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Nomenclatura dos tecidos de acordo

com suas características


04/02/2015

A Interface Engenharia Aduaneira apresenta interessante lista com a nomenclatura de


diversos tipos de tecidos, auxiliando aos que trabalham no setor têxtil. As informações
detalham a forma de produção de cada tecido e as fibras utilizadas.

ACETATO
Nome dado a vários tecidos produzidos a partir de fios de acetato.

ADAMASCADO
Originário da cidade de Damasco é o tecido Jaguard, muito usado para estofamentos,
conhecido também como Damasco ou Damascado caracterizado por desenhos formados
pela utilização de fios opacos e brilhantes.

ALBENE
Tecido produzido com fio de acetato opaco, usado para roupas externas.

ALGODÃO e ALGODÃOZINHO
Nome dado à variedade de tecidos produzidos com essa fibra, tais como tricoline, chita,
popeline, entre outros.

ALPACA
É originário de um tecido antigo e brilhante, produzido com os fios dos pelos da Alpaca.
Atualmente é produzido à base de algodão ou viscose, sendo muito utilizado em forros de
roupas.

ANARRUGA
Nos Estados Unidos é conhecido como Seersucker. Trata-se de um tecido cuja principal
característica é ter um efeito enrugado ou plissado no urdume ou na trama. Tal
característica é obtida por meio da utilização de fios com encolhimentos diferentes.

ANGORÁ
Conhecido também como Mohair, é o nome dados aos tecidos feitos com fios de pelo da
cabra Angorá.

ANIAGEM
Usado principalmente para sacaria, caracteriza-se como um tecido grosseiro feito de juta,
sisal ou cânhamo.
ARRASTÃO
Com boa ventilação e baixa gramatura é um tecido com ligamento aberto formando furos.

ASTRACÃ
Tecidos baseados na imitação da pele desse animal.

ATADURA
O mesmo que gaze.

ATOALHADO
É originário da França, mas conhecido no Brasil como Felpa ou Felpudo e nos Estados
Unidos como Terry. Tecido que caracteriza-se por possuir fios em forma de laços, que da
estrutura básica emergem, possibilitando um efeito felpudo em uma ou ambas as faces. É
muito usado em toalhas de banho, roupões, entre outros.

BAETA
Tecido caracterizado por ser feito de lã, com efeito felpudo.

BAILARINA
Tecido de gramatura média, produzido à base de malha de poliamida texturizada.

BANDAGEM
O mesmo que Gaze.

BATIK
Tecido que imita o processo artesanal de mesmo nome. Caracteriza-se por ser
estampado.

BATISTA
Originado a partir do nome do tecelão francês Jean Baptiste. É um tecido de cambraia de
linho ou algodão, fino e transparente, com ligamento tela.

BAYADERE
Tecido cujas características são as listras largas de cor, brilho ou aspecto diferente, no
sentido da trama.

BOTONÊ
Com efeito de coco ralado é um tecido fantasia feito à base de fios de fantasia do mesmo
nome. Têm pequenas bolas de fibras enroladas.

BOUCLÊ
De textura crespa, é produzido com fio de fantasia do mesmo nome, com efeito, fantasia
de laçadas.

BRIM
Feito geralmente de algodão, é um tecido grosso, muito utilizado para confecção de
calças, blusões, jaquetas, macacões,
BROCADO
Com nome originado no italiano Broccato, é um tecido de seda ou filamentos sintéticos
entremeados com fios metálicos, formando desenhos em alto relevo.

CALANDRADO
O mesmo que Gaufrê.

CAMBRAIA
Nome originado da cidade de Cambraia, França. Trata-se de um tecido de algodão ou
linho leve, que possui ligamento tela, para camisas e blusas finas. Já a cambraia de lã é
um tecido mais pesado em ligamento sarja com fios de cores contrastantes no urdume e
na trama, usado para ternos.

CAMURÇA
Imitando a camurça natural, é um tecido de lã feltrada.

CANELADO
Tecido caracterizado pela presença de listras verticais ou horizontais, que, em relevo, são
formadas a partir do ligamento reps.

CANVAS
Muito utilizado para calças jeans, é um tecido denso de algodão em ligamento tela.

CARPETE
Tecido correspondente a peças produzidas para forração sob medida, fato que o difere do
tapete.

CASHMERE
Tecido originário da Índia, caracterizado pelas estampas de medalhões.

CASIMIRA
Tecido que tem como base a lã ou poliéster, utilizado para a confecção de ternos, tailleurs,
entre outros.

CETIM
É um tecido brilhante, macio e liso, resultante do ligamento. Para a obtenção de seu brilho
é feito o desligamento dos fios de trama no direito do tecido.

CHALLIS
É originário da Índia, em Hindu significa toque agradável. Trata-se de um tecido produzido
com viscose fiada.

CHAMALOTE
O mesmo que Moiré, caracterizado pelo efeito de ondas obtidas por meio de calandragem.

CHAMBRAY
Similar ao índigo é um tecido com ligamento tela e gramatura média.
CHAMOIX
O mesmo que Camurça.

CHAPE
Tecido cujos fios são resíduos de Seda.

CHARMEUSE
Com trama suplementar no avesso, é um tecido cetim crepe.

CHENILLE
Muito utilizado para roupões e colchas, trata-se de um tecido felpudo de Algodão.

CHEVIOT
Originário da Escócia, recebe esse nome devido aos carneiros da raça. É o nome dado ao
tecido de lã e a similares com aspecto e toque semelhantes.

CHEVRON
Tecido de origem francesa que imita o desenho do cheyron, muito utilizado em confecções
masculinas. Possui ligamento espinha de peixe.

CHIFFON
Originário do francês, onde significa trapo. É um tecido muito fino e transparente de seda
ou de filamentos químicos bem torcidos para confecções femininas.

CHINTZ
Tecido usado especialmente em tapeçaria e artesanato, feito de algodão brilhante por
calandragem.

CHITA
Estampado em diversas cores é um Tecido leve feito de algodão cardado.

CHITÃO
Tecido chita, caracterizado por ser mais grosseiro.

CIRÊ
É conhecido também como Glacê ou Laquê. Possui superfície brilhante, resultante do
acabamento por calandragem.

CLIDELIA

Parecido com a flanela é um tecido de viscose fiada leve, com ligamento sarja.

CLOQUÊ
Originário da França é um tecido encrespado de seda.

COINIZADO
Tecido obtido pela colagem de 2 tipos diferentes de tecidos.
CORDUROY
O mesmo que cotelê.

COTELÊ
Originário da Inglaterra, é um tecido forte, caracterizado por estrias verticais, nome dado
também ao tecido de veludo com o mesmo efeito.

CREPE CETIM
Crepe com ligamento cetim, originário da China.

CREPE DA CHINA
Também originário da China, caracteriza-se por ser um crepe muito fino e leve de seda,
tinto ou estampado.

