do
orçamento;

n) empresa brasileira de navegação para aquisição e instalação de equipamentos


realizada por estaleiro brasileiro: até 90% do valor total dos itens do orçamento;

o) empresa brasileira de navegação para reparo de embarcação própria em estaleiro


brasileiro: até 90% do valor total dos itens do orçamento;

p) empresa brasileira para jumborização, conversão ou modernização de qualquer


tipo de embarcação própria, de aplicação comercial, industrial ou extrativista,
quando realizadas em estaleiro brasileiro: até 90% do valor total dos itens do
orçamento;

q) empresa brasileira de navegação para reparo de qualquer tipo de embarcação


própria, de aplicação comercial, industrial ou extrativista, quando realizado em
estaleiro brasileiro: até 90% do valor total dos itens do orçamento;

r) estaleiro brasileiro para reparo de embarcação: até 90% do valor total dos itens do
orçamento;

s) estaleiro brasileiro para construção, expansão e modernização de suas


instalações: até 90% do valor total dos itens do orçamento.

4.2 Limites de Endividamento


==>
A margem disponível no LRG do mutuário ou, conforme o caso, o valor do LRP deferido para
amparar a operação.
<==

5 Prazo

O prazo máximo das operações é o indicado a seguir, determinado em função da


capacidade de pagamento do mutuário:

a) empresa brasileira de navegação para construção de embarcação em estaleiro


brasileiro: até 24 anos, inclusive até 4 anos de carência;

b) empresa brasileira de navegação para jumborização, conversão ou modernização de


embarcação própria em estaleiro brasileiro: até 19 anos, inclusive até 4 anos de
carência;

c) empresa brasileira de navegação para aquisição e instalação de equipamentos


realizada por estaleiro brasileiro: até 7 anos, inclusive até 2 anos de carência;
d) empresa brasileira de navegação para reparo de embarcação própria em estaleiro
brasileiro: até 3 anos, inclusive carência de até 1 ano;

e) empresa brasileira de navegação para jumborização, conversão ou modernização de


qualquer tipo de embarcação própria, de aplicação comercial, industrial ou extrativista,
quando realizadas em estaleiro brasileiro: até 19 anos, inclusive até 4 anos de
carência;

f) empresa brasileira de navegação para reparo de qualquer tipo de embarcação própria,


de aplicação comercial, industrial ou extrativista, quando realizado em estaleiro
brasileiro: até 3 anos, inclusive até 1 ano de carência;

g) estaleiro brasileiro para reparo de embarcação: até 3 anos, inclusive até 1 ano de
carência;

h) estaleiro brasileiro para a produção de embarcação destinada a empresa brasileira de


navegação ou à exportação: conforme o item 8 adiante;

i) estaleiro brasileiro para expansão e modernização de suas instalações: até 12 anos,


inclusive até 2 anos de carência;

j) estaleiro brasileiro para expansão e modernização de suas unidades industriais: até 24


anos, inclusive até 4 anos de carência;

k) estaleiro brasileiro para construção de novas instalações: até 22 anos, inclusive até 2
anos de carência;

l) estaleiro brasileiro para construção de novas unidades industriais: até 24 anos,


inclusive até 4 anos de carência.

6 Encargos

6.1 Custo Básico, a critério da mutuária:

a) Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP); ou

b) índice de variação da taxa de câmbio, calculado com base nas cotações de venda
do dólar dos Estados Unidos, divulgada pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

