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SUMÁRIO PÁGINA
1. Pronome 1
1.1. Pronomes pessoais 6
1.2. Colocação pronominal 10
1.3. Valores do pronome átono “se” 21
1.4. Pronomes indefinidos 32
1.5. Pronomes possessivos 33
1.6. Pronomes demonstrativos 33
2. Ortografia 40
3. Lista de questões para revisão 56
4. Gabarito 75
quem ele projeta. Para tal, basta lermos com calma o texto e confirmarmos os
dados nele.
Verifique essa coesão referencial em um texto da prova de Analista de
Finanças e Controle (STN) 2008:
O Brasil vive hoje seu primeiro momento plenamente
democrático. Todas as experiências anteriores ou foram
autoritárias ou tinham algumas características da
democracia, mas não a realizavam por completo. Boa
parte desse resultado político se deve à Constituição de
1988, num sentido mais amplo que as regras por ela
determinadas. Além do arcabouço institucional original, o
espírito que norteou a confecção do texto constitucional
e o aprendizado posterior têm produzido efeitos
democratizantes na vida política brasileira. Ainda há, no
plano da cidadania, distância entre o Brasil legal e o
Brasil real. As formas de participação extra-eleitoral
ainda são subaproveitadas. Grande parte da população
não as usa.
gente quiser. Pagam 50$ por artigo. Os escolhidos são: Manuel Bandeira e
Prudente de Morais no Rio, eu e Sérgio Milliet em São Paulo, você e o Martins
de Almeida em Minas.”
Assim, somente aquela primeira oração após os dois-pontos não é clara
quanto à proposta, ela apenas ambienta a situação, mas a proposta mesmo
ocorre em seguida.
Por isso, a questão está certa.
Gabarito: C
Gabarito: E
termo “espectador” (linha 2), com o qual estabelecem uma cadeia coesiva.
Comentário: A cadeia coesiva ocorre quando há uma sequência de palavras
que retomam o mesmo referente, como ocorreu neste texto. Para ficar mais
fácil compreender, observe as indicações:
A perfeita fruição do ato de ir ao cinema é prejudicada por
qualquer distúrbio visual ou auditivo, que lembra ao espectador,
contra a sua vontade, que ele estava a ponto de suscitar uma experiência
especial mediante a exclusão da realidade trivial da vida corrente. Esses
distúrbios o remetem à existência de um mundo exterior, totalmente
incompatível com a realidade psicológica de sua experiência cinematográfica.
Gabarito: C
Pronomes pessoais:
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam uma das três pessoas do
discurso: quem fala (locutor), com quem se fala (interlocutor) e de quem se
fala (referente).
Pronomes pessoais do caso reto: são os que desempenham a função
sintática de sujeito da oração, vocativo e predicativo. São os pronomes eu, tu,
ele (ela), nós, vós, eles (elas).
Eu sou professor. O professor sou eu.
Tu és professor. O professor és tu. Tu, não deixes de estudar!
Ele é professor. O professor é ele.
Nós somos professores. Os professores somos nós.
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Valor de posse (algo de alguém): “me, te, lhe, nos, vos, lhes”.
Algumas gramáticas determinam a esses pronomes a função de adjunto
adnominal, outras, objeto indireto. Para nossa prova, basta entender o valor
de posse.
Doem-me as pernas. (As minhas pernas doem.)
Doem-te as pernas. (As tuas pernas doem.)
Doem-lhe as pernas. [As suas pernas doem. As pernas dele(dela) doem.]
Doem-nos as pernas. (As nossas pernas doem.)
Doem-vos as pernas. (As vossas pernas doem.)
Doem-lhes as pernas. [As suas pernas doem. As pernas deles(delas) doem.]
Sujeito acusativo: Os pronomes que funcionam como sujeito acusativo são
“me, te, se, o, a, nos, vos, os, as”, quando estiverem em um período
composto formado pelos verbos “fazer, mandar, ver, deixar, sentir ou ouvir”, e
um verbo no infinitivo ou no gerúndio.
