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Curso: Lucro Real

Professor Felipe Pereira


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IRPJ e CSLL: LUCRO REAL

Incentivos Fiscais
Sociais
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 3
Incentivos Fiscais Sociais
INCENTIVOS SOBRE BENEFÍCIOS AO TRABALHADOR

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR (PAT)

Para utilização a pessoa jurídica deverá estar cadastrada no


PAT, cujo programa pertence ao Ministério do Trabalho.

Incentivo: dedução de até 4% do IRPJ devido, com limitação


de 15% da despesa com PAT

(Número de Refeições x (R$ 1,99 x 15%)

O excesso de incentivo ao PAT, calculado por alimentação


fornecida poderá ser aproveitado nos dois anos seguintes.
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Incentivos Fiscais Sociais
INCENTIVOS SOBRE BENEFÍCIOS AO TRABALHADOR

REMUNERAÇÃO DA PRORROGAÇÃO DA LICENÇA MATERNIDADE (LEI 11.770/2008)

Art. 5o A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto devido,
em cada período de apuração, o total da remuneração integral da empregada e do
empregado pago nos dias de prorrogação de sua licença-maternidade e de sua licença-
paternidade, vedada a dedução como despesa operacional.
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Incentivos Fiscais Sociais
INCENTIVOS SOBRE DOAÇÕES E BENEFÍCIOS

OPERAÇÕES DE CARÁTER CULTURAL E ARTÍSTICO (LEI ROUANET – LEI 8.313/1991)

Art. 18. Com o objetivo de incentivar as atividades culturais, a União facultará às pessoas físicas ou
jurídicas a opção pela aplicação de parcelas do Imposto sobre a Renda, a título de doações ou
patrocínios, tanto no apoio direto a projetos culturais apresentados por pessoas físicas ou por pessoas
jurídicas de natureza cultural, como através de contribuições ao FNC, nos termos do art. 5o, inciso II,
desta Lei, desde que os projetos atendam aos critérios estabelecidos no art. 1o desta Lei.

§ 1o Os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido as quantias efetivamente


despendidas nos projetos elencados no § 3o, previamente aprovados pelo Ministério da Cultura, nos
limites e nas condições estabelecidos na legislação do imposto de renda vigente, na forma de:
a) doações; e
b) patrocínios.
§ 2o As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real não poderão deduzir o valor da doação
ou do patrocínio referido no parágrafo anterior como despesa operacional.
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Incentivos Fiscais Sociais
INCENTIVOS SOBRE DOAÇÕES E BENEFÍCIOS

OPERAÇÕES DE CARÁTER CULTURAL E ARTÍSTICO (LEI ROUANET – LEI 8.313/1991)

Art. 26. O doador ou patrocinador poderá deduzir do imposto devido na declaração do Imposto sobre
a Renda os valores efetivamente contribuídos em favor de projetos culturais aprovados de acordo
com os dispositivos desta Lei, tendo como base os seguintes percentuais:

(...)
II - no caso das pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, quarenta por cento das
doações e trinta por cento dos patrocínios.

§ 1o A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá abater as doações e patrocínios
como despesa operacional.
§ 3o Os benefícios de que trata este artigo não excluem ou reduzem outros benefícios, abatimentos
e deduções em vigor, em especial as doações a entidades de utilidade pública efetuadas por
pessoas físicas ou jurídicas.
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Incentivos Fiscais Sociais
INCENTIVOS SOBRE DOAÇÕES E BENEFÍCIOS

ATIVIDADE AUDIOVISUAL (LEI 8.685/1993)

Art. 1o-A. Até o ano-calendário de 2017, inclusive, as quantias referentes ao patrocínio à


produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente cujos projetos tenham
sido previamente aprovados pela Ancine poderão ser deduzidas do imposto de renda devido
apurado:

I - na declaração de ajuste anual pelas pessoas físicas; e.


II - em cada período de apuração, trimestral ou anual, pelas pessoas jurídicas tributadas com
base no lucro real.

