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Processos Fisiopatológicos- Psiquiatria

1. Neuroses vs Psicoses

Os problemas psíquicos podem ser classificados em dois grupos: as psicose e


as neuroses. Em caso de psicose, um problema mental muito grave provalmente
provocado por alterações orgânicas cerebrais ainda não identificadas, o paciente
perde o sentido da realidade e a sua personalidade encontram-se desorganizada,
como acontece, por exemplo, em caso esquizofrenia.

No caso da neurose, um problema psíquico de menor gravidade, o paciente não


perde o sentido da realidade e a sua personalidade não se encontra desorganizada.
Para além disso, os sinais e sintomas psíquicos e físicos manifestados durante as
neuroses não costumam ser provocados por alterações orgânicas, mas pela lesão
interna provocada pelos conflitos que o indivíduo irá encontrar até se adaptar ao meio
que o rodeia.

Então uma neurose: é designada uma seríe de problemas mentais caracterizados


pelas grandes dificuldades sentidas pelo paciente em se adaptar ao meio que rodeia,
sem perder, contudo, a noção da realidade.

O que são neuroses(Transtornos fóbico-ansioso, dissociativo, somataforme,


distimia e depressão e neurastenia)?

São transtornos de afetividade que levam as pessoas a experimentar sentimentos e


reações motoras incomuns e/ou incontroláveis, com perfeita conservação do juízo de
realidade. Assim, um neurótico fóbico pode sentir intenso medo perante uma
situação ou um objeto que ele saiba não representar nenhum perigo. Ou seja, os
neuróticos percebem e julgam a realidade tal com ela é, mas reagem a ela de
forma diferente. Esta característica distingue-os dos psicóticos, que exibem uma
alteração do juízo de realidade. Em termos clínicos isso significa que os psicóticos em
geral apresenta delírios e os neuróticos não.

Para além disso, de acordo com a visão psicoanalítica, as neuroses são fruto de
tentativas ineficazes de lidar com conflitos e traumas inconscientes.

Quais são as causas das neuroses?


Não há um fator único que possa ser apontado como causa das neuroses. São
distúrbios do desenvolvimento da personalidade que se iniciam ainda na infância muito
precoce, embora só possam ser detetados mais tarde. Possivelmente haverá também
a participação dos fatores hereditários, embora seja difícil determiná-los. Parecem ser
de grande importância os modelos de identificação a que as crianças tenha sido
exposta durante a vida e conflitos psicológicos, conscientes e inconscientes, que tenha
enfrentado.

Tipos de neuroses:

Classicamente, fala-se 4 tipos de neuroses:

 Neurose de angústia: o sintoma predominante é a angústia;


 Neurose fóbica: Predominam as fobias. Atualmente grande parte do que era a
neurose fóbica acha-se incluída nos transtornos fóbicos-ansiosos;
 Neurose Histérica: Caracterizado pela conversão de conflitos psicológicos em
sintomas orgânicos e dissociação de consciência, atualmente chamada de
transtornos dissociativos;
 Neurose Obessiva: Dominam as compulsões e obsessões, atualmente
compreendida, em grande parte, de transtorno obsessivo- compulsivo.

Sintomas das neuroses:

Os sintomas das neuroses são extremamente variações e vão desde:

 Alterações ligeiras do estado de ânimo até: sintomas orgânicos severos


(paralisias e contraturas, passando por fobias e obsessões).

Tratamento das neuroses:

As psicoterapias são o tratamento principal. Os tratamentos medicamentosos incluem


antidepressivos e os tranquilizantes. Em alguns casos graves de neurose, é
necessário proceder à hospitalização do paciente, com vista a atenuar as suas
manifestações ou prevenir situações de risco, como acontece, por exemplo, perante
as típicas ameaças ou tentativas de suicídio.

Diferenças fundamentais entre neuroses e psicoses:

Socialmente:
Neurose:

Desordem menos grave da personalidade;


O ajustamento social, vocacional e sexual é frequentemente alterado mas
normalmente não impedido.

Psicose:

É um grave distúrbio da personalidade, impedindo ou interferindo severamente


nas relações do doente com as outras pessoas ou grupo;
O ajustamento vocacional, social e sexual é marcadamente prejudicado.

