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FRA5ER BOND
\ 2° EDIÇÃO
REFUNDIDA
E AMPLIADA
Introdução
ao Jornalismo
INTRODUÇÃO
F.FraserBond AG JORNALISMO
Jornalismo visto por "Expert"
lançado em edição brasileira
— Diferenças técnicas das no
tícias para jornal, rádio ou TV
RIO, outubro (Agirpress) —
Acaba de ser lançado o livro In
trodução ao Jornalismo, ansiosa
mente esperado pelo público. Esta
obra de F. Fraser Bond, um dos
maiores especialistas na matéria,
professor na New York University,
vem preencher uma lacuna.
Industrialização da notícia
da estrutura de uma emprêsa de
jornais.
Finalmente — e nem por isso me
nos importante — é o aspecto ético
Escrito numa linguagem clara, do jornalismo que mereceu do autor
evitando o abuso de expressões téc a maior atenção, e cujos princípios
A industrialização da noticia su nicas ou de girla, êste trabalho básicos estão aqui perfeitamente
perou inteiramente êsse conceito descreve minuciosamente os vários formulados.
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2." edição
V.
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INTRODUÇÃO
AO
JORNALISMO
F. FRASER BOND
Professor Emérito do Departamento de Jornalismo da Universidade
de Nova York
INTRODUÇÃO
AO
JORNALISMO
UMA ANALISE DO QUARTO PODER
EM TÔDAS AS SUAS FORMAS
TRADUÇÃO DE
CÍCERO SANDRONI
CAPA DE
APRESENTAÇÃO DE
WALTER RAMOS POYARES
2.^ edição
1962
A.GIR
RIO DE JANEIRO
Copyright de
ARTES GRÁFICAS INDÜSTRIAS REUNIDAS S. A.
(AGIR)
Copyright ãe The Macmillan Co., 1954 and 1961. Ali rights reserved.
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R. Br&ulio Gomes, 125 R. México, 98 - B At. Afonso Pena, 919
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Sâo Paulo, S. P. Guanabara Minas Gerais
Capítulo I
A NATUREZA DO JORNALISMO
Capítulo II
OS VEÍCULOS DO JORNALISMO
Capítulo III
Capítulo IV
O GOSTO DO PÚBLICO
Capítulo V
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
O JORNALISMO E AS ARTES
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
JORNALISMO FOTOGRÁFICO
Capítulo XX
O JORNALISMO E A LEI
Capítulo XXI
Capítulo XXII
PUBLICIDADE E VEÍCULOS
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
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CAPÍTULO I
A NATUREZA DO JORNALISMO
OS DEVERES DO JORNALISMO
OS OBJETIVOS DO JORNALISMO
CRITICAS AO JORNALISMO
OS CONSUMIDORES DO JORNALISMO
JORNALISMO E LITERATURA
CARREIRAS NO JORNALISMO
Trabalho em jornais
A Revista
Oportunidades na publicidade
os VEÍCULOS DO JORNALISMO
Irradiação:
1. Televisão (Total) 33,8 36,3 35,2
Filmes na TV 4,2 4,3 4,3
2. Rádio (Total) 28,3 29,5 28,9
Rádio em automóveis 8,6 4,1 6,2
Imprensa:
Comunicação e Rádio
Jornais
• News-Letter, em inglês.
F. FBASER BOND 51
A Imprensa Britânica
Jornalismo na Rússia
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54 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
1) GERAIS:
O ESTILO E A LINGUAGEM
USADOS NO JORNALISMO
TENDÊNCIAS DO ESTILO
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68 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
UM MANUAL DE REDAÇAO
FORMATO
PONTUAÇÃO
A VÍRGULA
pura separar os componentes de uma série:
ela jogava com fôrça, entusiasmo, liberdade e sentimento.
precedentes modificadores:
Enquanto eu ali estava observando, um menino correu para fora
de casa.
No comêço da temporada futebolística, os trabalhos em nossa
classe são prejudicados.