§ 1o A dedução prevista neste artigo está limitada:


I - a 4% (quatro por cento) do imposto devido pelas pessoas jurídicas e deve observar o limite
previsto no inciso II do art. 6o da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997; e.
(...)
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INCENTIVOS SOBRE DOAÇÕES E BENEFÍCIOS

FUNDOS DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI 8.069/1990)

Art. 260. Os contribuintes poderão efetuar doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do
Adolescente nacional, distrital, estaduais ou municipais, devidamente comprovadas, sendo essas
integralmente deduzidas do imposto de renda, obedecidos os seguintes limites:

I - 1% (um por cento) do imposto sobre a renda devido apurado pelas pessoas jurídicas
tributadas com base no lucro real; e

(...)
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INCENTIVOS SOBRE DOAÇÕES E BENEFÍCIOS

FUNDOS DO IDOSO (LEI 12.213/2010)

Art. 3o A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto de renda devido, em cada período de
apuração, o total das doações feitas aos Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso
devidamente comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional.

Parágrafo único. A dedução a que se refere o caput deste artigo, somada à dedução relativa às
doações efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, a que se refere o art.
260 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, com a redação dada pelo art. 10 da Lei no 8.242, de
12 de outubro de 1991, não poderá ultrapassar 1% (um por cento) do imposto devido.

Parágrafo único. A dedução a que se refere o caput deste artigo não poderá ultrapassar 1% (um
por cento) do imposto devido
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Incentivos Fiscais Sociais
INCENTIVOS SOBRE DOAÇÕES E BENEFÍCIOS

ATIVIDADES DE CARÁTER DESPORTIVO (LEI 11.438/2006)

Art. 1o A partir do ano-calendário de 2007 e até o ano-calendário de 2022, inclusive, poderão ser
deduzidos do imposto de renda devido, apurado na Declaração de Ajuste Anual pelas pessoas
físicas ou em cada período de apuração, trimestral ou anual, pela pessoa jurídica tributada com
base no lucro real os valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a
projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte.
(Redação dada pela Lei nº 13.155, de 2015)

§ 1o As deduções de que trata o caput deste artigo ficam limitadas:


I - relativamente à pessoa jurídica, a 1% (um por cento) do imposto devido, observado o
disposto no § 4o do art. 3o da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, em cada período de
apuração; (Redação dada pela Lei nº 11.472, de 2007)

(...)
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Incentivos Fiscais Sociais
INCENTIVOS SOBRE DOAÇÕES E BENEFÍCIOS

PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À ATENÇÃO ONCOLÓGICA (PRONON – LEI 12.715/2012)

Art. 4o (...)
§ 6o As deduções de que trata este artigo:

II - relativamente às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real:

b) deverão corresponder às doações e aos patrocínios efetuados dentro do período de apuração


trimestral ou anual do imposto.

d) ficam limitadas a 1% (um por cento) do imposto sobre a renda devido em cada período de
apuração trimestral ou anual com relação ao programa de que trata o art. 1o, e a 1% (um por
cento) do imposto sobre a renda devido em cada período de apuração trimestral ou anual com
relação ao programa de que trata o art. 3o, observado em ambas as hipóteses o disposto no § 4º
do art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
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Incentivos Fiscais Sociais
INCENTIVOS SOBRE DOAÇÕES E BENEFÍCIOS

PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À ATENÇÃO DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA


(PRONAS – LEI 12.715/2012)

Art. 4o (...)
§ 6o As deduções de que trata este artigo:

II - relativamente às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real:

b) deverão corresponder às doações e aos patrocínios efetuados dentro do período de apuração


trimestral ou anual do imposto.

d) ficam limitadas a 1% (um por cento) do imposto sobre a renda devido em cada período de
apuração trimestral ou anual com relação ao programa de que trata o art. 1o, e a 1% (um por
cento) do imposto sobre a renda devido em cada período de apuração trimestral ou anual com
relação ao programa de que trata o art. 3o, observado em ambas as hipóteses o disposto no § 4º
do art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
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Incentivos Fiscais Sociais
RESUMO DE LIMITES INDIVIDUAIS E COLETIVOS DE INCENTIVOS FISCAIS SOCIAIS
Limite individual Perc.
Operação de Caráter Cultural e Artístico (Lei nº 8.313/1991 - Art. 18) 4%
Operação de Caráter Cultural e Artístico (Lei nº 8.313/1991 - Art. 26) 4%
Operações de Aquisição de Vale-Cultura 1%
PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador 4%
PDTI/PDTA aprovado após 03.06.93 4%
Atividades Audiovisuais (Lei nº 8.685, de 1993) 4%
Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente 1%
Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso 1%
Atividades de Caráter Desportivo 1%
PRONON 1%
PRONAS/PCD 1%

Limite coletivo Perc.