6.2 Juros, às taxas efetivas indicadas a seguir:

a) estaleiro brasileiro para produção de embarcação destinada à exportação com


20% ou mais de conteúdo nacional: de 2,5% a.a. a 5% a.a. para os itens nacionais
e de 4% a.a. a 6% a.a. para os itens importados;

b) estaleiro brasileiro para produção de embarcação destinada à exportação abaixo


de 20% de conteúdo nacional: de 2,5% a.a. a 5% a.a. para os itens nacionais e de
6% a.a. a 8,5% a.a. para os itens importados;

c) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de carga com 65% ou mais de conteúdo nacional: de 2% a.a. a 4,5%
a.a. para os itens nacionais e de 3% a.a. a 6% a.a. para os itens importados;

d) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de carga abaixo de 65% de conteúdo nacional: de 2% a.a. a 4,5%
a.a. para os itens nacionais e de 4% a.a. a 7% a.a. para os itens importados;

e) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de apoio marítimo com 60% ou mais de conteúdo nacional: de 2%
a.a. a 4,5% a.a. para os itens nacionais e de 3% a.a. a 6% a.a. para os itens
importados;

f) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de apoio marítimo abaixo de 60% de conteúdo nacional: de 2% a.a. a
4,5% a.a. para os itens nacionais e de 4% a.a. a 7% a.a. para os itens importados;

g) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de apoio à navegação (rebocadores e empurradores) com 50% ou
mais de conteúdo nacional: de 2% a.a. a 4,5% a.a. para os itens nacionais e de
3% a.a. a 6% a.a. para os itens importados;

h) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de apoio à navegação (rebocadores e empurradores) abaixo de 50%
de conteúdo nacional: de 2% a.a. a 4,5% a.a. para os itens nacionais e de 4% a.a.
a 7% a.a. para os itens importados;

i) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de transporte de passageiros com 30% ou mais de conteúdo
nacional: de 2,5% a.a. a 5% a.a. para os itens nacionais e os itens importados;

j) empresa brasileira de navegação para construção em estaleiro brasileiro ou


estaleiro brasileiro para produção destinada a empresa de navegação brasileira de
embarcação de transporte de passageiros abaixo de 30% de conteúdo nacional:
de 2,5% a.a. a 5% a.a. para os itens nacionais e de 4% a.a. a 6% a.a. para os
itens importados;

k) estaleiro brasileiro para construção, expansão e modernização de suas unidades


industriais com 60% ou mais de conteúdo nacional: de 2% a.a. a 4,5% a.a. para os
itens nacionais e de 4% a.a. a 6% a.a. para os itens importados;

l) estaleiro brasileiro para construção, expansão e modernização de suas unidades


industriais abaixo de 65% de conteúdo nacional: de 2% a.a. a 4,5% a.a. para os
itens nacionais e de 4% a.a. a 7% a.a. para os itens importados;

m) empresa brasileira de navegação para jumborização, conversão ou modernização


de embarcação própria em estaleiro brasileiro: de 3% a.a. a 6% a.a.;

n) empresa brasileira de navegação para aquisição e instalação de equipamentos


realizada por estaleiro brasileiro: de 3% a.a. a 6% a.a. e, no caso de o
equipamento financiado ter conteúdo nacional mínimo de 60%, de 3% a.a. a 4%
a.a.;

o) empresa brasileira de navegação para reparo de embarcação própria em estaleiro


brasileiro: de 3% a.a. a 6% a.a.;

p) empresa brasileira de navegação para jumborização, conversão ou modernização


de qualquer tipo de embarcação própria, de aplicação comercial, industrial ou
extrativista, quando realizadas em estaleiro brasileiro: de 3% a.a. a 6% a.a.;

q) empresa brasileira de navegação para reparo de qualquer tipo de embarcação


própria, de aplicação comercial, industrial ou extrativista, quando realizado em
estaleiro brasileiro: de 3% a.a. a 6% a.a.;

r) estaleiro brasileiro para reparo de embarcação: de 3% a.a. a 6% a.a.;

s) estaleiro brasileiro para construção, expansão e modernização de suas


instalações: de 3% a.a. a 5% a.a.

6.3 Comissão de estudo: 0,2% do valor da operação pleiteada, observado o limite


máximo estipulado pela tabela de tarifas do Banco para a tarifa de estudo e
viabilidade de projetos, embora tal comissão não se caracterize como tarifa, mas
como encargo da operação.

