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Acionamento de Embreagem Hidráulico para Caminhões Leves

Wagner Matos Santos


DaimlerChrysler do Brasil
wagnermasa@hotmail.com

Álvaro Costa Neto


USP – São Carlos
costa@sc.usp.br

Abstract

The clutch actuation system is directly linked to vehicle easy of operation and ergonomics. Shaver,
(1997) says that a comfortable pedal force for Passenger cars is considered light when it is under 10 kgf and
hard if over 13 kgf. SICE (2006) consider acceptable for light trucks and urban busses efforts about 17kgf. This
study shows special cares to be taken during the development of a clutch actuation system concerning driver
comfort, system pressure and components functionality during disc and cover assembly whole life. There are
also important dimensional calculation of pedal lever to maximize master cylinder life. The auxiliary pedal
spring characteristics are also explored. The use of this component can be a compromise between actuation
system cost and comfort of operation.

Key words: Clutch. Hydraulic Actuation. Durability.

Resumo

O sistema de acionamento da embreagem está diretamente relacionado com conforto e ergonomia do


veículo. Segundo Shaver (1997) quando se fala em veículos de passeio e caminhões leves, um acionamento de
embreagem pode ser considerado leve se for menor do que 10 kgf e, pesado, se for maior do que 13 kgf.
Segundo SICE (2006), considera-se aceitável esforço de até 17 kgf para acionamento ônibus urbanos, também
aplicável a caminhões leves. O trabalho alerta para os principais cuidados a serem tomados durante o
desenvolvimento de um sistema de acionamento de embreagem, de modo que este seja confortável para o
motorista, trabalhe em baixa pressão e possa manter funcionalidade durante toda a vida útil do conjunto platô e
disco. Além disso, são detalhados cálculos dimensionais importantes para aumentar a vida útil do cilindro
mestre. A importância e utilidade da mola auxiliar no pedal de embreagem também é ponto de discussão e é
fator decisivo na relação entre o custo do produto e o conforto do sistema de atuação.

Palavras chave: Embreagem. Acionamento Hidráulico. Durabilidade.

_______________________
Artigo extraído do Trabalho de Conclusão de Curso “Acionamento de Embreagem Hidráulico para Caminhões Leves” de Wagner Matos Santos, apresentado à
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, para obtenção do Título de Mestre Profissional em Engenharia Automotiva, sob a orientação do Prof. Dr. Álvaro
Costa Neto
5285895