Porém:
Apostos:
Endereços e datas:
João José, da Rua Blackstone 561, Chicago, nasceu em 1.° de
julho de 1910.
Nominativo absoluto:
Cláusulas não-restrxVivas:
"Contos do Pacífico Sul", que ganhou o prêmio Pulitzer, foi
magistralmente escrito".
Porém:
ASPAS
O GÔSTO DO PÚBLICO
•ü
CAPÍTULO V
INTERESSE DO LEITOR.
O INTERÊSSE NA VARIEDADE
ESTILO JORNALÍSTICO
O VALOR DA NOTÍCIA
E o quarto é: Importância.
É a notícia divulgada importante, ou de alguma maneira
significativa? Podemos naturalmente pensar que êsse fator
deveria encabeçar nossa lista, mas a prática determina de
outro modo, pois a pedra-de-toque, como assinalamos antes,
é o interêsse. O fato trivial, se inculcado de interêsse, clas
sifica-se, freqüentemente, em valor jornalístico, acima de in
formações importantes e significativas, porém enfadonhas.
Isto não é novidade. Já desde o ano 51 A.C., Cícero queixava-
se de que seu correspondente profissional de notícias estava
fornecendo demasiadas informações esportivas e poucas sôbre
a situação política. Os diretores recebem a mesma queixa,
hoje, de seus leitores intelectuais. Sabem que não podem
satisfazer todo mundo. Sabem, também, que a notícia "in
teressante", que inclui muito de trivial, atrai as massas, en
quanto o meramente importante é dirigido a um pequeno pú
blico. Contudo, os melhores jornais e as melhores rádin-
emissoras procuram fornecer notícias que dêem à signifi
cação e à importância seu lugar e tratamento adequados.
ELEMENTOS DE INTERÊSSE DA NOTÍCIA
"BOMBA" E "DESTAQUE"
A REPORTAGEM JORNALÍSTICA E
SUA CONSTRUÇÃO
Outro exemplo:
O RESTANTE DA REPORTAGEM
"LEAD" CUUATICO
RESTO DA HISTÓRIA
O FORMATO CRONOLÓGICO
O formato usual de uma reportagem é o cronológico.
Começa no princípio lógico e finda na conclusão lógica. A
anedota ou a história contada na conversação adota êste mé
todo. O jornal usa êste formato principalmente em histó
rias de interêsse humano, as quais são consideradas como
uma arte jornalística distinta em si mesma, diferente do
comum das reportagens e que portanto raramente corre o
risco de ser cortada no fim, pelo paginador. Êste modêlo é
baseado na narrativa simples.
A narrativa simples se baseia no processo lógico de co
locar incidente após incidente na mesma ordem em que êles
realmente ocorreram. Esta seqüência de tempo que a cada
instante revela um fato novo no desenvolvimento da histó
ria, já de há muito provou sua eficiência como uma maneira
de prender o interêsse do leitor. Prende o leitor ou ouvinte,
o qual fica na expectativa do que virá a seguir. Os contos
populares todos se baseiam neste método de narrativa. O
tempo já provou a sua eficiência. E. M. Forter em seu livro
Aspectos da Novela toma êste elemento básico e primitivo
como seu primeiro item. Forter chama isto o apêlo do "e
então?" O método destaca-se por referir-se ao essencial,
sempre aparece como esquema dos contos em geral, o fio
que une tôda a narrativa,
Scheherazade livrou-se do destino das suas predecessoras
unicamente porque sabia usar esta arma de "suspense", que.
F. FRASER BOND 115
COMÊÇO DA HISTÓRIA
DESENVOLVIMENTO
DA HISTÓRIA
CLÍMAX DA HISTÓRIA
No dia das eleições a Sra. Cruz deu a Ângelo $ 1,50 para comprar
carne para a ceia. Ângelo tinha outros $ 1,50 consigo, e cautelosa
mente empacotou alguns sanduíches numa velha e usada maleta.
