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D

RÁDIO • TELEVISÃO. ELETRONICA GERAL

íNDICE

Diretor: Savério Fittipaldi


Editor: Vicente Fittipaldi Capa - Receptor Superheteródino 1,6MH~ à 50MHz o ••• 02
Circulação: Maria Silva Pires
Redação: J.Martin,
TV - Sistema de Compressão DBX para TV Estéreo o. o •• 7
Humberto Spera, Montagem - Amplificador de 5WRMS .. o o • o o • o • o o o o • 14
Marco Aurélio Luchetti
Colaboradores: Aldoberto Lopes, Correspondência o o o o • o o o • o •• o o o o o o o o o o ••• o •• o o 17
A.Fânzeres, Josir Cavalcante,
Hardware - O Co-processador 8087 o o o • o o o o o • o ••• o • 20
J.Martin, Leo Masov,
Guido Magroni Montagem - Detetor de Proximidade. o • o o o o • o ••••••• 25
Departamento de Arte:
Tecnologia - Forno de Microondas Com Convecção o. o •• 28
Adalto Knack, Sérgio M.Witacker
Diagramação: Roberto Ferreira Livros e Revistas ... o o • o • o • o o o • o •• o ••• o • o o o o o •• 33
Past-Up: José Renilson Felix,
José Carlos Morais, Montagem - Antena Amplificada para DX PX . o • o o •• o 036
Wladimir Firmíno Costa
Reparação - Ajustes Mecânicos de VCR . o o o ••• o o •••• 40
Fotografia: Gilberto Cerri
Composição: Megacomp Uda. Montagem - Extensor de Luz de Cortesia . o o o • o •• o o •• 47
Fotolito: Studio Nippon Ltda.
VCR - Processamento de Luminância em VCR o o o o o ••• 50
Publicidade: Miriam Zafra Sider
T ecnologia - Semicondutor Refrigerador o. o o • o o •• o • o • 56

Montagem - Super Alerta o o • o o • o o • o o o • o o o o • o o • o •• 60

Curso - Microprocessadores e

Microcomputadores - Lição 4 o. o o o ••• o. o • o o o o o o •••• 63

ELÉCTRON - Rádio, Televisão, Eletrônica Geral é uma publicação da Editora Fittipaldi Ltda.
Redação, Administração e Publicidade: Rua Major Ângelo Zanchi, 275 a 303 - CEP 03633 - Tel.:
296-7733 - São Paulo - SP. Distribuição: Dinap S/A. - Distribuição em Portugal: Distribuidora
Jardim LDA. Impressão: Gráfica Editora Hamburgo É proibida a reprodução total ou parcial dos
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montados pelos leitores. Números atrasados: Poderão ser fornecidos via reembolso postal ao preço
da última edição em banca.
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1]~®[MJ[X]~ ~ @@[MJ[X]~
T. Hara

Introdução • 21,45MHz à 21,75MHz - Radiodifusão


(13m)
Neste número estamos apresentando • 25,6MHz à 26,1 MHz - Radiodifusão (11 m)
aos leitores um excelente rádio receptor super • 26,96MHz à 27,28MHz .;...Controle remoto
heteródino em AM, em' montagem modular, para hobby, radioteJefonia privada para Wal-
podendo ser dimensionado para receber sinais kiers-Talkies com potência máxima de 50mW.
de uma larga faixa de frequência" compreen- • 27,29MHz à 27,43MHz - Radiotelefones
didas entre 1,6MHz e 50MHz. com potência entre 50mW e 3W.
, Del)iro desta faixa de freqüência, se- • 28MHz à 29,7MHz - Amadores (10m), Te-
gundo a ITU (União Internacional. de Teleco- legrafia (28 à 28,2MHz) e Telefonia (28,2 à
municações), poderemos captar o seguinte: 29,7MHz)
• '1 ,605MHz à 4,450MHz - Tráfego das trai- • 30MHz à 40MHz - Polícia
neiras, estações costeiras, tráfego meteorol6- • 36,4MHz à 39,2MHz - Microfones-emisso-
gico (marinha), rádio navegações, tráfego HF res portáteis (FM).
aviões, tráfego militar e navegação Loran • 40MHz - Satélites Soviéticos.
(1,750 a 1,950 MHz). Freqüência marítima in- O leitor poderá escolher a faixa de
ternacional de perigo (telefonia - 2,182MHz) freqüência de operação de seu receptor alte-
Tráfego entre navios - 3,512MHz u ,_ rando os valores apenas de alguns componen-
• 2,3MHz à 3,2MHz - RadiOdifusão (120m) tes do seu circuito de sintonia, valores estes
• 3,2MHz à 3,4MHz - Radiodifusão (90m) que serão apresentados mais adiante.
• 3,5MHz à 3,8MHz - Amadores (80m), Tele- O circuito de receptor foi elaborado de
grafia (3,5 à 3,6MHz), Telefonia (3,6 à forma que o leitor não encontre dificuldades
3,8MHz) em sua montagem, principalmente na confec-
• 3,9MHz à 4,75MHz - Radiodifusão (75m) ção das bobinas, que são de simples constru-
• 5,85MHz à 6,41MHz - Radiodifusão (49m) ção, diferentemente das bobinas dos recepto-
• 7MHz à 7,1MHz - Amadores (40m), Tele- res comerciais.
grafia (7 à 7,04MHz), Telefonia (7,04 à
7,1MHz) Funcionamento
• 7,1MHz à 7,3MHz - Radiodifusão (41m)
.a,8MHz ~ Tráfego HF aviação-- O diagrama de blocos de nosso re-
• 9,5MHz à 9,775MHz - Radiodifusão (31 m) ceptor, pode ser visto na figura 1.
• 11,7fV1Hz à 11,975MHz - Radiodifusão Representamos o "Osso receptor por
(25m) cinco blocos fundamentais: Circuito de sinto-
• 14MHz à 14,35MHz - Amadores (20m), nia (antena), circuito oscilador local, circuito
Telegrafia (14 à 14,1MHz), Telefonia misturaclor, amplificador de FI e circuito dete-
(14,1MHz à 14,35MHz) tor.
• 15,1MHz à 15,45MHz - Radiofusão (19m) Para a qualidade de recepção e a
·u17,7MHz}i 17,9MHz - Radiodifusão (16m) versatilidade com relação a faixa de sinais 8
• 20MHz - Freqüência utilizada pelos satéli- ser recebida, os blocos (circuitos básicos) do
tes artificiais soviéticos constantemente. nosso receptor apresentam características in-
• 21 MHz à 21 ,45MHz - Amadores (15m) teressantes que passamos a comentar.

2
Saída

FIGURA 1

o circuito oscilador local é indepen- cuito oscilador, através do capacitor C9, numa
dente do circuito misturador, este método pro- terceira freqüência de 455KHz, chamada de
porciona uma boa estabilidade na sintonia, is- Freqüência Intennediária.
to é, as estações não "fogem" quando toca- Esta conversão do sinal no circuito
mos na. antena ou alteramos o comprimento misturador, nada mais é do que o resultado da
desta, pois estas alterações não interferem no soma ou subtração das freqüências do sinal
oscilador local, que é independente. sintonizado e do sinal do oscilador local, pro-
Pelo mesmo fato de o osciTador local duzindo a freqüência intermediária.
ser independente do estágio misturador, p0- Sendo a freqüência intermediária
demos alterar facilmente a faixa de recepção igual a 455KHz, o oscilador local está oscilan-
em função da freqüência a ser recebida, man- do numa freqüência 455KHz acima do sinal
tendo constante o sinal de freqüência inter- sintonizado pelo circuito de sintonia, porque FI
mediária sendo assim, os estágios de amplifi- = F oscilador - F sintonizada.
cação de FI e o circuito detector permanecem A bobina de F.I., rejeita todas as de-
inalterados para qualquer faixa de freqüência mais freqüências e deixa passar somente a
a ser sintonizada. freqüência em que está sintonizada, ou seja,
Este receptor possui boa seletividade 455KHz.
e ótima sensibilidade, podendo ser utilizado Para melhorar a sensibilidade utiliza-
para rádio escuta de estações estrangeiras, de se uma etapa amplificadora de radiofreqüên-
estações de rádio amadores, e para a radiore- cia, sintonizada em 455KHz, mais conhecida
cepção de sinais codificados para controle como amplificador de F.1.
remoto sem fio. O sinal, após o amplificador de F.I. é
No artigo, apresentamos o receptor aplicado ao circuito detetor para retirar as In-
sem a etapa de amplificação de áudio o que formações de áudio freqüência que estão con-
nos possibilitará a sua utilização junto de um tidas na portadora de F.1.de 455KHz. _
circuito decodificador, caso queiramos utili- O diodo D2 limita o semiciclo positivo
zá-Io em um sistema de controie remoto. de rádiofreqüência modulada, deixando passar
O circuito amplificador de áudio é somente o semicic10 negativo.
apresentado em outro artigo desta mesma re- Os componentes C17, R17 e C16
vista, desta forma o leitor poderá montar por constituem um filtro paradesaclopar o sinal.
completo o seu receptor .. de rádiofreqüência, deixando apenas o sinal
de áudio presente na saída.
o Circuito O sinal (negativo) sobre o capacitor
C17, será aproveitado para o controle automá-
tico de ganho do circuito, e é aplicado à base
A figura 2 mostra o diagrama esque-
do transístor 03, através de R13, isto é para
máUco_do recptor.
compensar o excesso ou falta de ganho do
O sinal proveniente da antena1é sin-
amplificador, mostrando o sinal de saída e
tonizado pelo circuito de sintonia formado
realimentando na entrada do amplificador.
pelos capacitores C1, CV, CT e pela bobina
L 1, este sinal é aplicado ao circuito misturador
constituido pelo transístor 01.
O circuito misturador cônverte a fre- Montagem
qüência proveniente do circuito de antena (cir-
cuito ressonante formado pela bobina e pelo
capacitor variável) e a freqüência vinda do cir:' A figura 3 mostra o circuito impresso.

3
R13

I Cl1

C2

I
I /
'/
V

FIGURA 2

As bobinas de F.1. de 455KHz devem entre 120pF e 470pF, evidentemente para ca-
ser compradas prontas no comércio especiali- pacitância mais baixa haverá extreitamento da
zado, em vista de serem bem comuns. Elas faixa de recepçâo do sinal de rádio.
podem ser identificadas pelas côres nos nú- Aconselhamos ao leitor que monte o
cleos de ajuste de sua sintonia. capacitor ajustável no circuito conforme mos-
A primeira bobina de F.1.é amarela, a tra a figura 4.
segunda branca e a terceira preta. Normal-
mente, estas bobinas já vêm pré-calibradas do
fabricante, sendo necessário fazer um peque-
no ajuste.
Os capacitores CB já estão contidos
dentro das bobinas. Para o receptor deste ar-
tigo, a bobina L 1 é constituída de 17 espiras
de fio 28AWG sobre uma fôrma de 6mm de
diâmetro com núcleo de ferrite ajustável. A
bobina L2 é constituída de 5 espiras do mes-
-..-
mo fio sobre à mesma fôrma.
A bobina L3 é constituída de 15 espi-
ras de fio do mesmo diâmetro sobre uma fôr-
ma de 6mm de diâmetro com núcleo de ferrite Ajuste de Receptor:
ajustável.
Se o leitor preferir confeccionar as A tabela 1 mostra os valores dos
bobinas em fôrmas diferentes, procure manter componentes de receptor para as diversas fai-
a diferença do número de espiras para facilitar xas de rádiofreqüências que podem ser rece-
o ajuste do oscilador com o sinal de antena bidas.
para produzir a diferença de 455KHz. Devemos lembrar ao leitor, que com
O capacitor variável duplo deve pos- os valores apresentados determinamos as fai-
suir capacitâncias iguais nas duas seções,pa- xas de recepção, mas que a tolerância dos
ra o leitor se certificar, veja se o número de componentes podem exigir um "ajuste fino"
lâminas contidas em cada secção são iguais para obtermos a recepção exatamente na fre-
ou não. O valor da capacitância pode estar qüência desejada.

4
Ama rela Branca

A Antena

GND

GND VCC Saída de sinal de áudio

FIGURA J

5
Tabela 1

10K
C84K7
1K
C10
Freqüências
68pF
C1;C2
10pF 4K7
26
L2
470pFL7
1K
25
10
15
23
18
3
5
C
nO
470pF
47pF
270pF
15pF
47pF
15pF
270pF
100pF3
250pF
470pF
47pF 30
5L1
aspiras 17
25
11
20

1,6a 3MHz

A fabricação das bobinas caseiras C4, C6, C13, C14, C15, C16 -1o.Kpf cerâmico
não nos garante com fidelidade a indutância C5 - 1o.Quf/16V eletrolftico
necessária para a sintonia do sinal e oscilação C7 - 25o.pF cerâmico
do oscilador, portanto, aconselhamos uma ca- C8 - 27o.pF cerâmico
Iibragem prévia" Rolho li antes de iniciar uma C9, C17 - 1KpF cerâmico
calibragem com instrumentos. C1o. - 1o.o.pFcerâmico
Coloque o capacitor variável fechado C11 - 47o.uF/16V eletrolítico
e ajuste o núcleo da bobina L3 para dentro C 12 - 2,2uF /16V eletrolítico
até sintonizar uma estação. Com o capacitor Resistores de 1/8W
variável aberto com o trimer Ct2 totalmente
R1 - 8K2 ohms (cinza, vermelho, vermelho)
aberto, vá fechando o trimer até sintonizar R2 - 2K7 ohms (vermelho, violeta, vermelho)
uma estação. R3 - 6K8 ohms (azul, cinza, vermelho)
Repita esta operação pelo menos R4 - 22K ohms (vermelho, vermelho, laranja)
duas vezes.
R5 -1 K5 ohms (marrom, verde, vermelho)
Ajuste da bobina de antena, L 1 e L2. R6 - 1K ohms (marrom, preto, vermelho)
Com o capacitor variável fechado, sintonize a R7 - 330. ohms (laranja, laranja, marrom)
primeira estação e ajuste o núcleo das bobi- R8 - 3K9 ohms (laranja, branco, vermelho)
nas L1 e L2 até obter o máximo de sinal. Com
R9, R11, R13 - 1o.o.K ohms (marrom, preto,
o capacitor aberto sintonize uma estação e amarelo)
ajuste o trimer Ct1 até obter o máximo de si- R1o. - 27o.K ohms (vermelho, violeta, amarelo)
nal.
R12, R15 - 470. ohms (amarelo, violeta, mar-
Sintonize uma estação fraca e ajuste rom)
levemente as bobinas de Foi. girando os nú- R14 - 47Q(ohms (amarelo, violeta, amarelo)
cleos cuidadosamente até obter o máximo de
R16 - 390. omhs í/4W (laranja, branco, mar-
sinal.
rom)
Recomendamos ao leitor, que utilize
R17 - 560. ohms (verde, azul, marrom)
chaves não metálicas para os ajustes dos nú-
cleos das bobinas. Semicondutores
Se o leitor tiver acesso a um gerador 01, 02, 03, 04 - BF254 transístor NPN
de rádio freqüência, poderá fazer um rastrea- 01 - Oiodo Zener 6V2 1W
mento e conseguir determinar a faixa de ope- 02 - Oiodo 1N4148
ração do receptor experimental e distribuir CV1, CV2 - capacitor variável duplo de 120. a
melhor as estações em todo o. curso do capa- 47o.pF
citor variável. Ct1, Ct2 - Trimer miniatura de 2 - 12pF
Bobinas
Lista de Material L1, L2 e L3 - Ver o texto.
F11, FI2 e FI3 - Bobinas de FI para 455KHz
Capacitores (para rádio AM) tamanho correspondente ao
C1, C2 - 47o.pf cerâmico
C3 - 120. pf cerâmico
indicado na placa de circuito impresso •

6
Sistema de Compressão DBX
Para TV Estéreo
Sergio R. Antunes

Introdução dBX, que é um sistema de redução de rufdos.


Conforme diagrama em blocos da fi-
Quando estudamos os princfpios bá- gura 1, o sistema de, compressão dBX é utili-
sicos da transmissão de som estéreo em TV, zado na transmissão, enquanto que o expan-
caímos no estudo do sistema de compressão sor (sistema inverso) é utilizado no receptor,

L+R L+R enfotizado


L
Ma t ri z Transmissor TV
L-R L- R compressado
R

SA P Compressor OBX
compressado

L +R
;;
Receptor
TV
L-R
5 AP

SAP

L
Ma t r i z
~

F/GVRA ,

7
Os sinais L-R e o SAP (segundo ca- . um ruldo Parabólico Característico, que sig-
nal de áudio), antes de serem transmitidos, nifica que relativamente apresentam mais ruí-
passam por um processo de compressão dBX, dos a freqüências mais 'altas. Porque o sub-
visando uma menor distorção e eliminação de portador AM está a uma freqüência mais alta
ruldos. do que o sinal L+R (o sinal L+R apresenta
Neste artigo, não estudaremos os somente freqüências acima de 15 KHz, en-
princfpios do som estéreo em TV. Porém, es- quanto a gama de freqüência do subportador
tudaremos, em particular, o sistema que per- modulador de faixa ampla estende de aproxi-
mitiu a transmissão estéreo em TV. madamente 17 KHz a 46 KHz), os sinais L-R
Sem a compressão, o sistema de apresentam maior Tndice de ruTdo quando
transmissão de Som-TV-Multicanal Zenith desmodulado, assumido nTveisde modulações
possibilita uma transmissão e recepção áudio iguais.
estéreo de altíssima qualidade. Entretanto, es- Uma maneira para aperfeiçoar esta si-
ta potência total nunca será alcançada sem tuação é aumentar o nível de modulação do
um bom sistema de compressão. As razões subportador L-R, sendo que a técnica é inter-
para isto reside na natureza do próprio sinal rompida pelo surgimento de interferência com
de televisão stéreo e nos limites práticos de excesso de modulação. No sistema Zenith,
qualidade (nível do sinal, nível de interferên- permite-se a modulação de +6 dB L-R do que
cia, etc) do sinal receptor. Afim de entender L +R. O resultado é que o subportador acres-
estes limites e como o sistema dbx-TV pode centa aproximadamente 15 dB de ruídos na
evitá-Ios, este artigo discuitirá primeiro as ca- recepção estereo quando comparada com a
racterísticas básicas do sistema Zenith e en- mono, mesmo sob condições ideais de recep-
tão explicará como o dbx-TV trabalha para ção.
melhorar o sistema. Para tornar o· problema pior, quando
O sinal estéreo é compatível com os as condições de transmissão e/ou recepção
milhões de aparelhos de televisores mono são danificadas, pode aparecer zumbido ou
agora em uso. Desse modo, o sistema Zenith vibração no interior do áudio. Isto deterioraria
transmite a soma dos sinais áudio estéreo da ainda mais a taxa de sinal-de-ruído do estereo
esquerda e direita (L+R) no espaço de espec- comparado ao mono, se o sistema de com-
pressão não for utilizado.
tro agora ocupado pelo sinal mono áudio. A
O origem do ruído pode ser descober-
informação estéreo é codificada pela redução
to calculando a taxa S/R esperada sob a já
do sinal áudio esquerdo do direito (isto é L-R)
característica, sendo menor do que o ideal. A
e transmitindo-a por uma subportadora, que
será recebida apenas pelos novos aparelhos recepção da classe-B descreve uma condição
de TV estéreo. Enquanto ainda houver, () apa- em que a imagem é muito branca, mas ainda
relho mono não utilizará tal subportadca, ao aceitável para a maioria dos telespectadores.
passo que um aparelhO estéreo usará (; sinal A taxa S/R mono neste caso é cerca de 65
L-R para reconstruir o original dos sinais da dBj que significa que a maioria dos ouvintes
. esquerda e direita adicionando e subtraindo mono não são incomodados pelo barulho. Em
os sinais L +R e L-R. A figura 1 ilustra isto em estéreo, entretanto, a situação é 15 dB pior,
blocos. para uma taxa de S/R de 50 dB. (Nota: S/R é
a relação sinal-ruído). Estas imagens referem-
se a diferença entre os níveis de pico de sinal
senoidal e patamares de ruído não encontra-
dos depois dadesacentuação de 75-microse-
Níveis de Ruídos do Estéreo gundos. Para tornar mais claro, um K-7 com-
pacto popular sem redução de ruído provoca
entre 55 e 60 dB do sinal de pico ao ruído de
fundo r iO encontrado. A recepção áudio da
c1asse-B sem a compressão, realmente não é
O sinal L-R é transmitido via subpor-
bom e certamente não é aceitavel pela baixa,
tador AM localizado a 31.468 KHz (duas ve-
fidelidade P por ser muito ruidoso aos ouvin-
zes a freqüência de 15.734 KHz da varredura
tes em geral.
horizontal do vídeo) sobreposto no s'Jbporta-
dor ativo do áudio FM. Exceto para a freqüên-
cia do subportador, o sistema é essencialmen-
te o mesmo que o usado para a transmissão Níveis de Ruído do SAP
estéreo FM nos Estados Unidos. Os sistemas
de transmissão FM como estes, apresentam A situação é pior para o canal do Se-