Acionamento de Embreagem Hidráulico para


Caminhões Leves
Wagner Matos Santos
DaimlerChrysler do Brasil

Álvaro Costa Neto


USP São Carlos

Copyright © 2006 Society of Automotive Engineers, Inc

RESUMO reduzir custos com garantia e unificar


componentes utilizando o mínimo de tempo
possível em verificações práticas. Para tanto, o
O sistema de acionamento da trabalho tem como objetivo gerar um cálculo de
embreagem está diretamente relacionado com curva pedal que represente a curva real sendo
conforto e ergonomia do veículo. Segundo [2] que o cálculo é validado com medições objetivas.
quando se fala em veículos de passeio e Uma das maiores preocupações nas
caminhões leves, um acionamento de embreagem montadoras de veículos atuais é o custo. A
pode ser considerado leve se for menor do que unificação de componentes e a diminuição nos
10 kgf e, pesado, se for maior do que 13 kgf. custos de pós vendas têm sido alvo de constantes
Considera-se aceitável esforço de até 17 kgf para análises. Para atingir estas metas, o projeto deve
acionamento ônibus urbanos, também aplicável a ser feito com base em experiências já adquiridas,
caminhões leves. O trabalho alerta para os métodos de análise de riscos [1] e testes
principais cuidados a serem tomados durante o confiáveis com o produto que entrará no
desenvolvimento de um sistema de acionamento mercado. Há o agravante da velocidade com que
de embreagem, de modo que este seja as mudanças são solicitadas atualmente.
confortável para o motorista, trabalhe em baixa Lançamentos de novos veículos são cada vez
pressão e possa manter funcionalidade durante mais freqüentes. Um desenvolvimento que, há
toda a vida útil do conjunto platô e disco. Além dez anos atrás, levava dois para ser concluído
disso, são detalhados cálculos dimensionais hoje é trabalho para seis meses ou menos. Este
importantes para aumentar a vida útil do cilindro período pode ser ainda menor quando se trata de
mestre. A importância e utilidade da mola soluções para problemas após a venda do
auxiliar no pedal de embreagem também é ponto veículo.
de discussão e é fator decisivo na relação entre o Quando o assunto é relativo aos
custo do produto e o conforto do sistema de componentes de desgaste como molas,
atuação. amortecedores, sistema de freio e embreagem, o
problema torna-se ainda mais crítico, pois
dependem diretamente do modo como o veículo
INTRODUÇÃO é utilizado. Mesmo com testes severos e longos
não é sempre possível detectar todos os modos
de falha que os componentes devem apresentar.
A idéia do trabalho surgiu com a Na fase de projeto, além das precauções
necessidade de aumentar a durabilidade dos sobre qualidade, é necessário atentar-se quanto
componentes do acionamento de embreagem e ao conforto e ergonomia do condutor.
fazer seu correto dimensionamento, de modo a
A força máxima durante a atuação do
pedal de embreagem é denominada de esforço de
pedal. É função da força de acionamento do platô
e relações do sistema de acionamento, incluindo
o próprio pedal. Isto significa que para um
veículo de maior potência ou maior carga, o
esforço de pedal irá aumentar, pois há
necessidade de maior carga no platô. Aumentar
as relações do pedal pode diminuir o esforço,
mas irá afetar no curso do pedal. Segundo [2],
um pedal de embreagem confortável para
veículos de passeio e comerciais leves, deve ter
esforço variando entre 10kgf e 13 kgf. Em
veículos comerciais, valores entre 15kgf e 18 kgf
são aceitáveis.
O pedal de embreagem é projetado para Figura 1: Sistema de embreagem [8]
ser operado pelo pé esquerdo do condutor e
deveria estar idealmente, exatamente nesta linha 1 – Platô de Embreagem;
em uma área a frente do operador e abaixo do 2 – Disco de Embreagem;
painel de instrumentos, contudo, nestas 3 – Sistema de Acionamento;
condições, haveria pouco espaço para descansar 4 – Alavanca Pedal;
o pé quando não atuando a embreagem. Portanto, 5 – Pedaleira;
esta posição fica próxima à linha central do 6 – Cavalete de Fixação;
operador por volta de 80 mm deslocada para a 7 – Cilindro Mestre;
esquerda. 8 – Cilindro Auxiliar ou servo de embreagem;
A posição inicial do Pedal deve estar em 9 – CSC (Concentric Slave Cylinder);
uma altura onde o operador possa acioná-lo com 10 – Garfo de Embreagem;
o calcanhar apoiado no piso do veículo. A média 11 – Mancal;
de tamanho de um pé feminino está por volta de 12 – Eixo Piloto.
150 mm. A placa do pedal deve ter 75mm x O platô de embreagem é solidário ao
75mm. motor e acompanha seu movimento a todo
O curso do pedal pode ser compensado instante. A placa de pressão do platô tem um
pela regulagem longitudinal do banco do grau de liberdade, além da rotação, que permite
motorista, mas dados existentes de ergonomia movimentação axial liberando e acionando o
apontam para um curso máximo de 175 mm em disco de embreagem.
veículos de passeio. Este padrão também pode O sistema é normalmente fechado,
ser adotado para veículos comerciais, podendo encontrando-se acoplado quando o pedal de
ser um pouco maior em alguns casos. embreagem não é solicitado. Se o veículo não
tiver marchas engrenadas, o motor transmite
movimento somente para o eixo piloto do
DESCRIÇÃO DE UM SISTEMA DE câmbio, mantendo o veículo sem movimento.
EMBREAGEM Se há acionamento do pedal de
embreagem, a seleção de marchas é permitida e o
Um sistema de embreagem resume-se à motor não transmite movimento. Neste instante o
responsabilidade de desacoplar o motor do platô (carcaça e placa de pressão) segue o
sistema de transmissão no momento do engate de movimento do motor e o disco de embreagem
marchas. Para melhor compreender o sistema de tem rotação igual à do câmbio. Sem
embreagem (Figura 1), é necessário ter uma acionamento, há transmissão de força conforme
visão geral de seu funcionamento. ilustrado na Figura 2.
Figura 3: Acionamento de Figura 4: Acionamento
embreagem por tirante [7] hidráulico com garfo e
Figura 2: Transmissão de força através da rolamento
embreagem

A força da placa de pressão provém da


mola membrana que, através de um sistema de
alavancas, atua sobre a primeira na condição de
montagem do conjunto. Para o desacoplamento,
o garfo de embreagem atua sobre o mancal e o
rolamento (formam um único componente) que,
por sua vez, atua sobre a mola membrana em sua
porção central, fazendo com que articule sobre o
anel de apoio e levante a placa de pressão,
liberando o disco.
Durante a vida útil do Platô e Disco
Figura 5: Acionamento de Figura 6: Acionamento
convencionais, o esforço de acionamento
embreagem por cabo [7] hidráulico com CSC
aumenta significativamente. Esta variação pode
comprometer alguns projetos de acionamento
hidráulico, pois na condição “novo”, é possível
projetar um acionamento dentro dos padrões
aceitáveis, mas o mesmo pode não ser aplicável à
condição “usado”, pois o esforço máximo
aumenta em até 30% do inicial. Este
inconveniente pode ser eliminado com o uso de
um platô auto-ajustável, que é utilizado para
aumentar a capacidade de desgaste do disco de
embreagem e para manter o esforço de
acionamento constante durante toda a vida útil Figura 7: Acionamento
do sistema. hidráulico com garfo e Figura 8: Acionamento
rolamento e auxílio pneumático hidráulico com CSC e
auxílio pneumático

