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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

ENGENHARIA MECÂNICA

LUCAS LUAN ROSA

Estudo do fluxo de ar e transferência de calor em modelo de proteção de


CVT para veículos Baja SAE.

Belo Horizonte
2019
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FELIPE ALVES MORAIS

LUCAS LUAN ROSA

THALLES GOTSCHALG DA MATA

Estudo do fluxo de ar e transferência de calor em modelo de proteção de


CVT para veículos Baja SAE.

Trabalho destinado à disciplina


Mecânica dos Fluidos do curso de
Engenharia Mecânica da Pontifícia
Universidade Católica PUC de Minas
Gerais.

Professor: Rogério Amorim

Belo Horizonte
2019
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
1.1 Problema.............................................................................................................5
1.2 Motivação............................................................................................................6
2 OBJETIVO.................................................................................................................6
2.1 Objetivo Geral......................................................................................................6
2.2 Objetivo Específico:.............................................................................................6
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRI A................................................................................7
3.1 Revisão Bibliográfica...........................................................................................7
3.1.2 Histórico.........................................................................................................7
3.2 CVT Baja PUC Minas..........................................................................................8
3.2.1 Componentes da CVT...................................................................................9
3.2.1.3 Correia de borracha trapezoidal...............................................................10
3.2.2 Princípio de Operação.................................................................................11
3.3 Atrito e Geração de Calor..................................................................................12
3.4 Escoamento Laminar e Escoamento Turbulento:.............................................15
3.4.1 Experimento de Reynolds:..........................................................................15
3.4.2 Número de Reynolds:..................................................................................17
3.4.3 Perfis de Escoamento.................................................................................18
3.5 Modelos de Configurações no Star CCM+.......................................................19
3.5.1 K-Omega Turbulence..................................................................................19
3.5.2 SST K-omega.............................................................................................19
3.5.3 Segregated Flow........................................................................................20
3.5.4 Constant Density........................................................................................20
3.5.5 Steady........................................................................................................21
3.5.6 Y+...............................................................................................................21
3.6 Resíduos:...........................................................................................................21
4 METODOLOGIA......................................................................................................23
4.1 Materiais:...........................................................................................................23
4.2 Métodos.............................................................................................................23
4.2.1 Modelo CAD................................................................................................23
4.2.2 Ambiente Star CCM+......................................................................................27
4.2.3 Geração de Malha:......................................................................................27
4.2.4 Configurações Numéricas:..........................................................................28
4.2.5 Condições de Contorno...............................................................................29
6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................34

1 INTRODUÇÃO

O que é um manômetro?
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Um manômetro é um dispositivo de medição de intensidade de fluido. Os


manômetros são necessários para a configuração e o ajuste das máquinas que usam
o fluido como fonte a transmissão de energia e são indispensáveis na solução de
problemas. Sem os manômetros, os sistemas que usam da energia dos fluidos
seriam imprevisíveis e não confiáveis. Os medidores ajudam a garantir que não haja
vazamentos ou alterações de pressão que possam afetar as condições operacionais
do sistema hidráulico.

Os sistemas hidráulicos são projetado para funcionar em uma faixa de pressão


definida, de modo que o medidor deve ser classificado para essa faixa. Manômetros
hidráulicos estão disponíveis para medir até 10.000 psi, embora a pressão hidráulica
máxima esteja tipicamente na faixa de 3.000 a 5.000 psi. Os manômetros hidráulicos
geralmente são instalados na ou perto da entrada de pressão da bomba para
indicação da pressão do sistema, mas podem ser instalados em qualquer lugar da
máquina onde a pressão precisa ser monitorada, especialmente se os subsistemas
operam a uma taxa de pressão diferente da pressão da bomba, como após uma
válvula redutora. Frequentemente, as válvulas redutoras de pressão possuem uma
entrada para o manômetro, permitindo monitorar diretamente sua configuração de
pressão.