8
cond Audio Program (SAp), (SegundQ Pro- Efeitos das Interferências - AM
grama de Audio - SAP). Porque mesmo a lo-
calização do subportador SAP, à uma fre- Outro fator que deve ser levado em
qüência de 78.65 KHz, mais ruídos aparecem consideração na compreensão dos limites do
por causa da onda de ruído parabólico do FM. sistema Zenith para colocá-Ia em prática, é
Devido ao potencial de interferência nesta que o nível de modulação do sinal composto
freqüência, o nível do sinal de modulação (áudio L +R + subportador modulado L-R) é
SAP não pode ser tão longo quanto o sinal dependente da soma dos sinais L+R e L-R.
L+R. Além disso, é um subportador FM, que Os nfveis de sinais individuais não devem ser
ainda o torna sujeito à zumbido, ou seja, uma limitados somente em ordem para prevenir a
intermodulação da imagem com o aúdio, cau- sobremodulação, mas também a soma dos
sando um irritante tipo de distorção não-har- dois devem ser limitadas. Se a modulação to-
mônica. tal do subportador L-R é executada, o sinal
A taxa S/R do SAP com desacentua- L +R não pode simultaneamente alcançar o
ções de 75-microsegundos é aproximadamen- nfvel de modulação total. Se o sistema de re-
te 33 dB na recepção da classe-B e alcança dução de rufdo usado no sistema de transmis-
somente cerca de 43 dB na classe-A. Nova- são Zenith reduz a possibilidade de alcançe
mente, estas imagens são pobres mesmo de modulação total do subportador L-R, o si-
comparadas com um K-7 sem redução de ruf- nal L+R não precisa ser muito forçado. Veja
do. ilustração na figura 2.

de
------ --
----
------
---------
------
bando
Amplit
du pio - - - \/ L - R compressa do

50K F M
SAP

L+ R

25 K

1 5 K

3K

15.734 31.468 78.670 102.300 H z

FIGURA 2

O sistema foi designado para as se- áreas de recepção (classe-B ou pior).


guintes caracterfsticas: 2) - Preservar a área atuante do sinal .input
1) - Prover significantes reduções de rufdo em sem perder o espaço livre ou outras anormal i-

9
dades. Mascaramento
3) - Prevenir o subportador estéreo da interfe-
rência do toal transmitindo com os nfveis de
poder (efeitos da interferência AM).
Todos os sistemas áudio de redução
4) - Garantir execução e segurança efetiva em
de ruído trabalham com o princípio de masca-
face aos vários ruídos produzidos e danos no
sistema de transmissão e recepção. ramento. Este princípio pode ser determinado
5) - Prover esta redução de rufdo a custos ra- simplificadamente:
zoáveis e simplificados. Se um sinal de programa desejado
A figura 3 ilustra estas caractensticas (música ou discurso) é suficientemente alto e
na prática. extenso no seu espectro, a atenção dos ouvi-
dos será captada por este sinal ao invés de
ser pelo rufdo da transmissão média.
Por exemplo, se o programa consiste
numa senóide simples de baixa freqüência,
deve ser transmitido a um nível muito alto re-
lativo ao patamar de ruído do canal do subpor-
tador-estéreo, a fim de que a nota de baixa
freqüência alcance a atenção dos ouvintes e
Ogcilogco'pio
que os ouvintes fiquem desatentos ao ruído
'-\ ---1 o"'8~~"" de fundo (figura 4). Por outro lado, se a músi-
~ ca é de uma guitarra elétrica rouca, seu es-
pectro é tão largo que ele não precisa ter um
~6mV nível muito mais alto do que o ruído de fundo
= 1d B
para o ruído enfraquecer à percepção do ou-
vinte (figura 5).

FIGURA 3

Amplitude Fonte do espectro do sinal


( sinondo)

Quando Usar Redução de Ruídos

Ficou claro que o ruído no sistema de


Ruído
transmissão Zenith vem dos subportadores e
não do canal principal áudio (L+R). Portanto, FreQüência
o sistema foi designado a operar somente nos
canais L-R e SAP e transmitir o sinal L+R
sem compressão. Esta decisão também res- FIGURA 4
ponde a questão da compatibilidade do com-
pressor com os aparelhos de TV agora em
uso. Se não fossem feitas mudanças para o
sinal mono antes da transmissão e os novos
subportadores não interferissem nos recepto- O sistema de redução de rufdo deve
res atuais, a compatibilidade seria garantida. codificar (comprimir) o sinal de aúdio de tal
Outra decisão que foi feita no programa proje- forma a mascarar firmemente o rufdo do canal
tado dbx-TV, foi usar o mesmo compressor durante a transmissão e então decodificará
para ambos os canais L-R e SAPo Isto permiti- (expandirá) o sinal tr,ansmitido para reconsti-
ria aos fabricantes do receptor de TV produzi- tuir o aúdio original. E claro, não deverá haver
rem à custos mais baixos possfveis, porque distorção ou outra degradação do próprio aú-
um simples circuito de redução poderia estar dio ao passar através do ciclo codificar/deco-
ligado entre os canais L-R e SAPo Se apenas díficar (compressão). E no processo de deco-
um decodificador fosse incluído num aparelho dificação, todos os rufdos audfveis deverão ser
o custo de implementação conseqüentemente eliminados. Conforme descrito abaixo, isto re-
seria reduzido. quer:

10
posta que aparece criada por esta pré-ênfase
Fonte do espectro do sinal é reduzida à 30 microssegundos. A faixa de
resposta de freqüência do pré-ênfase total (fi-
gurá 6) tem um espaço real de secção entre
cerca de 2 KHz e 5.8 KHz, o que ajuda o dbx-
TV eliminar a grande quantidade de ruído pre-
sente na recepção Classe-B. No receptor TV,
uma desacentuação correspondente restaura
o equilíbrio correto do tom para o conteúdo do
programe e reduz a audibilidade captada em
transmissão.
FIGURA 5

- Nível do áudio transmitido é alto em dB _.Resposta de trequência de pre'-enfase fixado


50
relação ao patamar de ruído.
- O espectro deve aceitar um masca- 40
ramento.
O espectro do rurdo de fundo do sutr 30
portador estéreo Zenith é branco, tendo carac-
terística de subida a 3 dB/oitava, enquanto o 20
subportador SAP tem característica de subida
10
9 dB/oitava. O mascaramento adequado do
ruído na presença do sinal, portanto, tomará o
lugar somente se o espectro do sinal contiver
satisfatória alta-freqüência, especialmente no -10 I I I I I I r I I I Hz
caso do canal SAP. Se no próprio conteúdo 20 50 100 200 5:X) 1K 2K 5K IOK 20K
do programa fosse confiado suficientes altas
FIGURA 6
freqüências, então o compressor teria somen-
te de manter os altos níveis de amplitude
através do canal de transmissão. Entretanto, a
maior parte do conteúdo do programa tem sua
energia dominante a freqüências baixas.
Compressão do Espectro

A fim de auxiliar a tornar o áudio mais


Pré- Ênfase e De- Ênfase
consistente no seu equilíbrio do espectro an-
tes da transmissão, o dbx-TV utiliza uma se-
gunda etapa, na qual o pré-ênfaseadapta
A maneira mais simples para trans- suas características para adequar o sinal.
formar tal conteúdo de programa em um sinal Chamamos isto de compressão do espectro.
tendente a mascaramento é aplicar o pré-ên- O compressor do espectro (no decodificador)
fase fixado ao sinal antes da transmissão. Isto monitora o equilíbrio do espectro do sinal de
é feito na áudio TV mono atual e na radiodifu- entrada e varia os pré-ênfase de alta freqüên-
são FM usando pré-enfase de 75-microsegun- cia de acordo. Quando muito poucas informa-
dos. Estes pré-ênfases mudam o espectro de ções de alta freqüência estão presentes (isto
conteúdo médio do programa (contendo fre- é quando o mascaramento é provavelmente o
qüências baixas na maioria) para ser mais uni- mínimo, o compressor do espectro provê
formemente equilibrado entre altos e baixos. grande quantidade de pré-ênfase de alta-fre-
No receptor de TV ou FM, o sinal do programa qüência. Quando altas freqüências fortes es-
é desacentuado, que restaura 6 equilíbrio cor- tão presentes (isto é quando a sobrecarga
reto do tom e reduz a audibilidade de sibila- provavelmente é maior) o compressor do es-
ção de alta freqüência ao mesmo tempo. pectro realmente provê desacentuação, desse
Em dbx-TV entretanto, duas cadeias modo reduzindo o potencial para sobrecarga
de pré-ênfase são usadas. Uma é essencial- de alta-freqüência. O sinal codificado resultan-
mente a mesma que 75-microssegundos (pre- te é portanto dinamicamente ajustado para
cisamente 72.7 microssegundos). O outro é de conter uma proporção substancial do ruído do
290 microssegundos, mas a freqüência res- canal.

11
dE
30

20

10

o Ganho (dB)

-10

-20

-30 I Hz
20 50 100 200 500 lK 2K 5K 10K 20K
Faixa de resposta do freqüencia do espectro do compressor

FIGURA 7

Como a Compressão do Espectro Trabalha deve ir do ponto C para out put, que passa
através da cadeia de desacentuação. Isto ate-
A escala de variação na ondulação da nua as altas freqüências.
resposta de freqüência que o compressor do
espectro pOde produzir é substancial, indo de
+ 27 db para - 27 db a 15 KHz (figura 7). Por IN our
esta razão o compressor do espectro segue o
pré-ênfase fixado, a escala de respostas pos-
Filtro
síveis do sistema como um todo (figura 8) va-
posso
ria de aproximadamente plano (compressor do bando
espectro cortado ao máximo) para amplifica- Compressor
ção drástica alta freqüência (+ 55 db a 15 espctro~
KHz).

FIGURA 9

Por outro lado quando um ganho VCA


Controle 'lanho é alto a resposta entre o ponto A e o out put é
FIGURA 8 essencialmente plano. (Isto é análogo ao op-
amp com circuito de realimentação de malha
fechada). O sinal do ponto C é menor compa-
As estapas variáveis de pré-ênfa- rado ao sinal do ponto B (devido ao alto ga-
se/desacentuação trabalham variando a pola- nho VCA), então o sinal out put é essencial-
rização de um amplificador controlado por vol- mente o mesmo que o ponto A, o qual é o si-
tagem (VCA) embutido numa cadeia de fre- nal input após o pré-ênfase. Isto provê ganho
qüência seletiva (figura 9). Quando o ganho para altas freqüências.
VCA é baixo, nenhum sinal aparece no ponto
B. Apenas transfere do input para out put que •
12
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T. HARA

Introdução A etapa de saida é formada pelos


transistores 03 e 04 em classe AS na confi-
O amplificador que apresentamos,
pOde ser utilizado para amplificar o sinal do guração coletar comum, utilizando transístores
Receptar Superheteródino 1,6MHz à 50MHz, casados em par complementar PNP e NPN.
para reforçar o som de um gravador ou como O sinal é aplicado na base do transis-
um amplificador de uso geral para suas futu- tor 01 através do resistor R1 e do capacitor
ras experiências. C1. O primeiro transistor (01) trabalha em
Este amplificador alimentado com classe A e irá amplificar o sinal sem distorção.
uma tensão de 14 volts pode fornecer potên- O sinal amplificado é obtido no coletor do
cia de até 5W RMS. transistor 01, defasado de 180 graus. O cole-
Como Funciona tor de 01 está ligado direto na base do se-
gundo transistor (02), que trabalha também
A figura 1 mostra o diagrama esque- em classe A.
mático do amplificador. O sinal proveniente do transistor 02 é
O amplificador é constituído de dois aplicado nas bases dos transistores de saida
amplificadores em classe A, formados pelos 03 e 04 trabalhando como amplificador clas-
transistores 01 e 02 de acoplamento direto, se AS em simetria complementar (um amplifi-
com caracteristicas de amplificador de corren- ca a parte positiva e o outro a negativa do si-
te contínua. nal).

S1 Chove

-- ~GA-DESL

.l:-14V
.

Potenciõmetro
Pl

FIGURA 1
--
14
Ouando o sinal no coletor de 02 for Montagem
um semiciclo positivo, e for aplicado nas ba-
ses dos 03 e 04, o transístor PNP 04 estará A figura 4 mostra a placa de circuito
cortado (não conduz) e o transístor NPN 03 impresso.
conduzirá, carregando o capacitor C5. Conse- Observe que os transístores de saída
quentemente, uma corrente fluirá pelo alto- devem ser montados sobre um dissipador de
falante, reproduzindo o primeiro semiciclo po- calor de alumínio.
sitivo aplicado na base dos transístores de O leitor deve tomar todo o cuidado
saída. Veja a figura 2. conferindo os terminais dos transístores e a
polaridade dos capacitores eletrolíticos.
O circuito pode funcionar com ten-
sões entre 6 e 14 volts de alimentação, bas-
tando fazer apenas o ajuste de simetria dos
transístores de saída, o que veremos a seguir.
Ajuste

Para uma alimentação entre 6 e 9 vol-


ts o valor de R9 deve ser de 560 ohms e para
alimentação entre 9 a 14 volts, R9 deve ser
de 1K ohms.
O ajuste da corrente de repouso deve
ser feito colocando-se um miliamperímetro em
série com o VCC e ajustando o trimpot P2 até
conseguir uma corrente mínima de consumo
do circuito, aproximadamente entre 8 e 12 mi-
liamperes.
FIGURA 2 Aplique um sinal na entrada do ampli-
ficador e com o Volume no mínimo, verifique
Ouando nas bases dos transístores de se há distorção do sinal, se a distorção persis-
saída 03 e 04, tivermos o segundo semiciclo tir, ajuste novamente P2 aumentando um
(negativo), o transístor 03 que é NPN estará pouco a corrente de repouso. Notando que a
agora cortado e o transístor 04 conduzirá. distorção desapareceu, verifique se a corrente
O leitor deve ter observado que no primeiro não ultrapassou 20 miliamperes, que é o limi-
semiciclo o capacitor C5 carregou. te máximo para a corrente de repouso dos
Ouando o transístor 04 estiver con- amplificadores em classe AB.
duzindo, o capacitor C5 se descarregará atra- Outro método para a eliminação da
vés do transístor. Neste caso o capacitor fun- distorção do sinal é alterar o valor do resistor
ciona como um segundo VCC, reproduzindo o R5 produzindo uma realimentação negativa
segundo semiciclo negativo. Veja a figura 3. maior.
O leitor poderá experimentar mudar o
valor de R5 para valores entre 10 e 100 ohms,
Vcc evidentemente o fator de amplificação dimi-
nuirá, porém o som se tornará mais limpo e
sem distorções.
Lista de Componentes

Resistores 1/4W

R1 - 560 ohms (verde, azul, marron)


R2, R3 - 15K ohms (marrom, verde, laranja)
R4 - 47K ohms (amarelo, violeta, laranja)
R5 - 10 ohms (ver texto sobre ajustes)
R6 - 2K2 ohms (vermelho, vermelho, verme-
lho)
R7 - 2K7 ohms (vermelho, violeta, vermelho)

FIGURA 3 -. R8 - 220 ohms (vermelho, vermelho, marrom)


R9 - 560 ohms (verde, azul, marrom)
R10 - 100 ohms (marron, preto, marrom)

15
GND

FIGURA 4

Capacitores Semicondutores

C1 - 2,2~f/16V eletrolítico 01 - BC 5488 transístor NPN


C2 - 1OO~f/16V eletrolítico 02 - BC 337 transistor PNP
C3 - 220~f/16V eletrolítico 03 - BO 135 transístor NPN
C4 - 1Kpf cerâmico 04 - BO 136 transístor PNP
C5, C6 - 470~f/16V eletrolítico 01, 02 - diodo de sinal 1N4148
C7 -' 1OKpf cerâmico . Diversos
P1 - 10K potenciômetro logarítimico
P2 - 3K3 trimpot
Alto-falante, plug RCA, fios, solda e etc.

16
-~=-- -n-=-~-:~-e:s=-=n~A-=-R~~;e~-=-R~~~~-:=~:===
.•.~ -i:.- -ª~~u::= =u==- - ~ =~ .•.~u;============
=--=_~'--=-v::=~ = =

Detetores de Presença dos catodos dos dois diodos D1 e D2.


Ligue a chave para alimentar o circui-
O leitor Odimar Osvaldo Bertanha to e com os fios dos diodos desligados não
(Corumbatai-SP) quer montar o detetor de deveremos ter sinal de sarda.
presença por radiofreqüência na revista Eléc- Agora, com um pedaço de fio isolado,
tron nº 22 e quer saber em qual número da ligue momentaneamente a junção do resistor
revista estão os valores dos componentes. R3 e do capacitar C2 ao positivo da alimenta-
Caro Odimar, os valores dos compo- ção.
nentes do detetor de presença foram publica- Ao· ligar o fio, o altcrfalante deverá
dos na Eléctron nº 23. emitir o som do alarme, que poderá ser ajus-
Um exemplar da mesma foi enviado a tado por meio do potenciômetro P2.
você pelo reembolso postal, conforme solici- Se não tiver nenhum som, a falha no
tado. circuito estará nos componentes ou nas liga-
Se você seguir as instruções do texto ções dos transistores 03,04, ou FTE,
para a montagem de qualquer um dos deteto- R4,C1,P2 ou R3 e C2.
res de presença da revista nº 22, não terá difi- Depois de confirmado o funcionamen-
culdades com o funcionamento. to desta parte do alarme, você poderá conti-
nuar com os testes.
veR Ligue de volta o catodo do diodo D1
que havia sido desligado e ligue a chave da
Geraldo Magela da Silva (Igarapava -
alimentação.
SP) nos. escreve para saber como deve agir Com os fios X 1 e X2 nada deverá ser
em vista dos problemas mecânicos que o seu
ouvido, pois o alarme não deverá emitir sons.
VCR apresenta. Interrompa momentaneamente os fios
O defeito se deve ao fato de após o X1 ou X2 e o alarme deverá soar.
encavalamento das engrenagens, pula um Se não acontecer o previsto, a falha
dente. A partir· daI, o funcionamento fica in- estará nas ligações ou nos componentes
termitente.
02,D1,R2 ou X1 e X2.
É necessário centralizar as engrena-
Finalmente, poderemos,. após con-
gens. Para isto, oriente-se pelo manual de cluirmos satisfatoriamente os testes anterio-
Serviço da Panasonic modelo G-21 que expli- res, testarmos a última parte, composta por
ca as operações e que poderá ser adquirido LDR, 01, P1R1 e o diodo D2.
na Litec Tel:(011) 222-0477 ou na Antena Tel:
Religue o catodo do diodo D2 e volte
(011) 221-0105
a ligar o interruptor da alimentação se não
houver alimentação suficiente no LDR o alar-
Alarme Residencial Duplo me irá soar e quando iluminarmos o LDR o
alarme deverá parar. A sensibilidade poderá
O Sr. Adelmo de Oliveira (Realengo - ser ajustada pelo potenciômetro PL.
RJ) mandou-nos uma carta pedindo instruções Assim, com esta descrição passo a
sobre como verificar o funcionamento do cir-
passo do circuito, certamente você, caro
cuito publicado na Revista nº 32. Adelmo, terá o alarme residencial duplo em
Prezado Adelmo, o artigo referente ao perfeito funcionamento.
projeto do alarme residencial duplo está corre-
to. Verifique mais uma vez se todas as liga-
ções estão certas e se todos os componentes
estão bons.
Se mesmo depois de testados, o cir-
cuito não funciona adequadamente, você p0-
derá tentar separar as várias partes do circuito
para identificar a causa do defeito.
Tendo disponrveis os 12 volts na ali-
mentação para testar, desligue a chave e le-
vante os terminais desfazendo as ligações •
17
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são usados para formar circuitos eletrOnicos e fornece, no ca- ~:si~~t~1~~õ:: ~es~~~ ~~~~;i'o~~~~n~~~,o ~~f~~';;:s ~e~~~
p(lulo 9. os modelos de cem circuitos. • 5410. Em decorréncia disso, o Manual, que na sua primeira
edição continha 164 páginas, foi substancialmente enriqueci-
INSTALAÇÔES ELÉTRICAS - 2~ edição do. Além da abordagem em n(vel técnico sobre instalações
eiétricas de baixa tensão, o livro conta com trabalhos sobre
Cotrim, A. A. M. B. média tensão e informações suplementares sobre acessórios
400 pago - 1982 - 450082-1 Cr$ 3.350,00
Esta edição aborda os tópicos· principais de instalações elétri· para cabos, classificando a obra como a primeira do gênero,
cas de baixa tensão. de acordo com as Normas Internacionais com novo formato e com mais de 400 páginas e tabelas.
(IEC) e em particular com a nova NB-3 (1981).Trata-se de uma
ferramenta indispensável para os projetistas de instalações INICIAÇÃO AO BASIC - Fox, A e Fox, O
elétricas industriais e prediais, bem como para os estudantes 260 pago - 1984 - 450156-9 Cr$ 2.360,00
de engenharia. Ao contrário dos textos tradicionais. esta obra Escrito em estilo fácil, este livro. destina~se especialmente
não traz um projeto completo mas, sim, exercícios práticos so- aos principiantes que não tenham acesso aos micros, mas que
bre diversos tipos de projetos, o que lhe dá maior flexibilida- desejam familiarizar-se com os conceitos de programação.
de. Pode ser aplicadO a qualquer computador que use a lingua-
gem BASIC. Um texto aiegre que aceita a posssibilidade do
INTRODUÇÃO AOS MICROPROCESSADORES leitor não ter experiência anterior,
- CONCEITOS BÁSICOS - Vol. 1- Osborne. A,
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS:
600 pago - 1984 - 450329-4 Cr$ 4 50P 00
Abrangendo todos os recentes aperfeiçoamentos em mlc'ro~
processadores. este livro debate os conceitos básicos em ter· Fundamentos
265 pago- 1987 - e450'717-2
Aplicações, Gruiter, A.F.Cr$de2.500,00
mos das modernas configurações de hardware e dá exemplos Após a conceituação básica sobre Amplificadores Operacio-
nais, o texto explora, em detalhes, as aplicações mais usuais,
das aplicações
instruções lógicascomuns dos maisdevariados
e os conceitos dispositivos.
programação As
dos recen- dando ao leitor condições de utilizar com segurança esse tipo
tes microprocessadores de 16 bits são apresentados minucio-
samente. ~~e~r';'~,'~~oi~~e2;~~0,
além de possibilitar a expansão de co-

