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EXERCISE TRAINING INDUCES DEPOT-SPECIFIC ADAPTATION TO WHITE AND

BROWN ADIPOSE TISSUE


ADAM LEHNIG, REVATI DEWAL, AND KRISTIN STANFORD

O tecido adiposo consiste de dois principais tipos: tecido adiposo branco e tecido adiposo
marrom. Essa classificação sofre constante alterações a depender dos autores. Autores como
Kristin Stanford e os suecos Barbara Cannon e Jan Nedeergard separam o tecido adiposo
nessas duas principais classificações, denominando por vezes, o tecido adiposo marrom em
duas categorias: clássico tecido adiposo marrom ou tecido adiposo marrom induzível, para
nos conhecido como tecido adiposo bege. Outros autores como Wu, Aaron Cypess, já
colocam o tecido adiposo bege como um terceiro deposito existente. Então, não há um
consenso entre todos quanto a classificação ou os tipos de depósitos de tecido adiposo
existentes, principalmente em mamíferos.
O tecido adiposo branco é separado em dois principais depósitos: visceral e subcutâneo, tendo
eles, diferentes funções fisiológicas do ponto de vista metabólico. Os estoques de lipídeos nos
depósitos viscerais são associados a prejuízos metabolicos, tais como lipotoxicidade e indução
de um processo inflamatório crônico sistêmico de baixo grau. Por outro lado, o acumulo de
lipídeos nos depósitos subcutâneos estão associados a melhoras no perfil lipídico e
sensibilidade a insulina. Essas diferenças nas respostas fisiológicas entre os depósitos de
TAB, podem ser em partes explicadas pela localização anatômica e proximidade dos
adipócitos viscerais a tecidos chaves da homeostase energética como fígado, intestino e
pâncreas, alta concentração de receptores B-adrenérgicos, taxas elevadas de lipogênese e
lipólise, secreção de citocinas pró-inflamatórias, e diferenças histomorfologica entre os
tecidos (pequenos adipócitos saudáveis nos depósitos subcutâneos e adipócitos hipertrofiados
nos depósitos viscerais) (grupta 2014). Entretanto, a completa compreensão dos mecanismos
responsáveis por essas diferenças funcionais, ainda necessitam ser elucidadas.
Em camundongos, há 6 principais depósitos de tecido adiposo visceral: perigonadal ou
epididimal (periovariano), mesentérico, perirenal, retroperitoneal, cardíaco, e associado ao
tríceps. Para o subcutâneo, há três principais depósitos: inguinal, subcutâneo anterior e
interescapular.
Por outro lado, em camundongos há 5 principais depósitos de tecido adiposo marrom:
interescapular, mediastinal, perirenal, axilar e cervical. Combinando todos estes tipos de
tecido adiposo, temos um total de 14 diferentes depósitos no corpo (3sc, 6v e 5 BAT).
O exercicio físico é um dos principais moduladores do tecido adiposo, promovendo
importantes efeitos metabolicos benéficos a saúde. Contudo, a maioria dos estudos que
avaliam o impacto do exercicio no tecido adiposo acabam focando em três principais
depósitos: inguinal, perigonadal e interescapular BAT, que juntos contabilizam
aproximadamente 50% da massa total de tecido adiposo de um camundongo, faltando
evidencias da adaptação promovida pelo exercicio em todos os depósitos de tecido adiposo.
Pergunta: Os depósitos de tecido adiposo frente ao exercício físico, respondem de maneira
similar ou diferente? Há distinção entre depósitos de um mesmo tipo de tecido adiposo?
Existira depósitos de tecido adiposo com adaptações especificas em uma dada função?
Objetivo: Analisar os efeitos do exercicio na expressão de genes envolvidos na atividade
mitocondrial, browning, metabolismo da glicose, e oxidação de ácidos graxos em cada 1 dos
14 diferentes depósitos de tecido adiposo.

