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AV1 – ESTUDO DIRIGIDO DA DISCIPLINA

CURSO: Docência do Ensino Superior

DISCIPLINA: Didática do Ensino Superior

ALUNO(A): Daniel da Silva MATRÍCULA: 55280

NÚCLEO REGIONAL: RJ DATA: 20 / 01 / 2018

QUESTÃO 1: Diferencie a Didática Instrumental de uma Didática Fundamental, tomando por base a
chamada “nova didática”.

Indicação da página do módulo onde este assunto é apresentado:

Pág. 16 ss. (Aula 1 / Repensando a didática)

Indicar referências de pesquisa complementar (livros: bibliografia e sites: endereço eletrônico) –


OPCIONAL:

CANDAU, Vera Maria. (org). A didática em questão. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

CANDAU, Vera Maria. (org). Rumo a Nova Didática. 8. ed. São Paulo: Vozes, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 25 ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

Resposta (com as suas palavras):

Ao repensarmos a didática, enquanto disciplina pedagógica, entendemos que a “didática


instrumental”, a partir dos diferentes elementos que compõem o processo ensino / aprendizagem e que por
eles são influenciados que são por este influenciados, é uma prática pedagógica, que tem sido gradualmente
substituída nos últimos anos, pelo qual o educador se limita em transmitir apenas informações técnicas
desvinculadas dos seus próprios fins e do contexto concreto que foram geradas. Considerando que a escola
precisa estar adequada ao contexto social no qual se insere e do qual seus alunos se original, na didática
instrumental, a aprendizagem é reduzida a uma visão humanista ou tecnicista (bancária) e não capaz
promotora de uma educação liberadora. Em contrapartida, a “didática fundamental” é orientada sob a lente
de uma articulação multidimensional, tendo como ponto de partida, uma prática pedagógica concreta,
inteiramente vivenciada e trabalhada continuamente na relação teoria / prática. Se consideramos que a
educação é um processo constante e inovador, capaz de nos fazer refletir, pensar e criar, a didática
fundamental promove mais do que desencadear novos conhecimentos, que na tentativa de “costurar”, ela
visa fazer com que o ensino realmente promova aprendizado. Assim, tendo por base uma “nova didática”, a
todos nós professores, mais do que a metodologia, aparato ou dinâmica a ser usada na sala de aula, somos
motivados pelo paradigma da educação atual a reconhecer a importância do alunado e da cultura escolar
com os quais devemos nos confrontar. Não devemos ignorar que a didática é um verdadeiro jogo do
ensino / aprendizagem, onde todos os seus elementos e indivíduos são importantes. Neste sentido, a adoção
de uma didática fundamental, pensada para além dos muros da escola, é imperdível para que possamos
esperar mais avanços na educação hoje, e não retrocessos.

QUESTÃO 2: “A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do
professor quanto dos alunos”. Explique esta afirmativa, analisando o papel da avaliação para a análise
crítica do professor sobre sua própria prática.

Indicação da página do módulo onde este assunto é apresentado:

Pág. 89ss. (Aula 3 / Medir ou avaliar?)

Indicar referências de pesquisa complementar (livros: bibliografia e sites: endereço eletrônico) –


OPCIONAL:

LUCKESI, Carlos C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2011.

Resposta (com as suas palavras):

Partindo do princípio que medir é um processo descritivo e avaliar é um método interpretativo, sob o
ponto de vista da própria prática do professor, a afirmação acima demostra que a avaliação é uma tarefa
didática necessária e permanente do trabalho docente, que não deve ser encarada como um instrumento de
medida, mas como um processo circular, que começa e termina conectado com os objetivos educacionais,
além de acompanhado passo a passo a fim de que o processo de ensino / aprendizagem a fim de constatar
progressos, dificuldades e reorientar correções necessárias. Dessa maneira, mais do que atribuir notas, mas
traduzir os anseios dos educadores, em geral, de como avaliar na escola, podemos considerar que o
mecanismo de avaliação deve ser concebido sempre à luz da interação (conjunto) professor e aluno, onde os
resultados obtidos, contribua para a reflexão sobre o nível de qualidade tanto de um (professor) quanto de
outro (aluno). Na trajetória docente, uma avaliação adequada deve ser pautada em critérios planejados e
bem executados capazes de promover sempre uma reflexão sobre a ação do professor e o indivíduo que a
escola se propõe formar. Compreende-se, assim, que ao submeter a mensuração a uma apreciação
qualitativa, toda avaliação passa a cumprir as suas autênticas funções, que são: pedagógico-didáticas, de
diagnóstico e de controle em relação a verificação do rendimento escolar. Nessa via de mão dupla, que
revela o aproveitamento dos alunos, auxilia o professor na tomada de decisões e os rumos do processo
ensino / aprendizagem a serem seguidos, a avaliação passa a ser concebida a partir de uma mútua relação
entre os aspectos quantitativos e qualitativos e não apenas como uma simples atividade simples de
realização de provas e aquisição de notas.

