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INTRODUÇÃO
Quando se trata de saúde da mulher, essa preocupação é contínua e crescente, o que justifica
ações preventivas relacionadas à assistência ginecológica que vêm sendo desenvolvidas por meio
das Secretarias de Saúde em todo o País.
E o objetivo atual é formar profissionais generalistas, humanistas, críticos, reflexivos, qualificados,
capazes de desenvolver ações de prevenção, proteção, reabilitação e promoção integral ao ser
humano. Com isso se quer indivíduos capazes de educar e pesquisar contemplando a melhoria da
qualidade de vida e cuidando do ser humano em sua totalidade – e não mais da maneira
fragmentada e de descarte que até então era desenvolvida e preconizada na formação profissional.
E grande desafio é preparar os profissionais para assistência sistematizada à mulher no ciclo
gravídico puerperal, o que pressupõe que o profissional deve compreender conceitos sobre saúde
materna, reconhecer a semiologia de uma gestação normal e patológica, identificar os períodos do
parto normal sem distócia, estruturar a sistematização da assistência de Enfermagem à gest ação
normal e patológica, o puerpério normal e patológico, além, obviamente, de reconhecer a
semiologia das patologias do ciclo gravídico puerperal.
OBSTETRÍCIA
É a parte da medicina que estuda os fenômenos da reprodução da mulher. Abrange a gestação,
parto e puerpério, investigando-lhes a fisiologia, a patologia e acidentes, ditando regras de sua
existência em condições normais e anômalas. Para compreender melhor a gravidez, seu
desenvolvimento e conseqüência normal, é preciso recordar a anatomia dos órgãos reprodutores
femininos.
GINECOLOGIA
É a ciência que estuda as doenças femininas, especialmente aquelas que afetam os órgãos
sexuais.
NEONATOLOGIA
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MATERNO – INFANTIL
É o estudo da assistência ao recém-nascido, iniciando-se desde o seu nascimento até o 28º dia de
vida.
PEDIATRIA
É a ciência que estuda o crescimento dos seres vivos denomina-se “auxologia” ou auxanologia (do
grego auxo = eu cresço, e logos = tratado). Crescimento significa aumento físico do corpo, como
um todo ou em partes, e pode ser medido em centímetros ou gramas. Traduz aumento do tamanho
das células (hipertrofia) ou de seu número (hiperplasia). E desenvolvimento significa aumento na
capacidade do indivíduo de realizar funções cada vez mais complexas.
Ovários: Os ovários são dois órgãos de forma oval que medem de 3 a 4 cm de comprimento. Neles
são produzidas as células sexuais femininas, os óvulos. Assim, durante a fase fértil da mulher,
aproximadamente uma vez por mês, um dos ovários lança um óvulo na tuba uterina: é chamada
ovulação.
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MATERNO – INFANTIL
Tubas uterinas: São dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que unem os
ovários ao útero. A partir disso, o ovulo amadurecido sai do ovário e penetra na tuba. Se o ovulo for
fecundado por um espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou zigoto, que se encaminha para o
útero, local onde fixa e desenvolve, originando um novo ser.
Vagina: a vagina é um canal que faz a comunicação do útero com o meio excretor. Suas paredes
são franjadas e com glândulas secretoras de muco.
Útero: O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma semelhante
a uma pera. Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se desenvolve até o
nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio.
CICLO MENSTRUAL
A vida genital da mulher começa com a puberdade (menarca - 1ª menstruação) e termina com a
menopausa. O ciclo menstrual dura em média 28 dias, mas pode variar entre 20 e 45 dias. Por
volta do 14º dia do ciclo, acontece a ovulação, isto é, a liberação de um óvulo maduro por um dos
ovários. Mensalmente o útero se prepara para receber a célula ovo. O endométrio se “encharca”
de sangue para nutrir e acomodar o novo ser em formação. Se não houver fecundação esta camada
endometrial se desprende do miométrio, ocorrendo a menstruação. Se fecundada a célula ovo
sofrerá uma série de modificação.
Possui dois ciclos: Ciclo ovariano (fase folicular, fase ovulatória e fase luteínica) Ciclo
endometrial (fase proliferativa, fase secretória e fase menstrual)
Ciclo ovariano:
- Fase folicular: período em que o folículo dominante é selecionado e se desenvolve sob a ação do
FSH até se formar um folículo maduro. Dura em média 10-14 dias.
- Fase ovulatória: período que ocorre a ovulação
- Fase luteínica: período após a ovulação onde o folículo ovulatório se converte em corpo lúteo,
encarregado de produzir progesterona. Dura em média 14 dias. Se não ocorrer
fecundação/implantação embrionária, o corpo lúteo entra em regressão. Se houver gestação, o
funcionamento do corpo lúteo é mantido pelo HCG até a função hormonal da placenta se
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MATERNO – INFANTIL
estabeleça plenamente.