Etiologicamente:

Neurose:

É provocada por fatores psicológicos, ou seja, pelo significado (para o ind.) de


qualquer fator de stress (tensão) que esteja agindo, e não pelos efeitos
fisiológicos ou estruturais diretamente ligados à tensão;
É sempre uma desordem funcional.

Psicose:

Pode ser provocada por fatores orgânicos (incluído tóxicos), por fatores
psicológicos ou combinação de ambos.

Descritivamente:

Neurose:

Envolve uma redução da eficácia, mas uma desorganização muito menor das
funções da personalidade;
Os neuróticos normalmente têm consciência (“insight”) de que têm uma
desordem da personalidade;

Psicose:

Envolve uma grave desorganização da personalidade, a nível de algumas


funções perceção, memória, e juízo critico.
Normalmente não tem consciência do facto (não tem “insight”).

Clinicamente:

Neurose:

Não têm delírios nem alucinações;


As ilusões são bastantes raras;
Os sintomas incluem conversões, obsessões, compulsões e fobias.

Psicose:

Geralmente têm um ou mais sintomas com delírios , alucinações e ilusões.

Dinamicamente:

Neurose:

Há uma perda parcial da força do EGO, mas as funções principais


permanecem intactas.

Psicose:

Há um grave distúrbio das funções do Ego;


O juízo da realidade não existe.

2. Cérebro Humano.

Conceitos Gerais:

É a fé (acreditar) que temos nas fontes de informação que nos faz decidir. A
repetição de uma ocorrência cria a sua familiaridade. Quando os fenómenos
repetitivos acontecem, o cérebro cria formas mais expeditas de lidar com essa
informação. As primeiras vezes que o cérebro recebe nova informação nova,
processa-a como ato exploratório. Ao haver repetição, o processo organiza-se em
forma de regra e o cérebro atua com reconhecimento precoce e aceitação, sem
verificação, porque condiz com a experiência prévia, (gasta-se menos energia no
segundo processos). As frequências dos fenómenos gera, assim, as nossas crenças e
somos capazes de julgar as verdades que nem sempre são.

Dopamina:

Uma das diferenças importantes, em termos biológicos, entre o cérebro humano


e outras espécies, reside nas terminações nervosas e sinapses, designadamente as
dopaminérgicas, existentes no lobo frontal. O cérebro humano é nesta região, muito
mas rico em neurónio que usam a dopamina como mediador químico.

Algumas funções da Dopamina:


 Movimento;
 Memória;
 Recompensa agradável;
 Comportamento e cognição;
 Atenção;
 Sono;
 Humor;
 Aprendizagem.

A dopamina é uma substância química que serve para fazer a passagem da


informação entre os neurónios responsáveis por muitas funções importantes do
cérebro humano. Muitos dos neurónios envolvidos na fala (produção motora do
discurso) são dopaminérgicos. São também dopaminérgicos, os neurónios
responsáveis pela postura ereta, os neurónios responsáveis pelo o arrefecimento do
corpo (os outros animais têm que parar para arrefecer).

São também sistemas dopaminérgicos os que regulam o sono REM, tal como o são os
sistemas que (quando hiperestimulados) produzem alucinações.

Nota: as alucinações são um dos efeitos acessórios dos fármacos (que estimulam a
dopamina) utilizados no tratamento da doença de Parkinson, em que os doentes não
duvidam da sua visão (alucinação visual) e acreditam que aquela é a realidade.

A estimulação dopaminérgica do lobo frontal pode gerar a sensação de uma realidade


inexistente. As alucinações (sobretudo auditivas) estão presente na Esquizofrenia.
Este sintoma melhora quando os doentes são medicados com fármacos que
bloqueiam a atividade dopaminérgica. São sistemas cuja a manifestação é semelhante
ao sonho, pois uma realidade fantástica, é percebida, através dos sentidos, como
sentidos, como fosse real com uma lógica inabalável.