Junto com o 14.637


Caixa Postal seu Dedido,
ou ummande um cheque
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do correio
ANÁLISE DE CIRCUITOS CA - Cutler, P Cr$ 3 170 00
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Através da introdução de conceitos teóricos espeC(ficos em
pontos apropriados e garantindo a compreensão através de
exerc(cios de grande significado, uma sólida linha de conti-
nuidade é conservada em todo o livro. O Capflulo 1 apresenta
ELETRÔNICA - 2 volumes - Malvino, A.P. a forma de onda senoidal. Em particular dá énfase ao signifi-
3@edição C $ 4 430 00 ·cado e à teoria sobre conceitos de valor médio e eficaz, de
Volume 1- 522 pago - 1986 _ 450307-3 r., maneira que o leitor possa aplicá-Ios no futuro, para formas
Volume 11- 833 pago ~ 1986 - 450307-3 Cr$ 3.800,00 de onda não-senoidais.
Abrange todos os tópicos abordados nas disciplinas de Ele-
trônica Básica ou Dispositivos EletróniQOs, tanto em nrvel téc- ANÁLISE DE CIRCUITOS CC - Cutler, P.
nico como universitário. Além de trazer teoria, é extrema- 410 pago 1976 - 90220-8 EsgotadO
mente prático. Trata-se da tradução da 3' edição original, on- O objetivo inicialde deste livroCC
é apresentar os princfpios essen-
de quase todos os caprtulos foram reescritos para refletir as ciais da teoria circuitos de tal maneira que o desenvol-
mudanças havidas na indústria eletrônica. Você encontra ain- vimento do estudante seja melhorado mais do que limitado.
da um completo tratamento sobre diodos e transistores, por Através do sumário podemos travar um breve contato com o
ser necessário um e~tendimento do que estes componentes conteúdo amplo e prático da obra, permitindo uma av~liação
são e como eles funcionam para compreender os Circuitos In- do trabalho original e a preocupação do tradutor em nao dei-
tegrados. Seu ponto alto prende-se à discussão da elabora- xar de expressar a idéia do autor.
ção de cada circuito e análise criteriosa dos problemas que MICROCOMPUTADORES E MICROPRCCESSADORES - Mal-
podem ser encontrados, com a apresentação de diversas so-
luções, visando: estabilidade do circuito, independéncia dos
parâmetros de cada dispositivo, custo e a discussão das
~~"o°p:t:.
1985 _ 450303-0 Cr$ 4.500,00
Aqui está um texto prático e didático por excelência. Segundo
eventuais causas dos problemas que surgem quando o circuito cita o próximo autor, no prefácio. "é minha tentativa para co-
apresenta defeito (Problemas de Verificação de Defeito). Dis- locar tudo dentro dele". Da teoria e dispositivos digitais à
cute a utilização do fluxo convencional e do fluxo de elétrons, aplicação aos microprocessadores, o leitor chegará à constru-
explicando-os e indicando o melhor uso. São desenvolvidas
cinco categorias de problemas: Imediatos, Verificação de De- ção e operação
pré-requisito dosutilização
para sistemas deste
de microcomputação. O único
livro-texto é o conheci-
feitos, Projeto, Desafio e Computação. Ensina ainda a utiliza- mento sobre diodos e trans(stores. Tem como base o micro-
ção do BASIC para a solução de problemas básicos de Eletrõ-
nica. processado
Ideal para umr 8085
texto (uma versão sobre
fundamental melhorada de 8080), objeto
microcomputador. Para
ajudar a dominar o 8085, é feito inicialmente o estudo de um
computador educacional chamad SAP (tão simples quanto
poss(vel - " 'Simple As Possible"j. Este computador tem três
JOGOS MSX - Morelra, L.S.V. e Burel, O.J. ~erações: SAP-l. SAP-2 e SAP-3. SAP-l é um computador
Volume I: 176 pago - 1986 - 450050-3 esquelético" constru(do com pastilhas TIL Você verá cada
Volume 11:170 pago -1986 -450051-1 fio, cada sinal e cada circuito usado nele. Isto retorçará o do-
Volume 111:145pag. -1986 - 450052-X Esgotado m(nio da eletrOnica digital e irá prepará-Io para entender os
Cada volume é dividido em duas partes: A primeira destina-se conceitos de um computador mais avançado no SAP-2 e SAP-
3. O texto traz fundamentação para extrapolar para sistemas
a programadores
estes iniciantes,
jogos. A segunda que os
contém poderão ampliar "Jogos
denominados e melhorar
Pro-
fissionais". São jogos altamente elaborados. Todos os jogos que
de 16usam
bits. outros microprocessadores de 8 bits bem como os
possuem recursos sonoros.
32 BITS MICROPROCESSADOR - Mitchell
CIRCUITOS DIGITAIS E Livro técnico, acadêmico e profissional sobre a arquitetura e a
MICROPROCESSADORES - Taub, H. operação dos microprocessadores de 32 bits. Apresenta bom
580 pago - 1984 - 450444-4 Cr$ 4.350,00 n(vel de entedimento para o projetista, o engenheiro, e o es-
Destina-se às áreas de projetos lógicos e microprocessado- tudante. Importante informação bibliográfica.
res. Cobre todos os princ(pios lógicos de sistemas digitais e
de projeto lógico, fornecendo, ainda, um tratamento de mi- ANALISE DE CIRCUITOS DE
croprocessadores (assunto em geral tratado por textos isola-
dos). Ele não trata de modo extensivo com assuntos de alto ENGENHARIA
622 pago -1973 - - 90161;-1
Havt, W. e Kemmerly Cr$ 1•650 , 00
n(vel nos circuitos lógicos, próprios apenas para especialis- Um livro de Técnicas de Análise em Circuitos Elétricos escrito
tas, mas, ao. contrário, concentra-se nos princ(pios básicos com a intenção de ser utilizado num curso introdutório de En-
mais importantes para os estudantes que estão se iniciando. genharia Elétrica. Desde a introdução das técnicas mais ele-
mentares até a uti Iização de técnicas transformacionais, a
CIRCUITOS ELÉTRICOS - Edminister, J.
2@edição apresentação
nhada é feitae exerc(cios
de exemplos de maneiracom
bastante simples. acompa-
soluções.
480 pago - 1985 - 450139-9 Cr$ 4.430,00
Esta edição do mais conhecido livro da área está projetada 68000 MICROPROCESSADOR Cramer, W. e Kane, G.
para ser utilizada como texto ou complemento da disciplina de
circuitos elétricos ou análise de circuitos. O autor atualizou 147 pago -1986 - 450241-7 Cr$ 1.340,00
todo o material, acrescentou novos assuntos e eliminou tópi- Orientado para o hardware, o livro estabelece uma visão fun-
cos de pouca relevância. Esta edição inclui o Sistema Interna- cional da fam(/ia 68K, fornecendo informação espec(fjca sobre
cional de Unidades, 391 problemas resolvidos e centenas de os modos de operação, endereçamento e tipos de dados, bem
problemas propostos. como descrições espec(ficas sobre temporização e sinalização
para cada um dos membros da famflia.
CIRCUITOS ELETRÔNICOS E DE Cr$ 3.100,00
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MICROCOMPUTADORES- Tokheim, R.L. 560 pago - 1985 - 450182-8 Cr$ 4.260,00
Um livro informativo que contém recentes projetos e circuitos A presente obra destina-se aos Cursos Técnicos e de Enge-
eletrõnicos. Os 146 projetos detalhados nesta obra abragem nharia de um ou dois semestres. Ela cobre integralmente os
as mais diversificadas áreas, desde circuitos simples aos de fundamentos de eletricidade e os circuitos elétricos. O texto
interface com microcomputadores. sustenta-se em si· através de explicações e soluções delibera-
CONSTRUA SEU PRÓPRIO damente detaihadas, item por item. Para entendimento do
alul1o. os requisitos matemáticos sáo apenas o conhecimento
de Algebra Elementar e Trigonometria.
MICROCOMPUTADOR
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Um guia prático que mostra como construir um computador, Im-RODUÇÃO AOS MICROPROCESSADORES - Tokheim, R.
baseado no famoso microprocessador, o liiog l80. A descri-
ção enfoca um microcomputador básico em placa única, con- 530 pago - 1985 - 450446-0 Cr$ 4.02500
tendo lK de sistema operacional, portas seriat e paralelas, O presente
mesmo autor, livro é a continuação
destinado de Princ(pios
aos estudantes Digitais,'
de Eletrõnica do
e Com·
display hexadecimal e armazenagem de massa em fita casse~ putação. Cobre todos os assuntos costumeiramente abordados
te. Cada subsistema de computador é completamente explica- num primeiro curso ·de microprocessadores e concentra-se em
do e calcado em informações provadas e testadas, de forma problemas tfpicos de um determinado assunto em estudo.
que o leitor possa facilmente modificar o sistema - adicionan-
do, por exemplo, um terminal de v(deo - a fim de satisfazer SISTEMAS DE RETROAÇÃO E
suas necessidades pessoais.
CONTROLE - Distefano, J.
415 Problemas Resolvidos
ANÁLISE DE CIRCUITOS - O'Malley, J. 169 Problemas Propostos
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Este livro Contém um tratamento compreensivo e moàerno dos funda-
como os deajudará
ensino tanto os aestudantes
técnico aprenderemde análise
Engenharia Elétrica
de circuitos. mentos de retroação e da teoria dos sistemas lineares de
O autor inicia com análise de circuitos resistivos de corrente

contrnua Psicologia e eé Economia.


controle, dirigido a estudantes de Engenharia.
O conhecimento de Flsica eBiologia.
do Cái-
alternada. e como
prossegue com
O fazem os alivros-texto
análise dedecircuitos
circuitos.de corrente
culo é a única exigência para compreensão do conteúdo.
o Co-processador 8087

Sergio R. Antunes

Introdução Na figura 2 pode ser visto um es-


quema em blocos da arquitetura interna do
Já é de conhecimento de nossos lei-
8088. A Ula é a etapa que faz todas as opera-
tores que os microprocessadores 8086 e 8088 ções lógicas e aritméticas.
são de 16 bits e que o 8088 (compatfvel em
software com o 8086) é utilizado na linha dos •...
microcomputadores pessoais da IBM (nos ,.
Q/

•.
modelos PC - XT), mundialmente conhecidos • C-BUS ::J

Embora não vamos tratar dos micro- .,Q

processadores 8086/8088 neste artigo, acha-


->.'0
•. .,
.ou.
•.
::J

mos oportuno apresentar a pinagem destes na •. ;:.,


"'"
c:
figura 1 para algumas citações que faremos 0·-
ao longo do artigo • -
. •.
~"'"
~" I unit 2
GND A14
GND
ADl
AD4
AD6
NMl
GNO
ADS
AOO
INTR
CLR
AD7
AD2
'--"
AlO
A9 RD
MN/M
vcc
A88086
ucP , Reod
ADE
DEN
TõSI
INTA
DVR
A19,s6
AD1S
Rese!
HLDA
Tes!
vcc
MllO
MliO
HLDA
HOLD
DlIR
iNTÃ
ADE
DE
SHElS7
Reod
RD 17/54
I8ISS
8HE,s7
WR
MN/MA 16,s3
N
Rue!
AI9IS6
AD1S AI2
Ali
A16iS3
AI3
Al~54
Al&'SS
p
~~
~
unit
interfoce
IBUS
A-BUS

Execution
~ FIGURA

A unidade de controle. faz todo con-


trole das instruções e dos códigos do chip.
A unidade de execução é a parte do
8088 responsável por todo processamento das
instruções. Possui uma via de dados de 16
bits.
o
8086 tem pinos de endereço codifi- Na figura 3 vemos um trecho do es-
cados de AD()"AD15 enquanto o 8088 tem quema elétrico da placa principal do micro-
somente pinos ADD-AD7. Isto significa que o computador IBM PC-XT, onde podemos ver a
8088 só pode ler e gravar 8 bits de informação CPU 8088, o gerador de clock 8284, o con-
por vez, enquanto que o 8086 pode ler e gra- trolador de vias 8288 e a arquitetura das vias
var 16. O 8088 pode ler 16 bits só que em de dados e de endereço onde as memórias e
duas vezes de 8 cada. periféricos são acessados.

20
8288
CLK ControlaliO!" de vias
g,

I
INTA
Gerador 51 MRDC
elerelóaio ~ ~TC
DEN --
DT/R 10RC
ALE 10WC
8088
CPU
5T8
8282
A18-A8 Endereço OR
Endereçcv 8283
dados
AD7-AD
õE

FIGURA .J

Co-Processador8087 A figura 4 apresenta o circuito do co-


processador junto com a CPU 8088 utilizado
no PC-XT.
o co-processador 8087 permite ao O co-processador solicita pelo barra-
computador realizar operações aritméticas, 10- mento ao processador central levando a nrvel
garítmicas e trigonométricas em alta velocida- baixo o pino 31 (RO/GTO). Enquanto estiver
de e com extrema precisão. ocupado mantém em nrvel alto o pino 23-busy
O co-processador trabalha em para- (ocupado) que entra no pino 23 do 8088 (tes-
lelo com o microprocessador e esta operação te) mantendo-o em tristate. O fato de man-
em paralelo diminúi o tempo de execução, tê-Io em tristate equivale ao DMA onde a
permitindo a eo-processador fazer cálculos memória ou o periférico é acessado direta-
matemáticos enquanto o microprocessador mente, sem a intervenção da CPU. Isto garan-
continua a realizar outras funções. te uma velocidade maior de operação.

+5V +5V
047 047

INT
Reset
19
22N P/ N PT
30
IBM 8087)
(ou MATH
24
26
27
20
,-
32 1CO-Processador
24
Vcc GND23
26
28
27
34
25
31
I ("*33Mesma
550, 40
Q51
.
GNração
D de pinos)
28
a50 23 ....l- MN/MXnume-
52
~ Reset

FIGURA 4

21
Quando Busy vai a nfvel baixo e com Na figura 5 temos o di?grama em
ele o teste (pino 23), o 8088 reasume o con- blocos da conexão do co-processador com a
trole das barras. CPU 8088.

NMf N MI 8088
Memória
N MI INT CPU
e pl a ca CLK
Lóqica
do si s-
tema
Com ponentes Bus mestre
I iqa dos ao
do si stema
bus do 8088

RQ/GTO
8284 CO - Processador
qerador CLK
de clock 8087
INT FIGURA 5

as primeiros 5 bits de cada código de - Números reais: 3 tipos


operação de instrução de controle do proces- a co-processador uti Iiza o mesmo
sador para o co-processador são idênticos clock e sistema de Bus que o microprocessa-
(11011). Quando o microprocessador vê este dor. As linhas de Status do 8088 (QSO e QS1)
código de operação, calcula o endereço de al- habilitam o 8087 a obter e decodificar instru-
guma variável na memória, enquanto o co- ções simultâneamente com a CPU.
processador verifica a instrução. a co-proces- a sinal Busy do co-processador in-
sador requisita o endereço de memória do forma ao 8088 (CPU) que ele está em execu-
processador somente se necessita. ção. a sinal Wait força o 8088 a ficar aguar-
Para acessar a localização na memó- dando até que o 8087 termine a execução.
ria, o co-processador requisita o Bus local do A pinagem do 8087 está ilustrada na
micro, quando a CPU terminar a instrução cor- figura 6.
rente.
Quando o co-processador terminar Conector do teclodo
com a transferência de memória ele retoma o
Bus Local para o microprocessador.
a co-processador trabalha com 7 ti-
pos de dados numéricos divididos em 3 cate-
gorias Iistadas abaixo:
- Binários inteiros: 3 tipos
- Decimais inteiros: 1 tipo
-
•. .,
-o~
GNO VCC
.,-
"o
<Jl

~'o
AOl4 A15/015 o.,
AOJ3 A16/53
-c
Uo
"o.
A012 A17/54 c ><

A011 A 18/55 <3 ••


ADIO A 19/56 o
A09 BHE/5T E
A08 RO/GTl ~..
A07 INT -o;
A 06 RO/GTO
o
A 05 NC .,-0
A04 NC -o o
A03 52 .s::: 'o

A 02 51 _u "- o
A O 1 5 O
-- ~
~ ::J
AOO 050 <Jl'"

NC 051
--.;
o.c
NC BU5Y --
Ou
o
CLK Ready
GNO Reset
NC= No connect 5aldo paro oito folante

FIGURA 1
6

22
o 8087 foi projetado para ampliar o de interrupção, ao receber o sinal INT o 8088
potencial do 8088, ampliando o conjuntÇ> de ativa 80,81,82 em zero para que o 8288 pos-
instruções e o número de registradores. E es- sa gerar o lf\JTA (reconhecimento de interrup-
timado que o 8087 pode fazer cálculos até ção).
100 vezes mais rápido que o 8088. 8ão gerados pelo 8288 dois pulsos
Na figura 7 vemos a configuração in- consecutivos de INTA para o 8259. No primei-
terna da placa principal do PC-XT. A seguir, ro pulso, o 8259 envia a 8088 um byte corres-
apresentamos os principais chips que estão pondente a instrução Cal! e reseta o pino cor-
relacionados com a CPU e co-processador respondente ao pedido de interrupção. No se-
(respectivamente, 8088 e 8087). gundo pulso, o 8259 envia um vetor de ende-
reçamento de 8 bits, o qual é multiplicado por
Controlador de Interrupção 8259 4 no 8088. Este vetor de 8 bits é gravado no
8259 em conjunto com as prioridades.
E um controlador programável de in-
terrupção que pOde ser programado para con-
trolar os pedidos de interrupção de até 8 dis-
positivos diferentes. Abaixo tabela de inter- Controlador de Bus 8288
rupção.

Controlador
Interrupção Teclado
Reservado
Comunicação
Controlador
Interface deserial
RelógioAplicação
de discoCOM2
paralela
soflware
de disco f1exrvel
COM1
rfgido
Maior
Este componente é do tipo tri-state.
43
O2
1
765 <:;:JPrlorldade Recebe os sinais de status do 8088 (80, 81,
82), que irão gerar os sinais de controle de lei-
tura e gravação na memória e dispositivos de
I/O. Conforme tabela abaixo:

Descrição dos principais pinos:

DT/R" - Data Transmit/Receive: esse sinal es-


tabelece a direção do dado.
ALE - Adress Latch Enable: este sinal de sar-
da serve para carregar o endereço dentro dos
Latchs (74L8373).
CEN - Command Enable: quando este sinal
de entrada é baixo, todos os comandos de
sarda do 8288 tornam-se inativos, quando alto
são habilitados.
Quando houver uma interrupção o pi- DEN - Data Enable: este sinal de sarda habi-
no INT é ativado e o 8088 recebe um pedido lita a transmissão de dados, ativo quando alto.

