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Evolução Histórica
• A função da produção como transformação de bem tangível =>
homem da caverna
3
Evolução Histórica
• Revolução industrial =>invenção da máquina a vapor por James Watt em 1764
4
Evolução Histórica
– Criação e desenvolvimento dos quadros gerenciais e de supervisão
– Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção
– Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro
– Desenvolvimento de técnicas de vendas
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Evolução Histórica
• Fim do século XIX => EUA - trabalhos de Taylor - o pai da Administração Cientifica
• Década de 10 - Henry Ford => linha de montagem seriada - produção em massa, grandes volumes de
produtos extremamente padronizados
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Novos Conceitos
• Melhoria da produtividade => definida a engenharia industrial
=> novos conceitos foram introduzidos:
– linha de montagem
– posto de trabalho
– estoques intermediários
– monotonia do trabalho
– arranjo físico
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Novos Conceitos
– balanceamento de linha
– produtos em processo
– motivação
– sindicatos
– manutenção preventiva
– controle estatístico da qualidade
– fluxogramas de processos
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Novos Conceitos
• Produção em massa => aumento da produtividade e
qualidade, predominando até meados da década de 60
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Novos Conceitos
– comakership (relacionamento de parceria entre cliente e
fornecedor)
– sistemas flexíveis de manufatura
– manufatura integrada por computador
– benchmarking
10
Objetivos
estratégicos
da produção
Recursos de Estratégia
entrada a de produção
serem Papel e
transformados posição
competitiva da
Materiais
produção
Informações Administração
Consumidores da produção
Projeto Melhoria
INPUT – OUTPUT –
Consumidores
Recursos de saída de
entrada produtos e
serviços
Planejamento
Instalações e controle
Pessoal
Recursos de
entrada de
transformação
Ambiente 11
Tipos de Operações de Produção
• Volume de output
• Variedade de output
• Variação da demanda do output
• Grau de visibilidade
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Tipos de Operações de Produção
• Volume de output (grande volume – Ex.: McDonalds - alto grau
de repetição das tarefas – procedimentos e padrões
preestabelecidos - custos unitários baixos)
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Tipos de Operações de Produção
• Variação da demanda do output (variação de demanda - Ex.sazonalidade dos hotéis
e outros, levando a custos adicionais)
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Aspectos da Produção
• A administração da produção é importante, pois está preocupada com
a criação de produtos e serviços de que todos nós dependemos.
• A administração da produção é interessante, pois está no centro de
muitas mudanças que afetam o mundo dos negócios.
• A administração da produção é desafiadora, pois promove a
criatividade que permite às empresas responder a tantas mudanças.
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Introdução à Gestão da Produção e
Operações
Profº Ricardo Mânica
– Fornecedores
– Sociedade
– Acionista
– Empregados
– Consumidores
Custos
Qualidade Flexibilidade
- Freqüência de novos
Produtos/serviços conforme produtos/serviços
especificação - Ampla variedade de
produtos /serviços
- Ajuste de volume e
Profº Ricardo Mânica entrega
www.admct.com.br
Estratégia e fundamentos da
gestão de operações
Tecnologias de produto
Cada vez mais
semelhantes entre
Tecnologias de processo as empresas
antes de 70 Mercado
70-80 Finanças
80-90 Qualidade
90-00 Produtividade
Condições de Pagamento
Fidelidade a uma escolha anterior
Linha de Produtos:
Cores Atuação do Vendedor
Tamanhos
Modelos
Imagem ou Reputação Social
do Fabricante
Conveniência ou Facilidade da Compra
Quais destes aspectos são
diretamente potencializados pela
OPERAÇÃO ?
Como a PRODUÇÃO proporciona
VALOR PARA OS CLIENTES?
1. Fazendo CERTO
vantagem da QUALIDADE
2. Fazendo BARATO
vantagem do PREÇO
3. Fazendo no RÁPIDO
vantagem da VELOCIDADE
e o desdobramento disso em
decisões e escolhas táticas e cotidianas
sobre como melhor operar os recursos do
sistema de produção
para obter a
vantagem competitiva desejada
Exemplos de escolhas estratégicas
prioridades competitivas;
posicionamento estratégico.
Exemplos de escolhas táticas
previsão da demanda;
gerenciamento do suprimento;
definição dos níveis de estoques;
definição dos planos de produção;
sequenciamento das atividades
controle de chão de fábrica;
qualidade e aprimoramento contínuo;
gestão da manutenção;
gestão da performance cotidiana;
desenvolvimento dos recursos humanos e lideranças.
Como começar ?
Como COMEÇAR ?