Métodos

Camundongos com 10 semanas de idade foram alimentados com dieta padrão (21% de
gorduras) e alojados em temperatura de 22ºC, com ciclo claro-escuro de 12/12h.
De forma randomizada, os animais foram divididos em 2 grupos: sedentário e exercicio. O
grupo exercicio realizou o mesmo de forma voluntaria e ad lib, a partir da instalação de uma
roda no interior da caixa. Os animais exercitados alcançaram uma media de 7km percorrido
ao dia, ou um total de 35km ao final de 5 dias, 77kim em 11 dias, ou um total de 152km ao
longo das 3 semanas de experimento. Qualquer camundongo que percorresse menos de 10%
do valor médio do grupo, era excluído.

Resultados

Efeitos do treinamento físico na massa corporal e massa de tecido adiposo


Treinamento físico reduziu a massa corporal em aproximadamente 10%. Além disso, foram
encontraas redução na massa dos depósitos inguinal e interescapular, perigonadal e em dois
depósitos de TAM, interescapular e perirenal. O restante, não houve nenhum efeito.

Efeitos do treinamento físico nos depósitos subcutâneos


No deposito interescapular nenhuma modificação significativa nos parâmetros analisados
foram encontradas, apesar de uma redução na massa do tecido ter ocorrido. Já no subcutâneo
anterior, as principais modificações foram aumentos na oxidação de ácidos graxos e no
metabolismo deste substrato.
Já no deposito inguinal, o treinamento físico aumenta a atividade mitocondrial,
escurecimento, e marcadores metabólicos da captação e consumo de glicose, com pequenos
efeitos no metabolismo dos ácidos graxos. O QUE LEVA A ESSAS RESPOSTAS NO
DEPOSITO INGUINAL? A primeira hipótese é a diferença anatômica entre os depósitos, o
que pode levar a diferentes respostas no fluxo sanguíneo para o exercicio, que também pode
ser traduzido para os depósitos de AT que fornecem ácidos graxos para diferentes tecidos
circundantes. Então, o aumento da função mitocondrial e metabolismo da glicose fosse mais
proeminente no inguinal por causa da proximidade do musculo em exercicio. Contudo, o
triceptal não teve nenhuma modificação em parâmetros metabolicos, o que sugere que a
continuidade anatômica com o musculo em contração não é um fator primário para estas
respostas.
SE REMOVERMOS O INGUINAL, OS BENEFICIOS METABOLICOS OCASIONADOS
PELO EXERCICIO, ACABARIAM SENDO DEPENDENTES DESTE DEPOSITO? Peppler
et al., 2018 demonstraram que camundongos com inguinal cirurgicamente removido ainda
exibem benefícios metabolicos em todo o corpo exercido pelo exercicio, incluindo melhora da
tolerância a glicose. Para mim, em razão dos efeitos promovidos pelo exercicio no musculo
esqueletico.
COLD X EXERCICIO – DIFERENÇAS NO PADRÃO DE INDUÇÃO DO BROWNING.
Sobre estimulação, os adipócitos beges exibem uma alta expressão de UCP1, e contribuem
para a termogênese sem tremores. Browning por estímulos como o frio é acreditado para
ocorrer através de mecanismos compensatórios de produção de calor, na qual estímulos
adrenérgicos resulta em up-regulation de UCP1 visando compensar a perda de calor. Porem,
este mecanismo não faz sentido no contexto do browning induzido pelo exercicio, já que o
exercicio aumenta a produção de calor.
QUAL OUTRA EXPLICAÇÃO PODERIAMOS TER?
Uma das possíveis explicações é que o exercicio diminui o tamanho do adipócito e conteúdo
lipídico no inguinal, assim, diminuindo o isolamento corporal e necessitando produzir calor,
resultando no browning. Essa hipótese é suportada pela diminuição da massa do inguinal após
o exercicio. E PQ APENAS NO INGUINAL, E NÃO NOS OUTROS DEPOSITOS?
Possivelmente, por causa deste deposito ter a maior massa entre os depósitos subcutâneos,
assim, uma diminuição na massa do inguinal reduz o isolamento térmico de forma mais
significativa, necessitando produzir mais calor.
Frio promove browning em todos os depósitos subcutâneos e no triciptal, já o exercicio induz
uma resposta distinta para cada deposito de tecido adiposo.