Os sonhos lúcidos:

 Em certas situações, somos capazes de contestar a realidade do próprio


sonho;
 Perante uma situação demasiado difícil ou assustadora, pensamos, mesmo a
sonhar, que não há perigo porque estamos a sonhar (mais frequente num
determinado período da infância).
A tirosina é o precursor principal da Dopamina: Explicação para a passagem à
postura ereta e o domínio dos membros inferiores na deslocação- mudança alimentar
com aumento do teor dos hidratos de carbono- dos nossos antepassados- passagem
para omnívoros. Esta nova dieta pode ser a explicação para o excesso de
estimulação dopaminérgica e dos circuitos grandes geradores das imagens dos
sonhos e das alucinações.

Os neurónios não se multiplicam, mas células que são precursoras dos neurónios,
que se multiplicam, e dão origem a neurónios adultos. Os neurónios mudam de forma-
fazem movimentos e estabelecem ligações com outros neurónios, por influência da
estimulação sensorial.

Memória

De cada acontecimento de que somos participantes fazemos o registo. A forma e os


mecanismos de “arrumar” a informação- por associação analógica (as coisas que são
semelhantes ou com atributos iguais associam-se à volta de um protótipo ou de uma
definição)- organizáveis em Regras.

Perante qualquer situação da vida diária podemos reconhecê-la como idêntica a uma
experiência prévia e atuar de forma pró-ativa antecipando as respostas julgadas
adequadas, de acordo com a experiência prévia- processo Top-down.

Outra forma de atuar sobre a situação é fazer a analise de cada um dos elementos
constituintes da situação, e ir agindo por tomada de decisão progressiva até a
resposta final sobre o conjunto dos elementos identificados- processo Bottom up.

É preciso manter a capacidade de olhar para cada experiência como uma nova
experiência, de forma que abra as portas de reflexão e amplie as nossas dúvidas e a
nossa necessidade de saber.

O lobo frontal tem funções estruturantes em termos de organização da informação.


Organiza as regras para as operações Top-down, controla o comportamento em
função das circunstâncias mobiliza a memória que acompanha o processamento
cognitivo, hierarquiza os pressupostos que conduzem à tomada de decisão, e muitas
outras funções deste tipo (funções executivas).

Na parte posterior do cérebro encontra-se córtex sensorial (córtex cerebral) onde


terminam as vias nervosas que trazem a informação dos órgãos dos sentidos. No
córtex occipital processa-se a informação da visão. No córtex parietal processa-se a
informação proveniente da sensibilidade do corpo. No córtex temporal processa-se a
informação que resulta da audição.

Na situação de Depressão pode se considerar-se que o lobo frontal não responde às


solicitações, perdeu a capacidade executiva e verifica-se uma diminuição do seu
metabolismo (imagiologia cerebral). No autismo (afeta a linguagem e o
desenvolvimento do comportamento social), a expressão da alteração genética,
modifica de forma significativa a relação entre o córtex sensorial e o córtex frontal. As
crianças autistas não ativam o sistema neurónio-espelho.

O modelo de neurónio-espelho é o modelo da relação entre o córtex sensorial (que


observa o movimento) e o córtex frontal que interpreta, mas não dá a ordem para
executar o movimento. Alguns doentes com lesões do lobo frontal não conseguem
inibir o movimento e são imitadores compulsivos dos movimentos do outro.

A dopamina está por detrás da dependência do jogo (inclusive eletrónicos), sexo, do


álcool e de outras drogas.

Dopamina vs Serotonina

Ambos os neurotransmissores estão fortemente ligados ao humor, emoção, regulação


do apetite, sexo, agressão e função cognitiva.

A serotonina controla ou influência muitas funções, incluído a emoção, apetite e


perceções sensoriais. Também afeta o sono, a perceção da dor, temperatura corporal,
pressão arterial e atividade hormonal.

As condições médicas associadas ao baixo nível de dopamina, incluem a doença de


Parkinson, fobia social, transtorno do deficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e
depressão profunda. O transtorno bipolar está associado a níveis altos de dopamina.

Medicamentos anti-psicóticos, até mesmo Risperidona, reduzem os níveis de


dopamina o que ajuda a estabilizar o humor durante episódios maníacos de transtorno
bipolar.

Entre os medicamentos que aumentam os níveis de dopamina estão Levodopa


(doença de Parkinson), as anfetaminas (para TDAH) e alguns antidepressivos.
As condições médicas associadas a baixos níveis de serotonina incluem depressão,
transtornos e a síndrome da morte súbita infantil (SMSI).