Ex. Deixei-a entrar atrasada.
Mandaram-me conversar com o diretor.
Colocação dos pronomes oblíquos átonos
Numa relação frasal, muitas vezes há dúvida quanto ao posicionamento
desses pronomes, que podem ficar antes do verbo (próclise), no meio dele
(mesóclise) e depois dele (ênclise).
a. Em relação a um só verbo: 39407301494
S V O
oblíquo
átono
ênclise
Ênclise: o pronome surge após o verbo. Pode ser considerada a colocação
básica do pronome, pois obedece à sequência verbo-complemento. Na língua
culta, essa sequência é observada no início das frases ou quando não houver
palavra que atraia esse pronome:
S O V
oblíquo
átono
próclise
Não nos mostraram nada. Nada me disseram.
a) São palavras atrativas: advérbios¹, pronomes relativos², interrogativos³,
conjunções subordinativas4 e, normalmente, as negações5:
Sempre¹ se encontram.
É a pessoa que² nos orientou.
Quem³ te disse isso?
Nada foi feito, embora4 se conhecessem as consequências da omissão.
Não5 me falaram nada a respeito disso.
b) Se, após a palavra atrativa houver pausa (vírgula, ponto-e-vírgula, dois-
pontos etc), a atração perde força e o pronome deve posicionar-se após o
verbo:
Não nos falaram a verdade. Não, falaram-nos a verdade.
Agora nos fale a verdade. Agora, fale-nos a verdade.
c) O pronome átono, não inicial, pode vir antes da palavra negativa:
“...descia eu para Nápoles em busca de sol que o não havia nas terras do norte.”
d) A colocação pronominal enclítica ocorre por força gramatical, porém os
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autores modernos têm optado pela próclise, mesmo não havendo palavra
atrativa, haja vista o processo eufônico (soar melhor). Veja:
O marceneiro feriu-se com a lâmina.
O marceneiro se feriu com a lâmina.
Observação: a tradição fixou a próclise ainda nos seguintes casos:
1) com o gerúndio precedido da preposição em:
Em lhe chegando o turno, volte ao trabalho com eficiência.
2) nas orações exclamativas e optativas, com o verbo no subjuntivo e sujeito
anteposto ao verbo:
Bons ventos o levem! Deus te ajude!
Gabarito: E
esta ação.
Gabarito: E
Gabarito: E
Texto 2
Lélia Coelho Frota (Org.). Carlos & Mário. Correspondência completa entre
Carlos Drummond de Andrade (inédita) e Mário de Andrade. Rio de Janeiro:
Bem-Te-Vi Produções Literárias, 2002, p. 159-61 (com adaptações).
Os dois textos diferem quanto à colocação dos pronomes átonos: no texto 1, a
colocação é livre, alternando-se usos prescritos e não prescritos pela norma
culta; no texto 2, a posição dos pronomes átonos está de acordo com a norma
culta.
Comentário: O texto 1 realmente apresenta colocações pronominais de
acordo com o prescrito pela norma culta, como em “Dá-se isto” (ênclise,
porque o verbo inicia a frase), “ontem me apareceu” (próclise, porque o
advérbio “ontem” é uma palavra atrativa), “além de me pedir” (próclise, por
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Pronome recíproco: os
Feriram-se mais de um atleta durante a partida. atletas se chocaram. Um
VTD + P Rec sujeito agente adjunto adverbial de
contra o outro. Esta é a
tempo
exceção à regra da
concordância com o
Mais de um atleta feriram-se mutuamente durante a partida. sujeito “mais de um”.
sujeito agente VTD + P Rec + adj adv adjunto adverbial de Verbo no plural.
modo tempo
última construção.
Gabarito: C
do período.
Comentário: Podemos entender, na frase, que a mulher pode dedicar seu
tempo, sua atenção à família. Com a retirada desse pronome reflexivo, ela iria
dedicar o tempo parcial de trabalho à família. Assim, teríamos mudança de
sentido.