DEPOSITOS VISCERAIS

As respostas mais pronunciadas no deposito visceral, ocorreram no tecido perigonadal e


perirenal. O treinamento físico aumenta a expressão de genes mitocondrial e de
escurecimento, bem como, genes relacionados a lipólise e consumo de ácidos graxos, e
expressão proteica de GLUT4. Contudo, humanos não tem um deposito perigonadal, o mais
proeminente deposito visceral de tecido adiposo branco em humanos é o mesentérico, mas,
este deposito é pouco estudado em roedores. No mesentérico, poucos efeitos foram
encontrados, com destaque a um aumento de 50 vezes da enzima Elovl3, uma enzima que
regula o recrutamento e alongamento dos lipídeos. Este aumento pode ocorrer para aumentar
a liogenese de novo como um meio de renovar os lipídeos que estão sendo usados durante o
exercicio.
Já o retroperitoneal aumenta a expressão de dois genes envolvidos na atividade mitocondrial,
3 no metabolismoda glicose e um no metabolismo dos ácidos graxos.

BAT
Dentre os depósitos de BAT, o mais afetado pelo treinamento físico é o interescapular. Os
autores demonstraram o exercicio aumenta a expressão de genes mitocondriais, envolvidos no
metabolismo da glicose e oxidação de ácidos graxos. Porem, nenhum efeito do treinamento
foi visto na expressão proteica de UCP1, GLUT1, GLUT4, e em transportadores de ácidos
graxos, cmo CD36 e FATP1.
Estudos investigando os efeitos do exercício no BAT são conflitantes, alguns demonstraram
aumento da expressão de genes mitocondriais, enquanto outros dimnuicao da atividade
mitocondrial. Os dados deste estudo demonstram que o exercicio aumenta a expressão de
genes mitocondriais, mas diminui sua atividade.
BAT é um tecido termogênico involvido na produção de calor e gasto energético. exercicio
também apresenta uma atividade termogenica, resultando em um aumento da temperatura
central do corpo e musculo esquelético. Como um aumento em ambos, atividade do BAT e
exercicio podem aumentar a temperatura corporal, a função termogenica do BAT pode não
ser necessária durante o exercicio, o que sugere que ele se torna hipoativo. Apesar desta
arguição contra a possível ativação do BAT pelo exercicio, o mesmo é regulado pelo SNS.
Exercicio também estimula o SNS e correspondentemente lanca catecolaminas. Então, é
possível que o exercicio aumente a entrada simpática para aumentar a atividade mitocondrial,
mas há alguma regulação pos-transcricional que diminua a atividade mitocondrial e
termogenica por causa que um aumento da atividade termogeinca não é necessária durante o
exercicio em temperatura ambiente.
Estudos mais recentes tem demonstrado que o treinamento físico diminui a habiiadde do
TAM em captar glicose em humanos. Nos camundongos este resultado também ocorreu, bem
como diminuiu a lipólise. Apesar do consumo de glicose reduzir com o treinamento, os
autores mostraram que outros aspectos são up-regulados, como a função endócrina do BTA,
aumentando por exemplo, o lançamento da molécula lipídica sinalizante 12-13 diHome.
Assim, enquanto o treinamento físico pode down-regulated a utilização de substratos e gasto
energético no TAM, outras funções podem ser ativadas nesta classe de tecido adiposo.

CONCLUSÃO.
O treinamento físico induz efeitos benéficos no tecido adiposo, e cada deposito tem uma única
e especifica resposta para este estimulo fisiológico. Dado o rápido aumento da prevalência da
obesidade e diabetes tipo 2, tanto quanto as consequências negativas do estilo de vida
sedentário na saúde humana, estudos investigando a regulação dos depósitos de tecido
adiposo pelo exercicio no combate a obesidade, diabetes tipo 2, e outras doenças vao se tornar
críticos.

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