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João César
Maria Eduarda Borges
Maria Vitória Santos
Marya Eduarda Fernandes
Vilmar Tristão
Industrialização do Brasil e dos países emergentes (pp. 35 – pp. 54). Segundo Capítulo
ARNO, Aloísio Goettems; JOIA, Antônio Luís. Geografia: Leitura e interpretação. 2. Ed.
São Paulo: Leya, 2016.
O trabalho do autor faz jus ao conteúdo que está sendo estudado, ele divide a matéria
do capítulo em três grandes partes destacando os seguintes conceitos:
Financiada pelo capital cafeeiro a industrialização Brasileira é considerada do tipo
recente/tardia e foi desenvolvida durante a segunda revolução industrial, no ano de 1850,
quando a maioria dos países já se encontravam em alto grau de industrialização o Brasil
contava com apenas 26 industrias e o ápice aconteceu no sudeste, especialmente na cidade são
Paulo, onde se centrava as maiores plantações e café, o porto de Santos, as maiores correntes
migratórias e onde muitas pessoas procuram por emprego após a abolição da escravatura.
A partir do estabelecimento da mão de obra assalariada e a da instauração do núcleo
gerenciados da economia brasileira em São Paulo, novas empresas começam a dominar o
Brasil. Durante a 1° Guerra Mundial, as potências mundiais direcionaram sua produção
industrial para a indústria bélica, reduzindo o fornecimento ser produtos industrializados para
o mercado internacional. Possibilitando aos países, como o Brasil, produzir bens necessários
para abastecer seu mercado interno. Após o fim do conflito tudo volta ao normal. Nesse
período, Vargas empreendeu a política do Nacionalismo, impulsionando significativamente a
industrialização do Brasil, entre as décadas de 1930 e 1940. Vargas investiu na criação de
companhias estatais de infraestrutura e em indústrias de base como a companhia Siderúrgica
Nacional de Volta Redonda (1941) Companhia Vale do Rio Doce (1942), Conselho Nacional
do Petróleo (1938), e a Petrobrás (1953), o objetivo do investimento no Conselho Nacional do
Petróleo e na Petrobrás tem como objetivo controlar o petróleo para o desenvolvimento dos
transportes no país.
A política de valorização das indústrias de base favoreceu, o desenvolvimento das
indústrias de bens de consumo, gerando um rápido crescimento, associado a um intenso êxodo
rural e ao aumento da população urbana em todo o país. Essa população urbana passou a
integrar um novo mercado consumidor assim, acelerando o processo de substituição,
modificando o rumo da economia brasileira. O Brasil deixa de ser agrário exportador e passa
a ser urbano-industrial.
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Apesar de industrializado a quantidade de transnacionais presentes no país transforma
a economia em algo frágil e dependente afinal elas movimentam significativamente o país e a
saída e/ou mudança de algo nelas pode geral constantes mudanças também para a pátria e é
por esse motivo que é necessário entender a distribuição espacial das indústrias no País.
Na região nordestina brasileira, predomina-se industrialmente bens de consumo como
setor têxtil, setor alimentício e o setor de calçados. Esses setores utilizam numerosas mão de
obra, na década de 60 essa região era periférica na questão industrial, mas atualmente ela tem
uma enorme vantagem sobre as outras regiões: está localizada geograficamente mais perto
dos seus países de destino, que nesse caso são os Estados Unidos e a Europa, seus principais
consumidores. Assim, o Nordeste economiza em transportes, combustíveis e em tempo de
demanda dos seus produtos.
A Região Sudeste contém o maior índice de indústrias do país, foi nesta região que
começaram a surgir as indústrias, é nessa região que estão contidas as indústrias metalúrgicas
e siderúrgicas devido à proximidade com uma grande área mineral do estado de Minas Gerais.
Contém também indústrias petrolíferas, o petróleo é explorado em plataformas localizadas
principalmente na bacia de campos, no Rio de Janeiro. O estado do Rio de Janeiro apresenta
grande importância na produção de petróleo.
A reguião sul possui o segundo maior valor gerado pela atividade industrial no país,
possui uma diversidade no setor no Paraná há atividades fortemente ligadas à transformação
dos produtos agrícolas e florestais. Indústrias de papel, celulose, madeira enquanto na região
metropolitana de Curitiba se destacam os polo automobilístico brasileiro com ênfase ao
Município de Curitiba com a presença de montadoras da Volkswagen, Audi, Volvo e São José
dos Pinhais com montadoras da Nissan e Renault, o Rio Grande do Sul por sua vez tem um
ramo industrial alimentício centrado em vinho, frigoríficos e outras indústrias como de
calçados, tabagistas e petroquímicas o município de Santa Maria detém o Santa Maria
Tecnoparque e Santa Catarina se desfruta de enormes indústrias de transformação de plástico
por fim os municípios de Blumenau e Itajaí que tem sua renda centrada nas indústrias têxteis ,
amaior área industrial, se localiza em municípios como São Leopoldo e Novo Hamburgo.
Na região norte foi realizada a criação das zonas francas que são polos de que focam
na fabricação de materiais e equipamentos eletrônicos e que apesar de criticados seguem
trabalhando intensamente.
Já na região Centro-Oeste podemos dar destaque ao estado de Goiás que é o que mais
se pode observar evolução, pelo simples fato de ter uma gestão excepcional em infraestrutura
possibilitando saúde, educação e transportes para a população trabalhadora.
Levando em consideração os países emergentes e o seu desenvolvimento industrial os
tigres asiáticos foram países que surgiram como produtores de artigos industrializados para o
mercado externo e constituem verdadeiras “plataformas de exportação”. Industrializados
tardiamente, países do Sul e do Leste da Ásia, tiveram um rápido crescimento econômico
entre 1960 e 1980, crescimento médio de 8% ao ano do PIB.
Com isso houve o surgimento de cidades modernas e centros empresariais, em razão
do rápido crescimento econômico destes. Isso ocorreu por meio da instalação de indústrias
tradicionais, que transferiram suas filiais para diversos países, em busca de matéria-prima e de
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começarem seus investimentos nas terras chilenas. E, com esse avanço ele se tornou o único
país que participa do acordo do pacífico-atlântico junto com potências como Estado Unidos e
China.
Ademais, foi possível conhecer o processo de industrialização brasileiro e suas fases
mais significativas, assim como entender como está a produção mundial industrial no cenário
atual e compreender mais sobre novos países industrializados.