Gabarito: C
sujeito paciente torna-se objeto direto. Além disso, a locução verbal deve
perder o verbo “sido”. Assim, teríamos a construção:
O vice-rei havia remodelado a antiga cadeia pública.
Como a estrutura “antiga cadeia pública” foi retomada pelo pronome
relativo “que”, cabe a esta estrutura o seguinte:
“...antiga cadeia pública que havia remodelado o vice-rei...”
OD sujeito agente
Gabarito: E
Si, consigo
Si e consigo são pronomes reflexivos ou recíprocos, portanto só poderão ser
usados na voz reflexiva ou na voz reflexiva recíproca.
Ex. Quem só pensa em si, acaba ficando sozinho.
Gilberto trouxe consigo os três irmãos.
Assim, é considerada errada a construção de consigo com o valor de com
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você: Gostaria de falar consigo. Deve-se trocar para: Gostaria de falar com
você.
Com nós, com vós / Conosco, convosco
Usa-se com nós ou com vós, quando os pronomes pessoais são reforçados
por palavras como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral.
Ex. Ele conversou com nós todos a respeito de seus problemas.
Ele disse que sairia com nós dois.
Dele, do + subst. / De ele, de o + subst.
Quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s), ou qualquer substantivo,
funcionarem como sujeito, não devem ser aglutinados com a preposição de.
Gabarito: C
Pronomes Indefinidos
Os pronomes indefinidos referem-se à terceira pessoa do discurso de uma
maneira vaga, imprecisa, genérica. São eles:
Invariáveis Variáveis
alguém, algum, alguns, alguma, algumas, nenhum, nenhuns,
ninguém, tudo, nenhuma, nenhumas, todo, todos, toda, todas, muito,
nada, algo, muitos, muita, muitas, bastante, bastantes, pouco,
cada, outrem, , poucos, pouca, poucas, certo, certos, certa, certas, tanto,
alhures, mais, tantos, tanta, tantas, quanto, quantos, quanta, quantas,
menos, um, uns, uma, umas, qualquer, quaisquer, vário, vária,
demais. vários, várias, etc
Todos, todas:
Os pronomes indefinidos “todos e todas” devem ser usados com artigo, se o
substantivo à sua frente o exigir.
Ex. Todos os colegas o desprezam.
Todas as meninas foram à festa.
Todos vocês merecem respeito.
Algum:
O pronome indefinido “algum” tem sentido afirmativo, quando usado antes do
substantivo; passa a ter sentido negativo, quando estiver depois do
substantivo.
Ex. Amigo algum o ajudou. (Nenhum amigo)
Algum amigo o ajudará. (Alguém)
Certo:
A palavra “certo” será pronome indefinido, quando anteceder substantivo e
será adjetivo, quando estiver posposto a substantivo.
Ex. Certas pessoas não se preocupam com os demais.
As pessoas certas sempre nos ajudam.
Qualquer: Designa coisa, lugar ou indivíduo indeterminado:
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Gabarito: C
Pronomes Possessivos
São aqueles que indicam posse, em relação às três pessoas do discurso. São
eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s),
nossa(s), vosso(s), vossa(s).
Pronomes Demonstrativos
Esse pronome situa os seres no tempo, no espaço e no discurso
(posição dentro do próprio texto). O posicionamento no discurso é dividido em
anafórico e catafórico, os quais trabalham a coesão referencial, por retomar
palavra ou expressão dita anteriormente e referenciar-se a termo posterior,
respectivamente. 39407301494
substantivo “gerente”.
Comentário: De acordo com o texto, podemos entender que aquilo que
restou a ele foi ser gerente de uma loja de sapatos. Assim, o pronome
demonstrativo “o” não faz referência à expressão “uma loja de sapatos”, mas
à situação de ele ser o gerente de uma loja.
O pronome “lhe” realmente retoma o substantivo “gerente”.
Tendo em vista que apenas o segundo pronome possui referência
correta, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
Gabarito: C
palavra. Então, grife somente as palavras que possam ter escrita diferente ou
pouco comum ao seu conhecimento; depois volte lendo apenas as que deram
trabalho. Isso ajuda muito!