Durante nove noites Ângelo dormiu no metrô. Passava seus dias
em Brooklyn. Visitou Coney Island e Propect Park. Examinou o
mármore das passagens do Brooklyn Museum. E passou horas no
Jardim Botânico de Brooklyn.
Mas na quinta-feira estava fazendo frio. Ângelo rumou para
o centro da cidade e se aventurou no Mercado das ruas Fulton e
Hoyt, onde estava mais quente. Durante tôda a tarde misturou-se
com as pessoas que vinham fazer compras para o Natal. Às nove
horas todos os compradores tinham ido embora. Todos, exceto Ângelo.
Êle estava só no mercado deserto. Pé ante pé caminhou através
dos corredores. "Eu sempre quis estar só dentro de um mercado",
relembrou, "e lá estava eu, pensando em tôdas as coisas que poderia
comprar algum dia".
Passou através do balcão dos sorvetes e dos doces espalhados aos
montes pelas vitrinas. No entanto, resistiu à tentação de comê-los.
Foi então para a seção de brinquedos no quarto andar. Ficou bo
quiaberto diante das brilhantes lentejoulas para o Natal, e estendeu
as mãos em direção aos trens elétricos. Porém não os tocou. Uni
camente observava, imaginava e suspirava.
Depois de horas em roda dos brinquedos Ângelo relutantemente
deixou a seção. Um andar acima estava a seção de mobílias. Ân
gelo estava com muito sono. Como um príncipe, nosso amigo expe
rimentou três camas, para escolher finalmente a mais macia.
Às 2,30 da madrugada o vigia James Caroll, fazendo sua inspe
ção, mal pôde crer no que seus olhos viam. Ali, numa cama, estava
uma pequena figura tôda encolhida, com uma jaqueta cinza, um
boné caque de maquinista, camisa côr de rosa e calças de lona.
F. FRASER BOND 117
NARRAÇ.AO SEGUNDO A
SEQÜÊNCIA DE TEMPO
ESCREVENDO A HISTÓRIA
O REESCREVEDOR
Entrevistas
Tipos de entrevistas
Redação da entrevista
Freqüentemente, o repórter verifica que a entrevista
noticiosa e, muitas vêzes, a entrevista de grupo, pode ser pu
blicada dentro da técnica convencional da pirâmide inver
tida, utilizada nas reportagens comuns. Escreve o parágrafo
inicial, que resume as principais notícias obtidas. Os pará
grafos seguintes tratam de notícias de menor importância
em ordem decrescente. Evita, se possível, imprimir suas pró
prias perguntas e escreve o texto de tal maneira, que a res
posta implica a pergunta feita. Faz a reportagem visualmen
te atraente, variando o tamanho dos parágrafos e usando
citações diretas.
Além das respostas às perguntas, que tem em suas notas
ou na memória, o repórter ao escrever uma boa entrevista
ilustrativa, verifica que deve apelar para a imaginação e
usar sua habilidade para descrições. Mesmo assim, às vêzes,
sente-se que a reportagem permanece estática, e deseja po
der injetar mais vida no escrito. Na verdade, o expediente
para conseguir isto é simples. O repórter tem, meramente,
de registrar as ações naturais do entrevistado.
Fazendo isso, rompe a retórica da fórmula pergunta e
resposta. Por exemplo:
"Voltou-se para a janela e contemplou o parque. Por alguns mi
nutos estêve silencioso.
"O grande problema do mundo é fazê-lo compreender que os
principais interêsses de todos os povos são comuns" — afirmou.
"Aqui, neste país, temos um brilhante exemplo dêste próprio fato.
As pessoas não compreendem que a Rua Principal e Wall Street
atravessam uma a outra..."
Levantou-se e caminhou, de um lado para outro na sala, fu
mando um cigaro. Então continuou:
F. FRASER BOND 129
A COBERTURA DE UM DISCURSO
Nome.
Enderêço.
Data e lugar da morte.
Causa da morte.
Ocupação.
Filiações religiosas e sociais.
Nomes de parentes sobreviventes.