Ciclo endometrial:
- Fase proliferativa (ou estrogênica): Após a menstruação, a camada basal do endométrio que não
descamou começa a se proliferar e se torna espessa, constituindo um tecido vascularizado.
- Fase secretória (ou progestacional): Após a ovulação, devido a ação da progesterona produzida
pelo corpo lúteo, há produção de secreção espessa e rica em glicogênio pelas glândulas
endometriais e o crescimento do endométrio fica restrito, com consequente colabamento dos
vasos.
- Fase menstrual: É caracterizada pela ruptura irregular do endométrio, devido ao término da vida
funcional do corpo lúteo, reduzindo a produção do estrogênio e da progesterona. O fluxo menstrual
é interrompido devido efeitos combinados da vasoconstrição prolongada, do calapso tecidual, da
estase vascular e da reparação induzida pela ação estrogênica.
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MATERNO – INFANTIL
Hormônios do ciclo menstrual:
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MATERNO – INFANTIL
Ainda não foi identificada uma causa exata da TPM; entretanto a TPM podem ser ligada a fatores
sociais, culturais, biológicos e psicológicos.
Para muitas mulheres os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) é uma parte desagradável
comum de seus ciclos menstruais.
Por se tratar de uma síndrome, não existem tratamentos específicos já que os sintomas variam
muito de intensidade para cada mulher.
Resultados não cientificamente comprovados mostram que a vitamina B6 (Piridoxina), a Vitamina
E, o cálcio e o magnésio podem ser usados com melhora dos sintomas.
A TPM não é uma doença e o mais importante é que ela pode ser tratada naturalmente. O caminho
mais aconselhado é procurar um médico. E para os homens de plantão, um aviso: entenda as
mulheres, pelo menos nesses dias especiais.
FECUNDAÇÃO
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MATERNO – INFANTIL
Nidação: é o processo de implantação do ovo (embrião) na cavidade uterina. Por volta do 7º dia
após a fecundação. O endométrio tem a função de nutrir o embrião até que a placenta se
desenvolva.
Etapas de Fecundação
Circulação Placentária:
É realizada por um sistema circulatório especializado, no qual o sangue da mãe e do feto não se
misturam. A placenta é composta por duas faces: a materna (contato com o útero) e a fetal (contato
com líquido amniótico e o feto). A placenta produz o hormônio gonadotrofina coreônica humana
(HCG).
A placenta é responsável pela circulação do sangue entre a mãe e o feto, e possibilita a troca de
oxigênio e nutrientes.
Pode ser classificada quanto à dimensão, peso e forma de apresentação:
Dimensão: tem diâmetro de 15 a 20 cm e espessura de 1,5 a 2 cm;
Peso: tem aproximadamente 50 g na 12ª semana de gestação e 600g próximo à 40ª semana
de gestação;
Forma: Apresenta duas faces: materno e fetal.
Cordão Umbilical:
É originário de disco bilaminar, sai da região abdominal do feto encaminhando pela vesícula
alantoidiana em direção da placenta, onde se insere. Esta inserção pode ser: central, intermediária
e periférica (placenta em raquete, inserção velamentosa). O cordão mede aproximadamente 59 cm
é formado de tecido conjuntivo (geléia de Wharton) e revestido pelo âmnio funicular. Apresenta
duas artérias que é ramo da ilíaca interna do feto, uma veia que se comunicará com a veia cava
inferior do feto, segundo Murta (2006).
Líquido Amniótico:
Está contido na membrana amniótica. No ovo jovem, o líquido é claro e cristalino, tornando-se
opalescente no decorrer da gestação até se tornar grumoso no final da gestação. È basicamente
formado por células esfoliativas do feto, diurese, lanugem, gotículas de gorduras.
As proteínas e glicose são iguais ao líquido cefalorraquidiano.
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MATERNO – INFANTIL
Amarelo: doença hemolítica;
Esverdeado: sofrimento fetal;
Castanho: óbito fetal.
Observação:
Embrião (até a 8ª semana)
Feto (após a 8ª semana)
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
Resultado negativo
Repetir TIG após 15 dias
Resultado negativo. Caso seja positivo, seguir a tabela anterior.
Persistindo amenorreia
Encaminhar para avaliação clínico-ginecológica
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MATERNO – INFANTIL
útero aumentado sobre a bexiga; aumento ou diminuição do apetite; Tubérculos de Montgomery
(mamilos e aréolas ficam maiores mais escuros e a rede venosa mais evidente); presença de
colostro; pigmentação na linha Alba; estrias recentes; sinal de Chadwick (aspecto arroxeado ou
azul da mucosa vulvar e vaginal).