CREPE DE LÃ
Tecido resultante de fio de lã penteada e muito torcida.

CREPE GEORGETTE
Originário da França, trata-se de um tecido de crepe muito leve e transparente, feito de
seda ou fios químicos.

CREPE MARROCAIN
Tecido crepe marroquino, parecido com o Crepe da China, diferenciando-se desse por ser
mais pesado e mais granulado.

CREPE MOUSSE
Originário da França, é um crepe com ligamento granitê, que ressalta a textura granulada.

CREPE ROMAIN
Originário da Itália, é similar ao Crepe Georgette, mas com ligamento Panamá.

CREPE SUSETTE
Crepe com fios de um só sentido de torção.

CREPE
Tecido produzido com fios dispostos alternadamente 2S e 2Z na trama e no urdume.
Possui aspecto granulado e áspero resultantes da alta torção de fios naturais ou com fios
químicos ou naturais com alta torção. É derivado da palavra francesa crêpe que significa
crespo.

CREPOM
Tecido com aspecto plissado ou ondulado no sentido do urdume, feito de crepe de
algodão.

CRETONE
Originário do Francês Cretone, é um tecido fechado de algodão com ligamento tela, usado
para lençóis e fronhas.
CRISTAL
Tecido que lembra o cristal por seu efeito de brilho.

CRU
Nome dado a tecidos de aspecto rústico, geralmente de algodão, que não passaram por
processos de beneficiamento, além da purga.

DAMASCADO
O mesmo que adamascado.

DAMASCO
O mesmo que adamascado.

DENIM
Em inglês significa brim. Muito utilizado para calças jeans, é um tecido de algodão cru e
pesado ou com fios de urdume tintos em índigo e fios de trama brancos em ligamento
sarja 2X1 ou 3X1. É derivado da cidade francesa Nimes.

DEVORE
Tecido obtido a partir de um tecido com fio celulósico binado com fio de filamentos
sintéticos, que apresenta desenhos com efeitos de transparência, resultantes da utilização
de produtos corrosivos que destroem a fibra celulósica.

DIAGONAL
Tecido com riscas diagonais bem nítidas em ligamento sarja.

DOUBLE-FACE
Tecido com faces reversíveis, Tecido que pode ser usado tanto pelo direito como pelo
avesso, por possuir faces reversíveis. É chamado no português de dupla-face.

EMBORRACHADO
Tecido com aparência de cobertura de borracha resultante da aplicação de resina.

ENTRETELA
Tecido usado para forros, cós, obtido pelo endurecimento do algodão com goma.

EPONGE
O mesmo que esponja.

ESCOCÊS
Conhecido também como Tartan é originário da Escócia, servindo para indicar os vários
clãs. Pode ser encontrado em Sarja ou Tela xadrez em diversas cores.

ESPINHA DE PEIXE
Tecido caracterizado pelo efeito zigue-zague com ligamento sarja quebrada, semelhante
às espinhas de peixe.
ESPONJA
Tecido de aparência grosseira e peluda, constituído de algodão ou rayon.

ESTAMPADO
Nome dado aos tecidos que são submetidos a estampagem a quadros, cilindro ou termo-
transferência.

ÉTAMINE
Também conhecido como lãzinha, é um tecido leve de lã.

FAILLE
Tecido de seda ou filamentos químicos, com nervuras no sentido da trama, é fino e macio.

FAILLETE
Variação do tecido Faille, porém mais fino.

FALSO GIRO
Tecido que apresenta pequenos espaços entre o ligamento dos fios de urdume com os de
trama, imitando o Giro inglês.

FELPA
Do italiano Felpa. O mesmo que atoalhado.

FELPU
O mesmo que atoalhado.

FELTRO
Produzido por feltragem e empastamento, trata-se de um tecido de fibra de lã, usado para
agasalhos, bolsas, chapéus, etc.

FIL-A-FIL
Tecido que possui listras verticais muito finas resultantes do uso de um fio de cor e um fio
branco de forma intercalada, tanto no urdume como na trama.

FLAME
Tecido que apresenta pontos mais grossos e pontos mais finos, produzidos com o fio
fantasia que possuem o mesmo nome,

FLANELA
Tecido geralmente xadrez de ligamento sarja com acabamento escovado. É feito de
algodão ou lã.

FLOCADO
Tecido estampado com flocos de fibras curtas de rayon aderidos com cola, de algodão fino
como Cambraia.
FUSTÃO
Originário do Egito, onde é conhecido como Fustan, é um tecido pesado de algodão com
ligamento reps que formam estrias no sentido do urdume.

GABARDINE
Tecido com ligamento sarja 2X1 ou 2X2, e efeito diagonal acentuado. Originário da
Espanha, onde significa “proteção climática”. É feito de algodão ou lã puros ou com
poliéster.

GAUFRÊ
Tecido calandrado a quente com cilindros cravados para obtenção de efeitos de relevos.

GAZE INGLESA
Tecido aberto que imita a estrutura de um cesto. É produzido com ligamento Panamá.

GAZE
Conhecido como bandagem é um tecido especialmente utilizado para ataduras e fins
hospitalares. Trata-se de um tecido bem leve e aberto de algodão cardado, com armação
tela.

GINGHAN
Tecido originário da Malásia, onde significa tecido de algodão das Índias Orientais. Pode
ser listrado ou xadrez em algodão, lã ou fibras químicas.

GIRO INGLÊS
Originário de Lion na França. Também é conhecido como Leno, sendo uma imitação da
Gaze inglesa. Caracteriza-se por ser leve e transparente, com estrutura aberta amarrada
por fios de urdume que se cruzam como malhas.

GLACÊ
Com um barulho semelhante a papel amassado, é um tecido de seda.

GOBELIN
Tecido originário da França, produzido por artesãos reais chamados Gobelins.
Caracterizado por possuir desenho Jacquard onde os fios de urdume deixam aparecer a
trama mais clara ou mais escura provocando um efeito glacê. Trata-se de um estilo muito
utilizado em decoração, por ser rico em detalhes e cores.

GORGURÃO
Tecido usado para estofamento e calças, caracterizado pelo efeito canelado geralmente no
sentido da trama. É feito de algodão, viscose, seda e outros fios mistos.

GRANITÊ
Conhecido também como Musse, é caracterizado pela aparência de crepe ou granito. É
um tipo de tecido resultante de diversos tipos de fibras, obtido por ligamento especifico e
pela utilização de fios com elevada torção, ou pelos dois processos.
GUIPIRE
Tecido que imita renda fina feita à mão.

GRISETTE
Tecido pesado, fechado e rústico de lã.

HELANCA
Tecido elástico, produzido da texturização do fio de poliamida por falsa torção geralmente
colocado na trama. Utilizado para calças e bermudas, seu nome é derivado de marca
registrada do fio texturizado.

HONEYCOMB
O mesmo que Ninho de Abelha.

IKATE
Tecido em que os fios de urdume são estampados antes de tecerem, produzindo um
desenho quando se entrelaçam com a trama no tear.

