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ESTUDO DE CASO 1

Na Escola Ponte para a felicidade trabalha uma pessoa jovem, bonita, meiga, a quem chamam
carinhosamente de Menininha e que é coordenadora pedagógica daquele estabelecimento de
ensino. Ela é uma daquelas pessoas encantadas com a vida e que encantam tudo e todos à sua
volta. Todos gostam de conversar com ela, pedir conselhos, desabafar seus problemas. De pais
de alunos a alunos, sem falar nos professores, pessoal de apoio e até mesmo direção e
secretaria, todos procuram-na quando estão com seus perrengues da vida. E Menininha
sempre tem uma palavra amiga, às vezes dura, mas que conforta, corrige rotas e reanima.

Num dia comum de trabalho, a coordenadora pedagógica entra numa sala para cumprimentar
a todos, como é de praxe e depara-se com uma cena constrangedora: a professora de certa
disciplina, que não quero dizer o nome para não constrangê-la, estava descontrolada, batendo
boca com os alunos. Diante da cena estarrecedora, a coordenadora tentou, com muito custo,
acalmar os ânimos, tarefa na qual obtivera êxito, depois de muito tempo de discussão. Ouvira
muitas coisas duras, verdadeiras e emotivas. Foi o suficiente para tentar compreender o que
estava acontecendo ali.

Após o intervalo, quando todos os professores estavam retornando para seu ofício de ensinar,
a coordenadora pediu para falar com a professora X, a mesma da confusão. Na conversa, a
professora disse que tentava ser amiga dos alunos, mas que aqueles alunos não “queriam
nada com nada”. A coordenadora pontuou com a professora: “sinceramente, o que percebi ali,
é que os limites foram todos transpostos. Embora devamos cultivar na escola um clima
afetuoso, é preciso que os papeis não se confundam, isto é, que professor e aluno mantenham
suas posições e seus papeis bem definidos”. Ao ouvir isso, a professora retrucou: “mas o que
significa manter os papeis definidos?” A coordenadora respondeu: “não existe receita pronta,
mas é preciso aprender a viver a dimensão afetiva, na sala de aula, sem ultrapassar limites.
Trata-se de uma afeto responsável”. Diante disso, a professora retrucou: “o que você quer
dizer com a expressão afeto responsável”?

Agora é a vez do grupo: tentem responder às indagações da professora, explicando o


posicionamento da coordenadora acerca do afeto na sala de aula. Justifiquem a análise de
vocês, com elementos centrais do texto A aula (NETO, 2001).
ESTUDO DE CASO 2

Na Escola do Futuro no Presente trabalham duas professora bastante diferentes.

A primeira chama-se Prudência Valentina. Ela faz jus ao nome que possui. Trata-se de uma
pessoa comedida, muito responsável – às vezes até demais – que se abstém de prazeres
simples em nome da modéstia, da moral, da honra. O nome Valentina também é bem
característico de sua prática. Trata-se de uma professora bruta – acredito que podemos dizer
assim -, temida por alunos e colegas, que não aceita nenhum desvio com relação às normas,
regras e rotinas.

A segunda professora chama-se Felicidade. Os alunos gostam de chamá-la de Sra. Feliz. E ela,
de fato, aparenta sê-lo. Digo aparenta porque a gente não sabe o que se passa na cabeça e no
coração das pessoas. Mas, o que importa é que Sra. Feliz acolhe a todos com um “bom dia”,
não esquece do aniversário de ninguém e sempre está disposta a ajudar a quem precisa. Sua
sala de aula é um espaço agradável, porém, nem sempre segue os padrões da colega
Prudência Valentina. Enquanto na sala de aula de D. Prudência não existe conversa paralela,
cola nas provas ou indisciplina. O mesmo não se pode dizer da sala de D. Feliz.

Certo dia, num encontro pedagógico, houve discussão acerca do que fazer para lidar com a
indisciplina dos alunos. A Sra. Feliz disse que o segredo de tudo está no afeto. Que o mais
importante não é ter uma sala de aula quieta, com alunos silenciados, mas uma sala em que os
alunos tenha vez e voz, e sejam respeitados em suas especificidades. Por sua vez, a sra.
Valentina disse que afeto não é sinônimo de “beijinho e abraço”, mas de construção de regras,
limites, sendo inflexível diante das regras que devem ser cumpridas por todos.

Sei que a discussão foi longa e, da minha parte, entendi que ambas estavam querendo dizer a
mesma coisa. E assim, levantei as seguintes questões: O que é disciplina? É possível haver
afeto com disciplina? Qual a importância do afeto na sala de aula e de que modo ele deve
ser manifestado no ambiente escolar? Quais os sinais de que não há afeto na escola e suas
consequências? Quais os sinais de que há afeto na escola?

Agora é a vez do grupo: tentem responder às indagações propostas pelo autor do texto,
explicando o posicionamento de cada professora acerca do afeto na sala de aula. Justifiquem
a análise de vocês, com elementos centrais do texto A aula (NETO, 2001).

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