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Publicidade infantil é ilegal


Dez pontos para entender a abusividade
existente nas técnicas de propaganda
destinada a seduzir o público infanto-juvenil
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A proteção à infância é um valor social e deve ser


respeitado inclusive nas relações de consumo.
A legislação brasileira considera abusiva e proíbe
a publicidade direcionada a crianças.
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A Constituição estabelece a obrigação


compartilhada entre Estado, família e sociedade
– ou seja, empresas anunciantes, agências de
publicidade, veículos de comunicação, educadores,
população em geral – para assegurar os direitos
das crianças com absoluta prioridade.
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Para o Estatuto da Criança e do Adolescente


(ECA), a criança é um indivíduo em especial fase
de desenvolvimento físico, cognitivo, social e
emocional. O ECA existe para garantir o interesse
da criança em qualquer tipo de relação.
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O Código de Defesa do Consumidor considera


ilegal a publicidade direcionada a crianças, pois
se dirige a uma pessoa frágil em termos de
autonomia, experiência e maturidade para decidir
ou julgar. O código determina ainda que toda
publicidade deve ser facilmente identificável pelo
consumidor como tal – ou seja, não pode
ser disfarçada.
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O Código de Defesa do Consumidor veta esse


tipo de propaganda – que busca convencer o
consumidor valendo-se de suas fraquezas ou
ignorância – em qualquer meio de comunicação
ou espaço de convivência da criança.
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O Marco Legal da Primeira Infância determina


a proteção da criança contra toda forma de
violência e pressão consumista e a adoção de
medidas que evitem a exposição precoce à
comunicação mercadológica.
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A abusividade de toda e qualquer publicidade
dirigida ao público infantil é também detalhada
pela Resolução nº 163 do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente – Conanda.
O abuso na comunicação pode ser identificado
em estratégias de publicidade e comunicação
para crianças, como promoções, linguagem
infantil, personagens e celebridades, animações,
entre outros.
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O ambiente digital é mais complexo, desafiador,


é difícil até para os órgãos fiscalizar – como
Procon, Ministério Público, Defensoria Pública,
Secretaria Nacional do Consumidor, Ministério da
Educação no caso de publicidade em escola.
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O Judiciário também tem papel importante de


aplicar a lei. Ela já existe, é suficiente para proteger
a criança, em qualquer espaço de convivência,
de socialização, em qualquer veículo ou meio de
comunicação. O que falta é fiscalização, aplicação
da lei pelos órgãos públicos.
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Porém, em vez de fortalecer a capacidade da
sociedade e do Estado de fiscalizara e combater a
propaganda abusiva, o ministro da Justiça, Sergio
Moro, pretende legalizar a publicidade infantil nos
meios de comunicação, inclusive na TV aberta. A
pretexto de regulamentar a prática em plataformas
virtuais, como o YouTube, a Secretaria Nacional do
Consumidor (Senacon), subordinada a ministério,
lançou consulta pública para editar uma portaria que
estabeleça critérios para a veiculação de anúncios
voltados ao público infanto-juvenil.

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