Operação de Caráter Cultural e Artístico (Lei nº 8.313/1991 - Art. 18)
4%
Operação de Caráter Cultural e Artístico (Lei nº 8.313/1991 - Art. 26)

Limite coletivo Perc.


Operação de Caráter Cultural e Artístico (Lei nº 8.313/1991 - Art. 26)
4%
Atividades Audiovisuais (Lei nº 8.685, de 1993)

Limite coletivo Perc.


PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador
4%
PDTI/PDTA aprovado após 03.06.93
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IRPJ e CSLL: LUCRO REAL

Incentivos Fiscais
Calculados Sobre O
Lucro Da Exploração
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Incentivos Fiscais Calculados Sobre O Lucro Da Exploração
ATIVIDADES INCENTIVADAS

I - hoteleiro;
II - de agricultura irrigada, para projetos localizados em polos agrícolas e agroindustriais, objetivando a
produção de alimentos e matérias-primas agroindustriais;
III - de indústria extrativa de minerais metálicos, representados por complexos produtivos para o
aproveitamento de recursos minerais da região, desde que promovam a verticalização minerária, na
forma disciplinada pelos Conselhos Deliberativos das SUDAM e SUDENE;
IV - de indústria de transformação, compreendendo os seguintes grupos:
a) bioindustriais, (...);
b) fabricação de máquinas e equipamentos (excluindo armas, munições e equipamentos bélicos);
c) minerais não-metálicos, metalurgia, siderurgia e mecânico;
d) petroquímico, relativos à produção de petróleo e seus derivados;
V - da mecatrônica, informática e biotecnologia;
VI - de indústria de componentes (microeletrônica); e
VII - de fabricação de produtos farmacêuticos, considerados os farmoquímicos e medicamentos para
uso humano.
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Incentivos Fiscais Calculados Sobre O Lucro Da Exploração
EMPRESAS BENEFICIÁRIAS

As pessoas jurídicas que tenham projeto protocolizado e aprovado para:


 instalação,
 ampliação,
 modernização ou
 diversificação,

Devem ser enquadrada em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo,


prioritários para o desenvolvimento regional nas áreas de atuação da SUDAM e da SUDENE

Considera-se instalação de empreendimento, para efeito do direito à redução a que se refere o


caput do art. 1o, o estabelecimento de nova unidade produtora para o desenvolvimento da
atividade a ser explorada em setores da economia considerados prioritários para o
desenvolvimento regional na área de atuação da SUDAM e SUDENE.
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Incentivos Fiscais Regionais Da Sudam E Sudene (Lucro Da Exploração)

CONCEITO

É o lucro das atividades relativas aos setores ou empreendimentos objetos de incentivo


fiscal ou de tributação favorecida.
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Incentivos Fiscais Regionais Da Sudam E Sudene (Lucro Da Exploração)

ADIÇÕES E EXCLUSÕES

 a parte das receitas financeiras que exceder às despesas financeiras;


 os rendimentos e prejuízos das participações societárias;
 os resultados não operacionais;
 os resultados obtidos em operações realizadas no exterior;
 os baixados na conta de reserva de reavaliação (...)
 a reserva especial (art. 2º da Lei nº 8.200, de 1991) computada para determinação do lucro
real em razão da realização de bens ou direitos mediante alienação, depreciação,
amortização, exaustão ou baixa a qualquer título;
 a parcela do lucro inflacionário apurado na fase pré-operacional (...);
 os tributos e contribuições com exigibilidade suspensa (...)
 CSLL devida, relativa ao período de apuração.
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Incentivos Fiscais Regionais Da Sudam E Sudene (Lucro Da Exploração)

ADIÇÕES E EXCLUSÕES

O que mudou com os O que mudou no tratamento tributário com a Lei


CPCs? 12.973/14?

Tudo que impacta o Lucro Deve ser excluída a subvenção para investimentos

Líquido poderia impactar o (DL 1.598 art. 19 V);

Lucro da Exploração.