Volto a afirmar: não perca tempo com decoreba! Depois de ver as
questões, você vai entender melhor por que digo isso.
Usa-se a letra j:
a) nas formas dos verbos terminados em -jar: arranjar (arranjo, arranje,
arranjem, por exemplo); despejar (despejo, despeje, despejem); enferrujar
(enferruje, enferrujem), viajar (viajo, viaje, viajem).
b) nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica: jê, jiboia, pajé,
jirau, caçanje, alfanje, alforje, canjica, jerico, manjericão, Moji.
c) nas palavras derivadas de outras que já apresentam j: gorjear, gorjeio,
gorjeta (derivadas de gorja); cerejeira (derivada de cereja); laranjeira (de
laranja); lisonjear, lisonjeiro (de lisonja); lojinha, lojista (de loja); sarjeta (de
sarja); rijeza, enrijecer (de rijo); varejista (de varejo).
Preste atenção ainda às seguintes palavras que se escrevem com j: berinjela,
cafajeste, granja, hoje, intrujice, jeito, jejum, jerimum, jérsei, jiló, laje,
majestade, objeção, objeto, ojeriza, projétil (ou projetil), rejeição, traje,
trejeito.
espalhafatoso, espalhafatosa;
-isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa,
pitonisa.
c) após ditongos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea.
d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer: pus, pusera, pusesse,
puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera,
quisesse, quiséssemos.
Atente para o uso da letra s nas seguintes palavras: abuso, aliás, anis, asilo,
atrás, através, aviso, bis, brasa, colisão, decisão, Elisabete, evasão,
extravasar, fusível, hesitar, Isabel, lilás, maisena, obsessão (mas obcecado),
ourivesaria, revisão, usura, vaso.
Usa-se a letra z:
a) nas palavras derivadas de outras em que já existe z:
deslize – deslizar (não confunda com a grafia do adjetivo “liso”),
baliza - abalizado;
razão - razoável, arrazoar, arrazoado;
raiz - enraizar
Como batizado deriva do verbo batizar, também se grafa com z.
b) nos sufixos:
-ez, -eza (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos): rijo,
rijeza; rígido, rigidez; nobre, nobreza; surdo, surdez; inválido, invalidez;
intrépido, intrepidez; sisudo, sisudez; avaro, avareza; macio, maciez; singelo,
singeleza.
-izar (formador de verbos) e ção (formador de substantivos): civilizar,
civilização; humanizar, humanização; colonizar, colonização; realizar,
realização; hospitalizar, hospitalização.
Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que
já apresentam s: analisar(análise), pesquisar(pesquisa), avisar(aviso).
Observe o uso da letra z nas seguintes palavras: assaz, batizar (mas
batismo), bissetriz, buzina, catequizar (mas catequese), cizânia, coalizão,
cuscuz, giz, gozo, prazeroso, regozijo, talvez, vazar, vazio, verniz.
Há palavras em que se estabelece distinção escrita por meio do contraste s/z:
cozer (cozinhar) e coser (costurar);
prezar (ter em consideração) e presar (prender, apreender);
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior).
Em muitas palavras, o fonema /z/ é representado pela letra x: exagero,
exalar, exaltar, exame, exato, exasperar, exausto, executar, exemplo,
exequível, exercer, exibir, exílio, exímio, existir, êxito, exonerar, exorbitar,
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O FONEMA /s/ (LETRAS “s”, “c”, “ç” e “x” ou DÍGRAFOS “sc”, “ss”,
“xc” e “xs”)
Observe os seguintes procedimentos em relação à representação gráfica desse
fonema:
a) a correlação gráfica entre nd e ns na formação de substantivos a partir de
verbos:
ascender ascensão; distender distensão; expandir expansão;
suspender suspensão; pretender pretensão; tender tensão;
estender extensão.
Pode ocorrer ainda xc, e, mais raramente, xs: exceção, excedente, exceder,
excelente, excesso, excêntrico, excepcional, excerto, exceto, excitar;
exsicar, exsolver, exsuar, exsudar.