A síndrome da serotonina, enxaqueca, problemas gastrointestinais e alguns tipo de


doenças cardiovasculares, incluído fibrose endocárdica, estão associadas a altos
níveis de serotonina.

Os medicamentos disponíveis para o aumento da serotonina são os antipressivos e


alguns para enxaquecas. Alguns medicamentos para as náuseas, diminuem a
produção de serotonina no trato gastrointestinal.

A cocaína e anfetaminas são drogas que aumentam significativamente os níveis de


dopamina. Escstasy, cogumelos mágicos que contêm psilocibina, Mescalina e o LSD
aumentam os níveis de serotonina.

Ver apontamentos sobre a produção de serotonina

Podem ser prescritos inibidores seletivos da re-captacação de serotonina(ISRS) ou


inibidores seletivos da re-captação de serotonina e noradrenalina (ISRSN). Estes
medicamentos podem ajudar a elevar os níveis de serotonina, porém ter efeitos
colaterais como náuseas, tonturas, aumento de peso, boca seca e obstipação.

Processo de Reconhecimento

O processo de reconhecimento é um processo decisório que depende da


incorporação e ponderação de dados relativos a informação prévia e contextual:

 Os falsos reconhecimentos;
 A procura, do reconhecimento, por analogia;
 A informação contextual pode prevalecer sobre o reconhecimento visual;
 O processo de reconhecimento pressupõe um dialogo interpessoal.

Dialogo Interpessoal: Expressões faciais trocadas em milésimas de segundo mesmo


fugazes não deixam de ser muito informativas do ponto de vista emocional- permitem
processos de aproximação e afastamento em primeira impressão.

Emoções: O corpo registra e emoção, antes do fenómeno se tornar consciente, e


projeta a emoção na expressão facial, esta expressão é lida (sentida) pelo próprio que
com isso informa a consciência emocial.
Cérebro: vive e cresce impulsionado por três vetores fundamentais:

 As instruções genéticas;
 Os nutrientes biológicos;
 Pela informação recolhida da relação com o meio ambiente.

Memoria:

 Memória do código genético: desde os impulsos básicos de sobrevivência;


 Memória imunológica;
 Memória de procedimentos: resulta do treino motor, coordenação de
movimento do corpo, marcha, andar de bibicleta;
 Memória semântica: O conhecimento do mundo- conhecer objetos e os seus
atributos (nome, forma, cor, peso, textura, forma de utilização);
 Memória autobiográfica: Memória dos nossos acontecimentos de vida.

Identidade: A memoria de autobiográfica constitui a base da nossa identidade.

Demência: No inicio da doença a incorporação de novas memorias começa a ser


difícil. Com o passar do tempo o presente e o passado confundem-se, os
reconhecimentos dos outros são trocados por erros de memoria temporal (o filho
passa a ser o marido e o marido é um desconhecido). Os doentes vão se
transformando as suas limitadas memorias dando-lhes sentidos incoerentes. A
identidade fica perdida.

Prosopagnosia: Incapacidade de guardar a memoria das faces das pessoas e, na


maioria dos casos, com falta de consciência do problema. Não reconhecem a sua
imagem ao espelho, nem pensam que se deviam reconhecer. Sintoma raro
relacionado com lesões do lado direito do cérebro, afetando estruturas que relacionam
com a memoria e com a perceção visual.

Encefalite Herpética: Doente com lesões em ambos os hemisférios


(comprometimento dos lobos temporais) incapaz de reter qualquer tipo de informação
em memoria para além dos escassos minutos.

Tomada de decisão: Dispomos de sensores e processadores de informação que nos


levam as tomadas de decisões, de acordo com os nossos interesses, mas dos quais
não temos consciência. Os processos desta natureza ocorrem em paralelo com a
corrente da consciência e podem eventualmente ser conflituais ou potenciadores.
Digotoagnosia: Perder o conhecimento dos dedos. Doentes que sofreram lesões do
lobo parietal do hemisfério esquerdo que não identificam os dedos (quando lhe
pedimos o nome) nem são capazes de mostrar o mesmo dedo que apontamos com a
nossa mão. (associado a problemas de cálculo, a perturbações da escrita e a
desorientação direito/esquerdo).