Sinais de Probabilidade: aumento do abdome (fica evidente por volta do 3º mês de gestação,
isso ocorre devido ao crescimento do feto, útero e da placenta; alterações uterinas; teste de
gravidez (TIG e o BHCG)).
Sinais de Certeza: ausculta e contagem dos Batimentos Cardíacos Fetais (BCF) são
usualmente ouvidos a partir da 18ª a 20ª semana de gestação, este é o mais fidedigno dos sinais
de gravidez. Sua comprovação, com (estetoscópio de Pinard ou Sonare-Doppler). A freqüência
varia entre 120 a 160 batimentos por minuto (BPM) em fetos diferentes; percepção de movimentos
fetais ativos e visualização do contorno fetal palpação abdominal e ultrassom (com uso do ultra-
som, a gravidez pode ser diagnosticada a partir da 6 ª semana de gestação).
Período Embrionário: é o período que vai desde a nidação até a oitava semana.
Período Fetal: é o período que se estende da 8ª a 40ª semana. Neste período há crescimento e
desenvolvimento dos sistemas orgânicos estabelecidos no período embrionário. Quando
plenamente desenvolvidos, os órgãos fetais começam a funcionar e atender parte das
necessidades metabólicas do feto.
Amenorreia:
Metrorragia:
Dismenorreia:
Leucorreia:
Endometrio:
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MATERNO – INFANTIL
Fecundação:
PRÉ-NATAL
Rotinas do Pré-Natal:
Primária: Ouvir a mulher e seus (suas) acompanhantes, esclarecendo dúvidas e informando sobre
o que vai ser feito durante a consulta e as condutas a serem adotadas.
3 – Altura Uterina: Identificar o crescimento normal do feto e detectar seus desvios. Altura uterina
em relação ao número de semanas de gestação. A medida é feita em centímetros com uma fita
métrica flexível e não extensível, do púbis ao fundo do útero, determinado por palpação com a
grávida em decúbito dorsal.
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MATERNO – INFANTIL
5 – Exames Laboratoriais:
a) ABO – Rh;
b) Hemograma Completo (sangue);
c) Glicemia de jejum;
d) EAS (urina);
e) VDRL (sífilis);
f) Parasitológico de Fezes (vermes nas fezes);
g) Glicemia de Jejum (normal 70 a 110 mg/dl);
h) Anti-HIV – só se a cliente permitir;
i) TORCH – toxoplasmose, outros vírus, rubéola, citomegalovírus, hepatite.
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MATERNO – INFANTIL
Hepatite A – Alimentos mal lavados, fezes.
Hepatite B – Relação sexual, sangue.
Hepatite C – Sangue, relação sexual (é a mais grave).
OBS: VDRL negativo, registrar e informar a gestante, orientar para o uso de preservativo, repetir o
exame na 30 semana, no parto ou em caso de abortamento.
VDRL positivo, solicitar testagem do(s) parceiro(s) e teste confirmartório: sendo esse não reagente,
descartar hipótese de Sífilis e considerar outras possibilidades; sendo reagente, diagnóstico de
Sífilis confirmado, iniciar tratamento
Ultrassonografia.
É realizado em 3 (três) exames:
O primeiro por volta da 20 ª semana;
O segundo em torno da 28ª semana;
E o terceiro na 34ª semana de gestação.
Objetivos da Ultrassonografia:
Determinar a idade gestacional;
Número de concepto;
Avaliação da vitalidade fetal / embrião (12º semana – Transnucência nucal);
Avaliação da morfologia fetal (coração, estômago, etc.);
Avaliação da quantidade de líquido amniótico;
Avaliação placentária.
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MATERNO – INFANTIL
Regra de Naegele:
Para determinação do dia: soma-se 7 (sete) ao dia da DUM (Data da última Menstruação).
Para determinação do mês: até março soma-se 9 (nove), a partir do mês de abril diminui 3 (três).
É o método de escolha para se calcular a idade gestacional em mulheres com ciclos menstruais
regulares e sem uso de métodos anticoncepcionais hormonais:
Uso do calendário: somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta,
dividindo o total por sete (resultado em semanas);
Uso de disco (gestograma): colocar a seta sobre o dia e mês correspondente ao primeiro dia da
última menstruação e observar o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual.
II. Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas se conhece o período do mês
em que ela ocorreu:
Se o período foi no início, meio ou fim do mês, considerar como data da última menstruação os
dias 5, 15 e 25, respectivamente. Proceder, então, à utilização de um dos métodos acima descritos.