"COBERTURA" ESPORTIVA
10
142 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
1. O repórter.
2. O correspondente:
a) suburbano, estadual, nacional;
b) de Washington;
c) no estrangeiro;
d) de guerra.
3. As agências de notícias e as associações de imprensa:
a) locais;
b) gerais;
c) internacionais.
4. As agências de variedades.
5. O "pessoal-voluntário":
a) "informantes";
b) amigos do pessoal e do jornal;
c) agentes de imprensa.
O REPÓRTER
O CORRESPONDENTE
AS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
AGÊNCIAS
AS ASSOCIAÇÕES DE IMPRENSA
cia de notícias que ainda leva seu nome, Operando com base
em Londres, que era então a capital do mundo, a Reuters
desenvolveu-se a ponto de monopolizar o levantamento e a
distribuição das notícias em áreas enormes. Dentro em pouco,
Reuter reunia as agências continentais num vasto cartel e
dividia as esferas de influência. A Reuters ficou com os
Estados Unidos, Japão, China e a maior parte do Extremo
Oriente; a Havas, da França, ganhou a América do Sul;
outras esferas ficaram com Rosta, da Rússia, Steffani, da
Itália, Wolff, da Alemanha, e uma dúzia de outras. Mais
tarde, Reuter vendeu sua agência a jornais inglêses.
Hoje em dia, embora não mais possa exercer uma ação
estranguladora sôbre as fontes de notícias, a Reuters con
tinua como uma das mais poderosas agências de notícias,
com 2.000 repórteres em tôdas as partes do mundo. Em 1941,
a Reuters foi reorganizada pela imprensa do Reino Unido e
transformada numa cooperativa sem intuito de lucro, de
certa forma dentro dos moldes da Associated Press. A Reuters
controla agora uma companhia subsidiária, a Comtelburo
Ltd., que se ocupa principalmente com notícias financeiras
e, em conjunção com a Press Association, a segunda grande
agência Britânica, administra a PA-Reuters Photo, Ltda.
11
158 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
OS "AMIGOS" DO JORNAL
AS PRINCIPAIS AGÊNCIAS DE
NOTÍCIAS
A ASSOCIATED PRESS
EFEITOS DA CONCORRÊNCIA
2 — Interpretar.
3 — Servir.
12
174 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
A ORGANIZAÇÃO DO JORNAL
Diretor ou Companhia Proprietária
Divisão Editorial
Divisão Comercial
Divisão Mecânica
O ASPECTO COMERCIAL
O DEPARTAMENTO MECÂNICO
1 — A oficina de composição.
2 — A gravura.
3 — A estereotipia.
4 — A impressão.
5 — A expedição postal.
6 — Os serviços gerais.
13
190 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
A ARTE DO REESCREVEDOR
Ampliando as fotos
Composição — Linotipos
rx
Retoque de negativos da
gravura
Negrita
• Abrir parágrafo
Versalete
••Correr paro fora
Cabra babta
^Correr pora dentro
Cobco alta
• Regularespaço
ADENDO - f/t tomfotifta em tinoUpo, é eo- — Tem êuo reitrll» a emeHát»ee Marraféae
mtim a última letra ée um pocábuto, ou a em ortgiumia o êímbolo Iméleativo 4e aeréael-
inicial. Uetr ligada a outra palavra mala pró- ^ ( ^~<^e amaa variatóea) méo rtlaclena-
xima. Generalira-oe, neote cato, o uso iot ti-
nait pora achegar letrgt à eaguerdt, om '• "• faadro acima, como alguma outro» da
U r ^ quando à direita. earassa apUcoféo em prova» tipoçrUica».