ÍNDIGO
O mesmo que Jeans.

JACQUARD
Tecido que possui desenhos grandes, detalhados e com grande combinação de cores,
resultante de ligamentos praticamente independentes para cada fio urdume. O nome do
tecido é derivado de Joseph Marie Jacquard, o francês que inventou o aparelho que
possibilita o efeito.

JAVANESA
Tecido com filamento de viscose no urdume. Muito utilizado na moda feminina, é fiado na
trama.

JEANS
Conhecido também como Brim ou Denim. Corresponde-se ao antigo nome inglês do fustão
em Sarja.

JERSEY
Utilizado para lingerie, é um tecido de malha leve e de ligamento simples.

JUTA
Nome dado aos tecidos produzidos com fios de juta.

LAISE
Tecido originário da França, é feito de algodão, caracterizando-se por se leve.

LAMÊ
Originário da França, é um tecido brilhante produzido com fio de seda ou de filamentos
químicos. É muito utilizado para moda feminina e Carnaval.
LAQUÊ
O mesmo que Cirê.

LAWN
Originário da cidade francesa de Lyon é um tecido fino de algodão penteado, semelhante a
uma cambraia, caracterizando-se por ser suave.

LAZINHA
O mesmo que etamine.

LENO
O mesmo que Giro-Inglês.

LINGERIE
Usado em roupas intimas femininas, blusas e vestidos. É um tecido de seda ou de
filamentos químicos,

LINHO
Tecido fabricado com fibra de mesmo nome ou Rami. Caracteriza-se por seu peso médio e
pelo ligamento tela ou cetim na confecção de ternos.

LISTRADO
Tecidos caracterizados por listras estampadas ou de fios tintos, no sentido do urdume ou
da trama.

LONA
Tecido produzido com algodão. Fato que faz ele ser muito pesado e fechado. Pode ou não
ter acabamento impermeabilizante, sendo muito utilizado encerados, barracas, etc.

LONITA
Muito usado para jaquetas, é um tecido consistente de algodão liso ou xadrez.

LYCRA
Tecido elástico produzido com fios que contém elastano.

MADRAS
Tecido com efeito xadrez e listras de varias larguras e cores. É originário de Madras, na
Índia.

MAQUINETADO
Nome dado aos diversos tipos de tecidos com ligamentos trabalhados de grande rapport.
Geralmente, são produzidos em teares com Maquineta.

MARQUISETTE
Tecido leve e transparente utilizado para confecção de cortinas.
MATELASSÊ
Tecido com efeito em alto relevo, dando uma aparência de acolchoado. Normalmente
emprega-se uma trama especial de enchimento, que dá o toque fofo característico.

MELTON
Usado na fabricação de roupas de inverno é um tecido fechado e felpudo produzido com
fio de lã cardada. É originário da cidade de Melton, Inglaterra.

MICROFIBRA
Tecido de poliamida ou poliéster, resultante da combinação de fios com filamentos
individuais iguais ou menores do que 1 Denier.

MOHAIR
O mesmo que Angorá.

MOIRÉ
O mesmo que Chamalote.

MORIM
Tecido leve, usado especialmente para forro, produzido a partir de algodão cardado.

MUSSE
O mesmo que Granitê.

MUSSELINE
Tecido leve fabricado com fio de seda ou filamentos químicos. Caracteriza-se por ser
transparente e produzido com alta torção. É originário de Mawsil, Turquia.

NINHO DE ABELHA
Também conhecido com favo de mel, recebe esse nome por se assemelhar a uma colméia
em relevo. É originário da França, conhecido em inglês como Waffle ou Honeycomb.

NYLON
Tecidos fabricados com fios de poliamida.

OTOMANO
Tecido que se caracteriza por nervuras acentuadas no sentido da trama, devido ao
ligamento reps. É originário da Turquia.

OXFORD
Originário de Oxford na Inglaterra, é um tecido de algodão com ligamento tela. Possui
densidade idêntica de urdume e trama.

OXFORDINE
Muito utilizado na fabricação de camisas. Trata-se de uma variação do tecido Oxford,
porém leve, de algodão e produzido com fio branco no urdume e tinto na trama.
PATCHWORK
Tecido que possui aspecto de colcha de retalhos, resultante da emenda de retalhos
coloridos, que se contrastam.

PANAMÁ
Tecido de lã com ligamento panamá. De aspecto brilhante pode ser puro ou misto. É
originário no Panamá. É usado para roupas externas masculinas.

PELE DE PÊSSEGO
Tecido macio como a pele do pêssego, de face escovada, geralmente produzido com
poliamida.

PELÚCIA
Tecido com pelugem de fibras químicas compridas. Caracteriza-se por ser um veludo
felpudo. Imita o pelo de animais.

PERCAL
Originário da Pérsia. Tecido de algodão puro ou misto, na maioria das vezes estampado,
com ligamento tela, usado para lençóis por ser leve.

PERCALINE
Tecido engomado de percal.

PIEDE-deCOQ
Semelhante ao Pied-de-poule, possui efeitos geométricos maiores.

PIED-DE-POULE
Tecido que imita os dedos dos pés de galinha apresenta-se em quadriculado geométrico.

PIQUE
Significa em francês picado. Caracteriza-se por apresentar saliências em forma de
losangos distribuídos uniformemente pela superfície do tecido.

PLISSADO
Tecido francês conhecido também como Plissê. Trata-se de um tecido sintético ou misto,
submetido à formação de vincos pelo calor, fato que lhe dá um efeito característico.

Engº Sanderson Porteiro

http://www.walterporteiro.com.br/nomenclatura-dos-tecidos/

TECNOLOGIA TÊXTIL - TIPOS DE TECIDOS E PRINCIPAIS


BASES PARA TECIDOS PLANOS
O tecido têxtil é um material à base de fios de fibra natural, artificial ou sintética,
que pode ser composto de diversas formas tornando-se cobertura para diversos tipos
de aplicações, principalmente formando roupas e outras vestimentas de diversos
usos. Pode ser usada basicamente como proteção para o frio dos humanos e animais,
e também como cobertura de mesas, para limpeza, uso medicinal (como faixas e
curativos) entre tantas outras aplicações.

Os tecidos são, obviamente, uma construção elaborada a partir de fibras e fios, e sua
constituição dependerá basicamente das matérias-primas utilizadas nessas fibras e
fios, e assim como ocorre com as fibras podem ser:

Naturais

Os tecidos naturais, considerados básicos e clássicos, podem ter três origens, a


origem animal (lã, seda...);a origem mineral (amianto...); e a origem vegetal (algodão,
juta, cânhamo, linho, sisal, dentre tantas outras).