6.4 Comissão de reserva de crédito: 0,1% sobre o valor do saldo por desembolsar, por
período de 30 dias ou fração.

6.5 IOF: não há.

6.6 Tarifas: não há cobrança de tarifas.

7 Garantias

7.1 As garantias serão as seguintes, observado o disposto no subitem 7.2 adiante:

a) hipoteca da embarcação financiada;

b) hipoteca de embarcações preexistentes;

c) alienação fiduciária;

d) cessão de direitos creditórios;

e) fiança.

7.2 Para a constituição de garantias, será considerada, como variável de risco, o nível de
participação do Banco no risco do projeto, de modo que, quanto maior a participação de
recursos do Banco, serão exigidos instrumentos adicionais mitigadores de risco como indicado
nos seguintes subitens.

7.2.1 Nos financiamentos com participação do Banco de até 50% do valor do projeto: a
agência trabalhará numa perspectiva de ter as garantias mais centradas no próprio
projeto, considerando o nível de participação de recursos próprios exigidos ou, ainda,
pela incorporação de outros parceiros financeiros, o que contribui para a boa percepção
de risco de crédito, exigindo-se, assim, o que se segue:

a) seguro de conclusão de obras ou fiança bancária para a fase de construção ou


reforma;

b) hipoteca das embarcações financiadas, das plantas dos estaleiros objeto de


financiamento para modernização e alienação fiduciária das máquinas e
equipamentos financiados, observado um patamar mínimo de 130% em relação ao
montante financiado;

c) fundo de liquidez representado por aplicações financeiras em patamares mínimos


equivalentes, em qualquer tempo, a 6 prestações (principal e juros) do financiamento
durante todo o prazo da operação;

d) fiança dos sócios da mutuaria, observado que, sendo ela controlada por outra
empresa, fiança da controladora.

7.2.2 Nos financiamentos com participação do Banco superior a 50% do valor do projeto: a
agência trabalhará numa perspectiva de acréscimo de garantias extraprojeto em vista da
necessidade de maior aporte de recursos do financiador, elevando o risco do projeto, o
que requer mitigadores de risco adicionais, a saber:

a) hipoteca preexistente em patamar mínimo de 1 para 1, constituída sobre imóveis


extraprojeto, admitindo-se, ainda, fiança bancária total ou parcial (combinação com
as garantias hipotecárias) por todo o prazo da operação;

b) em caráter adicional, alienação fiduciária das embarcações, máquinas e equipamentos


financiados e/ou hipoteca das plantas dos estaleiros objeto de financiamento para
modernização, de forma que se atinja um patamar mínimo de 150% em relação ao
montante financiado;

c) fundo de liquidez representado por aplicações financeiras em patamares mínimos


equivalentes, em qualquer tempo, a 6 prestações (principal e juros) do financiamento
durante todo o prazo da operação;

d) centralização de recebíveis decorrentes de contratos ou concessões de transporte


marítimo, bem como decorrentes de encomendas por embarcações a estaleiros
financiados, o que será estruturado caso a caso, observado que referida centralização
e as garantias hipotecárias e a alienação fiduciária poderão ser dispensadas em caso
de oferecimento de fiança bancária válida por todo o prazo do financiamento;

e) fiança dos sócios da mutuaria, observado que, sendo ela controlada por outra
empresa, fiança da controladora.
8 Reembolso

Em prestações sucessivas, cuja periodicidade será definida em função da análise do


projeto e do seu fluxo de caixa, observada a capacidade de pagamento do mutuário e
observado o que se segue:

a) nos casos de que trata a alínea 5-h anterior, o crédito será reembolsado em uma
única prestação até o 5º dia útil seguinte ao do fechamento de câmbio relativo ao
pagamento do preço da embarcação ou na data de vencimento estabelecida no
contrato de financiamento, o que ocorrer primeiro;
b) o principal da dívida será reembolsado em prestações sucessivas, cada uma delas no
valor do saldo devedor atualizado de principal vincendo, dividido pelo número de
prestações ainda não-vencidas.