QUESTÃO 3: Faça uma crítica ao uso exagerado da aula expositiva no ensino superior, selecionando e
analisando outras estratégias de ensino apresentadas nesta Aula, discutindo suas vantagens nas práticas de
ensino na Universidade.

Indicação da página do módulo onde este assunto é apresentado:

Pág.145 ss. (Aula 4 / Aula expositiva)

Indicar referências de pesquisa complementar (livros: bibliografia e sites: endereço eletrônico) –


OPCIONAL:

GIL, Antônio Carlos. Metodologia do Ensino Superior, 3º ed. São Paulo, Atlas, 1997

Resposta (com as suas palavras):

Apesar dos avanços da prática pedagógica na atualidade, oriundos de uma nova forma de ensinar e
aprender, é bastante plausível hoje em dia, que na Universidade, as salas de aula devem ser compreendidas
como espaços para dúvidas, leituras, interpretações de textos, trabalhos em grupo, poesias, músicas,
observações, vídeos etc. Tendo como referência o método tradicional, a ausência desses criativos e
inovadores mecanismos de ensino / aprendizagem em sua própria formação, muitos professores da
educação superior, acabam reproduzindo, direto ou indiretamente, antigas práticas docentes, que priorizam
exageradamente aulas expositivas transmitidas das fichas do professor para o caderno do aluno. Sem
defender ou criticar o seu uso, acreditamos em aula expositiva pode ser empregada, por exemplo, quando há
necessidade de o professor transmitir um determinado conhecimento através de uma estrutura lógica e com
economia de tempo; quando o professor busca introduzir um novo conteúdo apresentando a partir de
conceitos básicos e com uma visão global do assunto; ou ainda, quando o professor procura fazer uma
síntese do conteúdo abordado numa unidade. Todavia, cabe o docente numa aula expositiva planejar os seus
objetivos com clareza e precisão; selecionar as informações e organizar uma sequência de idéias em função
do tempo que dispõe; escolher e criar exemplos adequados; prever materiais e recursos a serem utilizados;
elaborar um esquema ou sumário dos conteúdos a serem tratados; além de distribuir proporcionalmente os
assuntos em tempo hábil. Dessa forma, numa aula expositiva, pode o professor, para atingir os seus
objetivos previamente planejados, apresentar o assunto e mostrar sua ligação com temas já estudados ou
conhecidos; a partir de experiências anteriores , introduzir o novo conteúdo; busque o interesse dos alunos;
seja objetivo e preciso; destaque as idéias mais importantes; dê exemplos relacionados à vivência dos
alunos; estimule a participação dos alunos; use uma linguagem simples e direta; dialogue com desembaraço
e entusiasmo; use de humor quando achar oportuno; use , sempre possível, de recursos audiovisuais; sinta e
perceba a classe; intercale a exposição com exercícios; por fim, conclua a exposição enfatizando as
principais ideias. Além das aulas expositivas, o professor do ensino pode também fazer uso, amplamente
recomendado, da discussão. Além de provocar um verdadeiro divertimento intelectual, ela favorece a
reflexão, promove novos conhecimentos, retrata diversos ângulos sobre um mesmo assunto; dar
oportunidade aos alunos para formular princípios com suas próprias palavras; ajuda os alunos a se tornarem
mais conscientes e facilita a aceitação de informações ou teorias contraias às crenças tradicionais ou idéias
prévias. Em geral as discussões podem ser realizadas com a turma toda (requer do professor uma série de
habilidades didáticas); seminários (no qual um ou mais alunos ficam responsáveis de fazer uma pesquisa
sobre algum assunto; ou ainda, em pequenos grupos (o aluno fala, escuta, analisa e sintetiza as idéias
expostas discutidas a partir de algumas técnicas, tais como: fracionamento, painel integrado, grupos de
verbalização e de observação ou grupos de cochicho). Pode também o docente do ensino superior fazer o
uso de simulações pelos quais os alunos assumem situações reais que possibilitam um feedback imediato
das consequências de seus comportamentos, atitudes e decisões. Das diversas modalidades de simulações,
como estratégia pedagógica, destacamos a demonstração (comprovação por meio de um raciocínio
concludente); estudo de caso (consiste em apresentar fatos ou resumos narrativos de situações ocorridas em
empresas, órgãos públicos ou em outras instituições com vistas à análise dos alunos); e a dramatização
(consiste na representação, pelos alunos, de um fato ou fenômeno, de forma espontânea ou planejada). Além
disso, em meio as diferentes situações do processo ensino/aprendizagem, integrada a uma proposta didática,
o docente do ensino superior pode dispor de algum instrumentos, sinais e símbolos nas aulas. Dos diversos
recursos, destacamos os meios impressos (livros, periódicos, apostilas e histórias em quadrinhos); recursos
visuais (quadro de giz, flanelógrafo, quadros, cartazes, gravuras, modelos, fotografias, álbum seriado, mural
didático, gráficos, diagramas, mapas e transparências), auditivos (rádioe e cds) e audiovisuais (dvd e
televisão). Por fim, nos dias atuais, como não falar do uso dos computadores na educação. No cotidiano da
universidade, como ferramenta, o professores e alunos podem digitar textos, desenvolverem tabelas,
apresentações etc. Em contrapartida, como metodologia de aprendizagem, tanto professor quanto aluno
podem elaborar e realizar exercícios (programas de exercícios); monitorar o processo de aprendizagem do
aluno (programas de monitoramento); reproduzir, de forma artificial, fenômenos e leis naturais
(programas de simulação); demostrar leis físicas, fórmulas químicas e conceitos matemáticos (programas
de demonstração); apresentar um ambiente no qual o jogador, conhecedor de algumas regras, adota um
papel e vai ensaiando estratégias (jogos). Outra interface da universidade é a internet. Por elas muitos
professores solicitam aos alunos pesquisa, além de atividade a distância (EAD). Em todas estas medidas se
evidencia que na prática superior docente é urgente a não conformidade, mas a busca pela inovação e a
criatividade. Tal capacidade é um elemento fundamental para a renovação de ideias e atitudes capazes de
fazer da universidade um verdadeiro ambiente de ensino e aprendizado.