ENSAIOS

Testes em laboratório são projetados


para simular o ambiente de operação do veículo e
acelerar os efeitos do tempo nos componentes.
Os testes são definidos pelos fabricantes de
Gráfico 1: embreagem convencional x auto veículo em parceria com os fornecedores a fim
ajustável [6] de definir métodos e condições de teste.
Cada fabricante tem suas variantes de Freqüência de ciclagem, extremos de
pedal, cilindros mestres, auxiliares, tubulações, temperatura de operação, tipo e quantidade de
garfos de acionamento, discos e platôs de contaminantes, severidade do teste, vibrações,
embreagem. A combinação destes deve atender a limites de desgaste e forças envolvidas [2]
todos os veículos. Os sistemas de acionamento Há três grandes frentes de testes para o
podem ser de diverso tipos conforme indicado sistema de atuação completo ou seus
nas figuras a seguir: componentes individualmente: testes mecânicos
(durabilidade), metalúrgicos (análises de
material) e metrologia (características
dimensionais).
No desenvolvimento de embreagem há, PERDAS ATRIBUÍDAS AOS
inicialmente, o teste para definição dos COMPONENTES
componentes do acionamento, tema central deste
trabalho, segundo [2] denominado teste de As alavancas de um sistema de
eficiência. Este teste define cursos e esforços do acionamento são: Pedal e Garfo. Se a placa de
pedal com base no curso e esforços do platô de pressão do platô também for considerada como
embreagem. A definição em bancada, sem acionamento, a alavanca da mola membrana
rotação de componentes é definida como “stroke também faz parte desta lista, mas, normalmente,
test” e a verificação em veículo, com rotação dos não participa do cálculo.
componentes é definida como “spin and stroke Para um cálculo com o mínimo de erros,
test”. As medições de curso e esforço são é necessário considerar as perdas de todos os
realizadas antes e depois dos testes de componentes envolvidos, conhece-las
durabilidade para certificar que o sistema de previamente através de ensaios ou cálculos ou,
atuação funcionou até o fim da vida útil dos até mesmo, avaliar quais podem ser desprezadas.
componentes.

Figura 10: Perda no garfo devido ao atrito


Figura 9: Bancadas para teste de eficiência e
durabilidade Para o cálculo de esforço de
acionamento, considera-se perda no eixo do
Testes de durabilidade em laboratório garfo entre 15% e 20%. A perda no eixo do pedal
são os mais elementares em um projeto. São de embreagem está entre 10% e 15%.
tipicamente testes de desgaste e fadiga que Uma observação importante quanto às
obedecem condições específicas de temperatura, perdas no sistema de acionamento é a pressão de
pressão, curso e esforço e devem durar até um trabalho. Esta está diretamente ligada com a
limite especificado ou até a falha. carga to platô e com o diâmetro do cilindro
Os testes de vibração realizados em auxiliar. Como este pode ser alterado no projeto,
sistemas de acionamento são normalmente é aconselhável optar por diâmetros maiores. O
relacionados a ruídos e realizados antes e depois esforço de acionamento não será alterado, visto
dos testes de durabilidade para efeito que, o diâmetro do cilindro mestre também deve
comparativo. ser aumentado de modo a manter a relação
Há, ainda, os testes de perda de fluido. hidráulica constante. Quanto menor a pressão,
As perdas podem ocorrer em forma de menor a expansão dos componentes.
lubrificação entre as interfaces das vedações A Figura 11 representa
motrizes ou mesmo vazamento. Este é definido esquematicamente o sistema criado para
como o fluido utilizado em excesso para verificação de expansão dos componentes da
lubrificação ou fluido perdido através de linha hidráulica.
vedações não móveis ou conexões. A perda de
fluido é monitorada durante testes de
durabilidade e é importante para definição de
reservatórios de fluidos. Está diretamente ligada
à durabilidade planejada para o sistema. O teste
pode ser acelerado sob condições extremas de
temperatura.
Figura 11: Verificação de perdas na linha
hidráulica
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
DE EMBREAGEM
A primeira etapa é preencher o circuito
com fluido de modo que não restem bolhas de ar
que possam levar à expansão excessiva.
Feito isso, a válvula um é fechada e A força no cilindro auxiliar na posição
aplica-se deslocamento no cilindro mestre até de montagem multiplicada pela relação do garfo
que o sensor de pressão indique valores de embreagem, determina a pré-carga no
equivalentes à máxima pressão de trabalho: rolamento. A posição de montagem deve
π *φ 2 coincidir idealmente com o “zero” apontada na
Vcm = *x Figura 13.
4
(1) CURSO NO CILINDRO AUXILIAR
Em que Vcm = perda em volume; φ =
Determinada a pré-carga no rolamento
diâmetro do CM; x = curso medido.
torna-se necessária verificação de curso útil do
O segundo passo é repetir o
cilindro auxiliar. Esta verificação certifica que o
procedimento, mas com a válvula um aberta e a
sistema funcionará até o fim da vida útil dos
dois fechada:
componentes independentemente das tolerâncias
envolvidas. Em uma análise simples poderia se
π *φ 2 dizer que o curso necessário para o cilindro
Vcm + tub = *x auxiliar seria o curso do rolamento multiplicado
4
pela relação do garfo, mas muitos outros
(2) parâmetros estão envolvidos.
O exemplo contido na Figura 13 contém
Em que Vcm+tub = perda em volume dados hipotéticos que ilustram a movimentação
do cilindro mestre somada à perda da tubulação. axial do mancal e rolamento da embreagem para
Analogamente, o procedimento deve ser o máximo de tolerâncias e desgaste dos
repetido com as duas válvulas abertas, obtendo- componentes.
se:

