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Tv. Baltazar Góis nº 86 – Ed. Estado de Sergipe – 26º andar – Centro – Aracaju – SE –
Telefone: 3179-3787 / 3211-9622
Secretaria de Estado da Educação de Sergipe/ SEED. Divisão de
Educação Especial/ DIEESP. Apostila do Curso de Iniciação a
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Centro de Capacitação de
Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez/
CAS. Sergipe: 2009, 3ª ed.
PROJETO GRÁFICO
Antônio Rúbio Andrade de Carvalho
Tálita Cavalcanti Pergentino dos Anjos
COLABORADORES
Equipe do CAS - Centro de Capacitação de Profissionais da
Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez
REFERÊNCIAS
FELIPE, Tanya A. LIBRAS em Contexto: Livro do Estudante. Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. 6ª ed.
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SUMÁRIO
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 03
AS LÍNGUAS DE SINAIS ................................................................................................. 04
O QUE É LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS ................................................. 05
DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SURDEZ .............................................................................. 06
DICAS PARA QUANDO VOCÊ ENCONTRAR UMA PESSOA COM SURDEZ /
DEFICIÊNCIA AUDITIVA ................................................................................................. 08
LEI Nº 10.436/2002 – LEI DE LIBRAS ............................................................................. 09
CINCO PARÂMETROS ................................................................................................... 10
CONFIGURAÇÕES DE MÃO DA LIBRAS ...................................................................... 11
MÓDULO 1
AS LÍNGUAS DE SINAIS
Oficializar a língua de sinais nos municípios, estados e a nível federal. Em 24
de abril de 2002 foi sancionada a LEI 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais e dá outras providências.
Propor o reconhecimento e a regulamentação da língua de sinais a nível
federal, estadual e municipal para ser usada em escolas, universidades, entidades e
órgãos públicos e privados.
Considerar que as línguas de sinais são línguas naturais das comunidades
surdas, constituindo línguas completas e com estrutura independente das línguas
orais.
Considerar que as línguas de sinais expressam sentidos ou significações que
podem facilmente ser captados e decodificados pela visão.
Propor contato obrigatório com Associações ou Federações de Surdos para a
formação de pessoas com prática e conhecimento em língua de sinais.
Considerar que a língua de sinais tem regras gramaticais próprias.
Considerar que a língua de sinais favorece aos surdos o acesso a qualquer tipo
de conceito e conhecimento existentes na sociedade.
Observar que a língua de sinais é uma das razões de ser da escola de surdos,
assim como existem escolas em outras línguas (Espanhol, Inglês...).
Reconhecer a língua de sinais como língua da educação do surdo, já que é
expressão das cultura/s surda/s - Língua e cultura não indissociadas.
Considerando que a língua de sinais é própria da comunidade surda, garantir
que o ensino de línguas de sinais seja exclusivo dos instrutores surdos. É
necessário que os instrutores surdos sejam capacitados para o ensino da mesma,
com formação específica.
Respeitar o uso da escrita pelo surdo com sua estrutura gramatical
diferenciada. A cultura surda merece ser registrada e traduzida para outra língua.
CONCEITOS
AS CAUSAS
Os aparelhos de surdez servem para captar e ampliar sons, mas não suficiente
para permitir a compreensão de fala pelos portadores de surdez profunda.
Tipos de aparelhos:
Retroauricular
Aparelho de caixa
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Implante coclear
EXAME DE OUVIDO
PRESIDENTE DA REPÚBRICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CINCO PARÂMETROS
A) CONFIGURAÇÃO DE MÃOS
São as formas das mãos que podem ser usadas na datilologia (Alfabeto
Manual) ou outras formas feitas por uma ou pelas duas mãos do emissor ou
sinalizador.
Quando o sinal é feito com duas mãos pode ter a mesma configuração de mão
ou configuração diferente
B) PONTO DE ARTICULAÇÃO
É o lugar onde a mão predominante, pode estar tocando alguma parte do corpo
ou estar em um espaço neutro vertical (do meio do corpo até a cabeça) e horizontal
(à frente do emissor )
C) MOVIMENTO
D) ORIENTAÇÃO
PROFESSOR@ MAGR@
A palavra surdo(a) vem grafada com S maiúsculo quando indicar que se trata de uma pessoa
que luta por seus direitos políticos, lingüísticos e culturais.