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MATERNO – INFANTIL
III. Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos, utilizar a altura
uterina como parâmetro, ou solicitar USG, se possível:
Altura uterina:
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MATERNO – INFANTIL
3. Classifique o estado nutricional (EN) da gestante, segundo o IMC por semana gestacional, da
seguinte forma:
Baixo peso: quando o valor do IMC for igual ou menor que os valores apresentados na coluna
correspondente a baixo peso;
Adequado: quando o IMC observado estiver compreendido na faixa de valores apresentada na
coluna correspondente a adequado;
Sobrepeso: quando o IMC observado estiver compreendido na faixa de valores apresentada na
coluna correspondente a sobrepeso;
Obesidade: quando o valor do IMC for igual ou maior que os valores apresentados na coluna
correspondente a obesidade.
4. Classifique o estado nutricional (EN) da gestante, segundo IMC/semana gestacional em: BP
(baixo peso), A (adequado), S (sobrepeso), O (obesidade).
Obs.: o ideal é que o IMC considerado no diagnóstico inicial da gestante seja o IMC pré-gestacional
referido ou o IMC calculado a partir de medição realizada até a 13ª semana gestacional. Caso isso
não seja possível, inicie a avaliação da gestante com os dados da primeira consulta de pré-natal,
mesmo que esta ocorra após a 13ª semana gestacional.
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
Objetivos:
Identificar o crescimento fetal;
A palpação obstétrica deve ser realizada antes da medida da altura uterina. Ela deve iniciar-se pela
delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina (esse
procedimento reduz o risco de erro da medida da altura uterina). A identificação da situação e
da apresentação fetal é feita por meio da palpação obstétrica, procurando identificar os pólos
cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a partir do terceiro trimestre. Pode-se,
ainda, estimar a quantidade de líquido amniótico.
Manobras de palpação:
O feto pode estar em situação longitudinal (mais comum) ou transversa. A situação transversa reduz
a medida de altura uterina, podendo falsear sua relação com a idade gestacional. As apresentações
mais frequentes são a cefálica e a pélvica.
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MATERNO – INFANTIL
Situação:
Apresentação:
Condutas:
Registrar a medida da altura uterina encontrada no gráfico de AU/semanas de gestação;
Objetivo: Estimar o crescimento fetal, correlacionando-se a medida da altura uterina com o número
de semanas de gestação.
Na figura acima, é mostrada a técnica de medida, na qual a extremidade da fita métrica é fixada na
margem superior do púbis com uma das mãos, deslizando a fita entre os dedos indicador e médio
da outra mão, até alcançar o fundo do útero com a margem cubital dessa mão.
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MATERNO – INFANTIL
Sua importância reside no fato de que permite verificar a vitabilidade fetal, a prenhez única ou
gemelar, confirmar o diagnóstico da apresentação e posição feito pelo palpar obstétrico e
reconhecer o sofrimento fetal.
Rubéola e Gravidez:
No 1º trimestre abortamento em 1/3 dos casos. O problema maligno da rubéola é sua capacidade
de produzir infecção crônica no concepto, induzindo as graves anomalias congênitas.
Toxoplasmose e Gravidez:
Infecção causada pelo Toxoplasma gondii, que assume especial relevância quando ocorre no
período gestacional pela possibilidade de acometimento do feto. A toxoplasmose pode ser
transmitida por três vias: a ingestão de oocistos provenientes do solo, areia, latas de lixo
contaminadas com fezes de gatos infectados; ingestão de carne crua e mal cozida infectada com
cistos, especialmente carne de porco e carneiro; infecção transplacentária, ocorrendo em 40% dos
fetos de mães que adquiriram a infecção durante a gestação.
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MATERNO – INFANTIL
COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ
Classificação:
- Pré-eclâmpsia leve;
- Pré-eclâmpsia grave;
- Eclâmpsia
Classificação da DHEG
Pré-Eclâmpsia Eclâmpsia
Leve Grave
Pressão 140 mmHg ou aumento de 20 mmHg 160 mmHg Convulsões ou Coma ( geralmen-
Sistólica após 24ª semana. te ambos).
Pressão 90 mmHg ou aumento de 30 mmHg 120 mmHg Associados a Proteinúria ( presen-
Diastólica após 24ª semana. ça proteína na urina) e Edema.
Sintomas:
- Hipertensão Arterial;
- Edema generalizado;
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MATERNO – INFANTIL
- Proteinúria;
- Oligúria (baixa quantidade de diurese);
- Manifestação cerebral e visual (cefaléia, torpor (sonolência), obnubilação (algumas crises
epiléticas), turvação visual, diplopia (visão dupla));
- Edema agudo de pulmão;
- Cianose;
- Dor epigástrica (abdominal) ou hipocôndrio direito;
- Convulsões;
- Coma.
A Eclâmpsia caracteriza-se por convulsão. Se a paciente tiver uma convulsão, sua conduta é,
então, definida como eclâmpsia, que é a forma mais grave da DHEG. A maior parte dos casos de
pré-eclâmpsia e eclâmpsia ocorre nas últimas 10 ou 12 semanas da gestação.