π *φ 2
Vcm + tub + Vaux = *x
4
(3)

Em que Vcm+tub+Vaux = perda em


volume dos cilindros mestre e auxiliar e da
tubulação.

PRÉ - CARGA NO ROLAMENTO

O rolamento da embreagem é sujeito a


forças axiais e é responsável pelo acionamento Figura 13: Curso do cilindro auxiliar
da mola membrana do platô. Para o melhor
funcionamento e durabilidade, o rolamento não Admite-se que o volante do motor pode
pode ter folga axial nem, tampouco, carga ser retificado em até um milímetro e que a mola
excessiva. Isto pode ocasionar ruído, perda de membrana do platô desloca-se de treze
lubrificação, desgaste da pista do rolamento e milímetros durante a vida útil do disco. Este
dos dedos da mola membrana, podendo deslocamento (Figura 14) é o curso de desgaste
ocasionar perda de curso e possível danificação da mola membrana do platô devido à diminuição
do disco de embreagem. da espessura do disco e ao desgaste de suas
articulações.

Figura 12: Curva da mola do cilindro auxiliar


Figura 14: Deslocamento da mola membrana [6] C Aux = curso do cilindro
Em que
Este cálculo é importante para C Rol
auxiliar; = curso desejado no rolamento;
determinar se os componentes escolhidos são
adequados. Se houver dúvida sobre o cilindro RGar
= relação do garfo.
auxiliar, seu curso não deve ser menor do que o
obtido. Se a limitação for o platô, deve-se optar
por aquele que tenha um curso de desgaste que π * D Aux 2
VD Aux = * C Aux
não afete significativamente o curso útil do 4
cilindro auxiliar. (5)

VERIFICAÇÃO DO CURSO DE
VD Aux
ACIONAMENTO Em que = volume deslocado no
D Aux
O ponto de partida para qualquer cilindro auxiliar = diâmetro do cilindro
verificação é o dado conhecido. Portando, o auxiliar.
estudo é iniciado com base no curso de As perdas envolvidas com a linha são
acionamento desejado no platô. Este parâmetro é indispensáveis para a verificação do curso de
especificado em desenho. A determinação acionamento, mas, para tanto, é necessário
correta do curso de acionamento do platô é determinar a pressão na linha hidráulica.
fundamental para a durabilidade dos
componentes envolvidos. Se o curso atingido for FRol 4
insuficiente, haverá arranhamento de marchas e P= *
os sincronizadores do câmbio sofrerão desgaste
RGar π * D Aux 2
excessivo. Se o curso for maior do que o (6)
especificado, prejudicará a durabilidade da mola
membrana do platô de embreagem. FRol
Em que P = pressão na linha hidráulica; =
força no rolamento.

VDCM = VD Aux + EV Aux + EVCM + EVTub * LTub


(7)

Em que:
VDCM
= volume deslocado no cilindro mestre;
Figura 15: Mola Membrana EV Aux
Figura 16: Sincronizador = expansão volumétrica do cilindro
auxiliar;
Para minimizar a força de acionamento EVCM
do pedal da embreagem, é desejável que o curso = expansão volumétrica do cilindro
seja máximo. Portanto, durante o cálculo mestre;
procura-se atingir o curso máximo disponível EVTub = expansão volumétrica da tubulação em
pelo cilindro mestre utilizado.
mm3/m
Todo o cálculo de curso de acionamento
tem como base o volume deslocado, portanto, LTub
e = comprimento da tubulação.
com a relação do garfo é possível determinar o
volume de fluido deslocado no cilindro auxiliar
4
sem considerar as perdas. C CM = VDCM *
π * DCM 2
C Aux = C Rol * RGar (8)
(4)
CCM
Em que = curso do cilindro
DCM
mestre; = diâmetro do cilindro mestre.
No Gráfico 2 observa-se a eficácia do
cálculo com base no procedimento descrito.
Curso do Cilindro Mestre x Curso do Rolamento