1. A – R – I 6. J – O – S – É 11. C – A – R – L – O – S
2. E – V – E 7. H – É – L – I – O 12. Z – É – L – I – A
3. I – D – A 8. M – I – L – Y 13. W – I – L – L – Y
4. B – U – G – A 9. C – H – O – N 14. P – E – D – R – O
5. X – U – X – A 10. K – I – T 15. R – A – Q – U – E – L
Sinais Soletrados
EXERCÍCIOS
DATILOLOGIA
5. OS SUBSTANTIVOS DE TEMPO
DIÁLOGO EM LIBRAS
A) O-I?
B) O-I.
A) TUDO-BEM?
B) TUDO-BEM.
A _________________ H _________________
B _________________ I _________________
C _________________ J _________________
D _________________ K _________________
E _________________ L _________________
F _________________ M _________________
G _________________ N _________________
DIÁLOGO EM LIBRAS
6. NUMERIAS
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As línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando
utilizados como cardinais, ordinais, quantidade, medida, idade, dias da semana ou
mês, horas e valores monetários. Isso também acontece na LIBRAS.Nesta unidade
e nas seguintes, serão apresentados os numerais em relação ás situações
mencionadas acima.
É erro o uso de determinada configuração de mãos para o número cardinal
sendo utilizada em um contexto onde o numeral é ordinal ou quantidade, por
exemplo: o NUMERAL CARDINAL 1 é diferente da QUANTIDADE 1, como em
LIVRO 1, que é diferente de PRIMEIRO-LUGAR que é diferente do numeral
PRIMEIRO, que é diferente de MÊS-1. Estas diferenças serão trabalhadas nas
unidades deste livro.
Números Cardinais
Quantidade
EXERCÍCIOS
Responda abaixo:
A – COR QUAL?
B – AZUL.
A – TCHAU!
EXERCÍCIOS
Responda abaixo:
1) AGORA MÊS QUAL?
R:
2) SE@ NASCER MÊS QUAL?
R:
3) SE@ ANIVERSÁRIO MÊS QUAL?
R:
4) HOJE MÊS JANEIRO É?
R:
5) MÊS SETEMBRO DIA DO SURDO É?
R:
Responda abaixo:
A) VOCÊ TRABALHAR MANHÃ, TARDE O-U NOITE?
R:
B) VOCÊ DORMIR MANHÃ?
R:
C) VOCÊ ALMOÇAR MADRUGADA?
R:
D) VOCÊ ESTUDAR MANHÃ, TARDE O-U NOITE?
R:
E) AGORA HORA MANHÃ, TARDE O-U NOITE, QUAL?
R:
“Para a primeira pessoa: ME@, pode haver duas configurações de mão: uma é
a mão aberta com os dedos juntos, que bate levemente no peito do emissor; a outra
é a configuração da mão em P com o dedo médio batendo no peito – MEU-
PRÓPRIO. Para as segunda e terceira pessoas, a mão tem esta segunda
configuração em P, mas o movimento é em direção à pessoa com que se fala
(Segunda pessoa) ou está sendo mencionada (terceira pessoa).
Não há sinal especifico para os pronomes possessivos no dual, trial, quatrial
e plural (grupo), nestas situações são usados os pronomes pessoais
correspondentes. Exemplo: NÓS FILH@ “nosso (a) filho (a)” (FELIPE, p.41).
DIÁLOGO EM LIBRAS
A) TELEFONE SE@?
B) NÃO. TELEFONE TE@.
A) OK. OBRIGADA
B) NADA.
A) TCHAU.
B) TCHAU.
VOCÊ EL@
ANIMAL^VÁRIOS CAVALO
GALINHA MOSQUITO
DIÁLOGO EM LIBRAS
“Cor do gato”
a) GAT@ QUANT@?
b) GAT@S 3.
a) SIM, QUERER!
b) DAR, OK. VOCÊ CUIDAR GAT@. CERT@?
a) SIM, OBRIGAD@!
b) DE-NADA.
ESTOJO CORRETIVO
A) OBRIGAD@! A) TCHAU!
B) DE-NADA! B) TCHAU.
INFORMAL
A - CERT@
B-OCÊ ESPERAR (apontar para a cadeira) SENTAR LÁ.
A-BRIGAD@!
FORMAL
A - CERT@
B - POR-FAVOR, VOCÊ ESPERAR (apontar para a cadeira) SENTAR LÁ.
A - OBRIGAD@!
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