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A BÍBLIA E A SUA ORIGEM

A Bíblia é a história da salvação, a história da intervenção de Deus na vida e no


desenvolvimento do homem. Ele ``quer que todos os homens se salvem...´´ (1 Tm 2.4).

A Bíblia, portanto, não é um livro só, mas muitos, uma coleção, cuja unidade consiste no seu
argumento comum e na sua origem sobre-humana. É de livros santos que a Bíblia se compõe,
porque dentro de sua grande variedade, eles coincidem em tratar de religião, tendo um
objetivo essencialmente religioso. Chamam-se livros santos ou sagrados porque ensinam a fé
tanto judaica como cristã: não foram escritos por meros talentos humanos, mas sob especial
inspiração divina.

É dessa origem sobrenatural que a Bíblia recebe a sua dignidade de livro por excelência e o seu
lugar único na vida dos povos. Ela é, com efeito, o fundamento e o alimento da fé para todos
os povos cristãos e nenhum outro livro no mundo pode ser a ela comparado.

A Bíblia é em religião o que o telescópio é em astronomia. Ela conduz a vista para novos
mundos, abre as mais lindas visões, e, pelos sistemas onde pensávamos que só houvesse
escuridão, ela revela brilhantes luzes.

1. QUE É A BÍBLIA

Uma revelação de Deus à humanidade. Seu autor é Deus mesmo; seu real intérprete é o
Espírito Santo. Seu assunto central é Jesus Cristo. Nossa atitude para com a Bíblia mostra nossa
atitude para com Deus. Sendo a bíblia a revelação de Deus, ela expressa a vontade de Deus.
Ignorar a Bíblia é ignorar essa vontade. Alguém corretamente declarou, e com muita precisão:
`` A Bíblia é Deus falando ao homem; é Deus falando com o homem, é Deus falando através do
homem; é Deus falando a favor do homem, mas é sempre Deus falando´´.

2. COMO APARECEU A BÍBLIA

a) Homens inspirados por Deus, escreveram-na (2 Tm 3.16,17; 1 Pe 1.10, 11; 2 Pe 1.21). Deus é
conhecido, segundo a Bíblia, não porque os homens, nos seus esforços intelectuais, o
descobriram, mas somente porque o próprio Deus se revelou. Homens de outras religiões
falam das comunicações diretas com seus deuses e das mensagens que deles recebem para
transmitirem ao povo a que pertencem, mas é só a Bíblia que apresenta a revelação
verdadeira, persistente e coerente que apela cada vez mais poderosamente à razão e à
natureza espiritual do homem. Não temos dúvida de que o processo da revelação transcende
os poderes racionais do homem. Quando, porém, a revelação se refere às verdades
comunicadas, estas se tornam elementos do conhecimento que mais enriquecem a vida
humana.

Vejamos em linhas gerais a distinção entre a Revelação e a Inspiração. A Revelação é obra


exclusiva de Deus. É a comunicação do conhecimento da sua pessoa, de seus propósitos e da
sua vontade ao homem incapaz de descobrir, pelos poderes do seu próprio intelecto, estas
verdades divinas. É o processo pelo qual Deus se faz conhecido ao homem. Inspiração é o
termo que descreve, no sentido bíblico, a habilitação dos escritores que produziram a Bíblia (2
Pe 1.21). A Inspiração a atuação do Espírito de Deus no espírito de homens idôneos, escolhidos
para receberem e transmitirem as mensagens da revelação divina (Rm 16.25; 1 Co 14.26). No
mundo em que vivemos estamos rodeados de livros que nos ensinam preciosas lições para a
vida material, contudo é na Bíblia que encontramos a legítima procedência de uma mensagem
para a vida eterna (Jr 1.9-12; Lc 1.1-4). A Bíblia é a revelação objetiva de Deus: da sua pessoa,
atributos. Natureza, pensamentos e ação. Sua mensagem santifica (Jo 17.17); fortalece (Sl
119.28); esclarece (Sl 119.30); regenera (1 Pe 1.21); limpa (Jo 15.3) e vivifica (Jo 6.23). A Bíblia
é o livro divino. Por ser o livro divino, ela traz em suas páginas um conteúdo maravilhoso:

1. A Bíblia fala das três pessoas da Trindade: Pai, Filho, Espírito Santo ( e também de
Satanás).
2. A Bíblia fala de três lugares: Céu, inferno e terra.
3. A Bíblia fala de três povos: judeus, gentios e igreja.
4. A Bíblia fala de dois caminhos: para o Céu e para o Inferno.
5. A Bíblia fala de dois destinos: salvação e perdição.
6. A Bíblia fala de um Salvador: Jesus Cristo.

a) Por ser o livro divino, a Bíblia tem Jesus como o tema central:
1. O descendente da mulher (Gn 3.15; Is 7.14; Mt 1.18,25; Lc 1.35; 1 Jo 3.8).
2. O Cordeiro pascoal ( ÊX 12.5; Lv 22.19-21; Jo 1.29,36; 1 Co 5.7; Hb 11.28).
3. A Rocha ferida (ÊX 17.6; Nm 20.11; Dt 8.15; Sl 78.15; 1 Co 10.4).
4. O Messias prometido (Is 7.14; 8.8; 9.6; Jr 23.5-8; Mt 1.23; Lc 1.31-33).
5. O redentor Vivo (Jó 19.25; Is 56.5; Rm 8.14,15; Gl 3.26,27; 1 Jo 3.1,2).
6. A cabeça da Igreja ( 1 Co 11.3; 15.27; Ef 1.22; 4.15; Cl 1.18; Hb 2.8).
7. O Alfa e o Ômega, o princípio e o fim (Is 41.4; 48.12; Ap 1.8; 2.8; 21.6; 22.13)

3. OS ESCRITORES DA BÍBLIA

Foram cerca de quarenta os escritores da Bíblia. A palavra escrita de Deus foi-nos dada por
canais humanos, e também a palavra viva, Cristo (Ap 19.13). Esses escritores pertenceram a
variadas profissões a atividades; escreveram e viveram distantes uns dos outros, em épocas e
condições diferentes. Levou mais de 1500 anos para escrever a Bíblia, isto é, desde 1500 a.C.,
quando Moisés começou a escrever (ÊX 17.14) entre as trovoadas do Sinai, até 97 d.C., quando
o apóstolo João (ele mesmo um filho do trovão – Mc 3.17), escreveu p seu Evangelho na Ásia
Menor. Todos os autores escreveram inspirados pelo Espírito Santo. Há na Bíblia um só plano,
o qual de fato mostra que havia um só autor divino, guiando os homens: isto garante a
unidade da revelação e do ensino. A Bíblia é uma verdadeira biblioteca de 66 pequenos livros,
divididos em duas prateleiras, iguais em valor. Uma prateleira contém 39 livros e a outras 27.
Chamamos estas prateleiras de Antigo Testamento e Novo Testamento.

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