3. Esquizofrenia e outras perturbações psicóticas

Psicótico= “Ideias delirantes e alucinações dominantes”, onde leva a perda


dos limites do “eu” ou uma marcada incapacidade de avaliação da realidade.

Esquizofrenia- Critérios de diagnóstico (DSM IV)

Dois ou mais dos seguintes sintomas durante pelo menos um mês:

 Ideias delirantes;
 Alucinações;
 Discurso desorganizado;
 Alterações do comportamento ou catatonia.

Sintomas negativos:

 Duração de pelo menos 6 meses.

Devemos excluir: Perturbações de humor com sintomas psicóticos, perturbações por


consumo de drogas ou outras doenças médicas.

Esquizofrenia- o que é?

Doença cerebral grave, que é debilitante, com consequências sociais e emocionais


graves. Aproximadamente 10% dos doentes cometem suicido. Doença crónica:

 Afeta cerca 1% da população;


 Sem diferenças entre os sexos;
 Início mais precoce nos homens, entre os 17 e os 20 anos que nas mulheres;
 Pode ser mais grave nos homens;
 Existe uma variedade fenotípica (São caraterísticas observáveis, onde estão
implícitas, pormenores fisiológicas e comportamento) e nos sintomas;
 Poderá ser uma doença única;
 Etiologia complexa;
 Tratamento difícil;
 Genética complexa- poligénica e não-mendeliana;
 A doença e a prevalência persiste apesar da maioria dos esquizofrénicos não
casar e não ter filhos.

Esquizofrenia- Alteração de pensamento.

Alterações da forma (formais):

 Afrouxamento de associações;
 Pobreza do conteúdo do pensamento;
 Bloqueio do pensamento;
 Neologismos (Formação de novas palavras, criadas por utente).

Alterações do conteúdo:

 Ideias delirantes.

Esquizofrenia- Fenómenos de Passividade

 Difusão do pensamento: no qual o pensamento do doente, flui no ar;


 Inserção do pensamento: O utente pensa numa ideia, e coloca na outra
pessoa;
 Roubo de Pensamento: O utente tem ideia de que as pessoas roubam as suas
próprias ideias;
 Imposição de pensamento/ sentimento: O utente tem uma ideia que as
pessoas estão a obrigar a ter aqueles pensamentos ou sentimentos;
 Imposição de atividades/ atos: O utente tem a sensação que as pessoas ao
seu redor estão a obrigar a ter aquele comportamento inapropriado.

Esquizofrenia- Alterações da Perceção

Alucinações Auditivo-Verbais (exopsíquicas- Acontece fora da cabeça):


 Na segunda pessoa;
 Na terceira pessoa;
 Comentadoras;
 Eco de pensamentos.
 Alucinações Visuais;
 Alucinações Tácteis (Cenestésicas): são as falsas perceções da
sensibilidade geral e interna (propriocetiva e intraceptiva ). São
sensações anormais em diversas partes do corpo, como: algo que
pressiona os olhos para fora; sensações estranhas no cérebro , como
se ali tivessem colocado uma pedra de gelo, sentir as veias correrem
pelo corpo; sensações de frio e calor intenso.
 Alucinações Gustativas: Falsa perceção de paladar, tal como paladrar
desagradável, estranho, metálico, um sabor de droga ou veneno, que
não pode ser identificado.
 Cinestésicas: estas alucinações se relacionam com os movimentos e o
equilíbrio. Alguns pacientes relatam impressão de que seu corpo
realiza, espontaneamente, determinados movimentos. Os outros
alegam que parte do seu corpo executa um movimento ou um músculo
se contrai sem que o examinador observe movimento na parte indicada.
Podem ocorrer sensações de movimentos anormais como sentir-se
suspenso no ar, voando, como se o chão afundasse.

Esquizofrenia- Alterações dos afetos

 Expressos emocional inadequada e/ou reduzida;


 Embotamento afetivo: Grau máximo de indiferença afetiva. Perda da
capacidade de experimentar emoções/sentimentos.
 Anedonia: é a perda da capacidade de sentir prazer;
 Terror, ansiedade psicótica .