52 O50
11Código
S1
Leitura
Passivo
Escrita
Estado
de
na 1/0
de memória
l/O
do Processado
Reconhecimento
Halt acesso
(parada) r
de interrupq:ão NENHUM
MEMRD
ComandoAMEMWR
INTA
I/aR
MEMWR,
I/OW,AI/OW do 8288

23
Contador/Temporizador 8253 Maior Prioridade-+Canal 0-+ Refresh das memórias
Canal1-+Reservado
Este CI possui 3 contadores/tempori- Canal2_Dick Drive (controlador)
zadores independentes designados para a Menor Prioridade __ Canal 3_ Winchesler (controlador)
CPU. Os canais desse componente são usa-
A seguir a descrição de um ciclo de
dos para apoiar as funções da BIOS. Cada DMA:
canal do contador/temporizador tem um clock
de entrada e um de gate, onde o gate controla
o c10ck de entrada para o contador/temporiza- A) A interface envia um sinal DRQ
dor. Cada contador/temporizador tem um sinal para o 8237, indicando que está requisitando
de saída, o qual a função é setar pela progra- transferência de dado em um canal especifi-
cado.
mação o modo de operação do canal.
Existem 3 sinais DRQ no sistema de
O clock de entrada para todos os ca-
nais é de 1.19318 MHz e deriva da divisão do Bus, um para cada canal (1,2,3).
sinal PCLK (2,38 MHz), por dois. B) O 8237 prioriza a requisição com
outra requisição para outro canal e envia um
HRQ para o circuito de geração de Wait que
Canal O fornecerá o Wait para o 8088.
C) O circuito de geração de Wait es-
A sarda do canal zero é usada para quadrinha as linhas de status do 8088 e pro-
gerar a interrupção mascarada de maior prio- cura um estado passivo do processado r (esta-
ridade (ativo em zero), para o relógio do sis- do de Bus não ativo ou um ciclo de Bus que
tema. A BlOS comanda o canal zero e o faz está justamente no final).
pulsar a cada 54.936 milesegundos. Esta roti- D) Quando um estado passivo é de-
na também utiliza o contador de interrupção tectado o controle lógico envia um sinal (NOT
para gerar o atraso no sinal Motor-Off do disk READY), para o processador causando o pe-
drive, depois de uma operação de busca. gá-Io no estado de Wait no próximo ciclo (T3).
Um sinal "HOLDA" é também enviado para o
8237, indicando que no próximo pulso de
Canal 1 clock, o Bus estará livre e um ciclo de DMA é
habilitado.
A sarda do canal 1 é utilizada para Sinais também são enviados para os
gerar um ciclo de DMA requisitado pelo canal barramentos de endereço, controle e dados,
zero 8237 (controlador de DMA). Este canal os quais removem o 8088 do Sistema de Bus.
DMA é utilizado para o Refresh das memórias E) O 8237 detecta o sinal "HOLDA" e
RAM's. Pulsa a cada 15 microsegundos. envia um sinal DACK para a interface requisi-
tante, esse sinal atua como um chip select
(SC), habilitando a interface no sistema de
Canal 2 Bus.
F) O 8237 direcionará um endereço
Utilizado para gerar o som. O sinal para o sistema de Bus, pontuando para a lo-
GA TE 2 é o controlado pelo CI 8255 que con- cação de memória, onde o dado transferido
trola a duração dos pulsos na sarda do canal tomará lugar. O 8237 tomará o controle das
2. linhas de controle do Bus (MEMRD, MEMWR,
I/OR, I/OW), e realizará a operação atual de
leitura de escrita no Bus.
Controlador de DMA 8237
G)A interface depois de receber o si-
A função do DMA é permitir a uma in- nal DACK, abaixa o sinal DRQ para o contro-
terface ler e escrever dado na memória sem lador. O controlador, depois de completar o ci-
utilizar o processador. Quando uma interface cio abaixará o sinal HRQ para o circuito de
controle de Wait. O circuito de controle do es-
quer transferir dados usando o DMA ela envia
uma requisição para o controlador de DMA. O tado de Wait abaixará o sinal HOLDA para o
controlador prioriza essa requisição e envia controlador, indicando que o 8088 assumirá o
Bus novamente. Finalmente o circuito de con-
um sinal de HOLD para o 8088. No final do
ciclo corrente de Bus o 8088 se isolará do sis- trole de estado de Wait abaixará a condição
tema e enviará um sinal de reconhecimento "NOTREADY" para o 8088 e reabilitará os
buffers de Bus e o 8088 continuará o seu ciclo
de Hold (HOLDA), para o 8237, indicando que
o Bus está disponível.
de Bus.

24
--------------------------- Caio Borges -

Introdução Dessa forma, nosso circuito será ati-


vado pela sombra da pessoa que se aproxi~
Esse detector se destina a aplicações mar do local onde estiver instalado o detector.
em instalações comerciais, que mantem suas Na figura 1 temos o diagrama em
portas abertas ao público durante o expedien- blocos do circuito, que consta das seguintes
te.
partes:
Verificamos que em edifícios comer-
ciais, existem muitas empresas que mantêm
uma porta principal sempre aberta para clien-
tes, e uma recepcionista para atendê-Ios.
Entretanto, muitas vezes há necessi- Sensor
dade dessa recepcionista se ausentar de sua
Oscilodor
sala e certamente haverá a preocupação de
que caso entre um cliente e não encontre nin- de
guém para atendê-Io, este vá embora. oudio
O circuito descrito eliminará essa
preocupação, pois a aproximação de alguém a Referencio
porta principal será detectada e uma campai- fixo
nha dispará para nos avisar dessa aproxima-
ção.
T ai dispositivo também nos trará FIGURA 1
maior segurança, não havendo perigo de que
um intruso entre na sala ou escritório, pegue
algum objeto de valor e saia sem ser notado.
Existem circuitos que utilizam um O Sensor fornece ao Comparador
transmissor de infravermelho numa extremi- uma tensão indicando a condição de ilumina-
dade de uma porta, direcionado a um fotodio- do ou não do LDR. Essa tensão é comparada
do na outra extremidade, assim que alguém a uma Referência Fixa e, caso o LDR não es-
ou algo interrompe o feixe luminoso, o circuito teja iluminado, essa referência será maior e a
é ativado. saída do comparador ativa um Oscilado r que
Esses circuitos pOdem ser facilmente é usado para disparar um alto-falante.
disparados, pois passando por cima ou por Vejamos agora o funcionamento do
baixo do feixe, não haverá a detecção. circuito, detalhadamente.
Já o nosso circuito utiliza LDR como
sensor e a própria luz ambiente como referên- o Circuito
cia, eliminando os dois fios que seriam neces-
sários para o infravermelho.
O LDR (Resistor Dependente de Luz) O diagrama elétrico completo do de-
é um resistor obtido a partir de Sulfeto de tector encontra-se na figura 2.
Cádmio, apresentando a propriedade de au- R5 e PT2 formam um divisor de ten-
mentar sua condutividade quando exposto a são que fornece uma referência que é ligada a
radiação eletromagnética (luz). entrada positiva de C12.

25
FIGURA 2
-.
Estando o LDR iluminado, o mesmo da montagem. Na figura 4 temos a disposi-
apresentará baixa resistência, o que faz com ção dos componentes sobre a placa.
que T1 esteja conduzindo e, conseqüente- Utilize soquetes para os Cls e aten-
mente, a tensão na entrada negativa de CI2 ção para o posicionamento dos mesmos.
será maior que a positiva. Feita a montagem, vejamos os proce-
CI2 é um 741 configurado como com- dimentos para que o circuito funcione corre-
parador e como sua entrada negativa está tamente.
maior que a referência positiva, a saída ficará Primeiramente vejamos a instalação
em O volts. do LDR. O LDR deve ser do tipo redondo e é
Quando não há incidência de luz so- conviniente que o mesmo montado em um
bre o LDR, sua resistência aumenta sensivel- tubo opaco para que possa ser direcionado
mente, fazendo com que T1 entre em corte e, para uma fonte de luz fixa (artificial), conforme
nesse caso a tensão de referência positiva ilustra a figura 5.
passa a ser maior que a negativa e a saída do
741 vai a + Vcc.
Essa saída do 741 está ligada ao pino
4 de um 555, sendo este pino o de ativar/de-
sativar o 555.
CI2 está configurado como multivi-
brador astável e, assim que ativado passa a
oscilar em aproximadamente 425Hz, ativando
por sua vez o falante ou qualquer outro dispo- 45L;m~dO
sitivo que pode ser ligado na sua saída.
O Led.1 serve como monitoração do
primeiro estágio do circuito, pois veremos que
o mesmo permanece aceso com o LDR ilumi-
~]J/
LDR T ubo
opaco
\
nado e apaga assim que uma sombra incide
sobre este LDR. Caso o leitor queira, o LDR
poderá ser iluminado do circuito, ligando o
coletor de T1 direto na alimentação. FIGURA 5
Recomendamos para alimentação do
circuito tensões de 5 a 9 Volts.

Caso o leitor queira instalar o detecto r


Montagem em mais de um local, poderá utilizar mais de
um LDR, observando o procedimento anterior,
bastando colocar estes sempre em série.
Na figura 3 temos o Lay-Out de uma E, finalmente temos os ajustes. O po-
placa de circuito impresso para a realização tenciômetro PT1 varia a sensibilidade do cir-

26
cuito e deve ser ajustado de forma que, com o Nunca deixe esses potenciômetros no
LDR iluminado, o transístor T1 conduz a(o que mínimo valor, pois dessa forma o circuito não
pode ser visualizado no LED) e, com qualquer funcionará.
sombra sobre o LDR o transístor entre em cor- Caso o leitor queira utilizar um alto-
te. falante de maior potência (abaixo de 8 ohms),
Já o potenciômetro PT2 varia a refe- deverá substituir T1 por um transistor também
rência e é conveniente deixá-Io ajustado de de maior potência. Ou ainda, caso o leitor não
forma que a tensão na entrada positiva do queira som algum, pOderá substituir o alto-fa-
comparador seja aproximadamente 70% da lante por uma lâmpada de tensão adequada,
alimentação. e colocá-Ia num local de fácil visualização.

VCC
5 à 9V
LOR

ETE
afi

GNO

FIGURA 3 e4
Lista de Material Resistores (todos 1/8W)
R1 - 100 ohms (marrom, preto, marrom)
Semicondutores R2, R5 - 10K ohms (marrom, preto, laranja)
R3 - 12K ohms (marrom, vermelho, laranja)
CI1 - 555 - Timer R4 - 1M ohms (marrom, preto, verde)
C12- 741 - Amplificador operacional R6 - 330 ohms (laranja, laranja, marrom)
T1 - BC 548 - Transistor NPN Pt1 - 220K trimpot vertical com botão
T2- BD 329 - Transistor NPN - 3A Pt2 - 47K trimpot vertical com botão
LDR - LDR redondo comum - pequeno Diversos
LED - LED verde/vermelho
Placa de circuito impresso
Bateria ou fonte de 5 a 9 volts
Capacitores FTE - alto falante de 8 ohms
Soquete para os Cls
C1, C2 - O,1~F - Poliéster ou cerâmico S1 - chave liga/desliga •

27
Forno de Microondas Com
Convecção
Sergio R. Antunes

Introdução O atrito das moléculas juntas geram


um calor de origem friccional da mesma forma
Se um forno de microondas já atrai que o calor é gerado quando ambas as mãos
inúmeros consumidores pelas suas caracteris- são esfregadas uma na outra.
ticas que englobam rapidez e uniformidade no
cozimento, imagine então um forno de micro-
ondas que combina o forno elétrico junto?
Tai forno alia as características de ra-
pidez e uniformidade do cozimento com a ca-
racterística de fazer com que a parte extema
do alimento fique mais cozida, ou seja, doura-
da. Segundo as "cozinheiras" adeptas de for-
no de microondas, era o que faltava pra torná-
10satisfatório.
Mas deixamos a culinária de lado e
vamos nos deter na parte técnica deste apa-
relho.
Começaremos pelo estudo do dia- FIGURA ,
grama em blocos.

A vibração muito rápida que causa o


Diagrama em Blocos aquecimento das moléculas é devido ao os-
cilador de 2.450 MHz, uma válvula· especial
denominada Magnetron.
Na figura 1 vemos o diagrama em
blocos do fomo combinado; microondas com
convecção (este é o nome dado ao aqueci- Molécula

mento por resistência elétrica).


No cozimento comum, o alimento é
aquecido por uma fonte externa de calor (é o
----<:. E
~ ~E !) ~
caso da resistência elétrica) por meio da con-
vecção (figura 2). No cozimento por microon- Color E 3;>
das, o calor é gerado dentro do alimento.
O princípio do cozimento por micro-.
E E:±:> E±::>E 3;>

ondas é que as microondas (12,24 cm) cau-


sam a vibração muito rápida das moléculas, FIGURA 2
resultando num atrito. Veja figura 3.

28
Esta válvula (2.450 MHz) gera o atrito A antena é conectada às aletas do
entre as moléculas do alimento conforme fi- Anodo.
gura 3. Isto significa que o calor eletrostático Quando ocorre a .condução pela cavi-
que polariza as moléculas é invertido e levado dade, seu comportamento é o de um indutor,
à posição original 2.450 milhões de vezes. enquanto que sua abertura é equivalente a
um capacitor, estabelecendo assim um circui-
to ressonante em 2.450 MHz.
É este sinal que penetrará nos ali-
mentos e provocará o aquecimento de dentro
/ 1+\ I~'
para fora ..
A figura 5 ilustra o processo de con-
dução do magnetron.

FIGURA .3

Magnetron

A válvula de cavidade ressonante -


magnetron - é o coração do forno de micro-
ondas.
A figura 4 mostra do que é composta FIGIJRA 5
esta válvula.

Imôs Antena A figura 6 ilustra o processo de aque-


cimento do alimento. Do magnetron temos li-
Placa de gado uma antena ao Anodo. Esta antena está
onode
Onodo conectada a uma placa aluminizada denomi-
nada "Guia de Ondas".

Guio de ondas

Alimento
Plataforma giratório
FIGURA 6

FIGORA 4 Quando as microondas são aplicadas


à cavidade do forno, são absorvidas pelo ali-
mento.
Temos um Anodo que é uma peça Se o fomo é ligado sem nada dentro
oca de ferro com diversas cavidades abertas ou então com utensflios metálicos dentro, as
as quais são construfdas com um número par microondas são refletidas de colta ao magne-
de aletas apontando na direção do fi lamento. tron, onde são dissipadas na forma de calor.

29
Este excesso de cator pode danificar o mag- eletro-magnéticas, localizadas entre as fre-
netron ou encurtar sua vida útil. _ qüências de TV e infra-vermelho: A figura 7
As microondas são ondas de energia nos mostra o espectro da freqüência.

I
2 4 6 10 14 15 17
10 10 10 10 10 10 10

11_.lu2:~~1
vermelh o
o visível
\1

ulfro
violeto
.. "
GAMA
1

FIG/lRA'7

Para operar o magnetron é preciso 28- Controle interno do CI


uma fonte de alta tensão, em torno de 4.500 29- Controle relé da lâmpada
volts. O pólo positivo vai ao Anodo e o negati- 30- Controle relé da resistência (convecção)
vo ao catodo. 31- Controle relé do timer (potência)
Uma fonte de alta tensão gera os 32- Acionamento do alarme sonoro (Buzzer)
4.500 volts para o magnetron. 33 a 40- Sardas para os segmentos do display
Já a fonte de baixa tensão alimenta
todos os demais circuitos, inclusive a unidade
de controle.
A unidade de controle, como o próprio Circuito
nome indica, faz todo controle operacional do
forno: efetua a varredura do teclado e aciona Na figura 9 vemos o esquema elétri-
o display de funções onde há também o reló- co do fomo combinado. Todas as -chaves es-
gio normal. tão conectadas através de relés ao micropro-
É na unidade de controle onde encon- cessador. A figura 10 ilustra está conexão.
tramos todo sistema de segurança (chaves, Os dispositivos de proteção são:
etc) para impedir que o aparelho funcione com - Fusrvel 15 ampares
a porta aberta, pois deste modo vazaria micro - Termostatos: Um para a seção de microon-
ondas que são perigosas à vida humana, pois das e outro para a resistência elétrica.
as microondas penetram no tecido da pele e - Chaves da porta: Superior (S2), inferior (S3)
provocam queimaduras de até terceiro grau. e do trinco ou maçaneta do forno (S4).
A unidade de controle é composta por A seção de alta tensão é composta
um microprocessador dedicado do tipo LSI pelo transformador A.T., o capacitor C que é
(larga escala de integração). Na figura 8 ilus- um dobrador e o retificador D de alta tensão.
tramos um tipo destes chips usados no forno O resistor R tem a função de drenar a
combinado (microondas com convecção) tensão do capacitor quando o fomo é desliga-
do. Seu valor é em torno de 10M ohms.
Pinagem: - -O capacitor carrega-se através do
diodo durante o primeiro ciclo positivo da ten-
1- Terra são AC do transformador.
2- Resete A carga do capacitor está indicada por
3- Controle de interrupção linhas tracejadas na figura 11.
4-Vcc Durante o tempo de carga do capaci-
5,6- Cristal para clock (4 MHz) tor, o magnetron está "desligado" pois o diodo
7,8- Não conectado estará curto-circuitando-o. Quando o capacitor
9 a 16- Sardas para os digitos do display estiver carregado, a tensão sobre ele será de
17,18,21,22- Entrada do teclado 2000Vou mais.
19- Vcc (5V) Durante o semiciclo negativo, a ten-
20- Terra são do capacitor e a tensão do secundário do
23- Controle interno do CI transformador são combinadas e aplicadas ao
24- Entrada de sinal do termistor Anodo do magnetron .através do próprio terra
25,26- Controle interno do CI do circuito. O potencial resultante está em
27- Controle solenóide torno de 4000 volts.

30
To q segment
To sellment
bDigit
segment
OigitOigit
sellment
Dillit 41vcc 2lRST
•... To 6
.t.c4113
To 3136
4 31lNT
To d segment - To f segment
A ~6 To· 5k2
To 1 I
oci segment
To To legment
e segment
: ~~ro
Toc~53
: To h .t.,134

From Emitt er of 015 23186


30
••• 85
82
84 328183 From Pin 11 of Ke1 80ard

uit To Solenoid contral circuit From Pin 10 of Key Board

From Pin 9 of Key Board

From Pin 8 of Key 80ard

THERMISTOR

VREF- (OVl

VREFt (SVl

FIGURA 8

Resistência , resistência elétrica de 1500 watts, que é co-


No sistema combinado, utiliza-se uma mutada pela chave 85.

Fuse S 1

~ Termostatal

lj.JT2 Magnetron

FIGURA 9

31
A figura 14 ilustra o grau de aqueci-
mento por convecção (calor gerado pela resis-
tência.

FIGURA 70

A figura 12 ilustra como ocorre o efei- FIGURA 74


to combinado (microondas com aquecimento
por resistência). Agora, imagine ambos os processos
acontecendo nos intervalos de 15 e 7 segun-
dos. Além de aquecer com rapidez, faz o pro-
cesso de dourar o alimento, pois com micro
ondas normais, o cozimento se dá de dentro
para fora, não ocorrendo o douramento exter-
no do ali mento.
No entanto, com o processo da con-
vecção, aquece-se simultaneamente de fora
para dentro.
Some-se a isso ainda as vantagens
FIGURA 17 de aproveitamento das vitaminas do alimento.
A tabela abaixo ilustra isto.
Através do microondas é feito o con-
trole das chaves (relés) que agirão da seguin- Tabela 1
te forma: A cada 15 segundos o fomo elétrico
(resistência) é desligado e Iiga-se as micro ~ ~
82%
88%
80%
85%
71%
100%
90%
72%100%
7
635%
6%
9%
5%
Microondas
Elétrico
ConblnaçAo
ondas por 7 segundos.
PlmentAo
Filé
Batata Doce
A operação continua
Esplnalre
sequencialmente: 15 segundos para resistên-
cia e 7 segundos para micro ondas.

S5 155'9 15B9

(Reslstenelal~
M lero: ' : . I
ondas
'JLfL75'9'
:
... Com isto podemos perceber as van-
tagens nutricionais do processo combinação.
FIGURA 12 A tabela 2, compara o tempo de co-
zimento.
A figura 13 ilustra o grau de penetra-
ção das microondas.

--- MICROONDAS
Batata Assada
Carne
45
7mlm
8mlm
mim Tabela
Microondas
20
Convencional
6mlm
ComblnaçAo
3,5 mim 2

Alimento

Alimentol

No processo de combinação, o tempo


é extremamente curto para o preparo dos ali-
mentos.