2 OBJETIVO

Este relatório tem como objetivo fazer uma análise de incertezas e levantar a curva
de erro do instrumento analisado para se ter a noção de seu comportamento perante
a faixa de pressões analisada.
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3. MATERIAIS UTILIZADOS

2 Manometros de Burdon, sendo:


1 Manometro padrão Teste Naka Classe A3:

1 Manômetro Rücken Classe B:


Faixa de medição: 0 a 2 Bar
Precisão de 0.05 Bar

4. METODOLOGIA

Para análise foi utilizado manômetro da Naka como referência de valor verdadeiro
convencional. Para a medição comparativa, foi feito seis medições; três aumentando
a pressão gradativamente do fluido, e anotado os valores para cada um dos
manômetros, e também foi feito o mesmo, porem diminuindo a pressão destes.
Os valores são resumidos na tabela a seguir:

Pressão (VVC)
MEDIÇÕES 1 MEDIÇÕES 2 MEDIÇÕES 3 MEDIÇÕES 4 MEDIÇÕES 5 MEDIÇÕES 6
Manômetro
(SUBINDO) (DESCENDO) (SUBINDO) (DESCENDO) (SUBINDO) (DESCENDO)
Base
0,5 0,51 0,5 0,45 0,52 0,45 0,49
0,75 0,71 0,8 0,69 0,77 0,69 0,73
1 0,92 1,08 0,92 1,02 0,92 1,07
1,25 1,16 1,27 1,14 1,27 1,15 1,27
1,5 1,42 1,48 1,41 1,48 1,41 1,48
1,75 1,65 1,74 1,65 1,76 1,65 1,74
2 1,89 1,98 1,89 1,93 1,89 1,98

Para o levantamento da curva de erros e analise de incertezas foi utilizado os


seguintes parâmetros:
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4.1 Materiais:

 Solidworks 2016-2017 Versão Estudantil.


 Star CCM+ V13.04.
 CPU de configurações:
Intel®Core™i5-6500 CPU @3.20GHz
Memória RAM: 8,00GB
Sistema Operacional: Microsoft Windows 7 Professional
Placa de Vídeo: NVIDIA GeForce GT 610

4.2 Métodos

4.2.1 Modelo CAD


Para a criação do modelo CAD, foi utilizado o Software SolidWorks 2016-2017
Versão Estudantil. Para confecção do desenho das polias, utilizou o modelo CAD do
site GrabCAD, o desenho técnico do catalogo da CVT Comet 780, para o ajuste do
desenho das polias e o posicionamento relativo entre elas na montagem do
conjunto.
Imagem 10 – Manual Comet 780

Fonte: Comet Industries

A correia utilizada modelo de Part Number 300638C (704061), para o desenho da


correia, foi utilizado o desenho técnico fornecido pela fornecedora QDS mais as
informações contidas no manual da Comet 780.
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Imagem 11 – Manual Comet 780

Arquivo Pessoal do Autor Lucas Luan Rosa

Para o desenho da proteção da CVT, foi feito um modelo do tipo casca, em


que a distância da parede da proteção CVT, das polias varia entre 10 a 15mm. A
entrada de ar foi feita de forma que fique posicionada na face frontal da proteção com
1” de diâmetro concêntrica com a polia motora. Analogamente com saída de ar,
porem concêntrica com a polia movida.

Imagem 12 – Detalhe da proteção da CVT

Fonte: Elaborado pelos autores.

Imagem 13 – Detalhe do sistema da CVT Baja PUC Minas


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Fonte: Elaborado pelos autores.

Imagem 14 - Geometria CAD das Polias e Correias

Fonte: Elaborados dos Autores

Após finalizado o desenho CAD do conjunto, (Proteção da CVT, Correia e


Polias). Foi feito simplificações do mesmo para facilitar o processo de geração e
refinamento de malha. Com isso, todas as representações de parafusos, arrebites,
pequenos furos e nervuras, foram removidas, assim como o perfil do came da polia
movida foi simplificado para um cilindro maciço. Para a proteção da CVT, foi
simplificado o modelo casca, para um modelo solido, que será utilizado como volume
de controle para a simulação, as figuras xxx que segue, compara o modelo CAD com
sua simplificação.