10
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O Exército no Rastro
Dos Contrabandistas
O GLOBO
POÚCI* . j«eo COLÔMBIA RICIIA QUE OBRASIL
C X P L O $ t O
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A. uxiiietnos
do Desastre!
as Vitimas
m CIDADE inteira está yiv|4clo instant| da mais profunda
emofõo ante a catástrofe ocorrido ontem, ijiois umo
vez, trobolhodores que haTviom terminodo seu dio de
dode forom surpreendidos, olgujt com morte brutol,-|oji£2| Ttif (yuthc^
com mutilomentos queT muitos cosos o| inutiüzoróo poro o A/m. I ®
vido. Esso desgroçolo todosfnos otinfle|pelo omorgu^^^o^
nos cous^ nos humiiho pelo decepçõcjli nte o falência dos
serviços de seguronço nosj tronsportes de nosso(£rínclpoj^er-
seq^Ancio, se oboterão s^br* os fomnios dos vitimos. OEs-
trobolhor. AIndo envolvidos pelo imens(|dor, temosjtodos, que
nos unir porojporojminoror os outros desgroços que, em con-
rovio Pelos mártos vomos todos oror.. Pelos vivos, vomos
oa^çioojnq ouinbpui osoyy iDi-pzjuepuj enb uiet opotj
movimenta lentoment c)» o necessidade é imediato. O(^iob^
convocoT lodosy osTcidodõosT o ojudorem jáTfomílias que V^lll
perderom, onteiji seus chefes ou seus orrimoj Os que tive- ^
rem muito, d^m mois. Os que tiverem pouco, djm oque
puderem. Osoco|o tem que ser ogoro e em dinheiro
C_-| As contribuiçó«s'^er entregues no sede de OGLOBO, à
Ruo Irineu Morinho, ou em suos Lojos, no Centro, à Av
Almirante Borroso, 4, lojo-D, eem Copocobono, ^Ruo Dio^ õul aA>jl
do Rocho, 9. Essas contribuições serão possodos o AssistentesJ
jociois. poro que foçom odistribuição com odevido justiç^ Sl ct./
OBSERVAÇÕES — \a prova dt reviiào aci xando ieçíoet qualquer expreiião ou trecho a
ma está demonitrado maiê de um modo prá modificar, ^
— O emprego de 'foguete' ( ^ •• e *eu»
tico para aeêinalar determinada* emenda*,
aaiemethado*), recurso extremo para tocatixar,
como tran*po*itáo de letra*, pontuação etc. no texto, e apontar, na margem, a emenda, i
ttoa praxe, ao marcar, no texto, a par condenado pela técnica e conititui o tormenio
le a ler emendada, o cuidado de faxê-lo dei do* linotipiita*.
Monotipo fabricadora de fios e traços
Alceamento do "flan"
Impressão: a rotativa
«wn
P. FRASER BOND 197
"Um jornal pode ser julgado, com certa exatidão, por seus tí
tulos. Se seu objetivo é divertir e chocar seus leitores, para depois
prestar-lhes a informação, seus títulos serão escandalosos e sensa
cionais. Quando seu objetivo é dar uma notícia equilibrada, o re
dator de títulos esforçar-se-á em focalizar bem o quadro, usa só a
palavra exata e evita os chavões, a frase batida e a pilhéria."
PAGINAÇÃO DO JORNAL
Embora o redator-chefe tenha a palavra final para a
primeira página, é o secretário que traça o "espelho" do jor
nal e orienta o paginador, na disposição das várias matérias.
Se tomarmos um jornal de tamanho padrão, vemos que
cada página é dividida em 8 colunas e que o jornal é, as vê-
zes, separado em duas seções. Nossa atenção é captada pela
página de frente, a primeira página, e talvez, também, pela
"primeira página da segunda seção" — "a pequena página
de frente", como é, às vêzes, chamada.
Se tomamos um jornal, tamanho tablóide, com suas 5
colunas de largura, a primeira página pode nos surpreender.
Isto é bastante natural, pois os diretores e editores pla
nejaram tal formato exatamente com êsse objetivo — atrair
a vista do leitor. Essa montagem de títulos, notícias e foto
grafias, é chamada a paginação do jornal e nela espelha-se
o que de melhor o jornal dispõe. Tôdas as espécies de jor
nal — seja em formato padrão ou tablóide, conservador ou
sensacionalista — trazem o máximo e o melhor em suas pri
meiras páginas. Os jornais conservadores procuram a digni
dade e harmonia, os sensacionalistas misturam ferozmente
reportagens e títulos para conquistar a atenção do leitor.