Deve ser ajustado o AVJ (DL 1.598 art. 19 VI)

RTT: Ajuste dos valores que

caem no resultado No cálculo do excedente financeiro, não deve ser

(diferenças temporárias) considerado o AVP (DL 1.598 art. 19 §7º)


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Incentivos Fiscais Calculados Sobre O Lucro Da Exploração

APURAÇÃO POR RECEITA LÍQUIDA INCENTIVADA

Cálculo da Receita Incentivada


Atividade Atividade Não
Descrição Incentivada Incentivada Total

Receita Bruta 15.000.000,00 10.000.000,00 25.000.000,00


- - -
Deduções 1.500.000,00 1.000.000,00 2.500.000,00

Receita Líquida 13.500.000,00 9.000.000,00 22.500.000,00


Percentual de Incentivo 60,00% 40,00%
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Incentivos Fiscais Calculados Sobre O Lucro Da Exploração
REDUÇÃO DE IRPJ
Cálculo da Lucro da Exploração
Atividade
Descrição Incentivada
Lucro Liquido Antes da CSLL 2.100.000,00

Adições
CSLL 180.000,00
Despesas Não Operacionais 120.000,00
Exclusões
Excedente Financeiro Credor - 300.000,00
Receitas Não Operacionais - 100.000,00
Lucro da Exploração 2.000.000,00
Parcela com Incentivo no LEX 60,00% 1.200.000,00
Parcela Sem Incentivo no LEX 40,00% 800.000,00
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Incentivos Fiscais Calculados Sobre O Lucro Da Exploração

REDUÇÃO DE IRPJ
Cálculo da Redução de IRPJ
Atividade
Descrição Incentivada

Parcela com Incentivo 1.200.000,00

IRPJ (Normal) no Lucro da Exploração 15% 180.000,00


IRPJ (Adicional) no Lucro da
Exploração Calculado* 106.909,09

IRPJ Total no Lucro da Exploração 286.909,09

Redução de IRPJ 75% 215.181,82


IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 23
Incentivos Fiscais Calculados Sobre O Lucro Da Exploração
REDUÇÃO DE IRPJ
Cálculo do Adicional do IRPJ no Lucro da Exploração
Dados
Parcela com Incentivo no LEX 1.200.000,00
Lucro Real 2.200.000,00
Proporção 54,55%

Receita Líquida Incentivada 13.500.000,00


Receita Líquida Total 22.500.000,00
60,00%

IRPJ Adicional no Lucro Real 10% 196.000,00


Se LR > Parc. Incent. LEX = (PI LEX/LR) X 54,55%
Se LR < Parc. Incent. LEX = (RLI/RT) 60,00%

IRPJ (Adicional) no Lucro da Exploração Proporção x IR Ad. LR 106.909,09


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Incentivos Fiscais Calculados Sobre O Lucro Da Exploração

REDUÇÃO DE IRPJ

RESULTADO OBTIDO

Com o benefício de redução de 75% do Imposto de Renda, a empresa deixou de pagar aos cofres
públicos o valor de R$215.181,82, devendo ser constituído reserva de incentivo fiscal, para
investimento na área incentivada.
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 25
Incentivos Fiscais Calculados Sobre O Lucro Da Exploração

REINVESTIMENTO

 as pessoas jurídicas que tenham empreendimentos enquadrados em setores da economia


considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, nas
áreas de atuação da extinta Sudene e da extinta Sudam,

 poderão depositar no Banco do Nordeste do Brasil S/A e no Banco da Amazônia S/A,


respectivamente, para reinvestimento,

 o percentual de até trinta por cento do imposto devido pelos referidos empreendimentos,
calculados sobre o lucro da exploração, acrescidos de cinqüenta por cento de recursos
próprios,

 ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação do órgão


competente do MI, dos respectivos projetos técnicos econômicos de modernização ou
complementação de equipamento.
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Incentivos Fiscais Calculados Sobre O Lucro Da Exploração

REINVESTIMENTO

Cálculo do Reinvestimento
Atividade
Descrição Incentivada

Parcela Sem Incentivo no LEX 2.200.000,00

IRPJ (Normal) no Lucro da Exploração 15% 330.000,00

Reinvestimento 30% 99.000,00


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IRPJ e CSLL: LUCRO REAL

Incentivos Fiscais
sobre Inovação
Tecnológica
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Incentivos Fiscais sobre Inovação Tecnológica