Sintéticos

Os tecidos sintéticos (poliacrílicos, polivinílicos, poliéster) não mantêm a temperatura


do corpo; não absorvem a umidade do corpo; não têm elasticidade natural; e, por não
absorverem umidade, amarrotam facilmente (e desamarrotam com a mesma
facilidade).
Artificiais

Os tecidos artificiais provêm de: "fibras celulósicas", tais como acetatos e viscose, e
"fibras proteínicas", procedentes de matérias como o milho e óleos vegetais. Imitam a
seda, e incluem tecidos como o rayon ou viscose.

TIPOS DE TECIDOS CONFORME TRAMA/TEIA

Tecidos planos:

São resultantes do entrelaçamento de dois conjuntos de fios que se cruzam em ângulo


reto (horizontais e verticais). Os fios dispostos no sentido horizontal são chamados de
fios de "trama" e os fios dispostos no sentido vertical de fios de "urdume". Dividem-se
em três categorias básicas:

TAFETÁ OU TELA: É a a mais simples das armações, pois sua base apresenta 02
tramas e dois fios. É a armação mais produzida pelo mercado. Alguns tecidos com
essa construção: Morim, Voil, Organdi, Percal, Lona, Creponado, Gorgurão, Popeline,
Tricoline, Cretone, Gaze, Esponja, Cambraia, Entretela, Flocado...
Sub categorias de telas:

GORGURÃO: É o tecido que apresenta como característica “listras” em alto-relevo,


seja no sentido da trama ou no urdume. Os alto-relevos podem também ser
ocasionados por fios mais grossos, em maior número ou tensão diferente, que formam
o enchimento.
NATÉ: o naté é uma armação “ampliada” do tafetá, com o uso de dois ou mais fios,
com evolução igual, e duas ou mais tramas, com evolução também igual.
SARJA: A principal característica da sarja são as diagonais que podem ser
observadas em toda a largura do tecido. Elas podem ter direção “S” ou “Z”.

Nessa armação os fios tem que passar por cima de no mínimo 2 tramas seguidas e
por baixo da próxima trama. A mais simples das sarjas possui curso 3 (2 tomadas e 1
deixada). E esses números (cursos) caracterizam cada tipo de sarja.

SARJA QUEBRADA: As diagonais são reduzidas a pequnos segmentos, que ora


pussuem a direção “S” ora possuem a direção “Z”
CETIM: Cetim é um tecido e foi assim denominado em homenagem a Zaitum
(ou Tsenthung), China, de onde se origina. Era a princípio um tecido brilhante de
seda em trama bem fechada.

É nome também de ligamento que pela distribuição de seus pontos o torna leve e
brilhante tendo avesso e direito diferentes. Obedece via de regra (Raso turco e Raso
do reino) deslocamento constante numa matriz quadrada previamente calculada.

No século XX, o raiom e outras fibras sintéticas tomaram o lugar da seda.

Tecido luxuoso, o cetim é mais usado para roupas de noite e é altamente


recomendado pelos alfaiates por sua classe e caimento.

ADAMASCADOS: Essas armações são usadas para formar listras, quadros ou figuras
em tecidos de cetim.

Outras variações onde existem diferentes aspectos ou combinações das armações


básicas em tecidos descritos acima:

Tecidos simples – tecidos formados por um conjunto de fios de urdume e um


conjunto de fios de trama;
Tecidos compostos – mais de um conjunto de fios de urdimento e um ou mais
conjuntos de trama;

Tecidos felpudos (ou felpados)- São tecidos compostos, cuja superfície apresenta
felpas salientes, inteiras ou cortadas;

Leno ou giro-inglês - São tecidos em geral muito porosos e cujos fios de urdimento
se entrelaçam com as tramas, e também com outros fios de urdimento.

Tecidos jacquard- São tecidos simples ou compostos, que apresentam grandes


desenhos obtidos pela diferença de ligamentos usados e/ou pelo uso de fios coloridos.
A tecnologia utilizada para o desenvolvimento de tecidos de Jacquard é mais
sofisticada que a utilizadas nos tecidos mais comuns, exige uma programação
específica para os "desenhos" que serão aplicados ao tecido.
Normalmente um jacquard possui uma base de algum tecido mais comum (tela, sarja,
cetim ou até mesmo uma malha...) e, ao desenhar padrões específicos, acaba
"misturando" essas construções básicas. Numa base de tela, por exemplo, onde
podemos ver além do desenho feito, momentos em que se sobressaem detalhes de
sarja, cetim...

Tecidos que não figuram entre os tecidos chamados planos, pois possuem
características bem diversas das descritas acima:
Malha - É uma superfície têxtil, formada pela interpenetração de laçadas ou malhas
que se apoiam lateral e verticalmente, provenientes de um ou mais fios. Dividem-se
em:

Por trama – são tecidos de malha obtidos a partir do entrelaçamento de um único fio,
podendo resultar num tecido aberto ou circular

Por urdume – são tecidos de malha obtidos a partir de um ou mais conjuntos de fios,
colocados lado a lado, à semelhança dos fios de urdume da tecelagem plana.

Mistos - São tecidos de malha por urdume ou trama com inserção (lay-in) periódica de
um fio de trama, objetivando dar melhor estabilidade dimensional ao tecido. É também
conhecido como malhalaid-in.
Tramados

São produzidos em máquinas de malharia por urdume, chamadas tramadeiras, e são


muito similares ao tecido plano, com a diferença que os fios de urdume são
substituídos por colunas de malha. Com este tecido ganha-se em produção, pois a
velocidade da tramadeira é muito superior ao do tear plano.

NON-WOVEN OU NÃO-TECIDO (TNT)

São tecidos obtidos através do entrelaçamento de camadas de fibras que se prendem


uma as outras por meios físicos e/ou químicos, formando uma manta contínua. Podem
ser:

Feltro - é o tecido resultante do entrelaçamento de fibras de lã ou similares, através da


ação combinada de agentes mecânicos e produtos químicos;

Folheado - é o tecido feito a partir de um véu de fibras têxteis, não feltrantes, mantidas
juntas por meio de um adesivo ou por fusão de fibras termoplásticas. Apresenta três
tipos: com as fibras orientadas, com as fibras cruzadas e com as fibras dispostas ao
acaso.

TECIDOS ESPECIAIS

São aqueles obtidos por processos dos quais resulta uma estrutura mista de tecido
plano, malha e não-tecido, ou ainda, como resultante de soluções de polímeros de
fibras aplicadas aos tecidos. Podem ser:

Laminados - são estruturas obtidas pela colagem de dois tecidos diferentes ou pela
simples aplicação de um impermeabilizante químico a um tecido qualquer.

Malimo - estes tecidos levam o nome da máquina onde são produzidos. É uma
estrutura obtida pela sobreposição, sem entrelaçamento, de camada de urdimento
sobre a camada de trama e cuja amarração é obtida por uma cadeia de pontos de
malha.

FILMES

Não são estruturas têxteis, aproximando-se mais da textura do papel. São todavia,
produzidos a partir de soluções de fibras têxteis, mais freqüentemente de náilon.
Podem aparecer isolados ou laminados com outro tecido.