9 Outras Condições

9.1 Atualização do Saldo por Desembolsar

O saldo por desembolsar das operações contratadas será atualizado de acordo com o custo
básico aplicável à operação, dentre os indicados no subitem 6.1 anterior.

9.2 Caso, ao final da construção da embarcação, não sejam comprovadas as participações relativas
dos itens nacionais e importados, inicialmente acordadas, as condições contratuais do
financiamento serão imediatamente revistas.
==>
9.3 O conteúdo nacional de embarcações será calculado conforme as diretrizes constantes no 3102-
MP-OC, título 32, Documento 109, observado que, havendo necessidade de conversão de
moedas, será utilizada como base para a conversão a data de emissão da nota fiscal de venda
emitida pelo fabricante.
<==
9.4 Compete ao Banco, como agente do FMM, o exercício das seguintes competências: (art. 24 do
Decreto nº 5.543 de 20/09/2005; Portaria MT nº 090 de 05/05/2005 do Ministério dos
Transportes; Convênio nº 02/MT de 11/10/2005 entre o Banco e o Ministério dos Transportes)

a) enquadrar, dentro das prioridades concedidas pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha
Mercante (CDFMM), as propostas formuladas pelas mutuárias;

b) analisar os projetos, fazendo os estudos de viabilidade técnico-econômica, com ênfase para


os seguintes aspectos:

- viabilidade do projeto (análise do comércio pretendido, custos operacionais e rentabilidade


da operação, mercado de atuação e cenários ao longo do prazo do financiamento);

- viabilidade do financiamento (capacidade de pagamento e garantias); e

- orçamento do projeto;

c) negociar as condições de contratação das operações com observância das condições de


encargos financeiros, prazo e limites de financiamento, indicadas nos itens 4 a 6 anteriores;

d) deferir as propostas e contratar as operações;

e) acompanhar e supervisionar os projetos financiados;

f) manter banco de dados atualizado sobre os preços das embarcações e custos da construção
naval.

9.5 Na realização das operações, observar-se-á, ainda, o seguinte:

a) buscar, sempre que possível, o financiamento em parceria com outros agentes financeiros,
em especial o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela sua
experiência na atuação com o setor de marinha mercante;
b) possibilidade de exame conjunto da demanda por financiamento pelos técnicos do Banco e
dos bancos parceiros (ou banco garantidor);

c) solicitar do cliente a apresentação de estudos setoriais específicos sobre a atividade,


cabendo ao Banco a indicação de uma lista de empresas que possam apresentar referidos
estudos.

9.6 É vedado conceder financiamento em valor acima do aprovado pelo CDFMM.

9.7 Quaisquer alterações no projeto ou nos custos que excedam a 10% do valor do projeto
priorizado serão submetidas à aprovação do CDFMM.

9.8 A alteração do estaleiro construtor em qualquer fase após a concessão da prioridade pelo
CDFMM dependerá de autorização do referido órgão, exceto nos casos em que houver
contratação do seguro-garantia na modalidade executante construtor.

9.9 Responsabilidade Técnica - Apresentação da ART ou RRT - Observar-se-á,


previamente à contratação, o disposto no 2101-MANUAL AUXILIAR-OPERAÇÕES
DE CRÉDITO 3-1 para a obtenção da ART do CREA ou do CORECON ou o RRT do
CAU, conforme o caso, não se aplicando às operações deste programa as dispensas
previstas no referido normativo.
==>
9.10 Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro

O Capítulo 3 - Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro do 1101-MANUAL


BÁSICO-OPERAÇÕES DE CRÉDITO, Título 2, complementa as normas deste
Capitulo e deve ser objeto de leitura por todos os funcionários envolvidos nas
atividades relacionadas com a realização de operações e administração de crédito.
<==

10 Formalização

Minuta 9.

***

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