FIGURA

32
PRATICAL TRANSFORMER OESIGN HAN- TOWERS' INTERNACIONAL DIGITAL IC
OBOOK - Eric Lowdon SELECTOR - T.D. Towers

Manuais, guias etc. de equivalências


Houve uma época, no passado da rá- de componentes tais como semicondutores,
dio-eletrônica. que construir transformadores válvulas etc. quanto mais, melhor. Os mais
era tarefa que quase todo o estudioso, expe- antigos servem para referência de atualiza-
rimentador e mesmo profissional. ções e os mais recentes para que se tenha
Depois chegou a época em que in- idéia dos novos lançamentos, suas equivalên-
dústrias faziam diversos tipos de transforma- cias e características. Este novo livro traz Cir-
dores e a tarefa doméstica de enrolar trans- cuitos Integrados digitais, indicação numérica
formadores foi definhando. dos pinos das bases e equivalentes, além de
Nova época surgiu: os fabricantes de útil tabela de termos e endereço dos fabrican-
transformadores "abandonaram" a clientela tes. Muito bom.
que frequenta balcões das casas especializa- Ed. Tab Books Inc.
das e passaram a fornecer para as indústrias
diretamente. Permanecem os autônomos, ar- MASTER HANDBOOK OF ELECTRONIC -
tezões, que enrolam transformadores em pe- Tables & Formules - Martin Clifford
quena produção.
E com isto, definhou também a litera- Este valioso livro já em sua quarta e
tura prática que trata do projeto e construção aumentada edição é algo que não deve faltar
de transformadores. Felizmente um veterano seja na bancada ou na prancheta.
como Eric Lowdon (mais de 50 anos de práti- Fórmulas, tabelas, guias de equiva-
ca) nos dá este ótimo manual em que destrin- lentes, dicionários de termos técnicos, devem
cha todos os aspectos dos projetos e fabrica- sempre constar da biblioteca do leitor que de-
ção de transformadores, indutores, para fon- seja progredir.
tes, para adptação de impedâncias, etc. Uma edição anterior não é totalmente
Usando uma expressão popular di- substituida pela nova edição.
ríamos que o livro é "um barato". A anterior contém itens que as vezes,
Ed. Howard W. Sams & Co. Inc., 4300 West em países mais desenvolvidos foram julgados
62nd St, Indianapolis, Indiana 46268, USA US$ 23.95 superados, mas aqui tem sua aplicação. A
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na Asia, para a Africa, salta-se para a Europa, da revista HANDS-ON-ELECTRONICS. São
escuta-se os EUA e por aí a fora. mais de 300 páginas lotadas de circuitos sim-
Dia e noite, de todas as partes, em ples na maioria, com materiais fáceis de se-
várias freqüências, com um receptor razoável, rem encontrados. Todos eles podem incluir-se
recebem-se milhares de estações que trans- na categoria de "gadgets" o termo em inglês,
mitem música, noticiário, esporte, endereços que não tem uma tradução simples mas signi-
para correspondência etc. fica "troços".
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LOG" o livro que estam os comentando traz 17214, USA
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fonte
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enrolamentos Eletrônica
(brinde:
caneta
de uma
espe
transfom br
Caio Borges

Introdução tados, ou até mesmo receber sinais de esta-·


ções de outros países.
Para os aficcionados de rádio comu-
E como dizem os aficcionados, trocar
nicação, da faixa do cidadão, eis a oportuni- os "QSO" ou "cruzar antenas" com "macanu-
dade para montar um excelente amplificador dos" estrangeiros.
de radiofreqüência, também conhecido como
O leitor não encontrará dificuldade em
"booster", para melhorar a recepção dos sinais montar este circuito.
muito fracos provenientes de estações trans- Por não ser um amplificador sintOnI-
missoras muito distantes.
zado atravéz de bobinas, não necessita de
-Este circuito vai permitir o aumento nenhum tipo de ajuste.
do alcance de sua estação PX, melhorando a O nosso circuito pode ser basicamen-
qualidade do sinal recebido, permitindo que
te definido como uma antena ativa, que fun-
sejam feitas comunicações com outras esta-
ciona em uma faixa de freqüências compre-
ções de PX que se encontram em outros es- endida entre 1MHz e 30MHz.

DIAGRAMA DI; BLOCOS

Booster EstoçClo

RECEPÇÃO TR ANSMISSÃO

U __Booster
I Estoçõo

FIGURA f

Funcionamento
O diagrama de blocos apresentado na
figura 1 mostra como é feita a iigação de O esquema elétrico de nosso circuito
nosso circuito em sua estação e o funciona- está apresentado na figura 2.
mento básico do mesmo.
O circuito é constituido de um estágio

36
amplificador que utiliza um transistor de efeito o resistor R2 que polariza o transistor
de campo 01, por este apresentar grande FET 01, do primeiro estágio do amplificâdor,
sensibilidade aos sinais de entrada. Este es- determina a impedância de entrada do nosso
tágio é seguido por outro que tem como ele- circuito para acoplá-Io corretam.ente à antena.
mento principal um outro transistor de efeito Normalmente os transístores de efeito
de campo 03. Este se encontra na configura- de campo (FETs) possuem impedância de en-
ção seguidor de fonte com a finalidade de trada altíssima, em torno de 100 megaohms,
servir de casador de impedâncias, entre a saí· portanto, consomem uma corrente pratica-
da de nosso amplificador (impedância eleva- mente desprezivel, basta dizer que o transistor
da) e a entrada de antena de nossa estação FET necessita apenas de sinais com pequeno
receptora, que tem impedância da ordem de nível de tensão para funcionar, o que justifica
750hms. a sua alta sensibilidade na entrada.

+ Vcc
12014V.

I
C4

Traceptor
conecto r
femea A

--
6
5
R

Àanteno
conector C8
T 13
B
~

-
~11

FIGURA 2

o segundo estágio é composto por


Pelo fato de ter altíssima impedância um transistor de efeito de campo configurado
de entrada, não "carrega" (consome os sinais como seguidor de fonte, e tem a finalidade de
vindo da antena) a antena, fazendo assim o abaixar a impedância de saída do nosso cir-
perfeito casamento da entrada do nosso am- cuito para um valor em torno de 75 ohms; é
um casado r de impedância da saída do ampli-
plificador com a antena, proporcionando a
máxima transferência de sinal. ficador com a entrada da estação receptora.

37
com a entrada da estação receptora. sendo filtrado pelo capacitor eletrolítico C3,
O estágio formado pelo transístor bi- transformando-se em corrente contínua, com
polar 02 e um relé ligado em série com seu nível suficiente para fazer o transístor 02 con-
coletor, possui a finalidade de fazer o cha- duzir e finalmente acionar o relé (para a posi-
veamento do sinal a ser seguido pelo sinal rie ção T).
rádio-freqüência modulado, que vai ser trans-
mitido; impedindo que o sinal a ser transmiti- Com o relé acionado os contatos dO
do passe pelo amplificador, "jogando-o" direto mesmo mudam de posição-recepção (R) para
na antena para transmissão. a posição transmite (T), isolando assim o cir-
Isto faz com que o circuito amplifica- cuito amplificador.
dor não se danifique, pois a potência do sinal No instante em que o operador soltar
a ser transmitido é muito alta e o amplificador o "PTT", deixando-o na posição de recepção,
não está dimensionado para estas condições. cessa o envio de radio freqüência modulada
Ouando o operador estiver com "PTT" no capacitor C1, e o transístor 02 pára de
acionado, isto é, na posição de transmissão, o conduzir e o relé desaciona, colocando os
sinal de rádio-freqüência modulado é aplicado contatos na posição recepção (R), conectando
i'ltravés de C1e retirado pelo diodo 01, e o circuito amplificador.

+ vcc 13,8V

- Terro

FIGURA 3

38
o circuito formado pelos componen- sinal recebido.
tes C4, XFC (reator de rádio freqüência) e o Boas comunicações com os "maca-
capacitor C10, possui a função de filtrar a nudos" (usuários de PX) de outras regiões.
eventual interferência de ruídos provenientes
da fonte de alimentação.
A bobina XFC é um indutar de blo- Lista de Materiais
queio a sinais de rádio-freqüência, que pode
Semicondutores
ser construído enrolando 20 espiras de fio-
magnético (fio esmaltado) de 0,2 à 0,4 milíme-
tros de diâmetro, (correspondente aos núme-
ros 26 à 32 AWG) sobre um resistor de 100K 01, 02 - BF 245 B ou equivalente transistor
ohms de 1/2W. FET
03 - BC337 transístor NPN ou equivalente.
01,02 - 1N4148 diodo de silício

Montagem Capacitores

o Layout do circuito impresso está C1 - 39pF cerâmico ou plate


mostrado na figura 3. C2, C5, C9 - 100pF disco ou plate
O circuito pode ser montado em placa C3 - 2,2jJfl16V eletrolítico
de circuito impresso de fenolite. Geralmente a C4 - 1OKpF cerâmico ou plate (0,01jJF)
placa de circuito de fibra de vidro possui ca- C6 - 1KpF cerâmico ou plate (0,001}JF)
racterísticas bem melhores do que a placa de C7, C8, C10 - 100KpF cerâmico (0,1}JF)
fenolite.
Por exemplo: resistência elétrica altís-
sima, praticamente não absorve umidade, etc. Resistores (Todos de 1/8W 5%)
Após a montagem na placa de circui-
to impresso, esta deve ser colocada dentro de
um gabinete metálico utilizando conectares R1, R4, R7 - 1K ohms (marrom, preto, verme-
fêmeas, semelhantes aos utilizados na saída lho)
de antena do rádio-transmissor, a fim de que R2, R6 - 100K ohms (marrom, preto, amarelo)
se possa fazer a inter-Iigação entre a antena e R3 - 5,6K ohms (verde, azul, vermelho)
o transceptor. R5 - 2,2K ohms (vermelho, vermelho, verme-
A alimentação para o circuito pode lho)
ser entre 12 e 13,8 volts, proveniente de fonte R8 - 68 ohms (azul, preto, preto)
ou bateria, se for utilizado para uma estação
móvel.

Diversos
Considerações finais

XFC - Ver o texto


Antes de fazer os testes, confira cui- Conectores A e B - Conector fêmea para saí-
dadosamente se os componentes estão co- da de RF
nectados corretamente. Lembremos também Relé - Metaltex SBMS 2RC2/3A 12V ou equi-
que o leitor deve se certificar cuidadosamente valente
da disposição dos terminais de cada transís- Caixa de alumínio, parafusos, solda, fios, etc.
tor, pois os FET s diferem dos trEmsístares da
família dos BCs.
Uma vez ligados incorretamente, os
FET s fatalmente se danificarão.
Para fazer os testes, sintonize uma
emissora bastante fraca sem o nosso circuito
estar conectado, e mantendo a mesma sinto-
nia, conecte "o booster" (nosso circuito) e vo-
cê perceberá um surpreendente aumento do •
39
Ajustes Mecânicos de VeR

Sergio R. Antunes

Introdução um ajuste mecânico no aparelho requer co-


nhecer as funções de cada mecânismo e sa-
ber de que forma este irá influir na imagem.
o videocassete é um aparelho eletrô- Começaremos por mostrar os meca-
nico cujo funcionamento depende de uma cor- nismos da vista superior (figura 1 e vista infe-
reta interação com o seu mecanismo. Efetuar rior (figura 2.

Conjuto do cili"dro Suporte .Iodo


montodo traseiro
I
i

SUpor.te dç placa de
I nterl1gaçao
Bo.edocobeçol
opoçodora
. Cabeça outo/cofttrole
Cabec;o
Guio de fito
apagodora

Conjunto de b "se
de corrgamento Braço do guioTU

Freio S/O
Brocp 'do ro 10
pressoi de borracno

LI>
Placa do suporte
Braço tensor do LED
Correio pl
freio tensor

Suporte lodo Suporte lodo


direito
esquerdo
Disco bobinodor S
Braço com cab e ça Disco bobina dor
p/roldana Suporte sob TU
central

F / GU RA ,

40
Suporte da
engrenagem OBL
Alavanca p/I Polia central
engren!3gem

Chove p/
Engrenagem modo
CAM
Correio
central
Engrenagem
(8) Motor do
capstar

Polia c0l!l
engrenagem

Correio do
carregamento

Sup arte
do motor loading to

Unidade conectora
c/ escovo de cor bano

FIGUR A 2

Escolhemos um vfdeo popular com pela cabeça de apagamento total, cilindro, ca-
uma mecânica padrão para poder desenvolver beça dupla de áudio/CTL (direita da figura 1)
este artigo. e rolo pressor de borracha.
No mecanismo inferior encontramos
todo complexo de engrenagens, polias, ala-
vancas e os motores capstan e Loading.
Compete ao motor Loading efetuar o
enlaçamento da fita sobre o cilindro. Portanto,
ele é ativado nos modos Play e Rec, e no
modo Stop ele atua como UNLOADING (des-
carregando).
Este motor é o principal elo da chave
de seleção de modo (à esquerda da figura 2).
Está chave é responsável por todo controle do
mecanismo e está ligada diretamente ao mi-
croprocessador.
FIGURA 3 A figura 3 ilustra em blocos, o ciclo
de controle do motor Loading. O ciclo é o se-
guinte: o microprocessador lê o teclado e pro-
cessa o comando. Libera um pulso para o dri-
A mecânica superior tem por função ve do motor que irá produzir uma corrente ne-
carregar a fita enlaçando-a até o cilindro atra- cessária para excitar o motor.
vés dos dois postes de carregamento (um de Quando o motor Loading é posto a gi-
cada lado do cilindro). Este carregamento as- rar, seu mecanismo faz movimentar os postes
semelha-se ao formato da letra "M". de carregamento (Roller Post) e desloca a
Durante os modos Play ou Rec, a fita chave detetora de posição (ou chave de mo-
deverá ficar esticada passando pelo braço do) que por sua vez irá gerar uma combinação
tenso r (esquerda da figura 1), em seguida binária para cada modo operacional.

41
Finalmente, o microprocessador lê es-
ta combinação binária e tenta localizar em
seus registros internos se tal combinação con-
fere. Nos próximos 3 segundos, caso não con-
fira o código da chave de modo com o cód 90
dos registros internos do microprocessac7,
será desarmado o motor Loading.
O ciclo mecânico do funcioname-nto
Loading é o seguinte (acompanhe pela figura
1): quando o motor Loading começ.a girar, a
correia do carregamento faz mOVimentar a po-
Gabarito de rtferencio
do lT\eso do bobinodor
o
d e ajuste

lia com engrenagem. Esta, por sua vez, está FI GU R A 4


engrenada com as engrenagens B e CAM. Na
mecânica da engrenagem CAM temos uma
haste que deslocará os contatos internos da
chave detetora de posição. Para cada vídeo,
teremos um código diferente. A título de Ajuste da Chave Detetora
exemplo, elaboramos um código para a chave
detetora de posição. Esta chave é posicionada próximo a
engrenagem de carregamento, no lado inferior
do chassis. Procedimento:
1- Girar com a mão até travar, na direção de
descarga, a polia de rosca sem fim (veja fi-
gura 5)
Código Rew/FF
Modo
Stop
Eject
Play/Rec/Pausa S'II! 2- Afroxar o parafuso fixador da chave sensora
O O 1O e o parafuso da chave deslizante.
O 1 01
1O
O 3· Emparelhar o topo do furo ~riângular do bo-
tão da chave de modo com o topo do triân-
gulo da posição STOP. O desenho da figura
5 fOI baseado no VCR PHILCO PVC-4000.
Após o ajuste, checar todos os mo-
dos; Play, Stop, Rew, FF e Eject.

Ajuste do Transporte

São em 5 os ajustes do transporte da


fita:
1- Altura do disco do carretel
Observe que os modos Play, Rec, 2- Mastro de tensão
Pausa e Still tem a mesma combinação. Em-
3- Altura do mastro guia
bora sejam funções diferentes, do ponto de
4- Cabeça áudio/CTL (azimute e inclinação)
vista mecânico elas são iguais.
5- Altura do rolete guia
O mesmo ocorre em REW/FF. A me-
Todos estes ajustes são feitos na fá-
cânica é igual tanto para rebobinar como para brica com a máxima precisão. Portanto, eles
avançar a fita. O que muda é o sentido de ro-
só devem ser refeitos em caso de comprova-
tação do motor e o Carretel. do defeito neles ou após a reposição de al-
gum dispositivo mecânico.
Gabarito de Ajustes
Na figura 6 temos os principais dis-
positivos envolvidos no sistema de transporte
Entre as farramentas necessárias pa-
da fita, partindo do carretel supridor (forneci-
ra ajustes mecânicos em VCR, está a mesa
mento) até o carretel captador (recolhimento).
de alumfnio especial, chamada de Gabarito de
referência, ilustrado na figura 4. Este Gabarito Ajuste da Altura do Disco do Carretel
será usado nos ajustes de altura dos postes.
Vamos iniciar a explanação dos ajus-
tes mecânicos começando pela chave deteto- Vamos começar pelo ajuste da altura
ras de posição. do disco, orientando-se pela figura 7.

42
Furo

~
--- botõo

Cursordo
triangular

O.15mm O.25mm

Corte em "V"

_b
00 OO O
parafuso FIGURA 5

Deve fazer com a mesa de ajuste. O Se a leitura não estiver dentro da es-
topo da mesa do carretel deve ser posiciona- pecificação do fabricante, afrouxe o parafuso
do entre os pontos A e B do jig de altura. pequeno (A) da figura 9, vire o gancho de um
lado para outro até atingir o valor especifica-
do.
Ajuste do Mastro de Tensão Após a medição e ajuste, renova a fi-
ta adesiva e libere a cabeça apagadora e faça
Coloque uma fita para reproduzir. Pu- a operação de reapertar o parafuso (A).
xe a cabeça apagadora para trás afastando-a
da fita e com o auxílio da fita adesiva, fixe-a Ajuste de Altura do Mastro Guia
para que esta cabeça não interfira na medição
(figura 8). O mastro guia é o Roller Poste. A fita
A leitura deve estar entre 26 a 35 deve passar por ele sem dobrar as laterais,
g/cm (para a maioria dos aparelhos). conforme explica a figura 10.

R olete guio
Rolete guio (Supridorl ( Supridor)
Guio inclino~ Guio in clinodo
(Supridor) (coptador)
Apogodoro total
Rolo Áudio/Control
Cobeco apagodor
total
I'Iostro guio
( Supridor!
Rolo pressor

Carretel Supridor Carretel Copt(ldor

FIGURA 6

43
correta. Então, girar o controle do .tracking a
direita e a esquerda e verificar se o nfvel do
Correto pacote do sinal de FM decresce, conforme
esquematiza a figura 14.