A DHEG, geralmente, termina com o parto, contudo pode persistir por 24 a 48 horas após o parto.
Se a hipertensão ocorre antes da 20ª semana de gestação, é provável que seja hipertensão pré-
existente ou hipertensão crônica.
Etiologia: É desconhecida.
Fatores de risco:
- Adolescente;
- Idade acima de 35 anos;
- Nível sócio-econômico baixo;
- Desnutrição;
- Primípara;
- Historia familiar de hipertensão crônica;
- Diabetes Mellitus;
- Multíparas;
- Mola Hidatiforme (massa de vesícula clara e viscosa que se desenvolve na placenta);
- Hidrâmnio (excesso de líquido amniótico);
- Incompatibilidade Rh (com intenso edema fetal).
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MATERNO – INFANTIL
Assistência de Enfermagem:
- Repouso na cama – exceto quando for permitido que levante;
- Verificar diariamente o peso – de preferência no início da manhã com a bexiga vazia;
- Verificar a pressão arterial a cada 2 horas;
- Avaliar a ingestão líquida em 24 horas e a eliminação urinária de hora em hora;
- Verificar edema corporal;
- Verificar a proteinúria a cada 24 horas;
- Observar sinais de trabalho de parto;
- Observar a aceitação da dieta;
- Verificar o Equipo de emergência, no quarto da gestante e a existência de drogas anti-
hipertensivas, sedativos e anticonvulsivantes.
DIABETES GESTACIONAL
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MATERNO – INFANTIL
O exame de glicose deve ser solicitado ao menos 3 vezes durante a gestação. Normalmente
o primeiro exame é a glicemia de jejum, realizado na 20ª semana, não podendo ultrapassar os 85
mg/dL na gestante e um exame da curva glicêmica logo na 22ª semana de gestação.
Esse tipo de diabetes é curável quando o tratamento for eficaz e o tratamento for seguido
corretamente pela paciente. Porém, o fato de ter sido portadora da doença aumenta o risco da
mulher desenvolver o Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 no futuro. Isso pode acontecer nos próximos 10
a 20 anos e se tiver outra gestação que essa diabetes retorne.
Seu tratamento pode ser feito com a utilização de remédios como a insulina ou os
hipoglicemiantes orais e com uma dieta saudável, adequada.
Caso a diabetes na gravidez seja identificada, a gestante deve ser submetida ao controle
glicêmico com intervalos curtos e regulares. Além do controle glicêmico, a dieta é essencial, tendo
como base a baixa ingestão e açucares (que têm vários nomes).
Hiperemese:
É frequente as mulheres apresentarem náuseas e vômitos nos primeiros meses da gravidez. A
maior parte das vezes isto se resolve espontaneamente e sem consequências.
Toxemia da Gravidez:
É a elevação excessiva da pressão arterial com uma grande retenção de líquido. A mulher fica
edemaciada e aumenta excessivamente de peso. Quando isto acontece, faz-se necessário o
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MATERNO – INFANTIL
controle rigoroso da pressão arterial e a restrição de ingestão de sal. Se a situação não for
controlada, pode chegar a provocar a eclâmpsia, que é muito grave.
Gravidez ectópica
Nidação fora da cavidade uterina, podendo ser tubária, ovárica ou abdominal. A mulher
frequentemente apresenta história de atraso menstrual, teste positivo para gravidez, perda
sanguínea uterina e dores no baixo ventre, seios sensíveis e inchados e aumento da micção.
Aborto Espontâneo
É a expulsão prematura do feto. Pode dever-se a uma alteração do feto ou a algum problema da
mãe. A causa mais frequente de aborto é a falta de produção de hormônios da gravidez pela mãe.
Quando uma mulher aborta, deve tomar cuidado para que não permaneçam restos da placenta no
útero, visto que podem provocar infecções.
Amniorex Prematura
Ruptura das membranas antes do início do trabalho de parto, possibilidade de infecção da cavidade
uterina e perda do líquido amniótico.
PRÉ-PARTO
A admissão da gestante:
Normalmente a gestante procura um hospital quando tem início o trabalho de parto. Será então
encaminhada para exame. Ao recebê-la, o auxiliar ou técnico deve lembra-se sempre que ela está
insegura, medrosa, preocupada com a sua vida e a do filho. Todo o apoio psicológico deve ser dado
nesse momento. Com muito carinho, providenciará todo o material necessário para que o médico
examine a gestante, com a mesma rotina do pré-natal.
