Sie sind auf Seite 1von 3

prova do MPU comentada (cargo técnico

administrativo).
28/10/2010
Oi, colegas!

I) Seguem, então, meus comentários à prova que "deu o que falar"!!!

1. A duração de contratos regidos pela Lei de Licitações etá limitada à


vigência dos créditos orçamentários referentes a tais contratos. A única
exceção feita por essa lei são os projetos cujos produtos estejam
contemplados nas metas estabelecidas no plano plurianual, os quais
podem ser prorrogados se houver interesse da administração.

2. A autorização de crédito extraordinário para a reconstrução de cidades


atingidas por enchentes depende da existência de recursos específicos
destinados a tal fim.

3. A lei orçamentária pode ser legalmente alterada, no decorrer de sua


execução, mediante a inclusão de créditos adicionais, sendo
denominado crédito especial o crédito adicional autorizado para atender
despesas novas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

4. Os restos a pagar processados correspondem a despesas


orçamentárias do ano anterior pagas com atraso.

5. O Poder Executivo deve desdobrar as receitas previstas em metas


bimestrais de arrecadação, que servirão de parâmetro para a limitação
do empenho e da movimentação financeira.

6. Cabe ao MPU acompanhar a legalidade das operações com títulos


públicos realizadas entre a União e o BACEN.

GABARITO
1. E. O art. 57 da Lei 8.666/1993 estipula várias exceções. Ademais,
quanto aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas
estabelecidas no PPA, poderão ser prorrogados se houver interesse da
Administração + previsão no ato convocatório.

2. E. A abertura de crédito extraordinário independe da existência de


recursos disponíveis. Fundamentação: arts. 40 a 46 da Lei 4.320/1964 +
167 parágrafo 3. da CF/1988.

3. C. Os créditos adicionais são mecanismos retificadores orçamentários.


Os créditos especiais visam a instituir nova despesa. Fundamentação:
arts. 40 a 46 da Lei 4.320/1964.

4. E. Restos a pagar processados são despesas orçamentárias


empenhadas e liquidadas, mas não pagas. Fundamentação: art. 36 da
Lei 4.320/1964.

5. C. Basta ler o constante do art. 13 da LRF ? aplicação concreta dos


preceitos do planejamento e do equilíbrio fiscal.

6. E. Eis o ?campo? de atuação do MPU:

-promover ADIN e ADC;

-promover representação para intervenção federal nos estados e no DF;

-impetrar habeas corpus e mandado de segurança;

-promover mandado de injunção;

-promover inquérito civil e ação civil pública (ACP). Importante: ACP é o


instrumento adequado para reprimir ou impedir danos ao meio ambiente, ao
consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico e por infrações da ordem econômica, protegendo os interesses
difusos da sociedade (aqueles dispersos por toda a comunidade. São
necessidades comuns a uma pluralidade de indivíduos e que somente podem
ser satisfeitos numa perspectiva comunitária). Logo, não se presta a amparar
direitos individuais. Trata-se de uma ação de natureza coletiva, ao lado do
mandado de segurança coletivo e da ação popular;

-promover ação penal pública;


-propor ações cabíveis para a perda ou suspensão de direitos políticos nos
casos previstos na Constituição Federal (CF);

-propor ação para declaração de nulidade de atos ou contratos geradores do


endividamento externo da União;

-propor ação para dissolução compulsória de associações (inclusive partidos


políticos) nas hipóteses previstas na CF;

-propor ação para cancelamento de concessão ou de permissão nos casos


previstos na CF;

-expedir recomendações visando à melhoria dos serviços públicos e de


relevância pública, fixando prazo razoável para a adoção das providências
cabíveis;

-expedir notificações ou requisições de informações, de documentos, de


diligências investigatórias, de instauração de inquérito policial (...). Poderá
notificar testemunhas e requisitar sua condução coercitiva, no caso de
ausência injustificada.

Obs.: a jurisprudência do STF tem negado competência ao MP para realizar e


presidir inquéritos policiais, sob o argumento de que essa tarefa cabe à
autoridade policial competente. Logo, não cabe aos membros do parquet
inquirir diretamente pessoas suspeitas de autoria de crime, mas requisitar
diligências nesse sentido à autoridade competente.

At.,

Ana Paula.

Das könnte Ihnen auch gefallen