CONCEITO

“Inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que


resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas
funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que possa resultar
em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho”

(Fonte:Lein.10.973/2004)
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Incentivos Fiscais sobre Inovação Tecnológica

CONCEITO

FONTE: EY
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Incentivos Fiscais sobre Inovação Tecnológica

ATIVIDADES INCENTIVADAS

FONTE: EY
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Incentivos Fiscais sobre Inovação Tecnológica

FASES DA INOVAÇÃO

FONTE: EY
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Incentivos Fiscais sobre Inovação Tecnológica

O QUE SE CONSIDERA INOVAÇÃO

FONTE: EY
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Incentivos Fiscais sobre Inovação Tecnológica

REQUISITOS

 Investimento em P&D - Realizar Pesquisa Básica, Aplicada ou Desenvolvimento Experimental.

 Lucro Real (lucro tributável)

 Desenvolvimento no Brasil Dispêndios pagos a pessoas físicas e jurídicas residentes no país

 Regularidade Fiscal (2 semestres –Certidão Negativa de Débito)

 Entrega da ECF e do Formulário Do MCTI (Julho)


IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 34
Incentivos Fiscais sobre Inovação Tecnológica

BENEFÍCIOS

 Exclusão do IRPJ e CSLL - 60% a 80% dos dispêndios

 Redução de 50% do IPI - Equipamentos para P&D

 Depreciação/Amortização Acelerada - Ano de aquisição/exclusivo para P&D

 Exclusão complementar – IRPJ/ CSLL 20% dispêndios de P&D, objeto de patente ou


cultivar.

 Redução 0% IRRF - Remessas ao exterior destinados a manutenção de marcas e


patentes cultivares

FONTE: Y
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IRPJ e CSLL: LUCRO REAL

Contabilização do
IRPJ e da CSLL
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 36
Contabilização do IRPJ e da CSLL

CONTABILIZAÇÃO DO IRPJ E DA CSLL

IRPJ CORRENTE IRPJ DIFERIDO PASSIVO


D – IRPJ CORRENTE (RESULTADO) D – IRPJ DIFERIDO (RESULTADO)
C – IRPJ A PAGAR (PASSIVO) C – IRPJ DIFERIDO (PASSIVO)

CSLL CORRENTE CSLL DIFERIDA PASSIVO


D – CSLL CORRENTE (RESULTADO) D – CSLL DIFERIDO (RESULTADO)
C – CSLL A PAGAR (PASSIVO) C – CSLL DIFERIDO (PASSIVO)

SUBVENÇÃO REDUÇÃO DE IRPJ (LUCRO DA IRPJ DIFERIDO ATIVO


EXPLORAÇÃO) D – IRPJ DIFERIDO (ATIVO)
D – IRPJ A PAGAR (PASSIVO) C – IRPJ DIFERIDO (RESULTADO)
C – SUBVENÇÃO IRPJ (RESULTADO)
CSLL DIFERIDA ATIVO
UTILIZAÇÃO DE IRRF D – CSLL DIFERIDO (ATIVO)
D – IRPJ A PAGAR (PASSIVO) C – CSLL DIFERIDO (RESULTADO)
C – IRRF A RECUPERAR (ATIVO)
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IRPJ e CSLL: LUCRO REAL

Dedução de IRRF
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 38
Dedução de IRRF

DEDUÇÃO DE IRRF

 Extratos Bancários (Não é suficiente);


 Comprovantes de Rendimentos Trimestrais (Documento obrigatório – IF deve fornecer);
 Extrato do e-CAC (Não é suficiente para prova da retenção)
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 39
Dedução de IRRF

DEDUÇÃO DE IRRF

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 698, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2006

Art. 2º O Informe de Rendimentos Financeiros deverá ser:

I - no caso de beneficiário pessoa física, relativo ao ano-calendário e fornecido, em uma única


via, até o último dia útil do mês de fevereiro do ano-calendário subseqüente;
II - no caso de beneficiário pessoa jurídica, relativo a cada trimestre do ano-calendário e
fornecido, em uma única via, até o último dia útil do segundo decêndio subseqüente a cada
trimestre do ano-calendário.