Postado há 30th March 2011 por Regis Silva

http://regisdesigner.blogspot.com.br/2011/03/tecnologia-textil-tipos-de-tecidos-e.html
Dicionário de Tecidos
Conhecer a origem e as principais características dos tecidos é fundamental para fazer a
escolha certa. Por isso, criamos um Dicionário de Tecidos repleto de informações que
vão te auxiliar na hora da compra. Antes de começar, é preciso esclarecer alguns
conceitos básicos que vão facilitar o entendimento do que vem adiante. Vamos lá?!
Tecidos em fribras naturais:
São tecidos feitos a partir de matérias-primas presentes na natureza. Possuem um valor
agregado bem superior aos sintéticos, mas demandam também muito mais cuidado. Estes
tecidos não absorvem o calor, são bem fresquinhos, mas não podem, em hipótese alguma, ser
mergulhados em água. A lavagem precisa ser à seco.
Lavar um tecido com fibra natural é condená-lo à morte. Alguns ficam com algumas pontas
mais curtas e outras mais longas, outros encolhem de 1 a 2 números e outros ficam
completamente deformados. Então, não esqueça: mantenha suas peças confeccionadas com
fibras naturais bem longe da máquina de lavar!

Tecidos em fibras sintéticas:


São aqueles tecidos cujas fibras são produzidas a partir de produtos químicos como o
poliéster. São mais duráveis e fáceis de cuidar, podendo ser lavados sem problemas, porém
são menos sofisticados do que as fibras naturais.

ALFAIATARIA (Ver Na Loja)

O alfaiate talvez tenha uma das profissões mais antigas do mundo. Foi ele quem deu início ao
movimento de moda que vivenciamos hoje. No início da sociedade, o homem se vestia apenas
como uma forma de cobrir o corpo e se proteger das variações de temperatura. Depois do
Renascentismo, no fim do século XIV e início do século XVII, surgiu uma preocupação estética,
e o corte e o tecido de uma roupa passaram a ser valorizados. Isso proporcionou ao alfaiate
um papel de destaque, e desde então essa arte de produzir peças exclusivas, com conforto e
qualidade vem crescendo e se reinventando.

Composição: os tecidos usados na alfaiataria podem ser em microfibra, lãs frias como
o gabardine, sarjas, fibra com elastano e fibra de bambu.
Caimento: costumam ser tecidos um pouco mais grossos, mais pesados, com bom
caimento para peças específicas
Utilização: os tecidos de alfaiataria são excelentes para confecção de blazers, calças,
coletes e ternos, tanto masculinos quanto femininos.
* DICA DE COSTUREIRA: Os ternos e paletós confeccionados com tecidos de fibras
naturais são indicados para os executivos que precisam estar bem-vestidos o dia todo e
costumam trabalhar em ambientes climatizados. Para estas peças, a dica é usar sempre
um forro de acetato, porque ele possui uma boa qualidade e absorve bem o calor.
ALGODÃO

Mais antigo que o alfaiate é o algodoeiro. As fibras branquinhas obtidas dos frutos de algumas
espécies de plantas do gênero Gossypium, família Malvaceae já eram utilizadas em 4.500 a.C.
pelos Incas, no Peru, e a Índia e a Etiópia foram as primeiras a tecer peças de algodão em 3000
a.C. No entanto, o país que ficou mundialmente conhecido pelo cultivo do algodão foi o Egito.
Devido ao clima e ao solo extremamente favoráveis, o algodão egípcio plantado às margens do
Rio Nilo é muito mais forte e macio. É a fibra mais usada no mundo. Hoje, quatro tipos de
algodão são utilizados na indústria têxtil: upland, cultivado na América Central e Caribe;
egípcio; sea-island, das ilhas do sudeste da América do Norte e das Índias Ocidentais; e o
asiático, proveniente da Ásia Meridional.

Composição: o algodão, em si, já é uma composição de grande parte dos tecidos.


Como exemplo podemos citar o tricoline e o veludo.
Caimento: o caimento de uma peça em algodão depende diretamente da quantidade de
fios que ela possui. Quanto mais fios, melhor é o seu acabamento e sua durabilidade.
Utilização: a linha de camisarias lidera a utilização do algodão. No entanto, ele pode ser
usado também para fazer calças, bermudas, vestidos e outras peças mais esportivas, de
uso rotineiro. Gravatas também costumam ser feitas de algodão.
* DICA DE COSTUREIRA: Para a confecção de camisas, especialmente quando o
algodão é mais claro, o indicado é sempre utilizar tecidos com mais de 80 fios. Isso
evita que a peça fique transparente demais e, principalmente para os homens, deixe à
mostra o que não precisa ser visto.

CETIM (Ver Na Loja)

O cetim surgiu na China e era usado para descrever um tipo de seda luxuosa. Era o tecido
utilizado pela nobreza da época e por membros do alto escalão da Igreja Católica. Chegou à
Itália durante o século XII e por volta do século XIV já estava presente em toda a Europa.
Composição: existe uma grande variedade de cetins com composições diferentes.
Temos o cetim leve, cetim com elastano, sem elastano, cetim charmeuse. Todos são
bem parecidos com a seda, apesar de serem mais baratos e mais fáceis de cuidar. Alguns
outros tecidos que possuem aparência acetinada também entram na gama dos cetins,
como os crepes Lorraine e Nuage. O cetim pode ser liso ou estampado.
Caimento: é um tecido um pouco mais pesado, mas que costuma ter bom caimento,
dependendo da sua composição.
Utilização: alguns cetins de qualidade inferior costumam ser utilizados apenas como
forro. É o caso do cetim Charmeuse e do cetim com elastano. Os demais, porém, são
indicados especialmente para a Moda Noiva, na confecção de vestidos com saias
esvoaçantes, no corte godê, ou no corte sereia. Também podem ser utilizados para
confeccionar camisas.
* DICA DE COSTUREIRA: Na confecção de vestidos de noiva, uma dica é apostar nos
cetins importados porque eles são mais largos (aproximadamente 1,60m) do que os
cetins nacionais (1,40m). Isso faz com que a costureira ganhe na hora do corte. Quando
utilizado para forro, normalmente se escolhe o lado mais brilhoso do cetim.

CHIFFON (Ver Na Loja)

Pouco se sabe sobre a origem do chiffon, mas há registros de que desde 1700 ele era utilizado
na Europa como sinônimo de status, riqueza e poder.

Composição: existe o chiffon sintético (100% poliéster) e o chiffon toque de seda.


Ambos são levemente transparentes, mas o sintético é um pouco mais seco.
Caimento: é um tecido leve, fino, mas que tem um certo peso. Não chega a dar volume
para as peças, mas proporciona um bom caimento.
Utilização: é utilizado, especialmente, em saias bem amplas, esvoaçantes e godês. É um
tecido mais na linha popular, de qualidade inferior ao musseline, por exemplo.
* DICA DE COSTUREIRA: Com o chiffon, é possível fazer saias com godê simples ou
duplo, lembrando sempre que este é um tecido que pede forro e que, por ser bem
maleável, é preciso ter muito cuidado na hora de costurar.