12

10
Medido
Curso do Rolamento [mm]

Calculado
8

4
Figura 18: Dados para determinação da alavanca
2 de acionamento do cilindro mestre
Na posição ilustrada, o sistema contem
um dos ângulos β críticos de funcionamento,
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Curso do Cilindro Mestre [mm]
correspondente ao meio do curso, onde
Gráfico 2: Curso do cilindro mestre x rolamento
α = 270 . “A” é a distância ortogonal entre a
– Comparativo entre medição e cálculo
face do cilindro mestre e o centro de articulação
DETERMINAÇÃO DA ALAVANCA DE do pedal, “B” é a distância ortogonal entre a
ACIONAMENTO linha do cilindro mestre e aquele mesmo ponto,
“C” é a distância entre a face do cilindro mestre e
A partir da determinação do curso de o centro da esfera da Haste de acionamento na
acionamento, é necessário considerar os limites posição inicial do cilindro. β é o ângulo entre a
físicos para atuar o cilindro. Estes são linha do cilindro mestre e sua haste. É ponto de
determinados pelo tipo de pedaleira e alavanca partida para a determinação de outros
utilizada.Na Figura 17 é possível observar o parâmetros. O mau dimensionamento deste
conjunto pedaleira utilizado no estudo. ângulo pode causar desgaste irregular na camisa
do cilindro e no êmbolo de acionamento,
ilustrados na Figura 19.

Figura 19: Desgastes por ângulo excessivo de


haste
Figura 17: Conjunto pedal de embreagem em
estudo O esquema da Figura 20 mostra como é
determinado o ângulo β.
A Figura 18 contém os parâmetros
necessários para a determinação do comprimento
da alavanca e haste do cilindro mestre.

Figura 20: Determinação de β


Y
sen(− α ) = Y = sen(−α ) * ACM Ângulo da Haste x Curso do Cilindro
ACM
(9) 1,00

0,80
0,70

sen(− β ) =
(Y − B ) Y = sen(− β ) * HCM + B 0,60

Ângulo da Haste [graus]


HCM 0,40
(10)
0,20

Igualando as equações: 0,00


0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
-0,20

sen(− α ) * ACM − B
β = − asen -0,40

HCM (11) -0,60 -0,71

-0,80

O esquema da Figura 21 mostra como é Curso do Cilindro Mestre [mm]


determinado curso do cilindro mestre.
Gráfico 3: Ângulo da haste em função do curso
do cilindro mestre

DETERMINAÇÃO DA CURVA DE SISTEMA

A primeira curva a ser determinada é a


de sistema, que representa o acionamento puro,
sem auxílio de mecanismos de diminuição de
esforço. Utilizam-se somente as relações das
alavancas existentes e a relação hidráulica.
Em uma análise simples, seria possível
obter a curva de sistema somente com diâmetro e
Figura 21: Determinação do curso de pressão no cilindro mestre e alavanca pedal, mas
acionamento esta forma de determinação não leva em conta os

q = HCM * cos(β ) ângulos α e β obtidos anteriormente podendo


levar a erros significativos.
(12)
A Figura 22 apresenta os parâmetros
p = ACM * cos(− α ) necessários para a determinação da FTACM
(13) (força tangencial à alavanca do cilindro mestre).

X = A + C − ACM * cos(− α ) − HCM * cos(β )


(14)

Com as equações e condições de


contorno do conjunto é possível determinar
valores de ACM e HCM de modo que os ângulos
β sejam mínimos no início do movimento Figura 22: Forças no acionamento do cilindro
(X=0), na metade do curso (X/2) e no final do mestre
Curso (X). A condição ideal e de melhor
distribuição é quanto β atinge valores iguais no FCM = P * ACM (15)
início e no meio do curso conforme Gráfico 3.
FCM
Em que = força no cilindro
ACM
mestre; P = pressão no sistema; = área do
cilindro mestre.

FCM
FHCM =
cos(β ) (16)
FHCM
Em que = força na Haste do
Cilindro mestre.

FTACM = cos(90 + α + β ) * FHCM


(17)
TEixo F
FPedal = = TACM * ACM
APedal APedal
(18)

Em que Pedal = força no pedal; Eixo


F T
= torque gerado no eixo do pedal devido ao

sistema;
APedal = comprimento da alavanca Figura 23: Dados para definição da mola auxiliar
pedal.
Os parâmetros “D” e “E” são fixos. A
O Gráfico 4 ilustra a eficiência do
alavanca da mola (AMO) é fator variável para o
cálculo em relação à medição realizada. A curva
dimensionamento do auxílio da mola. Os ângulos
obtida sem adição de mola auxiliar ou de retorno
é denominada curva de sistema. φ e θ variam durante o movimento do pedal de
Comparativo entre Curva de Sistema Calculada e Medida embreagem, mas o ângulo θ inicial define o
40 ponto de inversão da mola e é fator determinante
35 no resultado do estudo.
Força de Acionamento (Kgf)