A LETRA “h”
É uma letra que não representa fonema. Seu uso se limita aos dígrafos ch, lh e
nh, a algumas interjeições (ah, hã, hem, hip, hui, hum, oh) e a palavras em
que surge por razões etimológicas. Observe algumas palavras em que surge o
h inicial: hagiografia, haicai, hálito, halo, hangar, harmonia, harpa, haste,
hediondo, hélice, Hélio, Heloísa, hemisfério, hemorragia, Henrique, herbívoro
(mas erva), hérnia, herói, hesitar, hífen, hilaridade, hipismo, hipocondria,
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autoinstrução,
contra-exemplo, em vogal e o contraexemplo,
contra-indicação, segundo elemento contraindicação,
contra-ordem, começa por vogal contraordem,
extra-escolar, diferente. extraescolar, extraoficial,
extra-oficial, infraestrutura,
infra-estrutura, intraocular, intrauterino,
intra-ocular, intra-uterino, neoexpressionista,
neo-expressionista, neoimperialista,
neo-imperialista, semiaberto,
semi-aberto, semi-árido, semiautomático,
semi-automático, semiárido,
semi-embriagado, semiembriagado,
semi-obscuridade, semiobscuridade,
supra-ocular,ultra-elevado supraocular, ultraelevado
• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes,
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo,
antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico etc.
• O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo
elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-
hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem,
supra-hepático etc.
antiibérico, Emprega-se o hífen anti-ibérico,
antiinflamatório, nos compostos em anti-inflamatório,
antiinflacionário, que o prefixo ou falso anti-inflacionário,
antiimperalista, prefixo termina em anti-imperalista,
arquiinimigo, vogal e o segundo arqui-inimigo,
arquiirmandade, elemento começa por arqui-irmandade,
microondas, vogal igual. micro-ondas,
microônibus, micro-ônibus,
microorgânico micro-orgânico
• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-
se agora com hífen por força da regra anterior.
• Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais,
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-
observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-
atmosférico, infra-assinado, infra-axilar, semi-interno, semi-integral, supra-
auricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen
permanece.)
• Nos prefixos átonos1 co-, pre-, re- e pro-, não se usa o hífen: coordenar,
reescrever, propor, preestabelecer.
manda-chuva, pára- Não se emprega o mandachuva, paraquedas,
quedas, pára-quedista hífen em certos paraquedista
compostos em que se
perdeu, em certa
medida, a noção de
composição.
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É muito importante você perceber que os prefixos “pre” e “pro” são átonos (portanto, sem acento).
1
Vamos às questões!!!
É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados).
2
Questão 76: Posso saber o saldo de minha conta corrente, se quizer, dizendo
que a máquina projete à parede, do lado esquerdo, o extrato bancário.
Comentário: O primeiro problema na frase é a grafia “quizer”. Esse verbo
deve ser escrito com “s” (quiser). O outro problema é o adjunto adnominal
“do lado esquerdo” estar entre vírgulas. Perceba que se está restringindo a
que parede o extrato bancário será projetado. Então este termo caracteriza o
núcleo “parede”. Para evitar qualquer dúvida, veja que o verbo “projete” é
transitivo direto, “o extrato bancário” é o objeto direto e a expressão “à
parede do lado esquerdo” é o adjunto adverbial de lugar, o qual também
poderia ter sido iniciado pela preposição “em” (na).
Gabarito: E
bom), deve ser um advérbio (oposto de bem). Portanto, neste outro caso só
cabe o advérbio “mal”.
Gabarito: E
porém se deve notar o erro de grafia, pois o verbo “preferir” possui a base
“preferi”, a qual recebe a desinência de futuro do pretérito “ria”. Assim, o
correto é “preferiria”.
Gabarito: E
de problemas gramaticais.
O verbo corretamente grafado deve ser “permanece”.
Além disso, aquilo que é “perscrutável”, é investigado minuciosamente,
devassado, estudado, acompanhado profundamente.