CREPE (Ver Na Loja)


O nome "crepe" deriva do francês e quer dizer "crespo". É um tecido com toque mais áspero e
aspecto seco, opaco e granulado.

Composição: é feito com fios altamente torcidos de seda ou lã (natural ou sintética) e


apresenta uma variedade imensa de espessuras. Alguns são mais finos, médios, pesados,
com elastano ou sem elastano (planos). Existem diversos tipos de crepes, como o crepe
da China, crepe Georgette, crepe Marroquino e o crepe Chanel (com um lado brilhante e
outro fosco).
Caimento: é bem maleável e possui um bom caimento, que pode variar de acordo com
o tipo de crepe escolhido.
Utilização: é um tecido indicado para a confecção de saias, vestidos e blusas.
* DICA DE COSTUREIRA: O crepe, independente da espessura escolhida, sempre pede
um forro. No caso de ser um crepe com elastano, indica-se um forro também com
elastano e vice-versa.

DEVORÊ (Ver Na Loja)

O devorê, também conhecido como 'burnout' é, na verdade, uma textura criada através de um
processo químico que destrói uma parte do tecido, fazendo com que ele ganhe relevos e
transparências. É um tecido proveniente da França e seu nome significa “devorar”.

Composição: os desenhos em relevo do devorê, geralmente florais, animais prints ou


arabescos, costumam ser aveludados e podem ser aplicados em diferentes tecidos, como
o tule ilusion, o gazar, o musseline, a seda e o veludo.
Caimento: vai depender muito do tecido onde está aplicado.
Utilização: é usado na moda feminina, especialmente em vestidos de festa.
* DICA DE COSTUREIRA: Para a confecção de peças de inverno, recomenda-se o
veludo devorê. Para peças de verão, prefira a seda devorê.

DEGRADÊ (Ver Na Loja)

Os tecidos degradês são aqueles cujas estampas apresentam mudanças gradativas na


tonalidade de cores, passando das mais escuras às mais suaves. É uma técnica de tingimento
bastante utilizada no setor têxtil.
Composição: diversos tecidos podem apresentar a estampa degradê, mas os mais
comuns são musseline, gazar e alguns cetins com elastano.
Caimento: vai depender muito do tecido escolhido.
Utilização: costuma-se usar essa estampa em peças casuais como camisas e blusinhas,
mas também é possível confeccionar vestidos de festa belíssimos com ela.

FORROS (Ver Na Loja)

São os tecidos utilizados por baixo do tecido principal. Ajudam a dar acabamento e volume às
roupas e garantem também o conforto da peça.

Composição: os tecidos mais utilizados como forro são o cetim, o shantung, o tafetá, o
chiffon e o crepe.
Caimento: vai depender muito do tecido escolhido.
Utilização: todas as peças da Moda Festa e Moda Noiva pedem um forro, além de
ternos, blazer e algumas peças de alfaiataria.
* DICA DE COSTUREIRA: Para peças que não ficam em contato direto com a pele, é
possível usar forros de tecidos mais sintéticos, como o tafetá. Para dar um bom
acabamento aos vestidos, prefira o chiffon. Já para a primeira saia de um vestido
transparente, os mais indicados são o cetim com elastano, o cetim toque de seda, o crepe
Nuage e Lorraine, que são acetinados, dão um bom caimento e não ficam grudando nas
pernas.

GAZAR (Ver Na Loja)

É um tecido bastante antigo. Acredita-se que o nome seja proveniente de uma cidade
chamada “Gaza”, onde o tecido teria sido criado.

Composição: é um tecido fino, leve, transparente e arejado. Pode ser composto por
100% poliéster ou pode ser de seda pura.
Caimento: é um tecido fluido, que fica armado com mais facilidade, mas que tem
movimento.
Utilização: é muito usado para fazer vestidos de noivas, saias esvoaçantes e também
camisas com a gola mais estruturada.
* DICA DE COSTUREIRA: Quando colocados lado a lado, o gazar de poliéster e o gazar
de fibra natural são muito parecidos. Por isso, para vestidos de festa, prefira o gazar
sintético. Além de ser mais durável, ele chega a custar 1/3 da fibra natural.

JACQUARD (Ver Na Loja)

Uma invenção do mecânico Joseph Marie Jacquired! O jacquard é fruto de um sistema de tear
automático desenvolvido pelo francês no final do século XVIII. Esse sistema cria um tecido com
estampas coloridas, diferentes, complexas e com relevo, originárias do entrelaçamento dos
fios. Para que os desenhos sejam feitos, uma série de cartões automáticos perfurados
programa cada movimento.

Composição: os desenhos do jacquard podem ser feitos com fios metalizados, com fios
em seda ou em algodão.
Caimento: é um tecido mais grosso, que não precisa de forro.
Utilização: Utilização: pode ser utilizado na Moda Festa e também na Moda Casual. A
diferença está no material. Aqueles com fios metalizados são mais usados para a
confecção de vestidos, já os mistos em algodão servem também para a moda casual.
Você pode fazer calça, macaquinho, colete, tubinho, saia. Até no terno masculino ele
pode ser usado!

LÃ (Ver Na Loja)

A lã é uma fibra natural derivada do pelo das ovelhas e dos carneiros. Já era utilizada na Idade
Antiga pelos povos nômades como agasalho, mas a Mesopotâmia (atual Iraque) foi a pioneira
na domesticação destes animais e, por isso, suas lãs se tornaram famosas. Não demorou para
que ela se tornasse a principal fibra da Europa, conquistando as cortes. É um tecido com bom
isolamento térmico: não aquece muito sob o sol, mantendo a temperatura corporal mais baixa
em comparação com tecidos sintéticos. Também não amassa e é bastante confortável.

Composição: temos as lãs puras (naturais) e as lãs mistas, também chamadas de


acrílicas. As mistas podem combinar poliéster com elastano, poliéster com lã pura e
podem ser 100% poliéster.
Caimento: a lã pura é mais pesada, já a lã mista costuma ser mais leve e versátil.
Utilização: para casacos grandes de inverno, utiliza-se a lã pura. Já a lã mista está
presente também em blusas mais finas, de meia-estação. Também é possível fazer
vestidos e saias de lã.

LUREX (Ver Na Loja)

O lurex ganhou destaque nos anos 80, época em que o brilho estava em alta. No Brasil, a
novela Dancin' Days foi quem popularizou este tecido.

Composição: é um tecido com fio metalizado ou com uma aplicação de glitter no estilo
dourado, ouro ou bronze. Quando o brilho é aplicado, a base geralmente é malha. O fio
de lurex não oxida, não perde o brilho e nem a cor, mesmo sob a ação da umidade do ar
e do calor do corpo.
Caimento: possui um bom caimento, semelhante às malharias. É confortável e versátil
e pode ser mais leve ou mais pesado, dependendo do fio utilizado.
Utilização: é muito comum vermos o lurex em vestidos, casacos, blusas e até mesmo
mantas e cortinas.