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MATERNO – INFANTIL
- Caixa com instrumental para revisão do colo;
- Pacote com roupas esterilizadas para o parto;
- Sondas diversas: vesical, nasogástrica, etc.;
- Caixa de medicação de urgência;
- Material para o RN;
- Ressuscitador;
- Braçadeiras;
- Fio ou borracha para ligadura do colo umbilical;
- Cateter nasal.
PARTO
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MATERNO – INFANTIL
Classificações:
Segundo a época em que ocorre, o parto pode ser:
- Abortivo = quando se verifica antes de atingir a viabilidade fetal;
- Prematuro = quando se processa entre 28 ª e a 36ª semana de gestação;
- A termo = quando se efetua da 38ª a 41ª semana de gestação;
- Serotino = quando a gravidez já ultrapassou os 285 dias.
- Etapa de dilatação = começa com o início das contrações regulares e termina com a
dilatação completa do colo uterino;
- Etapa expulsiva = começa com a dilatação completa do colo e termina com a saída
completa da criança;
- Etapa placentária = começa imediatamente após a criança nascer e termina quando a
placenta é liberada.
Sala de parto:
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MATERNO – INFANTIL
É o local destinado à parturiente em início do período expulsivo. A sala de parto deve estar
constantemente limpa, completa e preparada para receber parturientes durante as 24 horas.
Parto Normal:
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MATERNO – INFANTIL
geralmente meia hora após a saída do feto e da placenta, o útero reduz-se, realizando o fechamento
dos vasos sangüíneos, verdadeiras ligaduras naturais existentes entre as fibras musculares.
Detida a hemorragia, forma-se um corrimento (lóquios) como se fosse proveniente de grande
ferida tendente a cicatrizar-se, a qual dura alguns dias (fase Puerperal).
Com um pequeno repouso o útero, após eliminar o feto, começa novamente a contrair-se até
a expulsar a placenta. Não a deixar cair, apara-se com as mãos.
A placenta, ao começar a expulsar-se (delivramento ou secundamento), será torcida sobre
o seu eixo, para que as membranas saiam, para romperem-se.
Serão examinadas depois para que não tenha permanecido nenhum fragmento delas, na
cavidade uterina. Basta manter gazes e algodões assépticos sobre a vulva após o parto.
Se não houver nenhuma anormalidade com o recém nato, ele irá para o berço e ficará ao
lado de sua mãe.
Loquiação é a presença de lóquios (material de descamação do endométrio com sangue,
muco e restos celulares do sítio placentário)
CESARIANA
Procedimento cirúrgico para retirada do feto.
Indicações:
Desproporção céfalo-pélvica;
Alteração das contrações;
Descolamento prematuro de placenta;
Pós-maturidade;
Placenta prévia;
Toxemia gravídica;
Alteração de BCF;
Perda de líquido transvaginal com mecônio;
Complicações no Pós-parto:
Febre Puerperal
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MATERNO – INFANTIL
É uma infecção que se origina no útero depois do parto. Se ela se estende por todo o organismo,
ocorre uma infecção generalizada (septicemia), que é muito grave. Antigamente isso era muito
comum e ocasionou a morte de muitas mulheres. Em virtude das medidas de higiene adotadas nos
hospitais e aos antibióticos, ocorre com pouca freqüência em nosso meio.
Deiscência de sutura
Abertura dos pontos da sutura.
Mastite
Inflamação das mamas.
Imediatos:
Garantir a permeabilidade das vias aéreas;
Secar e Aquecer;
Clampeamento e Laqueadura do cordão;
Identificar;
Credeização (instilação de 01 gota de nitrato de prata a 1% no canto interno de cada olho,
prevenindo a oftalmia gonocócica);
Escala de Apgar;
Mostrar o RN à mãe e/ou colocá-lo sobre o abdome ou tórax materno
Mediatos:
Aplicação de medicação anti-hemorrágica: kanakion 0,5 mg ou 1 mg (intramuscular);
Peso e mensuração;
Curativo do colo umbilical;
Verificar sinais vitais;
Limpeza com solução de rotina, tendo o cuidado de não retirar a vérnix caseosa (matéria
gordurosa consistência de sabão que cobre, em parte, a pele do feto ou do recém-nascido - sebo
e de células epiteliais descamadas);
Vestir o recém-nato de acordo com a temperatura ambiente;
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MATERNO – INFANTIL
Colocá-lo em berço aquecido, em drenagem postural por 2 horas;
Observar as primeiras eliminações: urina e mecônio (matéria pastosa, de cor marrom
esverdeada, contém gordura, muco e bile);
Observar o curativo do colo umbilical para prevenir sangramentos;
Encaminhar ao alojamento conjunto.