Três teorias principais de paginação dominam as primei
ras páginas dos jornais, de costa a costa dos Estados Unidos.
1. A paginação equilibrada. Como o nome o indica,
esta paginação consiste em um arranjo metódico das repor
tagens e fotografias, simetria no desenho e harmonia entre
os tipos..
2. A paginação diagonal. Êste estilo é às vêzes cha
mado a paginação "foco", * têrmo mais exatamente aplicá
vel ao método empregado. O paginador prepara seu mate
rial em sentido diagonal, de um canto da página ao outro —
diga-se, do canto esquerdo inferior ao direito superior — de
tal maneira que focalize a atenção na matéria do lado direi
to superior, onde é usualmente colocada a principal repor
tagem do dia.
u
206 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
ADVENTO DA TELETIPOGRAFIA
Desenvolvimento do teletipo
JORNALISMO INDUSTRIAL E
COMERCIAL
FORMATO E ESTILO
15
222 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
DIÁRIOS COMERCIAIS
De acordo com a lista de Editor &Puhlisher, existem cêr-
ca de 35 jornais comerciais diários nos Estados Unidos, desde
que alarguemos tanto o conceito de "comercial" que nêle
caibam três diários esportivos, principalmente com progra
mas de corridas. Há, além dêsses, 56 diários que aparecem
catalogados dentro da ampla rubrica de "Judiciários, Comer
ciais, Financeiros e Legais". Aquela publicação com a sua
autoridade classifica do seguinte modo os diários comerciais;
Agricultura (5); Vestuário (3); Construções (6); Diversões
(5), Móveis Domésticos (l)j Sindicalismo (1); Metalurgia
(2); Petróleo (2); Turismo (1) e Esportes (3).
Com anos de autoridade e prestígio a seu crédito, o
Women's Wear Daily (47.215 exemplares de circulação) pode
servir de exemplo como um diário comercial de sucesso. É
a mais conhecida das cinco publicações Fairchild, tôdas edi
tadas sob o slogan: "A Nossa Salvação Depende de Publicar
mos as Notícias."
Desde que Wonien's Wear publica as notícias com exa
tidão e imparcialidade, tornou-se êle leitura obrigatória para
todos os que fazem modelos, fabricam ou vendem roupas pa
ra a mulher americana. Para conseguir uma ampla cober
tura de notícias, os seus diretores gastam quatro milhões
de dólares por ano numa rêde de vinte e cinco escritórios
de notícias americanos e estrangeiros, além de 405 corres
pondentes e informantes.
Tome-se de um exemplar qualquer dêsse jornal e per
corram-se as suas páginas. Ainda que não tenha qualquer
ligação com a indústria do vestuário, o leitor descobrirá que
êsse diário bem feito e bem planejado tem muito para pro
vocar e manter o interêsse. A sua primeira página bem
arrumada dá o maior destaque ao comunicado de Paris. Nê
le, John B. Fairchild, muito conceituado como repórter de
modas, escreve sôbre as "novidades" parisienses por inter
médio do Serviço de Notícias pelo Rádio Fairchild. A sua
matéria é simplesmente notícias. Na segunda página, num
quadro sob o título "Hoje em Paris", faz comentários bem-
humorados sôbre uma "exposição esnobe", de que foram
excluídos compradores e fabricantes. "Foi uma pena", diz
224 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
o EDITORIAL E A PÁGINA
EDITORIAL
O ESTILO E O EDITORIAL
A CARICATURA EDITORIAL
16
:apítulo XV
COLUNAS, COLUNISTAS E
COMENTARISTAS
TIPOS DE COLUNAS
A LIBERDADE DO COLUNISTA
OS COLUNISTAS DO AR
O JORNALISTA E AS ARTES
RADIO E TELEVISÃO.