MALHAS (Ver Na Loja)

As malharias estão entre os tecidos mais antigos do mundo. É difícil definir com precisão
quando elas surgiram, mas sabe-se que em 1.000 a.C. já existiam calções de malha usados em
escavações no Egito.
Até o século XVI, toda a produção de tecidos de malha era manual, e isso só mudou com a
invenção de uma máquina de tricotar idealizada por Willian Lee, um pastor que queria auxiliar
sua esposa na produção dos tecidos.

Composição: é composta por fios entrelaçados, onde, cada laçada que se forma passa
dentro da laçada formada anteriormente, sem que haja um ponto fixo de ligação entre
elas.
Caimento: é um tecido bem maleável, que estica bastante e não amassa.
Utilização: por ser bem versátil, é um tecido que permite dezenas de utilizações,
especialmente na moda casual. Pode-se fazer roupas íntimas, pijamas, agasalhos,
uniformes, moda praia, calções e várias outras peças com ele.
MUSSELINE (Ver Na Loja)

Este tecido tem sua origem em Dhaka, Bangladesh, mas recebeu este nome pois era na cidade
de “Mossul”, no Iraque, que ele era encontrado pelos comerciantes.

Composição: é um tecido muito leve, transparente, com toque macio e delicado. Pode
possuir fios de seda, acetato, viscose, algodão, poliéster ou poliamida com torções
elevadas.
Caimento: é fluido, fica soltinho no corpo e não enruga.
Utilização: saias esvoaçantes sociais, geralmente, são feitas com musselini.

ORGANZA (Ver Na Loja)

O nome se origina do francês, mas é um tecido originário da Rússia, da região do antigo


Turquistão, lugar famoso pelo comércio de seda na antiguidade.

Composição: é um tecido leve, rígido e transparente, feito de seda ou fibras sintéticas.


Pode ser customizado com cores, bordados e texturas.
Caimento: é usado para fazer peças que necessitam de volume, já que é um tecido
extremamente armado.
Utilização: a organza é bastante utilizada para fazer babados, caracóis e godês. Também
é usada na confecção de vestidos de daminhas e debutantes e ainda pode aparecer na
decoração de ambientes, por ser um tecido de custo baixo e com leve brilho.
* DICA DE COSTUREIRA: Este tecido é indicado para fazer uma saia por baixo de saias
de tule.

PAETÊS (Ver Na Loja)

O paetê, nada mais é, do que o tecido coberto com lantejoulas. E essa é exatamente a
tradução do termo francês pailleté que originou o nome. Há registros de que a lantejoula já
era utilizada no ano 2.000 a.C. e, naquela época, adornava as roupas de reis e rainhas para
demonstrar poder e riqueza. Nos anos 1900, Algy Lieberman começou a produzir as
lantejoulas de plástico nos Estados Unidos, e a partir daí elas se popularizaram. Na moda, a
primeira aparição do paetê aconteceu em 1940 nas peças de Coco Chanel e Paul Poiret.
Composição: as lantejoulas que compõem o paetê são feitas de vinil, mas a base onde
elas são aplicadas pode variar bastante, mas normalmente é tule ou malha.
Caimento: as peças com lantejoulas aplicadas de maneira mais espaçada costumam ser
mais leves. Já aquelas com paetês cobrindo toda a base do tecido tendem a ficar um
pouco mais pesadas.
Utilização: os paetês com lantejoulas costuradas são bastante usados na Moda Festa. Já
as peças com lantejoulas coladas costumam aparecer em fantasias.

POÁ (Ver Na Loja)

Existem diferentes versões para a história do poá. Alguns dizem que imigrantes do leste
europeu o teriam inventado, inspirados por um ritmo musical chamado Polka, cuja coreografia
era carregada de movimentos circulares. Outros dizem que foi Walt Disney quem criou a
estampa, em 1928, para ser utilizada pela personagem Minnie Mouse. O fato é que foram nos
anos 1950 que as ‘bolinhas’ fizeram sucesso e se consagraram como uma das estampas
clássicas e atemporais da moda.

Composição: é possível encontrar a estampa póa em tecidos de algodão e também


diversos tecidos sintéticos.
Caimento: vai depender muito do tecido escolhido.
Utilização: costuma aparecer no vestuário feminino em blusas, casacos, saias, calças,
vestidos e até na moda praia.

RENDAS (Ver Na Loja)

As rendas surgiram no fim da Idade Média, sobretudo na França, Itália, Inglaterra e Alemanha.
Chegaram ao Brasil no século XVIII, através das famílias portuguesas colonizadoras. Existem
dois principais tipos de rendas: a de agulha, que é confeccionada dando-se laçadas com o fio,
em pontos simples ou complexos, o que resulta em desenhos mais padronizados; e a de Bilros,
que é formada pelo cruzamento sucessivo ou entremeado dos fios, feito sobre o pique - um
cartão onde está o decalque do desenhos – com a ajuda dos bilros, um artefato de madeira
onde são enrolados os fios.
Composição: não importa o tipo de tecido. Se existe um fio bordando este tecido, ele é
uma renda. As mais comuns são as rendas de algodão e poliéster que são bordadas sobre
tules e telas e ainda podem ser rebordadas com pedrarias.
Caimento: as rendas podem ser aplicadas em diversos tecidos e a escolha desses tecidos
vai determinar seu caimento.
Utilização: é a principal escolha para a Moda Festa e a Moda Noiva, apesar de ser
bastante utilizada também na moda casual. Para as noivas, as rendas costumam ser de
duas cores: branco natural, também chamado de off-white e o branco ótico, que é aquele
bem branco.
* DICA DE COSTUREIRA: Quando uma noiva, formanda ou convidada deseja
confeccionar um vestido onde será preciso recortar a renda para depois aplica-la, é
preciso observar se a renda escolhida combina com o modelo do vestido. Para quem
prefere as rendas mais delicadas e finas, sem muito relevo, a dica é apostar nas rendas
francesas. Essa é mais difícil de aplicar e requer muita habilidade por parte da costureira
para evitar que rebite. Já a aplicação da renda em relevo é mais simples.

SEDA (Ver Na Loja)

É a fibra natural obtida a partir do bicho-da-seda. Este inseto produz um filamento contínuo de
proteína que dá origem a um tecido resiste e muito macio. É uma das matérias-primas mais
caras do mundo. Acredita-se que tenha sido descoberta por uma imperatriz chinesa por volta
do ano 2.700 a.C..

Composição: é a fibra natural usada na composição de diversos tecidos como


musseline e gazar.
Caimento: possui um excelente caimento e costuma ser utilizado em peças mais
soltinhas e que não ficam muito justas ao corpo.
Utilização: é o mais nobre dos tecidos. É utilizado na moda festa, mas por ser uma fibra
natural, as peças em seda 100% não costumam ser usadas repetidas vezes.