Gabarito de ajuste de Mostrador do


altura do paste med idor

FIGURA 10
Superfici. de Poste guio
reter in cio

Ajuste, alternadamente, o parafuso de


Poste
ajuste de inclinação e o parafuso do Azimute
de maneira a obter o máximo nfvel de safda
de áudio sem flutuação. Veja figura 13.

~~~

Co b e ç o
X FIGURA /2
O
A/C
Parafuso de

ajuste do inclinaçõa

Se o pacote do sinal de RF (FM) de-


cresce, o ajuste do valor X está correto.

)
13 'I
Porafu so filla(!or
~dC1 c;abeça AIC
Saído
FIGURA 11 FIGURA

Ajuste do Valor "X"

Conectar a entrada vertical do osci-


loscópio na saída de FM (algum ponto que Se o nfvel do pacote de FM não de-
contenha sinal de RF proveniente das cabe- crescer, colocar o controle do tracking na p0-
ças de vídeo, após amplificadas). sição central e ajustar o parafuso do valor "X·
Reproduzir uma fita padrão e verifique conforme figura 15. Após esta operação, re-
se a forma de onda vista no osciloscópio está petir o teste relacionado a figura 14.

44
Placa de referência
d e altura

Disco do carretel

f
il
Chassi

FIGU RA 1

Ajustar para que a abertura entre o Em seguida, coloque no comparti-


Flange do Roller Poste e a mesa de altura fi- mento do cassete a placa de referência de al-
quem em 0,1 mm. tura. Ajuste a porca de altura da cabeça AlC,
de maneira que a abertura entre o jig de altura
do-carretel e a caixa de proteção da cabeça
Medido de tensõo AlC fique em 0,5 mm, conforme ilustra a fi,
gura 12.

Parafuso (A)

Cobeca Gancho regulador


Pl· opagodora

tensor

Mola
tenscr t,
Disco
bobinador
FIGURA 8 (S)

A chave para ajuste dos postes é es-


pecial, tendo um Chanfro no meio.

Ajuste da Cabeça A1CTL

oprimeiro passo é apertar o parafuso


fixador da cabeça áudio/CTL de maneira que FIGURA 9
a parte superior do parafuso transpasse apro-
ximadamente 4 mm o topo da base (L) da ca-
beça, conforme ilustrado na figura 11.
Girar o parafuso de ajuste de inclina- Feito isso, coloque uma fita padrão de
ção e o parafuso de ajuste do Azimute de vídeo, que contenha o sinal de 7 KHz.
maneira que a base da cabeça (1) e a base da Ligue a entrada vertical do osciloscó-
cabeça (2) fiquem paralelas. pio na sarda de áudio.

45
o
pacote do sinal de FM não deve Limpeza do Caminho de Fita
apresentar flutuação e a relação entre as am-
plitudes do ponto de transição de um canal de Após os ajustes mecânicos e testes
RF a outro (equivale ao ponto de chaveamen- de funcionamento, deve-se proceder à limpe-
to das cabeças) deve ser de 57% ou mais. za do mecanismo por todos os dispo:titivos
Quando a relação entre as amplitudes estiver onde a fita passa. Esta limpeza pode ser feita
abaixo da especificada, ajustar o rolete guia com cotonete umedecido em álcool de boa
superior. qualidade.

FM

"-
Ajuste
P2
TI/
Ajuste
P3

FIGURA 16
A B c
Sentido Sentido
horório onti- nororio
CI ick
Deve limpar, esfregando em todos os
Sentido lados de cada um dos seguintes dispositivos:
S .ntido .•
horário braço de tensão, cabeça apagadora total, rolo
onti-horo'rID
limitador, poste do lado esquerdo, cilindro (es-
FIGURA 14 te não pode ser limpo com cotonele e sim
Com camurça), poste do lado direito, cabeça
de áudio/CTL, poste P4, eixo do capstan e
rolo pressor.
Não é recomendado o uso de fitas de
limpeza pois estas são muito abrasivas e po-
Ajusta-se P2 (poste do lado esquerdo dem danificar as cabeças de vídeo. O leitor já
do cilindro) para o ponto de partida do envelo- deve estar familiarizado com o fato de que um
pe de RF e ajusta-se P3 para o ponto de saí- cilindro custa em torno de 30% do valor total
da do envelope de RF. Na figura 16 apresen- do videocassete.É correr um risco muito
tamos o aspecto do sinal para cada ajuste. grande por usar estas fitas.
Outro material muito usado é o freon
vendido na forma de SPRA Y e que pode ser
usado durante a limpeza.
Os trilhos por onde se deslizam os
Soido de FM • dois Rollers Post também devem ser verifica-

e
POSICÕf1 O e-sQuerdo e direito o ~ dos, eliminando poeiras ou qualquer resíduo
que possa dificultar o deslJzamento dos pos-

contrai de ~'ockin9
111111111111!1~llllli~ Q ,j() girar o controle
1IIIIIIIIIIIIIIIlIIIIII
~:~,'.\~"d"
poro
I
I
i
tes, gerando o defeito "carregamento intermi-
tente".

FI GU fi A 15


46
==-=~~.,--~
~--0_~D-~ =_:~~-_~~-_~~- _~~-
~I-~a_-~B:_e~-==_m~-
.::::=. -
_~~-====

Caio Borges

Introdução Nosso extensor de luz de cortesia, fa-


rá com que a lâmpada permaneca acesa por
ocircuito que apresentamos neste ar- mais alguns segundos, mesmo após a porta
tigo poderá ser instalado no seu carro, sendo ser fechada.
simples de montar e utilizando apenas com- Isso se toma de grande utilidade,
ponentes comuns. principalmente q:.JandQé inconveniente deixar
Ao abrir a porta de um carro, sabemos a porta do carro .~Jta, em dias chuvosos por
que, uma lâmpada interna, chamada de lâm- exemplo, pois de.:'-'d forma, o motorista terá
pada de cortesia acende automaticamente, um tempo para prOt.urar algo ou dar a partida
para que possamos melhor visualizar o interior no carro.
do automóvel durante a noite. O circuito tambémofereccl a vanta-
A figura 1 ilustra o circuito que é gem de praticamente não consumir potência
responsável pelo acendimento dessa lâmpada após cessado seu tempo de carga, o que ve-
de cortesia. remos a seguir na explicação do circuito.

o Circuito
+ 12V Na figura 2 temos o diagrama elétri-
L6 mpada DC Bateria DC co, dentro do pontilhado, completo do exten-
Cortesia soro
Como podemos observar, a alimenta-
ção do circuito é feita através da lâmpada e o
terminal de terra é ligado ao chassi do carro.
El\tensor de Ao abrir a porta, o interruptor desta se
luz de

-
res das fecha, acendendo a luz de cortesia e, também
cortesia portos haverá a descarga de C1 através de 01.
'1"6 InterruP(to- Quando a porta fechar, o interruptor
- se abre e nesse instante teremos C1 que es-
tava descarregando quase que completamen-
FIGURA 1 te, se carregando novamente através de R1 e
R2.
Dessa forma T1 passa a conduzir,
pois como T1 é do tipo PNP a tensão na base
Ao abrir uma das portas do carro, o in- será menor que no emissor. Conseqüente-
terruptor se fecha, fechando o circuito entre mente T2 também conduzirá, pois o mesmo é
positivo, lâmpada e chassi (o terminal negati- ativado por T1.
vo da bateria é conectado ao chassi do auto- O transistor T2, por sua vez age como
móvel). Fechando novamente a porta, o inter- uma baixa resistência em paralelo com o in-
ruptor se abre e consequentemente a lâmpa- terruptor, fazendo com que a lâmpada perma-
da apaga. neça acesa.

47
12 Vcc
r - - -- - - - - -- -- -- --- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -SV Bateria

I
I
I
L _

FIGURA 2

A lâmpada de cortesia permanecerá Para provar, utilize uma fonte de 12


acesa com boa intensidade por aproximada- volts e uma lâmpada, também de 12 volts, li-
mente 4 segundos, que é o tempo de carga gue conforme a figura 1 e com cuidado, curto
do capacitor e, estará completamente apaga- circuite coletor-emissor de T2.
da em 12 segundos.
Com o capacitor completamente car-
regado, T1 entra em corte e, conseqüente-
mente T2 também deixa de conduzir.
Assim que a porta abrir novamente,
C1 se descarregará rapidamente através de ATENÇÃO:
temos livros sobre
01, recomeçando o ciclo.
O tempo em que a lâmpada perma- RÁDIO
nece acesa, pode ser variado, bastando para TELEVISÃO
isso, variar o valor de C1 ou R1. ELETRÔN.ICA
INFORMÁT/CA
RADIOAMADOÀES
Montagem TELECOMUNICAÇÃO
MANUAIS DE FABRICANTES

Na figura 3, temos o Lay-Out de uma


Mais de 3.000 trtulos à sua disposi-
placa de circuito impresso para a realização ção, em Português, Espanhol e Inglês.
da montagem e na figura 4 a disposição dos
Importação direta dos mais récen1es
componentes sobre a mesma.
lançamentos .• ,
Devido à simplicidade dos circuitos, a
montagem não oferece grandes dificuldades ATENDEMOS PELO REEMBOLSO
mesmo para os leitores menos experientes. POSTAL E"AÉREO.·
Deve-se estar atento apenas quanto à
soldagem dos transistores, capacitor e diodos,
que não poderão ser invertidos ou trocados.
O resistor R1 pOde ser substituído por SOliCITE
um potenciômetro de alto valor, caso o leitor
queira variar constantemente o tempo de car-
ga do capacitor, ou seja, variar o tempo de
permanência da luz acesa ..
O circuito não requer ajustes e assim
que terminado a montagem, poderá ser ime-
diatamente provado e utilizado.
LITEC 'CATÁLOGO'

l
LIVRARIA EDITORATÉCNICA TOA
Rua dos Timbiras, 257
Telefone: (0111 222·0477
01208 São Paulo - SP
Caixa Postal 30.869

48
Q FIGURA .3

I
51

~Lôm"dO
Ch ossi

R3

FIGURA 4

Nesse instante a lâmpada deve acen- R2 - 1K ohms 1/8W (marrom, preto, vermelho)
der. Desfaça o curto e verifique se a lâmpada R3 - 1,2M ohms 1/8W (marrom, vermelho, ver-
permanece acesa e diminui o brilho gradati- de)
vamente.
Passado no teste, o circuito poderá Diversos
ser utilizado no automóvel.
81 - chave liga/desliga - 2A
Placa de circuito impresso
Dissipador em "U" para T2
Lista de Material

D1,D2 - 1N4004 - Diodo retificador de silício


T1 - BC 559 - Transístar PNP
T2 - BD 329 - Transístar NPN 3A
C1 - 63~F x 16V - Capacitar eletrolítico
C2 - 0,1 ~F Capacitor Cerâmico
R1 - 12K ohms 1/8W (marrom, vermelho, la-
ranja)

49
Processamento de
Luminância em VeR

'-- Sergio R. Antunes

Conforme já é do conhecimento de Em seguida é eqüalizado pelo pré ên-


nossos leitores, o sinal de vfdeo não pode ser fase que irá reforçar as altas freqüências.
gravado diretamente na fita, devendo ser pre- Posteriormente um clipador (ceifador)
parado de forma especial. Outra coisa, o sinal fará os cortes dos picos em excesso, tanto da
composto de vfdeo não pode ter o mesmo componente branca (feita pelo white clip) c0-
proce~amento a fim de permitir sua grava- mo da componente que corresponde ao sin-
ção. E necessário separar o sinal de vfdeo cronismo (dark c1ip).
composto em duas partes, conforme ilustra
a figura 1, cada um deles receberá trata-
mento personalizado.

Ao
FIGURA 7
FIGURA 2 Amp. REC

Neste artigo destacaremos apenas o


tratamento do sinal de luminância. Finalmente, o sinal Y chegará ao cli-
max do processamento, onde será transfor-
Processamento Y na Gravação mado em FM através de um modulador de
FM (3,4 a 4,4MHz). Após isso, ele será mistu-
A finalidade dos circuitos de gravação rado com crominância para juntos serem am-
é preparar convenientemente o sinal de lumi- plificados e injetados nas cabeças rotativas de
nância para que ele tenha condições de ser vfdeo.
gravado na fita magnética. Vamos a partir de agora, detalhar os
Na figura 2 podemos apreciar o dia- vários circuitos descritos no diagrama em blo-
grama em blocos do processamento de gra- cos da figura 2.
vação de luminância. .
Após ser separado do sinal de croma AGe
por um filtro, o sinal de vfdeo é injetado no
AGC, onde começa o transcurso para seu tra- o AGC tem por função estabilizar o
tamento especial de gravação. sinal evitando flutuações na sua amplitude.
Após o AGC, passa pelo circuito Se por algum motivo, a intensidade
grampeador que é uma espécie de restaura- do sinal que entrar no processamento de gra-
dor DC (também chamado de clamper). vação se elevar, a tensão fornecida pelo AGC

50
fará com que o ganho do amplificador diminua com a deteção desta amostra é que ele de-
proporcionalmente. Da mesma forma, se a in- . termina o ganho DC do amplificador.
tensidade do sinal Y diminuir, a tensão DC A figura 5 ilustra o sinal Y retirado do
fornecida pelo AGC elevará o ganho do ampli- AGC quando se injeta um sinal padrão (de-
ficador Y. graus Y) na entrada de vfdeo •
. Dessa forma, o sinal Y que será gra-
vado na fita magnética, terá sempre um nfvel,
constante, independente das variações que
possam ocorrer na entrada de vfdeo.
-100%
A figura 3 ilustra a atuação do AGC
através de um gráfico tensão X corrente. A
corrente representa o sinal Y e a tensão, a
polarização DC fomecida pelo AGC. O ponto
Q (quiescente) é o ponto de operação normal
do amplificador Y. Preto
Syne

Intensidade
FIGURA 5 .
dosinalYa

, Grampeador
e ~ ""j "" "" "" - - ": - - " - - " "'
,
I
,
,
O sinal de luminância é constiturdo
por sinais alternados (AC) e contfnuos (DC). A
l- veel de (+veel Tensão de
componente DC (ou CC) que traz a informa-
FIGURA 3 ção do brilho exato da cena.
Como se sabe, um capacitor de aco-
plamento tende a impedir a passagem da
Em (a) temos uma elevação da inten- componente contfnua, deixando passar s0-
sidade do sinal; levando o amplificador à satu- mente o sinal AC. Por outro lado, é fundamen-
ração. Conseqüentemente, a tensão do AGC tal a presença do capacitor de acoplamento
foi negativa. entre um estágio e outro, pois ele isola a pola-
Em (b) a intensidade do sinal é está- rização d,os dois estágios.
vel, obtendo uma tensão do AGC normal, para E necessário, já que o capacitor "rou-
efeito de polarização. ba" a componente CC, que seja restaurada
Em (c) a intensidade do sinal Y caiu, através do grampeador esta componente, ne-
forçando o AGC a suprir com uma tensão DC cessária para o brilho das cenas e contraste
positiva que é adicionada ao amplificador Y. da imagem.
Em qualquer um dos casos, a safda O circuito grampeador (clamper) res-
de amplificação do sinal Y é constante, como taura a componente CC ao sinal Y, nivelando-
mostra a figura 4. A corrente de corte (IC) e a o pelo topo de sincronismo horizontal (figura
corrente de saturação (IS) não alteram o ga- 6).
nho de luminância.
Pré-Ênfase

I (yl
Observando o gráfico da figura 7,
percebe-se de imediato a função do circuito
pré-ênfase.
A partir de uma determinada freqüên-
cia (média/alta) o ganho começa a cair, para
evitar isto, é eqüalizado as altas freqüências
De lAGC) numa proporção de + 12dB conforme vemos
IC 15' na figura 8, a medida que a freqüência do si-
FIGU R A' 4 nal vai aumentando, o índice do reforço tam-
bém o faz, garantindo Iinearidade na grava-
Para que o AGC opere, ele retira uma ção. Na reprodução, serão atenuadas na
amostra do pulso de sincronismo e de acordo mesma proporção.

51
Sinal com nível
_____ .De recuperado

Ap6s passar
__ 0 __ - por umcapacitar
( ACl

Sillal de
Desnivelamento dos pulsos de sincronismo video (ACI
Para o
m.odulodor

+Vcc

Aj uste
FIGURA 6

opré-ênfase é feito baseado no pro- Enquanto o sinal Y estiver dentro desses nr-
cesso de realimentação negativa das baixas veis limites, os diodos permanecem cortados.
freqüências que provocarão o reforço das al-
tas (figura 9).
Ganho
(dBl

12
Ganho
Ampl.

2
Freq."'HZl
Media Alta Freq, 0,4 1 4
Freq. Freq.
FIGURA 7 FIGURA 8

Os potenciômetros P1 e P2 ajustam
os nrveis de corte dos transistores T1 e T2.
Clipador
.,
Como consequência do pré-ênfase,
aparece no sinal Y uma série de picos, prove-
nientes das harmônicas deste sinal. Estes pi-
cos constituem ruídos do sinal. Na figura 10
classificamos os dois tipos de ruídos: Os que
aparecem no topo superior do sinal corres-
pondem ao ruído de branco (do inglês, white).
Os ruídos que aparecem no topo inferior cor-
respondem ao ruído de sincronismo, já que
estes estão abaixo do nível de preto, ou seja,
estão no nível de escuro (do inglês, dark).
O circuito clipador limita o sinal aos
nrveis necessários para a perfeita modulação
do sinal.
Reaíimentoçao
Na figura 11 temos um circuito te6ri- +12 dB
co de um clipador.
FIGURA 9

52
Quando ocorre um pico de tensão p0- de, tal qual um sinal de AF (áudio). A figura
sitiva, o diodo D1 conduz, desviando à terra 12 ilUstra isto.
este nrvel, limitando portanto o pico positivo
(branco).
Quando ocorre um pico de tensão ne-
gativo, acima do ponto ajustado por P2, o dia-
do D2 conduz e desvia à terra este ruído (dark
clip).

White
/White Clip

FIGURA 12
Dark
Clip
Ia I (b)

FIGU RA 10
Para evitar o uso de um bias tal como
é usado nos gravadores cassetes de áudio op-
tou-se pelo uso de um modulador FM que tra-
balha na faixa de 3,4 a 4,4MHz (largura de
T1 e T2 atuam como seguidores de
1MHz) que deverá cobrir o nível de sincronis-
emissor, reduzindo a impedância de sarda sa- mo ao nível de branco, conforme ilustração da
tisfat6ria.
figura 13.
Após o clipador, o sinal é aplicado ao
modulador de FM.

Varioçõo
..de 1 M hz

Ao modo FIoI.

Sinal RI
Y

3,4 4,4Mhz
SYnc Brollco

FIGURA 13

Para que o leitor possa compreender


FIGURA /1
como foi possrvel efetuar esta transformação
de luminância' de AM para FM, estudaremos
alguns t6picos sobre modulação.

Modulador FM Modulação FM

Em AM, a amplitude da onda modu-


Até esse ponto, o sinal Y estava mo- lada varia de acordo com a amplitude do sinal
dulado em AM, ou seja, variava sua amplitu- modulador.

53
Forma de onda
do portodoro nllo
(por el!.. 100 Mhzl

FI GU R A 14

Em FM, ocorre justamente o contrário, Na figura 14 temos a portadora de


isto é, a amplitude de RF permanece constan- RF não modulada.
te e a .freqüência varia em função da amplitu- Na figura 15 temos o sinal modula-
de do sinal V. dor, que representa aqui o sinal V.
Na figura 16 temos a forma de onda
modulada em freqüência.
Durante os semiciclos positivos (nrvel
Forma de onda branco) temos um aumento na freqüência da
do sinal modu-
portadora de FM e durante os semiciclos ne-
lador, sinal de
AFlpar~. 6khz' gativos (nrvel de sincronismo) temos uma di-
minuição na freqüência da portadora.
A velocidade em que a freqüência da
onda portadora modulada varia, depende da
freqüência do sinal modulador (sinal V). Quan-
to maior for a freqüência do sinal V, mais rá-
FIGURA 15 pido será a variação da freqüência da portado-
ra.
A largura de 1MHz foi determinada
Para entendermos melhor, vamos pela máxima amplitude do sinal V (que na
analisar as figuras 14,15 e 16. prática não excede a 1 volt).

1Ampl itu de
Constante

f
Freqüência
tf ....
Frequenclo
~
1 + ....
Fre quenClQ
f
1
mator moi or maior

FIGURA 16

54
o
sinal de luminância passará a ser Na figura 18 podemos ver o espectro
gravado junto com o sinal de crominância (fi- total do sinal de vfdeo gravado na fita (Y +
gura 17). crema) ..

Faixa destinada a gravação do sinal de


------------
croma

Faixa destinada a gravação do


sinal de luminanclo

(mzl
J

2 3 4 5
J

I t
I 63326 khz
I
I
i
I
FIGURA 78
I Sinal de FN
(servindo como
bias)

Processamento Y na Reprodução

Na figura 19 vemos o diagrama em


blocos da reprodução de luminância.
O amplificador de FM reforça os si-
nais de 3,4 a 4,4MHz.
Sinal de croma O Doc é o filtro que corrige as falhas
(dropout) da fita.
O Iimitador elimina a ênfase que foi
dada na gravação.
O demodulador de FM recupera o si-
FIGURA 17 nal Y em amplitude. Com o sinal Y tinha sido
o sinal modulador na gravação, passa a ser
agora o sinal elétrico que contém a informa-
ção de luminância (sincronismo e variações
de preto ao branco).
o
sinal de crema é deslocado para O cancelador de rurdos elimina as va-
região linear, pelo sinal de FM, que é gravado riações de amplitudes presentes no sinal após
na região não linear. O sinal de FM (Y) servirá demodulado e também reduz interferências
como bias para a fita magnética. provocadas pelo próprio demodulador.

FIGURA 19

Finalmente, o sinal Y é misturado


com o sinal de croma e formam o sinal de ví-
deo composto. É este sinal de vídeo compos-
to que formará a imagem em nosso televisor .•

55
Semicondutor Refrigerador
J. Martin

Do mesmo modo que a passagem de


uma corrente elétrica através de um fio que Difusão do gós
apresente certa resistência pode gerar calor,
existem dispositivos semicondutores em que,
a passagem de uma corrente elétrica "gera"
/'
frio. Estes dispositivos semicondutores ter-
Calor
/' Color
moelétricos já são uma realidade e permitem -....
a construção de mini-refrigeradores e outros
dispositivos que devam reduzir a temperatura
de um ambiente. Veja neste artigo como fun-
ciona estes dispositivos.
O efeito térmico da corrente elétrica é / Radiador