Imagem 15 - Simplificação da Geometria


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Fonte: Elaborados dos Autores

Imagem 16 - Simplificação da Geometria

Fonte: Elaborados dos Autores

Após feita as simplificações do CAD simplificado do conjunto da montagem do


sistema é exportado para o formato parasolid (extensão .x_t). No seguinte,
importou-se a geometria para o ambiente do Star CCM+.
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4.2.2 Ambiente Star CCM+


Todo processo de FEM, foi feito no ambiente do Star CCM+,. Primeiramente
importou-se o arquivo da geometria simplificada do conjunto para o ambiente do Star
CCM+, na sequencia foi definido as regiões: volume de controle, paredes, entrada
com velocidade constante e saída de pressão.

Imagem 17 – Configuração das Regiões

Fonte: Elaborado pelos Autores

4.2.3 Geração de Malha:

O processo de geração de malha é uma das primeiras etapas e começa com a


geração de uma malha de superfície triangular. Os poliedros são os elementos
preferenciais para geração de malha no Star CCM+, todo o domínio é discretizado com
este tipo de células. Sua vantagem é que eles são numericamente menos difusivos e a
solução é mais precisa do que uma comparação malha tetraédrica. Além disso, o
número de células é aproximadamente cinco vezes menor, o que é útil para reduzir o
tempo computacional. Para a modelagem precisa de transferência de calor por
convecção perto das regiões da parede, camadas de prisma serão extrudadas a partir
das interfaces de contato separando o fluido e a região sólida.
Com isso, foi criada a malha de superfície e posteriormente a malha solidada
do tipo Trimmer, com o recursos Surface Remesher e Surface Wrapper.
Na região de contato entre as polias e a correias, foi aplicado um refinamento
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de malha como indicado na imagem que segue:

Imagem 18 – Refinamento de malha na região de contado das polias e


correia

Fonte: Elaborado pelos Autores

Após geração da malha, obteve-se os seguintes dados estatísticos:

 Número de células: 404426


 Número de Faces: 1192847
 Número de Vertices: 548161

4.2.4 Configurações Numéricas:

As configurações numéricas utilizadas são as detalhadas no tópico 3.5.

O meio fluido será ar e sua densidade é calculada pela equação de gás ideal
incompressível. Esta suposição é apropriada devido à razão pela qual a
temperatura utilizada será de 130 °C, (este valor de temperatura será usado, pois
em temperaturas maiores, por experimentos em competições, a correia começa a
entrar em estado crítico, chegando a fundir), e por apresentar um baixo número de
Mach que ocorre dentro do domínio do fluido do sistema.
O número de Mach (M) é uma medida adimensional dada pela razão entre a
velocidade do objeto analisado (Va), pela velocidade do som (Vs).

(6)
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Assim, a mudança da densidade do fluido é insignificante.

4.2.5 Condições de Contorno

Os dados iniciais para a condição de contorno são listados abaixo:

Tabela 3 – Materiais do Sistema

Material Utilizado

Peça Material

Proteção CVT Fibra de Vidro

Polias Alumínio

Correia Borracha
Fonte: Elaborado pelos autores.

Tabela 4 – Dados para a condição de Contorno

Dados Utilizados Para a Formulação da Condição de Contorno


Gravidade (m/s²) 9,81
Densidade do Ar (kg/m³) a 25 ºC 1,19
Temperatura Inicial (Ar) 25 ºC 25
Velocidade de entrada de Ar 130
Velocidade do Ar na entrada da proteção da CVT (m/s) 8,33**
Fonte: *Young, Hugh D., University Physics, 7th Ed. Table 15-5.
**A velocidade do Ar na entrada é considerando o veículo a uma velocidade de 30Km/h.
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5. ANÁLISE

Após criação das regiões, criação de malha e refinamento, configuração das


condições de contorno e os métodos de solução, foi aplicado a solução do sistema,
e monitorou-se o seguinte gráfico de resíduos:

Imagem 19 – Gráfico residual da simulação feita

Fonte: Elaborado pelos autores.