QUESTÃO 4: Procure refletir sobre as experiências de aula que você já vivenciou com a utilização de TV
e vídeo. Relate as características de uma experiência de sucesso e compare com uma experiência de fracasso
na utilização deste recurso.

Indicação da página do módulo onde este assunto é apresentado:

Pág. 196 ss. (Aula 5 / TV e Vídeo)

Indicar referências de pesquisa complementar (livros: bibliografia e sites: endereço eletrônico) –


OPCIONAL:

COSTA, Cristina. Educação, Imagem e Mídias. São Paulo: Cortez, 2005.

Resposta (com as suas palavras):

É inegável atualmente que a utilização de equipamentos eletrônicos como ferramentas de educação


estão se tornando recurso cada vez mais comum entre os professores. Todavia, sabemos que o primeiro e o
mais importante meio de ensino ainda continua sendo o professor. Na prática docente, a comunicabilidade,
a interatividade com os alunos, a correta utilização da sala de aula, o usa da voz e a máxima atenção
oferecida, sem dúvida, merecem prioridade na reflexão didática. A correta utilização dos recursos
tecnológicos, atrelada a criatividade e a realidade que cada instituição dispõe, eles podem contribuir para o
processo ensino / aprendizagem nesta era da informação que vivemos. Além da transparência, os recursos
da TV e do vídeo são bastante utilizados por diversos professores como forma de complementação de
conteúdo, geralmente esgotados em sala de aula ou como introdução para facilitar a compreensão dos
alunos sobre determinadas questões. Por exemplo, para cumprir às exigências da legislação brasileira, na
Universidade Federal do Rio de Janeiro, instituição onde me graduei, foi instituído como disciplina
obrigatória para todos os cursos de licenciatura a disciplina de comunicação e linguagem de sinais (libras).
Como estímulo, a professora solicitou que assistimos dois vídeos na televisão: um sobre o alfabeto e outro
sobre os meses do ano em libras. Posteriormente, observando a motivação da turma, a docente pediu que
gravássemos um vídeo com um pequeno dialogo utilizando a linguagem de sinais. O vídeo de todos os
alunos foi reproduzindo no último dia de aula (mecanismo de avaliação) contando com a atenção e a
opinião de todos os presentes na sala. Neste dia, a aula se tornou um fecundo momento de aprendizado, em
que o ensino nos revelou novas metodologias de ensino. Mais do que aprender um pouco da linguagem de
sinais, vi colegas tímido e que antes não abriam a boca, protagonizarem uma participação bastante ativa na
sala de aula. Ao contrário, também na mesma universidade, ao cursar uma disciplina intitulada de filosofia
moderna, o professor combinou com a turma, assistirmos juntos na aula, o clássico filme “tempos
modernos”. No dia, pela falta de planejamento, o professor chegou e não testou previamente o recurso
midiático. Sem dispor de um técnico especializado, o professor não conseguiu apresentar o filme,
demonstrando total desconforto e frustração pelo seu total desconhecimento em relação ao equipamento.
Todavia o que me chamou a atenção, foi a falta de um plano reserva. Sem saber o que fazer, o professor
acabou liberando toda a turma. Essa situação é bastante curiosa, porque cada vez mais a atividade
educacional é mediada por estes recursos, antes de usá-las, é fundamental ao professor dominá-las. Além
disso, apesar da nossa experiência e formação é sempre importante planejar e ir para sala de aula com um
plano B.

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