amplamente estudado nos cursos de física e
de eletrônica. Ao vencer a resistência de um Compressor
material condutor que apresente uma certa
resistência, a corrente elétrica entrega energia
que se converte em calor, conforme mostra
a figura 1.

+
Corrente
-
-- ~
R _Calor
.::::
Motor
FIGURA 2

Um gás é comprimido, quando então


Energia e létrica ~ color
ele "entrega" calor ao meio ambiente. Este

FIGURA ! calor, é então levado a uma serpentina onde


se expande. Neste processo de expansão ele
"absorve" o calor, refrigerando assim o am-
A quantidade de calor pode ser cal- biente.
culada pela lei de joule multiplicando-se a O gás em expansão "carrega" o calor
tensão aplicada no meio condutor pela inten- para um radiador, onde· por um processo de
sidade da corrente circulante,ou seja: nova compressão ele entrega o calor absorvi-
p= V x I do ao meio ambiente e novamente é levado à
Onde P é a potência em watts, V é a câmara interna onde absorverá mais calor ao
tensão e I a intensidade da corrente. Lembra- se expandir.
mos que uma caloria correspondem à 4,18 Veja que para manter este sistema
joules e que 1 watt é a potência que produz 1 em funcionamento, ou seja, "bombeando" ca-
joule em cada segundo .. lor de dentro para fora do refrigerador, é preci-
Num refrigerador comum, a baixa so entregar energia o que é feito alimentando-
temperatura é obtida bombeando-se o calor se um motor.
existente numa câmara para fora, onde é dis- A eletrônica, entretanto já pode fazer
sipado num radiador. Isto acontece com um a mesma coisa de uma forma muito mais
refrigerador comum, conforme mostra a figura simples, ou seja, sem peças móveis (moto-
2, que funciona como uma bomba de calor. res), sem o uso de serpentinas com gases e

56
outros dispositivos que tendem a fazer crescer Dependendo do material usado po-
um refrigerador. demos aumentar consideráv.elmente o rendi-
Isto é possível através de semicondu- mento do processo, que pOderá então ser
tores termoelétricos que passamos a explicar usado para "retirar" calor de um ambiente e
a seguir. transferí-Io para outro.
Assim, na figura 5 temos a estrutura
o Frio de Estado Sólido de um dispositivo semicondutor termoelétrico
Tomemos como exemplo para nossas para refrigeração.
explicações um elemento conhecido de al-
guns leitores que é o par termoelétrico. Um
par termoelétrico consiste numa junção de Calor reti rodo do ambiente
dois metais diferentes normalmente cobre e
constatan, que serve para medir temperaturas
(figura 3).
I I Semicondu-
~tores

+ /
Condutor IN
'"
Isolante
elétrico
elétrico condutor
térmico

Calor Metais diferentes :Ródiad,or de calor' '

proporcional b
J
diferenca de temperatura
FIGURA 3

Se um dos ramos do par for mantido Fonte DC


a uma temperatura de referência e o outro
ramo aquecido, será gerada uma tensão pro-
FIGURA 5
porcional à diferença de temperatura entre os
dois ramos. '
Este dispositivo pode ser usado para
medir temperaturas bem altas, da mesma or- Este dispositivo é feito de telureto de
dem que os metais usados pode suportar. bismuto pesadamente dopado para criar re-
aque se descobriu posteriormente é giões semicondutoras tanto do tipo P como do
que, da mesma forma que uma diferença de tipo N.
temperatura pode gerar uma tensão nos ele- Quando uma corrente elétrica circula
mentos, se aplicarmos uma tensão num dis- por este dispositivo, o calor é "bombeado" de
positivo como este, de modo a fazer circular uma região que então terá sua temperatura
uma corrente, esta corrente será responsável baixada, passando para uma região de junção
por um processo de transferência de energia que então se aquece, transferindo assim calor
que esfriará um lado do dispositivo, já que para o meio ambiente, através de um radia-
"bombeará" calor para o outro (figura 4). dor.
A quantidade de calor que pode ser
retirada de um meio e bombeada para o meio

-
ambiente através de um radiador depende de
dois fatores: a intensidade da corrente circu-
+ lante e o número de pares acoplados de ma-
.........••.. teriais semicondutores.
Frio Nos sistemas de uso prático, diversos
~ Bombeamento módulos são ligados em série para a passa-
de calor gem da corrente elétrica, mas termicamente
em paralelo de modo que, ao funcionarem, te-
remos uma superfície que esfria e uma que
FIGURA 4
aquece, conforme mostra a figura 6.

57
Calor absorvido ratura de uns 25 graus, a temperatura na face

r •..... P
NN
I . /Parte "frio" fria chegarà a 20 graus ,abaixo de zero (figura
8).
II
I

+
_ 20°C
, FIGURA
8
25, 0° C Corrente
3A/1ZV +
..

! L~
Calo'r irradiado
~

( parte "quente")

FIGURA 6

Assim, para elaborar um pequeno re-


frigerador, basta colocar a superfície do mó-
dulo que esfria em contacto com o ambiente Veja que, para a refrigeração é preci-
que se deseja baixar a temperatura e a super- so que o radiador transfira calor ao meio am-
fície para a qual o calor é bombeado em con- biente e isso significa que sua temperatura
tacto com o meio ambiente, conforme sugere deve ser maior que a deste mesmo meio am-
a figura 7. biente. Assim, a eficiência do sistema diminui
à medida que a temperatura ambiente se tor-
Gerador de "frio" na maior.
Desta forma, as características dadas
+
pelo fabricante do dispositivo não podem ser

-
-Calor
consideradas absolutas, mas dependem tam-
bém da temperatura ambiente o que às vezes
pode dificultar a realização de um projeto prá-
tico que utilize um semicondutor deste tipo.
Existem fórmulas que são forneci das
nos manuais dos fabricantes dos dispositivos
Frio que permitem a realização de projetos com
boa precisão, no entanto existem muitos pa-
râmetros que podem variar em limites muito
da amplos dificultando assim realizações real-
mente funcionais.
Caixa termica Isso ocorre por exemplo no projeto de
(isopõr, por exemplo) um pequeno refrigerador para o carro que p0-
de funcionar bem numa faixa de temperaturas
F IGU RA 7 não muito ampla, mas que náo será satisfató-
rio em um clima tropical ou mesmo num dia
Atualmente, nos Estados Unidos são de temperatura muito alta.
disponíveis módulos deste tipo de diversos Isso foi notado em especial pela
tamanhos conforme a aplicação que se dese- equipe de projetistas de nossa revista que de
ja. posse de uma amostra de um destes compo-
Assim, existem desde pequenos mó- nentes com um plano completo para sua utili-
dulos para a produção de pequenas "quanti- zação num refrigerador portátil (para camping)
dades" de frio, até módulos maiores que per- alimentado por bateria, não achou desempe-
mitem a refrigeração de ambientes de dimen- nho satisfatório, já que o mesmo havia sido
sões razoáveis. evidentemente projetado para operar com
A eficiência de um dispositivo deste uma temperatura externa menor, já que não
tipo pode ser avaliada pela diferença de tem- se tratava o país de origem de algo que se
peratura que se obtém entre a face quente e a possa considerar tropical. '
face "fria". Esta diferença pode chegar em al- Certamente, no nosso caso seria ne-
guns tipos a 70 graus, o que quer dizer que, cessário usar um transdutor de maior rendi-
se a temperatura do radiador chegar aos 50 mento ou então redimensionar a câmara de
graus, o que garante uma boa transferência refrigeração de modo a atender as novas con-
de calor para o meio ambiente a uma tempe- dições de operação.

58
Caracteristicas Elétricas e Mecânicas CP1.4-71-06L

Fabricantes destes dispositivos como Este dispositivo tem o formato e di-


a Melcor que fabrica o Frigichip indica que mensõesmostrados na figura 9, exigindo
seus semicondutores podem funcionar duran- uma corrente de operação de 3 ampêres.
te mais de 100 000 horas mesmo com tempe- Com uma corrente de 3 ampêres, e
raturas elevadas da ordem de 100°C o que uma temperatura do lado "quente" de 2JDC
significa que para temperaturas ambientes obtém-se uma temperatura do lado frio de -
normais este tempo pode ser multiplicado por 20°C. Esta temperatura pOderá cair a - 40°C
um fator de 2 ou mesmo 3. com uma corrente de 6 ampêres.
O mesmo fabricante cita que em apli- Curvas de operação normalmente são
cações militares e aeroespaciais o dispositivo forneci das pelo fabricante para a realização
suporta facilmente choques e vibrações sem de projetos.
problemas. A unica parte frágil citada pelo fa-
bricante é o próprio elemento semicondutor Frigitote
que não deve ser submetido a uma compres-
são intensa. A Melcor tem um interessante projeto
As características elétricas variam de uma geladeira portátil que pode se alimen-
numa ampla faixa de valores, de acordo com tada por bateria de 12V (é ligada na tomada
os módulos disponíveis. do acendedor de cigarros do carro) e que utili-
Assim, em relação à intensidade da za um transdutor de acordo com as dimen-
corrente de operação ela pode variar desde sões da caixa e a mínima temperatura dese-
0,8 ampêres para os menores, até 60 ampêres jada.
para os maiores. Neste projeto existe um motor de cor-
As tensões de operação são dadas rente contínua com hélice ventiladora que
pela intensidade necessária a condução de ajuda a transferência do calor do radiador (re-
uma junção polarizada no sentido direto. Co- tirado da câmara frigorífica) para o meio am-
mo os módulos são formados por junções em biente.
série, temos diversos valores que variam na As sofisticações neste projeto incluem
faixa de 0,36 Volts a 15,4 Volts. a utilização de um termostato que só permite
A intensidade da corrente multiplicada a alimentação do sistema quando a tempera-
pela tensão nos dará a potência do dispositi- tura sobe para além de um limite pré-estabe-
vo. lecido, um sistema de projeção contra o so-
Damos a seguir características dos bre-aquecimento do radiador de calor, e um
dispositivos fornecidos pela Melcor (Materiais fusível na entrada.
Electronic Products Corp).
Em especial focalizalizamos o tipo Preços
CP1.4-71"'()6L, que é projetado para operar
com bateria de 12V. Nos Estados Unidos, os transdutores
citados possuem preços que vão de 9 à 35
dólares dependendo da potência e tamanho.
Com a futura liberação das importa-
ções "via reembolso" para produtos de baixo
valor, que está sendo regulamentada pelas
r- 2.970. -j nossas autoridades, será possível ao leitor
comprar estes componentes para a realizar
2.97Cm suas experiências.
De momento, a melhor maneira de
:'=:0'-'
:=;'IlOI+l --r
--L obtê-Ias é pedir a algum amigo que vá aos
Estados Unidos que faça sua compra.
Os leitores interessados na obtenção
---f
S""'~;d' "to ----.-l
su~r1Íc.
t
qu.nt.
O.38Crn
dos componentes ou de mais informações de-
vem escrever para:
A. sup.r1ícl. quente poae •• r m.tolit.04o
e estanhado
Melcor Thermoelectrics
990 Spruce Street - Trenton N.J. 08648
USA

FIGURA 9 •
59
J.Martin

Introdução
o capacitor C1 em conjunto com P1 que faz
Esta é uma potente sirene modulada seu ajuste.
que pode ser instalada em veículos, em sis- Assim, na posição de mínima resitên-
temas de alarme ou aviso e em muitas outras cia de P1 temos uma variação rápida do som
aplicações em que se necessita gerar som al- e na posição de máxima resistência, uma va-
to para chamar atenção. O circuito pOde ser riação bem mais lenta.
alimentado com tensões de 6 ou 12V e forne- O segundo oscilador é formado por
ce uma potência de alguns watts num alto- dois transístores, sendo um de potência que
-falante de 4 ohms. alimenta diretamente o alto-falante.
O que merece ser destacado neste A freqüência deste oscilador depende
projeto é a sua potência aliada a simplicidade basicamente dos capacitores C3 e C4 e tam-
que permite a montagem com pouco investi- bém do potenciômetro P2.
mento até pelos· menos experientes. Com a chave 82 desligada fica ape-
As características do aparelho são: nas C4 no circuito e a freqüência varre uma
• Utiliza três transístores de baixo custo. faixa de valores mais agudos, determinada ao
• Possui dois controles que permite gerar mesmo tempo pelo ajuste de P2 e pela mo-
sons de efeitos diferentes. dulação do oscilador de baixa freqüência com
• Pode ser alimentado com tensões de 6 ou unijunção.
12V o que significa alimentação por pilhas Com a chave 82 ligada, entra no cir-
grardes, baterias de motos ou carros. cuito C3 e o som se torna mais grave, tam-
• E simples de montar e não tem ajustes bém controlado por P2.
complicados. Este capacitor C3, na verdade pode
• Possui chave seletora que permite selecio- ter outros valores como 47 nF ou mesmo 100
nar dois sons diferentes. nF caso em que podemos ter na segunda po-
Como Funciona sição da chave sons muito mais graves.
Para acionar a sirene basta portanto
Para produzir sons, o que precisamos
selecionar a posição de 82 desejada, ajustar
são osciladores e existem diversos tipos de P1 e P2 e depois pressionar 81.
circuitos que podem fazer isso. Conforme o ti-
po de oscilador temos efeitos diferentes,ou
seja, timbres e modulações. Montagem
No nosso caso, fazemos uso de dois
osciladores para obter som de sirene.
Na figura 1 temos o diagrama com-
O primeiro é um circuito oscilador de pleto do sistema de alerta ou sirene.
baixa freqüência com transístor unijunção que A realização da montagem numa pon-
tem por função fazer a modulação, ou seja, o te de terminais é mostrada na figura 2.
efeito de subida e descida de tonalidade au-
tomaticamente. Além dos cuidados normais com a
polaridade de eletrolíticos, posição de transís-
O transístor usado é um 2N2646 e
tores e diodos, temos algumas recomenda-
quem determina a freqüência da modulação é ções adicionais a fazer.

60
-L
t e----<>-9à12V
51

C2 R5
110JJF FTE
33K 8.n..

FIGURA 1

o transfstor 03, por exemplo, deve dade e apertar S 1.


ser montado num bom radiador de calor, prin- Ajuste então P1 e P2 para obter o
cipalmente se sua versão for operar com 12V, som de sirene desejado. Faça experiências.
ou seja, com a máxima potência. Este radia- De mesmo modo, mude de posição
dor consiste numa placa de metal dobrada em S2 conforme o tipo de som, mais grave ou
forma de U ou num radiador comercial com mais agudo.
pelo menos 30 cm2 de área, ou seja, aproxi- A instalação definitiva numa caixa
madamente 5 x 6cm. pode então ser feita, utilizando-se fios grossos
O alto-falante pode ser de 4 ou para a ligação à bateria e ao alto-falante. Se
80hms e dá-se preferência aos tipos pesados for usar no carro, intercale com a alimentação
com pelo menos 10 cm de diâmetro, para um fusível de 2A.
melhor qualidade do som.
Os capacitores eletrolfticos devem ter
uma tensão de operação de pelo menos 16V Lista de Material
e o leitor pode inclusive fazer experiências
mudando os valores se quiser gerar novos
sons. Q1 - 2N2646 - transfstor unijunção
Os resistores são todos de 118 ou 02 - BC548 ou equivalente - transfstor NPN
1/4W e os demais capacitores tanto podem de uso geral
ser cerâmicos como de poliéster metalizado. 03 - TIP32 ou TIP42 - transístor PNP de po-
Os valores de P1 e P2 também não tência
são crfticos, apenas obseNando-se que valo- 01 - 1N4002 ou equivalente - diodo de silício
res menores limitam a faixa de freqüência dos P1 - 1OOk- potenciômetro
sons gerados. P2 - 470k - potenciômetro
Para a alimentação com 6V não re- R1 - 470 ohms x 1/8W - resistor (amarelo,
comendamos usar pilhas pequenas, mas sim violeta, marrom)
pilhas médias ou grandes (4), já que o con- R2 - 47 ohms x 1/8W - resistor (amarelo, viole-
sumo de corrente é algo elevado. Para 12V ta, preto)
recomendamos a ligação somente em bateria R3 - 10k x 1/8W - resistor (marrom, preto, la-
ou então em fonte de alimentação com pelo ranja)
menos 1A de capacidade de corrente. R4 - 10k x 1/8W - resistor (marrom, preto, la-
ranja)
Prova e Uso R5 - 33k x 1/8W - resistor (laranja, laranja, la-
ranja)
Para provar basta ligar o aparelho R6 - 1k5 x 1/8W - resistor (marrom, verde,
numa fonte de 6 ou 12V obseNando a polari- vermelho)

61
F/GlJRA 2
1+

C1 - 100~F - capacitor eletrolítico Diversos


C2 - 1O~F - capacitor eletrolítico
C3, C4 - 22nF - capacitor cerâmico Ponte de tenninais, fios, solda, caixa para
81 - Interruptor de pressão montagem, etc.
82 - Chave de 1 pólo x 2 posições
FTE - Alto-falante de 4 ou 8 ohms de no mí-
nimo 10cm •
62
Microprocessadores
Microcomputadores
Resposta do Questionário de Avaliação colocados nos cruzamentos onde se deseja
da Lição 3 ter nível lógico zero (O).

1- ROM
2- Conteúdos
3- Ram
4- Multi-emissor
5- Dinâmica
6- Dinâmicas
7- Coluna
8- Fila
9- FIi~Flop
10- Bits (ou dados)

Lição 4

MEMÓRIAS PROM, EPROM E LATCHES


FIGURA 1

Vamos nesta lição dar continuida-


de ào estudo das memórias, já que estas
são elementos básicos em qualquer siste-
ma de dados. A figura 2 ilustra uma matriz vir-
gem da PROM.

2 3 4

Na figura 1 temos um diagrama


da classificação das memórias semicondu- A 1111
tores. Através desta figura podemos -ver
onde se situam as memórias PROM.
B 1111
A PROM (PROGRAMABLE READ
ONL Y MEMqRY) é programada pelo pró-
c 1111
prio usuário. E uma ROM programável.
A gravação ou programação é feita
internamente mediante o rompimento de tl11
o
fusíveis. Estes fusíveis são queimados de
forma a produzir a distribuição de "Um" e
"Zero" na matriz da memória.
O estado inícial da PROM é "1" FIGURA 2
(nível alto) em todas as posições. Apro-
gramação consiste em eliminar os diodos

63
35
A memória virgem, portanto, apre- ser queimado e, consequentemente, aberto
senta nível lógico "1" (alto) em todas as através da passagem de uma corrente ele-
posições. vada.
Se desejarmos ter a combinação
1001 em A e 0011 em C basta queimar os
diodos internos, conforme ilustra a figura 3.
Isto é feito com uma gravadora de PROM,
um aparelho especialmente projetado para
gravar PROM e EPROM.

2 3 4

N(vel I Nlvel o
A 1001
FIGURA 4
B 1111

C r •••• I ,I 0011 Por exemplo, DO é igual


a C1 ,C3,C5 e C6 em nível alto.
D .••. I ,I ,I I 11 1 1
01 é igual a C1 ,C4,C5 e C6 em ní-
vel alto.
02 é igual a CO,C1,C3,C6 e C7 em
nível alto.
03 é igual a C2,C3 e C5 em nível
FIGURA 3 alto.

Outra possibilidade de programa-


ção é feita com a queima de fusíveis em
série com a célula da memória (fusíveis do
tipo fragmentos de alumínio, com ampera-
gens baixíssimas).
Para gravarmos um bit, basta fa-
zermos circular através dos fusíveis corres-
pondentes aos pontos de memória deseja-
das, uma corrente suficiente para o seu
rompimento.
Conforme a figura 4 ilustra, este
fusível queimado irá interromper as interco-
nexões entre linhas e colunas. Desta forma,
não importa qual a tecnologia da memó-
ria,se é MOS, TIL, diodos, etc, a progra- FIGURA 5
mação é comum para todas elas, como
ilustra a figura 5.
Na figura 6 vemos um implemen-
tação física de uma PROM, onde as liga- Endereçamento
ções em cada intersecção já foi feita pelo
fabricante. No caso aqui, a conexão consis- O endereçamento da PROM é feita
te em um diodo. Subtende-se que em série da mesma maneira que da ROM, conforme
com cada diodo temos um fusível que pOde estudado na lição 3.

64 36
===r;_~U~ltS_=-
rG~===========================================-===-===

CO C 1 C2 C3 C4 C5 C6 C7

03

02

01

DO

-.
FIGURA 6

Na figura 7 vemos uma organiza- mensional de chaveamento linhas/colunas.


ção de uma memória de 16 palavras e um Cada decodificador aceita dois dos
bitlpalavra com estrutura interna bidirecio- bits de entrada de endereço. A linha de 1/0
na!. Na figura 8 temos a disposição bidi- é a linha da entrada e sarda de dados.
Linhas de bits

Do
decodificodor
de I i n has

Linho de
O I/O

FIGURA 7

37 65
Implementação de um Codificador de
EPROM jO1 O11 Ode
Posição
1
(1
O 1 O
1
A2Palavra
03 A1
02 AO
Endereço 01 DO
Memória
M2
M7
M1
M4
M3
M5
M6 MO
Este tópico nos ajudará a entender
como são construídas as memórias PROM.

A3
Decodificador
A2 de linhos

A 1
Decodificador
AO de colunas

FIGURA 8

Na figura 9 vemos um codificador


de PROM. Consiste em um conjunto de Na figura 10 vemos a implementa-