O ângulo θ é dependente da diferença


30

25
em graus entre a Alavanca do Cilindro mestre e a
20
Alavanca da mola. Ambas são solidárias ao eixo
15

Calculado
do Pedal de embreagem. Esta dependência é
10 Medido
demonstrada na Figura 24.
5

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Curso do Pedal de Embreagem (mm)

Gráfico 4: Curva de sistema

MOLA AUXILIAR

A função da mola auxiliar é aumentar o


esforço de acionamento no início do curso do
pedal e diminuí-lo a partir de ca. de ¼ do curso.
A mola pode atuar de diferentes maneiras de
modo a gerar uma curva de acionamento o mais
plana possível e que não cause desconforto ao
condutor.
A Figura 23 ilustra a mola auxiliar e os
parâmetros necessários para o cálculo de seu
funcionamento. Para este cálculo, o esforço de
retorno não é considerado, mas, para evitar Figura 24: Coordenada global do sistema
problemas com este parâmetro, procura-se obter
curvas onde o esforço no final do curso não Xλ Y
e λ definem o sistema de
tenha pontos muito inferiores a 10 kgf.
coordenadas global do sistema. A relação entre
α e θ é dada pela por:

θ = α + AnCM + AnMO − Dif


(19)
Em que AnCM = ângulo de montagem

do cilindro mestre em Relação a ; AnMO =
Y
ângulo da linha da mola em relação a λ ; Dif =
diferença em graus entre ACM e AMO.
Na Figura 25 observam-se as três
posições de maior importância no estudo de uma Figura 27: Forças na mola auxiliar
mola auxiliar.
Fmo = k mo * (L0 − L1)
(23)

Fmo k mo
Em que = força na mola; =
L0
constante da mola; = comprimento livre da
mola;

FTAMO = cos(− θ − φ ) * Fmo


Figura 25: Posições críticas da mola auxiliar (24)

A medida F é fixa e a medida G é FTAMO


Em que = força tangente à
variável para regular a força da mola.
alavanca da mola.
TEixo − mo = FTAMO * AMO
(25)

T
Em que Eixo − mo = torque gerado no eixo
do pedal devido a atuação da mola auxiliar.

FPedal = TEixo−mo * APedal


Figura 26: Determinação da relação entre os (25)
ângulos da mola de retorno
A influência da mola auxiliar no esforço
a do pedal de embreagem está ilustrada no Gráfico
cos(− θ ) = a = cos(− θ ) * AMO 5.
AMO
(20)
RESULTADOS E ANÁLISES
a
sen(φ ) = a = sen(φ ) * (F + L1 + G) )
F + L1 + G
(21) A curva de acionamento do Pedal de
embreagem nada mais é do que a soma das
curvas de sistema e da mola auxiliar conforme
Igualando as equações: indicado na curva do Gráfico 5.

cos(− θ ) * AMO
φ = asen
(F + L1 + G )
(22)

Determinados os ângulos, é possível


calcular as forças envolvidas.
Sistema
Curva Pedal de Embreagem Mola Auxiliar
Curva
30

25

20
Força no Pedal [kgf]

15

10

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
-5

-10

-15
Figura 28: Regiões da curva pedal
-20
Curso do Pedal [mm]

Gráfico 5: Curva pedal composta por sistema e Em que L1 = Regulagem da mola na


mola auxiliar posição inicial; I = Ponto de inversão da mola
auxiliar; AMO = Alavanca da mola auxiliar;
No gráfico observam-se as curvas KMO = Constante da mola auxiliar
obtidas através do cálculo realizado, que utilizou A região 1 (um) determina a força do
as mesmas características de um sistema acionamento no início do curso do pedal, a
sujeitado a medições objetivas. A curva final região 2 (dois) ilustra a região de máximo
obtida comparada à medição está contida no esforço de acionamento, a 3 (três) o vale de força
Gráfico 6. ao longo do curso e a 4 (quatro) o esforço no fim
do curso do pedal.
Calculado
A primeira combinação de parâmetros
Curva de Acionamento do Pedal de Embreagem Medido relacionados à mola auxiliar adicionados à curva
20
de sistema, levou à curva contida no Gráfico 7.
15
Curva de Acionamento do Pedal de Embreagem
Força no Pedal [kgf]

25
10
Força no Pedal [kgf]