Após análise do gráfico de resíduos e visto uma certa estabilidade na


quantidade de resíduos, foi finalizado a solução com o total de 384 iterações. Na
sequência, imagens gráficas dos resultados obtidos:

Imagem 20 – Magnitude de velocidade em planos de corte


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Fonte: Elaborado pelos autores.


Imagem 21– Gráfico vetorial dos perfis velocidades no plano longitudinal á
seção da correia

Fonte: Elaborado pelos autores.

Imagem 22 – Indicação das Streamlines de vórtice na região próxima da polia


movida

Fonte: Elaborado pelos autores.


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Imagem 23 – Streamlines indicada baixa velocidade cinética (em azul) na


região atrás da polia movida.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Imagem 24 – Distribuição de pressão no sistema

Fonte: Elaborado pelos autores.

Analisando os resultados, dado as condições de contorno configuradas,


observa-se uma grande perda de energia cinética das moléculas de ar, ao chocarem
com o domo da polia motora, além disso, disso, analisando as linhas de fluxo
observa-se, que devido ao pouco espaço entre a proteção da CVT e o perfil
geométrico. Da polia motora, a ocorrência de fluxo reversivo, ou seja, parte do ar
retorna para a entrada, sem percorrer a saída. Gerando uma deficiência do sistema.
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Analisando os resultados, dado as condições de contorno configuradas,


observa-se uma grande perda de energia cinética das moléculas de ar, ao chocarem
com o domo da polia motora.
Verifica-se também, que nas linhas de fluxo observa-se, que devido ao pouco
espaço entre a proteção da CVT e o perfil geométrico, na região próxima da polia
motora, a ocorrência de um vórtice, que é um escoamento giratório onde as linhas
de corrente apresentam um padrão circular ou espiral e também nesta região a
presença fluxo reversivo, ou seja, parte do ar retorna para a entrada, sem percorrer
a saída. Gerando uma deficiência do sistema, pois parte do ar que poderia atuar no
resfriamento é dispensado na entrada.
Para projetos futuros, os autores iram se propor a refinar seus estudos e
aprofundamento em CFD, como:
 Adicionar Movimento de nas polias e correias
 Analise térmica, configurando zona de geração de calor para análise
de dissipação de calor, para assim então, poder avaliar melhor a
eficiência do sistema de resfriarão.
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6 REFERÊNCIAS

AEN, Olav.Clutch Tuning Handbook. Estados Unidos: Aaen Performance Parts,


1979.

MARTINEZ , Jorge; CORONA; DIAZ, Sergio; BOCCARDO. Characterization of


an Adjustable Centrifugal Continuously Variable Transmission for a Baja SAE
Prototype. Dez 2010. Disponível em: <https://www.sae.org/publications/technical-
papers/content/2010-01-0861/>

FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T.; PRITCHARD, Philip J.; MICHTELL, John
W. Introdução a Mecânica dos Fluidos 9. Ed. 2018.
BRESOLIN, Guilherme J. Avaliação da Eficiência do Sistema de
Transmissão Utilizado em Protótipos Baja SAE. Jul. 2012. Disponível em: <
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/60586>. Acesso em: 12 Fev. 2019.
SAE BRASIL. Regulamento Administrativo e Técnico Baja SAE Brasil RATBSB –
Emenda 0. 01 Jan. 2018. Disponível em:
<http://portal.saebrasil.org.br/Portals/0/PE/Baja%20Nacional%202018/RATBSB.pdf >.
Acesso em: 21 Fev. 2019.
L. Bertini, L. Carmignani and F. Frendo, Analytical model for the power losses in
rubber V-belt continously variable transmission (CVT), Mech. Mach. Theroy
(2014) 289-306.

<https://resources.saylor.org/wwwresources/archived/site/wp-
content/uploads/2011/04/Thermal_conductivity.pdf>
Escoamento Laminar e Escoamento Turbulento - Notas de aula da disciplina
Fenômenos de Transporte
<http://meusite.mackenzie.com.br/eangelo/Exp_Reynolds.pdf>
KESSLER,Martin, Escoamento Turbulento, Out 2016.

SIEMENS.STAR-CCM+ Documentation. UserGuide_13.04 2016

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