Esquizofrenia- Anomalias Motoras

 Posturas bizarras ou desadequadas;


 Flexibilidade cérea: O paciente é “moldado”, adota e permanece corporalmente
na posição em que é colocado por outra pessoa, até a exaustão muscular.
Também chamada de catalepsia( termo geral para posição imóvel
constantemente mantida), costuma ocorrer em quadros catatónicos.
 Negativismo ou resistência automática;
 Estupor catatónico: grande inibição/ diminuição das atividades motoras, com
perda de praticamente toda a atividade espontânea. Grau máximo de
lentificação psicomotora, falta de iniciativa e de reação a estímulos.

Esquizofrenia- Alterações Cognitivas.

 Défices de atenção/concentração;
 Défices de memória e aprendizagem de novos dados por incapacidade de
processamento de informação;
 Défices na memória de evocação, retenção e trabalho;
 Possível perda gradual das capacidades intelectuais (deterioração).

Esquizofrenia- Alterações de vontade ou volição

Os doentes abúlicos apresentam falta de iniciativa e de interesse pelo mundo


exterior; é mais evidente nas fases tardias das perturbações psicóticos.

 Capacidades crítica: A grande maioria dos doenças psicóticos faz uma


negação parcial ou total da doença. O conhecimento desta facto é da
maior importância no estabelecimento de uma boa relação médico-
doente e na adesão terapêutica.

Esquizofrenia- Sintomas Positivas

Caracteriza-se por vivências experimentadas por um doente esquizofrénico, e que não


o são por individuo normal.

Incluem:

 Alucinações;
 Delírios;
 Perturbações da forma e curso do pensamento;
 Comportamento desorganizado.

Alucinações

Convicção sensitiva falsa sem qualquer relação com a realidade exterior. O doente
sente algo que não existe, sem qualquer noção de falso juízo. Podem ser auditivas,
tácteis, visuais, olfativas, gustativas. Por exemplo: Elefante cor-de-rosa.

Delírios
Ideias falsas ou irracionais experimentados pelo doente de forma persistente, que não
podem ser anuladas pela lógica ou pela razão. O doente está convencido de algo que
não é verdadeiro. A convicção não pode ser demovida por argumentação, nem
explicada em termos de antecedentes culturais do doente. Podem ser persecutórios,
de grandeza, de ciúme, somáticos, místicos, fantásticos. Exemplo: O doente julga que
é o Napoleão.

Esquizofrenia- Perturbações na Forma e curso de Pensamento

As associações lógicas entre as ideias desfazerem-se, pelo que o pensamento do


doente se torna desorganizado. Podem ocorrer incoerência, desagregação e falta
de lógica. Refletem-se habitualmente no discurso do doente, que é vago e difícil de
seguir- discurso incoerente.

Comportamento Desorganizado

 Comportamento Bizarro;
 Agitação Psicomotora, agitação súbita e imprevisível;
 Negligência nos cuidados pessoais, ou seja, vai ter uma aparência descuidada,
um comportamento sexual desadequado;
 Comportamentos motores catatónicos: Existe uma diminuição da reatividade
ao meio. Existe uma manutenção de uma resposta rígida. Resistência aos
esforços indutores de movimentos, resistência ativa a instruções ou tentativas
para ser movido, atividade motora excessiva e sem objetivo (não estimulada).

Esquizofrenia -Sintomas Negativos (existe uma diminuição/ perda de funções


normais):

 Pobreza do pensamento e discurso;


 Embotamento afetivo: Incapacidade de ele expressar e sentir sentimentos.
 Isolamento social: O doente tende a não se integra socialmente;
 Ausência de iniciativa ou vontade: O doente sente falta de motivação,
apresentando-se pouco ativo;
 Dificuldade de concentração: O doente tem dificuldade em centrar a sua
atenção nas atividades que desenvolve;
 Alogia: é a diminuição da fluência e produtividade de pensamento e discurso;
 Avolição: é a diminuição da capacidade para os comportamentos dirigidos e
com objetos.

Ideias delirantes leva a interpretações errada da percepção, ou que leva o


aparecimento de falsas crenças.

 Mais conteúdo persecutório;


 Autorreferência;
 Somático;
 Religioso;
 Grandeza.

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