TAFETÁ (Ver Na Loja)

É um tecido que originou-se na Pérsia (Irã) no século XVI. Seu nome é uma derivação da
palavra persa “Taftah”. Antigamente, era utilizado pelas mulheres ricas por ser um tecido de
luxo, mas hoje já é mais popular e acessível a todas as pessoas.
Composição: ele pode ser 100% poliéster, misto com seda e 100% seda. Também
existem tafetás com e sem elastano.
Caimento: é um tecido mais sequinho, que arma um pouco, mas ainda assim possui um
bom caimento. Pode ser mais leve ou mais volumoso, dependendo da composição.
Utilização: é bastante utilizado na Moda Festa, tanto para homens quanto para
mulheres.
* DICA DE COSTUREIRA: As mulheres que gostam dos vestidos no corte sereia podem
optar por um tafetá com elastano, que vai modelar muito bem as curvas do corpo. E os
homens também podem ousar e escolher o tafetá para blazers e calças.

TECIDOS ESTAMPADOS (Ver Na Loja)

As estampas foram produzidas, primeiramente, pelos fenícios, uma civilização da Antiguidade


que se localizava onde hoje estão Líbano, Síria e o pedaço norte de Israel. Porém, os tecidos
estampados só começaram a ser utilizados na Europa depois do século XVII. Existem diferentes
métodos e técnicas de estamparia, sendo que o uso de blocos de madeiras é o mais antigo.

Composição: está presente em quase todos os tipos de tecidos: algodão, musseline,


crepe, devore, chiffon.
Caimento: vai depender muito do tecido escolhido.
Utilização: é possível utilizar tecidos estampados em quase todas as peças, sejam elas
mais sociais, esportivas ou casuais.
* DICA DE COSTUREIRA: Para roupas sociais, a dica é apostar em estampas mais
localizadas e discretas. Já para peças esportivas, as estampas coloridas estão liberadas.

TRICOLINE (Ver Na Loja)

É um tecido de construção em tela, produzido com finos fios de algodão penteado


mercerizado. É fácil de cuidar e amassa pouco.

Composição: é um tecido 100% algodão com elastano.


Caimento: possui ótimo caimento, além de oferecer conforto térmico, com absorção do
suor e também conforto nos movimentos, devido à presença de elastano.
Utilização: é usado, basicamente, na linha de camisaria, tanto masculina quanto
feminina; e também é bastante indicado para a confecção de uniformes.
TULES E TELAS BORDADAS (Ver Na Loja)

O tule surgiu por volta dos anos 1700 em uma cidade francesa chamada Tulle e desde os anos
1800 já era utilizado nos figurinos de ballet.

Composição: o tule é um tecido construído com fios entrelaçados que criam uma rede
transparente, mas bastante firme e estável. Pode ser de malha, ilusion e de armação. A
tela é bem parecida, mas seus fios se entrelaçam de maneira mais espaçada, o que torna
as tramas do tecido mais abertas.
Caimento: o tule de malha acaba sendo mais flexível e molinho do que os demais, e o
de armação confere bastante volume às peças.
Utilização: os tules e as telas bordadas estão presentes, sobretudo, na Moda Festa.
Podem compor apenas algumas partes de um vestido, como as mangas, ou podem estar
por todo ele.

VELUDO (Ver Na Loja)

É um tecido bastante antigo. Sua origem remonta aos séculos X e XV e há registros de que
tenha sido criado na Índia, apesar de ter sido fabricado exclusivamente na Itália durante um
longo período.

Composição: qualquer tecido que apresenta pelos curtos e tem o aspecto aveludado
pode ser considerado um veludo. Normalmente, esse veludo é aplicado sobre uma trama
de algodão. Existem vários tipos de veludos: liso, cotelê, alemão.
Caimento: é um tecido quentinho e um pouco mais pesado, mas com ótimo caimento
para diversas peças.
Utilização: pode ser usado para confeccionar vestidos, calças, paletós, saias, coletes,
macaquinhos e até mesmo na alfaiataria masculina, como estampa no tecido no
jacquard.
* DICA DE COSTUREIRA: Independentemente do tipo de veludo escolhido, lembre-se
de mantê-lo bem longe do ferro de passar! Isso é muito importante na hora da
confecção. Se o ferro quente encostar no veludo, ele deixa uma marca irreversível.

VISCOSE (Ver Na Loja)


É a primeira fibra têxtil artificial. A viscose é produzida a partir de um elemento natural que é o
linter da semente do algodão e teve sua produção iniciada em 1905.

Composição: é fibra artificial e costuma dar origem à tecidos lisos e estampados.


Caimento: é um tecido leve e fresco, que apresenta bastante caimento.
Utilização: este é um tecido mais usado para a confecção daquelas roupas do dia a dia.
É altamente indicado para o verão e para roupas esportivas, mas também aparece
sempre em saias longas, vestidos, blusinhas, regatas e camisetes.

XADREZ (Ver Na Loja)

Lá na Idade do Ferro (50 a.C.) o xadrez já existia, porém há quem diga que essa estampa foi
inventada por proprietários de terras na Escócia, durante o século XIX, para identificar os clãs.

Composição: pode estar presente em tecidos como o algodão, tafetá e chiffon.


Caimento: vai depender muito do tecido escolhido.
Utilização: é usado mais na Moda Casual e nos trajes Esporte Fino masculinos, mas é
uma estampa clássica e que nunca sai totalmente de moda.

SHANTUNG (Ver Na Loja)

É um tecido originário da província chinesa Chantung.

Composição: é produzido com fio de seda ou de poliéster e apresenta sempre pequenas


saliências, como se fossem pequenos arranhões. Pode apresentar elastano.
Caimento: é um tecido leve e mole, apesar de ser um pouco mais grosso.
Utilização: é bastante utilizado na Moda Festa para confeccionar saias e vestidos.
Homens não utilizam este tecido.

ZIBELINE (Ver Na Loja)

O nome tem origem francesa, apesar de não se ter notícia de sua real origem.
Composição: pode ser feito a partir da seda pura ou pode ser artificial. Tem leve brilho
acetinado.
Caimento: é um pouco mais grosso, firme e estruturado do que tecidos como o crepe,
mas possui bom caimento.
Utilização: é indicado para a Moda Festa e Moda Noiva, especialmente nos tons
brancos e off-white. Serve tanto para saias amplas no godê como para o modelo sereia.
Também é possível confeccionar calças e vestidos tubinhos com ele.
* DICA DE COSTUREIRA: Quando usado para modelos de vestido sereia, é indicado que
o zibeline seja, todo ele, entretelado, ainda antes do corte, com uma entretela bem
adesiva. Isso valoriza a peça. As costuras ficam mais lisas e com um acabamento
melhor.
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