A NOTÍCIA DE LIVROS
17
254 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
A COLUNA DO TEATRO
O JORNAL E A MÚSICA
A COLUNA DE CINEMA
A COBERTURA DO RADIO E DA TV
2. Consegue fazê-lo?
AS SÉRIES EM QUADRINHOS
EXTRAS DO JORNAL.
JORNALISMO FOTOGRÁFICO
19
286 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
FAZENDO O CLICHÊ
O EDITOR FOTOGRÁFICO
i
F. FRASER BOND 291
O USO DE ILUSTRAÇÕES
Os Jornais ilustrados
As REVISTAS ILUSTRADAS
O REPÓRTER-FOTÓGRAFO
MILAGRES DA TRANSMISSÃO
O JORNALISMO E A LEI
COMUNICAÇÃO VISUAL
JORNALISMO NO RÁDIO E
NA TELEVISÃO
21
318 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
O REPÓRTER DE RÁDIO
O COMENTARISTA RADIOFÔNICO
JORNAL E RÁDIO
EVOLUÇÃO OU REVOLUÇÃO?
A NOTÍCIA NA TELEVISÃO
O SUMARIO NOTICIOSO DA TV
O DESAPARECIMENTO DO INTERVALO
O DOCUMENTÁRIO DA TELEVISÃO
A IMPRENSA E A TELEVISÃO
ARTIGOS NO AR
PUBLICIDADE E VEÍCULOS
RIVAIS.
22
334 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
AS RESTRIÇÕES AO ANÚNCIO
As reclamações sôbre assuntos de preparados medici
nais e as mistificações feitas por outros anunciantes desper
taram a consciência pública para a questão de ética do
anúncio. Como resultado, a Lei Federal de Alimentos e
Drogas em 1906 um regulamento que, primeiramente, era
uma lei contra os preparados medicinais e em 1912 a Lei
Federal de Correios incluiu a regra de que as notícias apre
sentadas e as comunicações do gênero teriam de ser marca
das claramente como anúncios. Tudo isso alertou os próprios
anunciantes para a necessidade de um regulamento no ofício
e em 1911 o Printer's Ink, uma publicação comercial que se
tinha tornado uma fôrça por seus anúncios limpos e honestos,
organizou um estatuto que foi adotado por 22 Estados e
numa forma modificada por mais quinze.
Êste regulamento tornava o texto de qualquer anun
ciante que fôsse inverídico, enganoso ou dúbio — uma con
travenção.
Em 1930 houve mais regulamentos e legislações sôbre
anúncios. Em 1932 a Associação Nacional de Anunciantes,
agindo conjuntamente com a Associação Americana de
Agências de Anúncios, publicou um código de ética e esta
beleceu um comitê para prestigiá-lo. Então em 1938 a lei
"Wheeler Lea" deu à Comissão Federal de Comércio jurisdi
ção sôbre os anúncios.
O auge dos anúncios de remédios coincidiu com a guerra
civil. Êste período viu a primeira taxa sôbre anúncios. Du
rante a guerra entre os Estados, o govêrno federal taxou em
3% os anúncios de jornal, mas retirou a taxa em 1867.
A crítica pública levantada contra afirmações sem base
e práticas similares na história dos anúncios levou a que os
próprios anunciantes estabelecessem um código de ética para
338 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
Seções editoriais
Percentagem dos entrevistados Média dos estudos efetuados
que liam: Homens Mulheres
A ATRAÇÃO DA CÔR
OS VEÍCULOS RIVAIS
O NÔVO PÚBLICO
23
350 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
CAPITULO XXIII
O ARQUIVO E A BIBLIOTECA DE
REFERÊNCIA
24
366 INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
•w
(Continuação da 1" orelha)
• -
iiri" '"-"1
COLEÇÃO DO INSTITUTO DE ESTUDOS
POLÍTICOS E SOCIAIS (lEPS)
da Pontifícia Universidade Católica
do Rio de Janeiro
livrar/à AG I R £^c///ô r â
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(ao lado da Bibl. Mun.) Tel. 42-8327 Tel. 2-3038
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