20
5

15
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
10
-5

Curso do Pedal [mm] 5

Gráfico 6: Validação da curva pedal 0


0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Curso do Pedal [mm]
Observa-se alguma variação entre a Gráfico 7: Curva pedal inicial
curva real e a curva calculada, mas há um fator
complicador nesta comparação. A velocidade de Observa-se que as regiões um, dois e
acionamento do pedal de embreagem. Pelo fato quatro têm elevados esforços, ao passo que a
de o cálculo não considerar perda de carga na região três encontra-se em patamares menores do
linha hidráulica e variações de pressão e que 10 kgf.
velocidade de escoamento devido aos Como primeira tentativa, o
estrangulamentos, o acionamento real é feito em comprimento da alavanca da mola foi
uma velocidade baixa, de modo que simule um aumentado. O Gráfico 8 ilustra o resultado.
acionamento extremamente lento do sistema e
não incorpore as perdas citadas. Curva de Acionamento do Pedal de Embreagem
25

As quatro regiões destacadas na Figura


Força no Pedal [kgf]

20

28 podem ser modificadas com a alteração dos 15

parâmetros indicados no estudo. É importante


ressaltar que a variação de qualquer um deles
10

influencia em toda a curva, mas são apontados 5

somente aqueles que mais influenciam em cada 0


0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
região. Curso do Pedal [mm]

Gráfico 8: Curva pedal com alavanca da mola


maior
Curva de Acionamento do Pedal de Embreagem
O aumento da mola piora o aspecto da
20
curva que intensifica seus picos. O Gráfico 9
demonstra a curva com a diminuição deste

Força no Pedal [kgf]


15

parâmetro.
10

Curva de Acionamento do Pedal de Embreagem


5
20
Força no Pedal [kgf]

0
15 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Curso do Pedal [mm]


10
Gráfico 11: Curva pedal com constante da mola
5 menor
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Da mesma maneira, foi tomado o
Curso do Pedal [mm] cuidado de não exercer influência na região dois
Gráfico 9: Curva pedal com alavanca da mola do gráfico, assim, observa-se queda nas regiões
menor um e quatro e aumento da carga na região três.
O último parâmetro a ser variado é o
Na Figura 28 observa-se que este fator ponto de inversão da mola. Este é medido em
influencia com maior intensidade as regiões 2 e porcentagem do curso do pedal e é definido pela
4, mas o efeito mais nítido desta modificação é diferença em graus entre a alavanca do cilindro
planificar a curva. Todos os picos são mestre e a alavanca da mola (Figura 24 - “Dif”).
diminuídos. Quanto maior é este ângulo, menor é o ponto de
O segundo parâmetro a ser modificado é inversão.
a constante da mola auxiliar. Inicialmente foi
aumentada, resultando na curva do Gráfico 10.
Curva de Acionamento do Pedal de Embreagem
Curva de Acionamento do Pedal de Embreagem 30

20
Força no Pedal [kgf]

25
Força no Pedal [kgf]

20
15
15

10 10

5
5
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
0
Curso do Pedal [mm]
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Curso do Pedal [mm] Gráfico 12: Curva pedal com ponto de inversão
Gráfico 10: Curva pedal com constante da mola maior
maior
Observa-se aumento nas regiões um e
Ao variar a constante da mola, deve-se dois e diminuição na região quatro. Este não é
atentar para manter a mesma carga inicial, de um resultado desejável, portanto deve-se
modo que o esforço de acionamento não seja diminuir o ponto de inversão. A curva do Gráfico
alterado na região 2. Desta maneira é possível 13 ilustra o resultado desta modificação.
avaliar o real efeito da variação na constante.
Curva de Acionamento do Pedal de Embreagem
O aumento da constante da mola
20
aumenta a força de acionamento no final do
curso do pedal. A variação no comprimento da
Força no Pedal [kgf]

15

mola auxiliar durante o acionamento continua


sendo igual, pois não houve modificação na 10

geometria, mas o L1 aplicado a mola deve ser 5

maior. Desta maneira, a mola fica mais próxima


de L0 no final do curso e perde sua função. 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Com estas evidências em mãos conclui- Curso do Pedal [mm]

se que a constante da mola deve ser diminuída. O Gráfico 13: Curva pedal com ponto de inversão
resultado é observado no Gráfico 11. menor

A curva final obtida deve ser mais


planificada possível para introduzir sensação de
conforto ao acionamento da embreagem. Quando respectivas precauções a serem tomadas.
a região um é muito fraca, o descanso do pé do Destacaram-se, ainda, cuidados quanto à
condutor no pedal de embreagem é ainda mais definição da pressão de trabalho e expansão dos
indesejável para o sistema. As regiões dois e três componentes. A importância da mola auxiliar na
são diretamente relacionadas e causam no pedal definição do acionamento também foi abordada e
um fenômeno denominado “Knick Effect”. Este confirmada com o refinamento da curva pedal
fenômeno é caracterizado pela grande diferença através da alteração de parâmetros relacionados.
entre as regiões em questão, sendo que a dois é Desta maneira o trabalho atingiu seus
muito maior do que a três. Se a região quatro objetivos inserindo um procedimento rápido e de
tiver um esforço muito alto, causará fadiga do baixo custo para auxiliar no desenvolvimento e
condutor, pois no fim do curso, a perna está verificação de sistemas de acionamento
esticada. Esta característica também é prejudicial hidráulicos.
ao sistema, pois a troca de marchas passa a ser
realizada no final da região três, não sendo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
suficiente para o desacoplamento total da
embreagem. [1] TEIXEIRA, C. A. R. A confiabilidade como
fator de valor na melhoria de produtos. Estudo de
Foi realizada uma simulação de caso: Sistema de embreagem automotiva.
alteração nos componentes já definidos com base Trabalho Final de Mestrado Profissional.
no curso de acionamento. Esta modificação foi Campinas. Faculdade de Engenharia Mecânica,
feita na tubulação do sistema de modo que esta Universidade Estadual de Campinas. 2004. 110p
tivesse maior expansão do que aquela definida
como ideal para o curso. [2] SHAVER, R. Manual transmission clutch
systems. Society of Automotive Engineers,
Curva de Acionamento do Pedal de Embreagem Warrendale-USA, AE-17,1997. 191p
20