Art. 7º À fonte pagadora, ao administrador e à pessoa jurídica intermediadora de recursos de que


trata o art. 1º que prestar informação falsa sobre rendimentos ou imposto retido na fonte,
será aplicada multa de trezentos por cento sobre o valor que for indevidamente utilizável
como redução do imposto de renda a pagar ou aumento do imposto a restituir ou a compensar,
independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais.
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IRPJ e CSLL: LUCRO REAL

Distribuição de Lucros
e Dividendos
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 41
Distribuição de Lucros e Dividendos

REGRA GERAL DE ISENÇÃO

Lei 9.249/1995

Art. 10. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do
mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no
lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda
na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa
física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior.
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 42
Distribuição de Lucros e Dividendos
DISTRIBUIÇÃO ATÉ 2013

Não estão sujeitos ao Imposto de Renda os lucros e dividendos pagos ou creditados a


sócios, acionistas ou titular de empresa individual, devendo ser observado o disposto na Instrução
Normativa RFB nº 1.397/2013 , art. 28 , caput, c/c o art. 72 da Lei nº 12.973/2014.

Os lucros ou dividendos pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro
real não integrarão a base de cálculo:
a) do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL)
da pessoa jurídica beneficiária; e
b) do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) beneficiária.

A parcela excedente de lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre
1º.01.2008 e 31.12.2013 não ficará sujeita à incidência do IRRF, nem integrará a base de
cálculo do IRPJ e da CSL do beneficiário, pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliado no
País ou no exterior, portanto, não se limitando aos métodos e critérios contábeis de 2007.
(Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 , art. 141 ; Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 ;
Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013 , arts. 26 e 27 )
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 43
Distribuição de Lucros e Dividendos
DISTRIBUIÇÃO EM 2014

No ano calendário de 2014, os lucros ou dividendos calculados não integrarão a base de cálculo do
IRPJ da CSL da pessoa jurídica beneficiária, e também não haverá a incidência do IRRF,
Todavia:
Os lucros ou dividendos a serem considerados para fins do tratamento previsto são os obtidos
com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31.12.2007;

A parcela excedente de lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados no ano
calendário de 2014:
a) está sujeita à incidência do IRRF calculado de acordo com a tabela progressiva mensal e integrar
a base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) na Declaração de Ajuste Anual do
ano calendário do recebimento, no caso de beneficiário pessoa física
residente no País;
b) deve ser computada na base de cálculo do IRPJ e da CSL, pelas as pessoas jurídicas
domiciliadas no País;
c) está sujeita à incidência do IRRF calculado à alíquota de 15%, no caso de beneficiário residente
ou domiciliado no exterior; e 25% caso seja Paraíso Fiscal (Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013,
art. 28 , parágrafo único; Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 , art. 1º )
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 44
Distribuição de Lucros e Dividendos

DISTRIBUIÇÃO A PARTIR DE 2015

A partir do ano calendário de 2015, os lucros ou dividendos calculados não integrarão a base de
cálculo do IRPJ da CSL da pessoa jurídica beneficiária, e também não haverá a incidência do IRRF,

Não há tributação de parcela excedente a base contábil apurada conforme as leis vigentes
em 31/12/2007
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IRPJ e CSLL: LUCRO REAL

Distribuição
Disfarçada de Lucros
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 46
Distribuição Disfarçada de Lucros
DISTRIBUIÇÃO DISFARÇADA DE LUCROS (RIR/99)
Art. 464. Presume-se distribuição disfarçada de lucros no negócio pelo qual a pessoa jurídica :

I - aliena, por valor notoriamente inferior ao de mercado, bem do seu ativo a pessoa ligada;

II - adquire, por valor notoriamente superior ao de mercado, bem de pessoa ligada;

III - perde, em decorrência do não exercício de direito à aquisição de bem e em benefício de pessoa
ligada, sinal, depósito em garantia ou importância paga para obter opção de aquisição;

IV - transfere a pessoa ligada, sem pagamento ou por valor inferior ao de mercado, direito de
preferência à subscrição de valores mobiliários de emissão de companhia;

V - paga a pessoa ligada aluguéis, royalties ou assistência técnica em montante que excede
notoriamente ao valor de mercado;