ESCALA DE APGAR
Sinal clínico por excelência para a determinação do sofrimento fetal em virtude de sua fácil
padronização e realização. Por se basear em dados objetivos, ainda hoje é referência para algumas
condutas realizadas com o recém-nascido. De rotina, é realizado no 1º e no 5º minutos de vida e,
em alguns serviços, também é contado no 3º ou no 10º minuto. Os parâmetros avaliados são:
freqüência cardíaca, esforço respiratório, tono muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele do
recém-nascido, com notas que variam de 0 a 2, segundo a tabela a seguir.
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MATERNO – INFANTIL
Observação: É bom não esquecer que os pais sempre se mostram aflitos para observar os filhos
de perto. Logo que autorizado pelo médico, o bebê será levado para que a família o conh eça e o
examine. As recomendações sobre a lavagem das mãos quando se manuseia o recém nato, é
sempre feita à família.
2. Manter o RN sobre o abdome e/ou tórax materno, usando o corpo da mãe como fonte de calor,
garantindo que o posicionamento da criança permita movimentos respiratórios efetivos. O contato
pele a pele imediatamente após o nascimento, em temperatura ambiente de 26°C, reduz o risco
de hipotermia em RNs a termo com respiração espontânea e que não necessitam de ventilação,
desde que cobertos com campos pré–aquecidos. Identificar o RN com pulseira contendo o nome
da mãe, número de prontuário, data de nascimento, sexo e hora.
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5. Realizar a laqueadura do cordão umbilical, fixar o clamp à distância de 2 a 3cm do anel
umbilical, envolvendo o coto com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica
0,5%. Em RN de extremo baixo peso utiliza-se soro fisiológico para possibilidade de cateterização
umbilical.
8. Realizar o “Credé” para prevenção da oftalmia gonocócica. A profilaxia deve ser realizada na
primeira hora após o nascimento, tanto no parto vaginal quanto cesáreo, uso do PVPI 2,5%
colírio.
Contato precoce pele a pele entre mãe e filho: significado para mães e contribuições para a
enfermagem
A promoção do contato pele-a-pele entre mãe-filho tem sido objeto de trabalhos científicos
que comprovam os benefícios fisiológicos e psicossociais, tanto para a saúde da mãe quanto para
a do recém-nascido. A mesma deve ser estimulada desde os primeiros minutos de vida, necessita
ser respeitado na sua individualidade e magia, que envolve o binômio mãe-filho neste momento.
Após o nascimento, o recém-nascido passa por uma fase denominada inatividade
alerta, com duração média de quarenta minutos, na qual se preconiza a redução de procedimentos
de rotina, em recém-nascido de baixo risco. Nesta fase, o contato mãe-filho deve ser proporcionado,
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por tratar-se de um período de alerta que serve para o reconhecimento das partes, ocorrendo à
exploração do corpo da mãe pelo bebê.
O contato pele a pele mãe-filho deve iniciar imediatamente após o nascimento, ser
contínuo, prolongado e estabelecido entre toda a mãe-filho saudáveis. O contato pele-a-pele
acalma o bebê e a mãe que entram em sintonia única proporcionada por esse momento;
auxilia na estabilização sanguínea, dos batimentos cardíacos e respiração da criança; reduz
o choro e o estresse do recém-nascido com menor perda de energia e mantém o bebê
aquecido pela transmissão de calor de sua mãe. A amamentação se destaca como benefício do
contato imediato ao tornar a sucção eficiente e eficaz, aumenta a prevalência e duração da lactação,
além de influenciar de forma positiva a relação mãe-filho.
É saudável a recompensa que a amamentação promove entre mãe e filho; o contato
íntimo, frequente e prolongado repercute no estreito e forte laço de união entre eles. Esta
maior ligação mãe-filho possibilita uma melhor compreensão das necessidades do bebê, o
que facilita o desempenho do papel de mãe e auxilia na transição gradual do bebê de dentro
para fora da barriga.
Comprovados os benefícios imunológicos, nutricionais e psicossociais da amamentação tanto para
a mulher como para a criança, esforços têm sido empreendidos no sentido de promover, proteger
e apoiar a prática do aleitamento materno, destacando-se a implementação de políticas e ações
para propiciar à criança o melhor início de vida possível.
ALIMENTAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO
Observar:
- Posição confortável para a mãe;
- Limpeza dos seios antes da amamentação;
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- Adequação do bebê ao colo e ao seio;
- Tempo de mamada em média de 15 minutos;
- Os horários de mamada seguem ordem médica;
- A glicose ou água oferecida nos intervalos das mamadas, deverão seguir a orientação
médica.