[3] SACHS Aftemarket Center. Manual de


Força no Pedal [kgf]

15
reparo de sistemas de embreagem – caminhões e
10
ônibus. Edição nº01. São Bernardo do Campo.
ZF do Brasil Ltda – Divisão SACHS. Jan/2005.
5

[4] KAYANO, N. T.; SANTOS, W. M.


0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 Avaliação da aplicação ônibus urbano para a
180

Curso do Pedal [mm] melhoria do desenvolvimento de componentes.


Gráfico 14: Curva Pedal com maior expansão do Campinas. Society of Automotive Engineers –
sistema III Seminário SAE de Power Train. 2005

Observa-se que a região dois foi [5] VALEO Transmissions. Self ajusting
deslocada para a direita e que o pico de força technology. Trabalho apresentado à
diminuiu, apesar de ter aumentado o esforço no DaimlerChrysler do Brasil. São Bernardo do
final do curso. Esta medida pode servir como Campo.Mar/2004. Não Publicado
ferramenta para melhorar o conforto no
acionamento do pedal se houver folga no curso [6] SCHAEFFLER Group – Divisão LUK. SAC
calculado para o sistema, mas é arriscada para - Embreagem auto ajustável – Princípio de
sistemas “justos”, pois compromete o curso de funcionamento. Trabalho apresentado à
acionamento. DaimlerChrysler do Brasil. São Bernardo do
Campo. Fev/2006. Não Publicado

CONCLUSÕES [7] NOTÍCIAS da Oficina. Edição 4. [S.I.:s.n],


jul/ago 2003
Os componentes do sistema de
embreagem foram pesquisados e detalhados. [8] MOMISSO; P. C. et al. Development of
Foram realizadas verificações quanto ao clutch systems for commercial vehicles. São
dimensionamento do conjunto pedaleira para Paulo. Society of Automotive Engineers –
melhor acomodação do cilindro mestre, cuja Congresso SAE. 2004.
haste atingiu baixos ângulos e curso máximo de
acionamento desejados. Os efeitos do mau [9] FONTANA, G.; SILVA, R. P; LOPES, A.;
dimensionamento foram citados assim como FURLANI, C. E. A. Avaliação de características
ergonômicas no posto do operador em
colhedoras combinadas. XXXI Congresso
Brasileiro de Engenharia Agrícola. Jaboticabal,
2004 p684-694

[10] CROUSE, W. H.;ANGLIN, D. L.


Automotive mechanics. 10.ed. New York,
McGraw-Hill, 1993.

[11] CANALE, A. C.; GUTIÉRREZ, J. C. H.


Estudo do desempenho da frenagem e do
controle da velocidade de descida longo e
acentuado no trecho da serra do mar da rodovia
dos imigrantes de veículos comerciais
representantes da frota nacional. Pós
Doutoramento. São Carlos. Escola de Engenharia
de São Carlos da Universidade de São Paulo –
Departamento de Engenharia de Materiais,
Aeronáutica e automobilística. 2005. 406p.

[12] Montanari, M.; Ronchi, F.; Rossi, C.; Tili,


A; Tonielli, A. Control and performance
evaluation of a clutch servo system with
hydraulic actuation. Control Engineering
Practice. 2004. pp. 1369 – 1379.

[13] Bartlett, H.; Whalley, R.; Power


transmission system modeling. Department of
Mechanical and Medical Engineering. University
of Bradford. 1997.

[14] INMETRO. Inspeção de veículos


rodoviários para o transporte de produtos
perigosos. RTQ-5 RTA0009245. [S.I]. [ca.
2004]. 22p

[15] SICE – Sistema de Informação sobre


comércio exterior. Regulamento técnico
MERCOSUL de veículos da categoria M3 para o
transporte automotor de passageiros. [S.I].
Disponível em
http://www.sice.oas.org/trade/mrcsrs/resolutions/re
s1902p.asp
Acesso em 15 nov. 2006.

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