portas OU.A implementação do codificador ção física do codificador cuja tabela foi
é baseado na tabela verdade a seguir. mostrada acima.

Oecodi f i codor
~

Codificodor
~
2

~ 03
5

A2 m 3 ·1
G3
~
o~ G'2 02
Al

m5
G5
AO

~~"

FIGURA 9

66
38
===-_==E=-_~&lts_rG~~~~~~~~~
---------

Sinais de Tempos de Memórias As limitações de velocidade das


portas são expressas sob a forma de atra-
Já é de nosso conhecimento que sos de programação entre as alterações na
as portas lógicas e qualquer outro dispositi- entrada e as respostas na saída.
vo digital requerem certo tempo para res- Os sinais de tempos de memórias
ponder a alterações na entrada. são bastante complicados

ma ml m2 m 3 m 4 m5 m6 m7

03

02

01

DO

FI GUR A 1 o

A complicação na especificação A seguir consideremos as especifi-


dos tempos de chaveamento das memórias cações de chaveamento mais importantes
ocorre principalmente devido ao grande nas memórias.
número de tipos de terminais: terminais de Um conjunto típico de sinais de
endereço, de entrada, de saída, terminais chaveamento para uma EPROM é mostra-
de habilitação de circuitos lê/escreve. do na figura 11.

tO t' t2 t3 t,
I I
1 I 1 I
I I 1 I
II
1

I
Endereço

--~ ~ I
l- tAA -iI
:xl
I I
i
I
I
!I
I
I
I
Seleciona- circuito
i
I circuito -...l
selecionado , :-- tOH
circuito não selecionado I 1

tCE

Sa(da Dados
de dados invál i dos

FIGURA 11

39 67
Os endereços de entrada são apli- dados de saída correspondentes ao ende-
cados em T = TO. Há um número de termi- reço aplicado em TO permanecem válidos
nais de endereço e, quando um endereço é até T = T4. O intervalo em que os dados
aplicado, algumas entradas irão de O para 1 permanecem válidos após a mudança de
e outras de 1 para O. endereço é chamado TOH (manutenção de
Assim, a entrada de endereços é saída).
representada não por um sinal que executa Após T = T4 os dados de saída
uma transição de O para 1 ou 1 para O, mas começam a mudar em resposta ao novo
por dois sinais executando transições opos- endereço. Em um intervalo TAA após T3 os
tas e se cruzando para T = TO. dados de saída serão válidos novamente e
A saída de dados geralmente apa- corresponderão ao endereço aplicado em T
rece em um número de terminais. Portanto, = TO.
o sinal de saída de dados também é repre- Nos sinais da figura 11 medimos
sentado por dois sinais cruzados. os tempos a partir do momento em que os
Note que se o endereço for aplica- niveis lógicos se encontram no meio da
do em T = TO, a palavra endereçada apa- transição.
rece nos terminais de saída da memória Um novo endereço ou novos dados
com todos os bits corretos e com todos os
não são válidos até que tenham completa-
dados de saída válidos, somente no instan-
do 90% de qualquer alteração de nível re-,
te T2 após um tempo de acesso após o querida. Se os dados estiverem mudando,
endereço TAA.
Nenhum dado aparecerá na saída os dados antigos deixam de ser válidos se
até que a entrada de seleção de circuito uma mudança de 10% tiver lugar, na figura
tenha sido ativada. 12 vemos este tipo de diagrama de sinais.
O tempo de resposta da memória Alguns fabricantes colocam em
às entradas de seleção do circuito é o tem- seus Databooks os tempos de subida e
po de habilitação de circuito TCE = T2-T1 descida dos sinais. Os tempos, então, são
os sinais são desenhados (figura 11) de medidos a partir do momento em que um
forma a reconhecer que TCA é maior que sinal crescente atinge 90% do nível lógico
TAA. Os sinais indicam que, se as seleções 1, ou que um sinal decrescente chegou a
de circuito são aciol}ados um tempo TCE 10% do nível O.
antes de T2, o atraso da ativação (T1-TO) Na figura 12 consideramos T = T3
não causa atraso adicional no aparecimen- e após dados válidos aparecerem, o circuito
to da palavra de saída válida. foi desselecionado em vez de se alterar o
O diagrama da figura 11 indica endereço. O atraso na resposta do circuito
que o endereço é alterado em T3. Já os é indicado, porlTCD(desseleção do circuitol
10 t1 12 13
I , ,
, , I
L...;
I
Endereço I
,
V90%
Ã10% II
I
/4
I
IAA ."
I
Seleciono - Circuito nõo Circuito Circuito não
ci rcuito seleciono do i
se I ec o n a d o selecionado

I I
ICE
,'CDi
Sarda Dados
de dados invo"idos

FIGURA

68
40
Estrutura da Prom para servir de arranjo lógico de entrada e
saída de dados.
Uma PROM (isto vale também pa- Na figura 13 podemos observar
ra ROM e EPROM) é um circuito lógico uma estrutura de portas lógicas que for-
combinacional. Aplicamos entradas à mam uma PROM. Ele acomoda 14 entra-
PROM e ela apresenta um ou mais bits de das e 8 saídas. As entradas são aplicadas
saída, cada urT) sendo uma função lógica a inversores que tornam disponíveis os
das entradas. E possível construir PROM complementos 10 e 113.
10
10
10

11
28 linhO',
11 uma para codo 'ICIrióveJ
de entrodo li uma poro
O complemento de codo
voridl/el de en'rodll
f13
113
113

96 portas ANO,cada uma


com (Iti quotorzl! entrados

{li' •••

• r----i
~O"F7
~
Oito portos OR,cado
uma com até 96 entrados

FIGURA I3
Memórias Eprom Durante o processo de programa-
Agora que já conhecemos a memó- ção, aplica-se um pulso de tensão negativa
entre o dreno e o supridouro, o que provo-
ria ROM programável, vamos estudar a
memória ROM programável e apagável. cará uma injeção de elétrons na porta flu-
tuante, tornando a porta eletricamente car-
EPROM (ERASABLE PRO-
GRAMMABLE ONL Y MEMORIE) são me- regada.
mórias PROM alteráveis, que podem ser
apagados e submetidas a um novo proces-
so de gravação.
A EPROM é fabricada com a tec-
nologia FAMaS (FLOATING GATE AVA-
LANCHE INSECTION MOS) ou seja, porta
flutuante MOS (metal óxido de silício).
A figura 14 ilustra esta tecnologia.
Cada elemento de memória da
EPROM consiste de uma pequena barra de
silício localiiada entre dreno e supri douro Supridouro P+ Dreno p+
do transístor MOS. FIGURA 14
Pelo fato desta pequena barra não
ter qualquer ligação com o dreno ou com o
supridouro, é que recebe o nome de porta Para apagá-Ias, 'basta aplicar raios
flutuante. ultra-violetas. Os raios ultra-violeta criam

69
41
um efeito de IONIZAÇÃO. Esse efeito faz MEMÓRIAS UVPROM
com que o excesso de elétrons presentes A memória UVPROM é uma
na porta flutuante volte ao substrato. EPROM cuja forma de apagamento é feita
Na figura 15 vemos o aspecto trsi- por meio de raios ultra-violetas.
co de uma EPROM.

"Janela" de quartzo MEMÓRIAS EAPROM

A EAPROM é um tipo de EPROM


que é apagada ou alterada eletricamente,
dispensando a fonte de luz ultra-violeta.
Ela é fabricada com a tecnologia
N-MOS (nitreto MOS). Seu funcionamento
FIGURA 15 está ilustrado na figura 17.

A EPROM possui uma janela de Nitreto Parta Oéido de sil (cio


si3N 4 A1
quartzo no encapsulamento do circuito in- 5i02 20A o' XI 'd o
tegrado. O quartzo é transparente à radia- grosso
ção ultra-violeta.
Na figura 16 temos o diagrama em
blocos de uma EPROM.
N

Saída de dados
MNOS
01,00
.i.
- 51mbolo
~
Lógica de FIGURA 17
o c:
u.
LU
Q) L j n h.o
ROM
fl
'"CS/WE-1 " Buffers"
64x128 de sa (da
Distribuiçõo

i~=:;::jDecodificador Y r=í Chaveamento


~Q) fAO
~ IH=:J Decodificador X I : I
Y

Se polarizar-mos a porta com po-


tencial positivo, e deixar os terminais de
dreno e supridouro alimentados correta-
mente, os elétrons que atravessam a ca-
mada de óxido de silício por efeito túnel, di-
rigem-se para a camada de nitreto. Ao se
encontrarem esses dois materiais, serão
barrados, permanecendo aí por tempo inde-
finido. Nesta condições, o dispositivo N-
FIGURA 16 MOS é mantido no estado condutor.
Se aplicarmos uma tensão negati-
va na porta, os elétrons que foram barrados
Durante a leitura seleciona-se em
serão eliminados por efeito túnel, atraves-
primeiro lugar o endereço, do mesmo modo sando o silício em sentido inverso. Isto faz
como é feito para programação. Em segui- com que o dispositivo N-MOS fique corta-
da, levamos o terminal CS/WE ao nível O. do.
O terminal CS/WE seleciona se a Esses dois fatos nos levam a um
memória vai ser consultada (ler) ou se vai dispositivo MOS programável e apagável
ser escrita (gravar). eletricamente.

70
42
Memórias CCO MOS no qual temos um capacitor no ~ubs-
trato (superffcie semicondutora).
Na figura 18 vemos uma organiza-
As memórias CCO são dispositivos ção de memória CCO tipo 2464 de fabrica-
acoplados por carga. Trata-se da tecnologia ção da Intel.
CE WE

Registrador
n'
AO
A4 O
A3
d. oito bi ta
Ender.~o Al
A2
A5
A6
A7 R~g i.tr o dor reei reulante
de 256 b ir,

• •
ficador 1 • d •• • •
O.codi
de 256 ~ I • • Porto.
1/0 I •• • •
Registrador recirculonte 254
de 256 bits
Re;i.frador recircuklnte 255
d. 256 bits

Entrado de dados ~ dado,


FIGURA

Aplicações de Prom e Eprom Na figura 19 temos um conjunto


de circuito integrados 2764 que formam
uma memória EPROM para o computador
As PROMs e as EPROMs têm de 16 bits da 18M. Estas memórias contém
aplicação prática em todo sistema de com- todo o conjunto de instruções necessários
putação, tais como microcomputadores de para por em funcionamento a CPU do sis--
8 e 16 bits. ~ma -
11lAll
{lIA!
(I)A2
(lIA3 ••
(lIA4 U27
{I)AS
{11A6
(1)A7

( llAENBRO 028

(l)AS ",
(1)1\9 "
(1)Al0
l~ A U 16
(lJAll ,,'
{1}A12
(lIA13
(lIAl"
",
2
A LS2.44

,
{llA15 "AiG
-;

(1IA16 y 11 XA16

(1)1\17 " yl6 XA17


{1}A18
(lIA19
OOIAEN
.:"
fi Ul1

,"
y 14

,"
XAle

(1)AENBRO ~2' ",


flOlOACRO
(IlCLKS8
"
~A L$244

IllOé
(1101
lllD2
(1)03
(1104
( lJD~
(1)06
11 )07

""F IG U R A 19

71
43
Exemplos de eis de Memórias Enquanto a tensão LATCH estiver
aplicada, o conteúdo de qualquer entrada
Na figura 20 temos a configuração será travado na memória.
da memória EPROM 2764. Ela está arran- O LATCH é um flip-flop tipo PH
jada em 8192 x 8 bits. (POLARITY HOLD).

TMS2764H ... JL Package


(Top viewl

Vpp Vcc
A12
AA7
02
GND
A6
03
01
A
AI 52
43
-
TMS27128
(Top
... JL E
viewl
Al3
G
A8
08
Q7
06
05Vcc
PGM
AlO
Al
A9
04 1
Package
AO Vpp
A12 PGM

A7 NC
A6 A8
A5 A9
A4 All
A3 G

A2 AlO
A 1 E
AO 08
01 Q7
02 06
03 05
GND 04

PIN NOMENCLATURE

PIN NOMENCLATURE
AO-A12 A d d ress es
AO-A13 Addresses
E Chip Enable
E Chip Enable/Power Down
NC No Connection G Outpu! Enoble
G O utput Enable GND G round
01-08 Outputs PGM Program
PGM Program
01-08 Outpu!s
Vcc
FIGURA 20 +5-V Power Supply
Vpp +21-V Power Supply

FIGURA 21
Na figura 21 temos a memória
EPROM 27128 (16384 x 8 bits).
Outros três exemplos de memórias
Na figura 25 encontra-se um flip-
são ilustrados nas figuras 22, 23 e 24.
-flop tipo PH com duas entradas D (dados)
Latches e C (controle) e duas saídas (as tradicionais
Q e Q). Um pulso positivo em C faz com
que o flip-flop registre o valor da entrada D
Um circuito "LATCH" é um tipo de (o termo POLARITY HOLD significa guarda
memória. Ele é baseado no estudo dos flip- pOlaridade).
flops. (Caso tenha dúvidas sobre este as-
Se enquanto C for igual a 1, a en-
sunto, queira recorrer ao curso de Eletrôni- trada D mudar de valor, a saída Q a acom-
ca Digital, publicado anteriormente pela panhará na mudança. Este sinal de con-
Eléctron). trole é o clock.

72 44
••
'0
Ar 8192-Bitcell
•• 128 li: 64
AO Memory matrix
••
A3

• 2

AO
1
l·of·8
'.coder H 1-of-8 H 1-of-8 H '·of-8 H 1-of·8 H '·of·8 H '·01·8 H '-of-8
Oeceder Oecoder Oecoder Oecoder Deeoder Oecoder O_coder

es 1
C!2
es,
es<

01 02 03 04 o~
93Z450 do foirchild

FIGURA 22

Observe a figura 26. Nela temos do às entradas 01,02,03,04 do circuito da


um exemplo de LATCH de 4 bits usando 4 figura 26. Após o primeiro pulso de clock,
f1ip-flops tipo O ou tipo PH. as saídas 01,02,03 e 04 imediatamente
Com a aplicação do pulso de c10ck tornam-se HLHL e permanecem neste es-
(controle), o Flip-Flop O transfere o sinal da tado até o próximo pulso de clock, não im-
entrada O para a saída O. Por exemplo, portando se o sinal de entrada muda ou
suponhamos que o sinal HLHL seja aplica- não.

Logic Symbol
CSl
20
CS2
19
CS3
18
A7 9
4
5
05
04
11
1012
07
8
7
AlO
CS3
CS2
CS1 120
15
186
17
14
21 2319
03
23 h A8
GND
021
A3
00
A
A2
AO 01 A6~2
A4
FIGURA
A5

CS
8 AO
7 A1
6 A2
5 A3
4 A4
3 A5 93Z510/93Z511
2 A6
1- A7
23 A8
22 A9
21 AIO

910111314151617

45 73
o
Flip-Flop D pode operar com o cloks utilizados.
degrau positivo ou com o degrau negativo
SHIFT REGISTER
do pulso de clock. Os que operam com o
degrau positivo, a entrada CK está em nível O SHIFT REGISTER ou registrador
baixo e para transferir o sinal da entrada de deslocamento é um grupo de flip-flops
para a saída, a entrada de clock é transferi- para uma memorização temporária de um
da para "H". grupo de comandos e valores numéricos
A figura 27 ilustra os dois tipos de em um microcomputador.

AO
I

,A 1

A2 16,384 o Bit cell


A3 128x 128
A4 lI1emory m otri x
.1
A5
A6

A7 07
06
05 24
y\
CS3
CSl
A8
CS2
AIO
A9 Decoder
----11-0fo16 H
Decoder
1-of-16 H
Decoder
l-of-16 H
Decoder
I-of-16 H 1-of-16 H 1-0fo16H
Decoder Decoder
1-of-16 H 1-of-16
Decoder Decoder

Y 04

É um dispositivo capaz de deslocar Por exemplo, suponha que o dado


a informação armazenada, para a direita ou binário 1101, I( equivalente ao decimal 13)
para a esquerda, um bit a cada pulso de seja memorizado em um SHIFT Register
entrada, chamado de pulso de clock. de l:l- bits, como o da figura 28.
O conteúdo memorizado é deslo-
cado seqüencialmente para a direita, ini-
ciando pelo LSB(Least significa Bit) ou bit
Dado QQ D 25
C
menos significativo, por pulsos de deslo-
camento de 1 a 4.
50 (dos
Quando o pulso de deslocamento 1
FIGURA
é aplicado, o conteúdo dos 4 flip-flops é
deslocado uma vez para a direita e a in-
formação do primeiro flip-flop produz um
sinal "1" na saída.
Existem vários tipos de Shift Re-
gister e estes são usados de acordo com

74
46
as necessidades do circuito e na quantida- dores, (nossas próximas lições), tratamos
de de bits que precisarão memorizar. dos Registradores e Acumuladores de da-
dos que fazem parte da estrutura interna
deles.
Registradores e Acumuladores
Observe, por exemplo, o diagrama
Quando se estuda microprocessa- em blocos da figura 29.

OUT~

a 1 Q 2 Q 3 04

D Q D Q D o D o

Q CK Q o CK o
""
o
o
()
D 1 D2 D 3 D4

IN~ FIGURA 26

conjunto de instruções e portanto tem a


Trata-se do diagrama em blocos de
sua rede de Registradores internos. Em
uma CPU. Observe que a CPU possui um
próximas lições estudaremos a arquitetura
banco de Registradores e que na via de
interna dos principais microprocessadores e
dados temos ligado um Acumulador. Tanto
destacaremos em cada um deles os Regis-
o Registrador como o Acumulador desem- tradores. Portanto, estes tópicos finais des-
penham a função de memória. Eles são os
ta lição são importantes para dar continui-
elementos principais da CPU. dade ao curso.
Cada mícroprocessador tem o seu
elemento de memória usado no Registra-
dor é o flip-flop. Cada flip-flop pode arma-
zenar 1 bit.

(§SLl
Conforme vimos anteriormente, o ~ Dado (13 decimal)

Degrau
(~Sl01
(~SLrL10l
L~H
Degra u
H I?"" L
(~ ~-.J U I
nnl101
i
posit vo

FIGURA 28
FIGURA 27

75
47
-

__~ltS~--~Q~-
==_-==e=-~_~lI -~~~~~~~~~~

aRegistrador pode receber ou posições de memória e é controlado pela


transferir dados de uma memória RAM. ULA (unidade lógica arítmétrica). Veja fi-
A figura 30 ilustra isto. As operações dos gura 31.
Registradores são especificadas por instru- a
Acumulador e o Registrador de
ções do computador. instrução armazena a instrução que será
decodificada para determinar a operação a
a
principal Registrador atuante é o ser efetuada. Quando uma instrução é reti-
Acumulador. a
conteúdo do Acumulador rada da memória, ela é armazenada no
pode ser transferido para qualquer uma das Registrador de instrução.

:- -
I
- - - eAARA-DE DADos
INTERNA (8) 61TS
- - r-.;::;-I
\..!..J:
___________
- -0-;I
:~-~:T~R:N-~~~~~~~
- ---,
I
I

I
I
I
I
I
T n !
I
I
I I
I I
I I
I REG.6 (8) REG.C (6) I
I I
I REG. 0(8) REG. E (8) I
I I
I REG H (81 REG. L (8) I
I INDICADOR
I
I I
DE PILHA (16)
I I
CONTADOR
I I
DE PROGRAMA (161
I I
I "LATCH" ENDEC
I INCREM. /DECREM. (16) I
I
L _ I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I

FIGURA 29

76 48
Para que isto ocorra, é necessário
um contador de programa, que acompanha Endereço 32
Con
RAMtodor
2060
todo processo, registrando os endereços 12 O 6 O I
envolvidos.

Contador de Programa

O contador de programa contém o


endereço da memória (no caso esta memó-
ria normalmente é uma RAM, estudada na
lição anterior).

FIGURA

O contador de programa fica pre-


servado na pilha para que a CPU possa se
localizar no programa.
FIGURA 30
Questionário de Avaliação da Lição 4

1- O estado inicial da PROM é:


O contador de programa e o indi- a- Nível O
cador de pilha é carregado com endereços b- Nível 1
e é uma área pré estabelecida da RAM. c- Tre-State
A figura 32 ilustra isto.
2- Para gravar na PROM basta aplicarmos
uma corrente suficiente para o rompimento
do fusível interno.
a- Certo
b- Errado

3- O endereçamento da PROM é feito da


mesma maneira que se endereça:
FIGURA 37 a- Um Flip-Flop
b- Uma RAM
c- Uma ROM

É necessário a execução de uma 4- Uma PROM é um circuito lógico:


instrução para que o indicador de pilha a- Monolítico
possa ser carregado. Qualquer posição da b- Combinacional
RAM pode fazer parte de uma pilha. c-Seqüencial

49 77
5- A EPROM: A gravação ou programação é feita inter-
a- É uma PROM apagável namente à memória mediante o rompimen-
b- Uma ROM programável to de fusíveis especiais. O estado inicial da
c- Uma RAM programável PROM é nivel 1.
A EPROM é uma memória PROM
alterável, que pode ser apagada e subf1leti-
da a um novo processo de gravação. E fa-
6- A EPROM é fabricada com tecnologia: bricada com a tecnologia FAMOS (porta
a- FAMOS flutuante MOS).
b- N-MOS Para gravar uma EPROM, aplica-
c- TIL se um pulso de tensão negativa entre o
dreno e o supri douro. Para apagar a
EPROM basta aplicar raios ultra-violetas.
7- A EAPROM é um tipo de EPROM fabri-
Eles criam o efeito de !onização e apagam
cada com tecnologia: o conteúdo da memória.
a- FAMOS As memórias PROM e EPROM
b- N-MOS
c- TIL têm larga aplicação em microcomputado-
res.
Latch é um tipo de memória RAM
(memória disponível) e é implementada
com flip-flop tipo D ou tipo PH (basicamen-
8- O LATCH é implementado a partir de: te são iguais). PH significa Polarity Hold ou
a- Flip-Flop tipo D "guarda polaridade",
b- Flip-Flop tipo PH O Shift register ou registrador de
c- As respostas (A) e (B) estão corretas. deslocamento é um grupo de flip-flops para
uma memorização temporária de um grupo
de comandos e valores numéricos em um
microcomputador.
9- O principal Registrador atuante em uma Quando se estuda microcomputa-
CPU é: dores e microprocessadores, descute-se os
a- Acumulador temas registradores e acumuladores.
b- Contador de programa Eles são responsáveis pelo arma-
c- SHIFT REGISTER zenamento e pela nanipulação do conjunto
de instruções do micro dentro da CPU.
O registrador pode receber ou
transferir dados da RAM.
10- O Registrador é utilizado para manipu- O principal registrador atuante é
lar dados. As operações dos Registradores denominado acumulador e é controlado
são especificados por instruções (SOFT- pela ULA (unidade lógica aritmética).
WARE). Quem utiliza estes Registradores O acumulador e o registrador de
é. instrução armazena a instrução ou o pro-
a- ULA grama que será decodificado para determi-
b- UC nar a operação a ser efetuada.
c- Buffer de dados
Cada microprocessador tem o seu
conjunto de instruções e sua rede de regis-
tradores internos.
Resumo da Lição 4 Dizer que conhecemos um micro-
Memórias PROM, EPROM e Latches processador, significa que conhece sua ar-
quitetura, onde estão os registradores e
A PROM é a memória ROM que acumuladores e que contém o conjunto de
pode ser programada pelo próprio usuário. instruções. Este será o nosso próximo te-
ma.

78 50

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