1º - Ter uma norma escrita sobre aleitamento, transmitida rotineiramente a toda a equipe de
cuidados de saúde;
2º - Treinar toda a equipe de cuidados de saúde, capacitando-se para implementar esta norma;
3º - Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento;
4º - Ajudar às mães a iniciar o aleitamento na primeira meia-hora após o parto;
5º - Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vier a ser separadas
dos seus filhos;
6º - Não dar a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser
que tal procedimento seja indicado pelo médico;
7º - Praticar o “alojamento conjunto” – permitir que as mães e bebês permaneçam juntos, 24 horas
por dia;
8º - Encorajar o aleitamento sob livre demanda;
9º - Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio;
10º - Encorajar o estabelecimento de grupo de apoio ao aleitamento, para onde as mães deverão
ser encaminhadas, logo após a alta hospitalar ou ambulatório.
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A família e sociedade: é limpo, pronto e na temperatura adequada; diminuir as internações e
seus custos; é gratuito.
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
Colostro:
Nos primeiros dias depois do parto as mamas secretam o colostro. O colostro é amarelo e mais
grosso que o leite maduro e é secretado apenas em pequenas quantidades. Mas, isto é, suficiente
para uma criança normal e é exatamente aquilo de que precisa para os primeiros dias. Contém
mais anticorpos e mais células brancas que o leite maduro. Dá à primeira “imunização” para
proteger a criança contra a maior parte das bactérias e vírus.
O colostro é também rico em fatores de crescimento que estimulam o intestino imaturo da criança
a se desenvolver. O fator de crescimento prepara o intestino para diferir e absorver o leite maduro
e impede a absorção de proteínas não digeridas. Se a criança recebe leite de vaca ou outro alimento
antes de receber o colostro, estes alimentos podem lesar o intestino e causar alergias.
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O colostro é laxativo e auxilia a eliminação do mecônio (primeiras fezes muito escuras). Isto ajuda
a evitar a icterícia (pigmentos biliares no sangue e da sua impregnação na pele).
Leite Maduro:
Em uma ou duas semanas, o leite aumenta em quantidade e muda seu aspecto e composição. Este
é o leite maduro que contém todos os nutrientes que a criança precisa para crescer. O leite materno
parece mais ralo que o leite de vaca, e que faz com que muitas mães pensem que seu leite é fraco.
É importante esclarecer que não existe leite fraco e que esta aparência aguada é normal e que o
leite materno fornece água suficiente, mesmo em climas muito quentes.
Obs.: Em dias muito quentes, nos intervalos das mamadas, dar água ao bebê, senão pode
desidratá-lo.
Leite do Começo:
O leite do começo surge no início da mamada. Parece acinzentado e aguado. É rico em proteína,
lactose, vitaminas, minerais e água.
Leite do fim:
O leite que surge no final da mamada parece mais branco do que o leite do começo porque contém
mais gordura. A gordura torna o leite do fim mais rico em energia. Fornece mais da metade da
energia do leite materno. A criança precisa tanto do leite do começo quanto do fim para crescer e
se desenvolver. É importante deixar que ela pare espontaneamente de mamar. A interrupção da
mamada pode fazer com que receba pequena quantidade de leite do fim (e, conseqüentemente,
menos gordura).
Componentes Mecanismo
Gland. secretora Impermeabilização antisséptica das
mucosas (digestiva, respiratória, urinária).
Lactoferrina Ação bacteriostática (retirada de ferro).
Lisozima Ação bactericida (Lise das bactérias).
Macrófagos Fagocitose (engloba as bactérias).
Fator bífido Lactobacilos (ácidos orgânicos: bactericida).
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TÉCNICAS DE AMAMENTAÇÃO
TESTE DO PEZINHO
Através da análise de algumas gotas de sangue do recém-nascido, podem-se identificar graves
patologias responsáveis por transtornos mentais em crianças. Se diagnosticada e tratada a tempo,
a doença não se desenvolve em 100% dos casos (Saúde Brasil, 2003). Teste obrigatório em todos
os estados do Brasil.
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Anemia falciforme: doença genética, causada pela alteração estrutural da molécula de
hemoglobina, proteína presente nos glóbulos vermelhos, responsáveis pelo transporte de oxigênio
para os tecidos.
TESTE DO OLHINHO
É um exame indolor, em que o médico emite um feixe de luz que reflete na retina do bebê. Se o
olho tiver coloração rósea, o teste é considerado normal. Se tiver cor branca, pode haver algum
problema na visão da criança. Serve para identificar precocemente as doenças que podem chegar
até a perda irreversível da visão. Teste obrigatório em alguns estados do Brasil. Pelos planos de
saúde é obrigatório.
TESTE DA ORELHINHA
TESTE DO CORAÇÃOZINHO
Consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o
auxílio de um oxímetro - espécie de pulseirinha - no pulso e no pé do bebê.
Detecta cardiopatias congênitas
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REFERENCIAS
PELCZAR, M.J. et. al. Microbiologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Makron books, 1996.
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STTES; TERR. Imunologia Básica. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1992.
http://bvsms.saude.gov.br
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