Assim, o contrário disso é “imperscrutável”.
Como o adjetivo “imperscrutável” exigiu a preposição “a” e o
substantivo “massas” está antecipado do artigo “as”, deve ocorrer a crase:
“imperscrutável às massas”.
Gabarito: E
“...a dissensão das elites políticas em relação à sociedade, como se esta não
refletissem naquelas, direta e(ou) indiretamente...”
Gabarito: E
Carlos,
Dá-se isto: ontem me apareceu um dos redatores da Noite do Rio
aqui em casa e além de me pedir uma entrevista pra tal propôs o seguinte: a
Noite organiza um Mês Modernista. Durante um mês todos os dias o jornal
publicará um artiguete de meia coluna assinado por um modernista qualquer.
O artiguete poderá ser crítica, fantasia, versos, o que a gente quiser. Pagam
50$ por artigo. Os escolhidos são: Manuel Bandeira e Prudente de Morais no
Rio, eu e Sérgio Milliet em São Paulo, você e o Martins de Almeida em Minas.
Me mande com absoluta urgência uma linha sobre isto falando que aceitam,
pra eu dispor as coisas logo. Estou esperando. Ciao.
Mário
No texto, a sequência “a Noite organiza um Mês Modernista” não atende à
expectativa de leitura criada com “propôs o seguinte:”, pois não informa, com
clareza, a proposta de que trata a carta.
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 75
de todas as pessoas.
interpretação.
Preservam-se a correção gramatical e a coerência das ideias do texto ao se
deslocar o pronome átono em “inquietávamo-nos” para antes do verbo,
escrevendo nos inquietava.
Texto 2
também aceitou. Diga para quando é a joça, que estamos prontos. E desde já
te agradeço o reclame e os cobres, pois estou certo que foi você que se
lembrou do meu nome.
Depois escreverei mais longamente.
Um abraço forte do
Carlos
Lélia Coelho Frota (Org.). Carlos & Mário. Correspondência completa entre
Carlos Drummond de Andrade (inédita) e Mário de Andrade. Rio de Janeiro:
Bem-Te-Vi Produções Literárias, 2002, p. 159-61 (com adaptações).
Os dois textos diferem quanto à colocação dos pronomes átonos: no texto 1, a
colocação é livre, alternando-se usos prescritos e não prescritos pela norma
culta; no texto 2, a posição dos pronomes átonos está de acordo com a norma
culta.
O trecho “faz que ela seja” (linha 2) poderia ser corretamente substituído por
faz dela.
Questão 76: Posso saber o saldo de minha conta corrente, se quizer, dizendo
que a máquina projete à parede, do lado esquerdo, o extrato bancário.
correta.
Fragmento de texto: As informações que deveriam ser públicas, como
contratos estabelecidos entre o Estado e os agentes privados, são de difícil
acesso; a linguagem da administração pública continua hermética aos
cidadãos comuns, a começar pelo orçamento; o processo licitatório é
flagrantemente burlado pela própria natureza oligopólica da economia
brasileira, principalmente nas obras “públicas” que envolvem bilhões de reais;
não há no país uma “cultura política” de prestação de contas, por mais que
avanços sejam observados desde a redemocratização e mesmo pela intensa
mobilização da sociedade política organizada no Brasil.
“a linguagem da administração pública continua hermética aos cidadãos
comuns” (linhas 3 e 4) – a linguagem administrativa do Estado brasileiro
permanesce impescrutável as massas
1. E 2. E 3. C 4. E 5. C 6. E 7. C 8. C 9. E 10. E
11. E 12. E 13. E 14. E 15. E 16. C 17. E 18. C 19. E 20. E
21. C 22. E 23. C 24. E 25. E 26. C 27. C 28. E 29. E 30. E
31. C 32. C 33. E 34. C 35. C 36. E 37. E 38. C 39. C 40. C
41. C 42. E 43. E 44. E 45. E 46. E 47. C 48. C 49. C 50. E
51. C 52. E 53. C 54. E 55. C 39407301494