VI - realiza com pessoa ligada qualquer outro negócio em condições de favorecimento, assim
entendidas condições mais vantajosas para a pessoa ligada do que as que prevaleçam no mercado ou
em que a pessoa jurídica contrataria com terceiros.
47

IRPJ e CSLL: LUCRO REAL

Distribuição de Juros
Sobre Capital Próprio
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 48
Distribuição de Juros Sobre Capital Próprio

CONCEITO

É a dedução como despesa operacional de Juros pagos a acionistas sobre o capital investido
na empresa

Criada pela Lei 9.249/95 para substituir a Correção Monetária de balanços

Pode ser imputado ao valor de dividendos


IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 49
Distribuição de Juros Sobre Capital Próprio

BASE DE CÁLCULO

Aplicação da TJLP sobre a soma de:

I - capital social;
II - reservas de capital;
III - reservas de lucros;
IV - ações em tesouraria; e
V - prejuízos acumulados.
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 50
PÓS-GRADUAÇÃO
Distribuição de Juros Sobre Capital Próprio

BASE DE CÁLCULO
EXEMPLO

SITUAÇÃO S/ JUROS C/JUROS


Lucro da empresa antes da provisão de juros R$ 500.000 R$ 500.000
Provisão de juros R$ 250.000
Lucro após provisão de juros R$ 500.000 R$ 250.000
Imposto de renda pessoa jurídica – IRPJ R$ 101.000 R$ 38.000
Contribuição social sobre lucro – CSL R$ 45.000 R$ 22.500
Imposto de renda na fonte - IRRF sobre os juros R$ 37.500

TOTAL DOS TRIBUTOS R$ 146.000 R$ 98.000


Economia Tributária R$ 48.000
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 51
PÓS-GRADUAÇÃO
Distribuição de Juros Sobre Capital Próprio

LIMITES

Os juros não poderão exceder o maior entre os seguintes valores:


I - 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do exercício antes da dedução dos
juros, caso estes sejam contabilizados como despesa; ou

II - 50% (cinquenta por cento) do somatório dos lucros acumulados e reservas de


lucros.
IRPJ e CSLL: LUCRO REAL 52
PÓS-GRADUAÇÃO
Distribuição de Juros Sobre Capital Próprio
TRIBUTAÇÃO NA FONTE

Os juros sobre o capital social estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, à alíquota de
15%, na data do pagamento ou crédito, os quais terão o seguinte tratamento no beneficiário
(RIR/1999, art. 347):

PJ no Lucro Real  o valor dos juros deverá ser considerado como receita financeira e o imposto
retido pela fonte pagadora será considerado como antecipação do devido no encerramento do
período de apuração ou, ainda, poderá ser compensado com aquele que houver retido, por ocasião
do pagamento ou crédito de juros a título de remuneração do capital próprio, ao seu titular, sócios ou
acionistas;

PJ no Lucro Presumido ou Arbitrado  a partir e 1 o /1/1997, os juros recebidos integram a base de


cálculo do imposto de renda e o valor do imposto retido na fonte será considerado antecipação do
devido no período de apuração (Lei n o 9.430, de 1996, art. 51).

PF ou Simples Nacional  os juros são considerados como rendimento de tributação definitiva, ou


seja, os respectivos valores não serão incluídos nas declarações de rendimentos nem o imposto de
renda que for retido na fonte poderá ser objeto de qualquer compensação.
Encerramento 53
Obrigado!!!

Professor Felipe Pereira


Especialista em Direito Tributário com MBA em Controladoria, ambos pela
UNIDERP/SP (2012 e 2013). Advogado graduado pela Universidade de
Fortaleza (2010). Contador graduado pela Universidade Estadual do Ceará
(2012).
Atua na Área Tributária há mais de 8 anos, tendo exercido a função de Consultor
e Auditor Tributário na KPMG do Brasil e na BDO Trevisan. Atendeu
clientes como M.Dias Branco, Cagece, GMC e J. Macedo.
Atualmente, é Coordenador Tributário do Grupo 3corações, executando trabalhos
de Gestão e Planejamento de Tributos. É também professor de cursos de
graduação, pós graduação e formação profissional na área de tributos
federais e de gestão de riscos fiscais.
Email: f.jap@hotmail.com

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