Custo
Flexibilidade
Velocidade
Confiabilidade
Qualidade
Clientes Concorrentes
Importância Desempenho
Benefício
Competitivo
Performance
Ganhadores e Qualificadores
de Pedidos
Critérios Critérios menos
Qualificadores importantes
Benefício Benefício
Competitivo Competitivo
Performance Performance
Matriz:
Importância X Desempenho
bom
1 ACESSO
Melhor 2 ESPECIFICAÇÃO
CONCORRENTES
3
PERFORMANCE
QUALIDADE DOPRODUTO
4
comparada aos
FLEXIBILIDADE DE VOLUME
5
Igual
6
7 CONFIABILIADDE DA ENTREGA*
9
Pior
ruim
PREÇO/CUSTO * FLEXIBILIDADE *
9 8 7 6 5 4 3 2 1
Menos Qualificadores Vencedores
Relevantes de Pedidos
IMPORTÂNCIA
aos
baixa alta
Clientes
Matriz:
Importância X Desempenho
1
C
Critérios Vencedores:
1. É a base ou fundamental para a
escolha do Cliente;
2. Representa vantagem importante na
escolha do Cliente;
3. Representa uma vantagem útil na
escolha do Cliente.
Importância dos Critérios Competitivos
Critérios Qualificadores:
4. Precisa se posicionar marginalmente
acima da média da indústria;
5. Precisa se posicionar na média da
indústria ;
6. Deve estar próximo num nível abaixo
da média da indústria.
Importância dos Critérios Competitivos
PRODUTOS
que são
BENS e/ou SERVIÇOS
(tangíveis) (intangíveis)
Conteúdo e Objetivos dos Sistemas de
Produção:
BENS e/ou SERVIÇOS
compõem
PACOTES DE VALOR
percebidos
pelos
“STAKEHOLDERS”
(as partes interessadas)
Conteúdo e Objetivos dos Sistemas
de Produção:
“STAKEHOLDERS”
quem são?
Os Operantes OS DETERMINANTES!
Clientes, Acionistas,
Colaboradores Internos (Funcionários),
Colaboradores Externos (Fornecedores),
Governo e Sociedade
Os Legitimadores
COMO SÃO, EM ESSÊNCIA,
OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO,
GERADORES DE
PACOTES DE VALOR ?
BENS E SERVIÇOS advêm da integração de
dois tipos de recursos presentes em qualquer
sistema de produção:
PROCESSADORES
contribuem com o
aumento de valor ou
utilidade PROCESSADOS
procedimentos Software
dinheiro Moneyware
RECURSOS PROCESSADOS
materiais
informações
consumidores
Visão Sistêmica
Participação do
Mercado
/Clientes (feedback)
OPERAÇÕES E
INPUTS TRANSFORMAÇÕES OUTPUTS
trabalhadores Produtos
gerente 1 2 Serviços
equipamento
instalações 5
materiais 4
local
3
energia
Informações sobre
Desempenho
(feedback)
TIPOS DE OPERAÇÕES
• Depósito
ARMAZENAMENTO • Armazém do Cais do Porto
• Aeroporto
• Operações de Varejo
VENDA • Empresas de “Factoring”
Tipo de Recurso Processado
operação
predominante INFORMAÇÕES
• Contador
• Banco
TRANSFORMAÇÃO • Arquiteto
• Analista / Consultor
• Centro de Pesquisa
• Biblioteca
ARMAZENAMENTO • Norma Técnica
• Banco de Dados
• Pesquisa / Marketing
VENDA • Detetive Particular
• “Paparazzi”
Tipo de Recurso Processado
operação
predominante CONSUMIDORES
. Cirurgião Plástico, . Cabeleireiro
TRANSFORMAÇÃO . Clínica / Hospital, . Restaurante
Física, Fisiológica,
. Teatro / Cinema, . Escolas
Psicológica . Parque Temático . SPA`s
. Transporte Aéreo, . Navio
DISTRIBUIÇÃO . Trem / Metrô, . Taxi
. Hotel
ARMAZENAMENTO . Berçário
. Sala de Espera (VIP)
. “Head-Hunter”
VENDA . Empresário de esportista
. Agenciador de artistas
PRINCIPAIS CATEGORIAS DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO
MATERIAIS
Tipo de transformação
Arranjo físico dos recursos (layout)
Tipo de fluxo básico dos materiais
Momento de chegada do pedido
(do cliente ou de uma previsão)
SISTEMAS DE PRODUÇÃO SEGUNDO
A FREQUÊNCIA DE GERAÇÃO DOS PRODUTOS
- exemplos -
petróleo, aço,
PRODUÇÃO DE BENS CONTÍNUA camiseta branca básica
automóveis, eletrodomésticos,
roupas profissionais
SERIADA
máquinas / ferramentas, alimentos
congelados,
INTERMITENTE roupas clássicas e de estação
CONTÍNUA
PRODUÇÃO DE SERVIÇOS
DE MASSA
PRODUÇÃO DE BENS
SERIADA
ESPECIALIZADOS
INTERMITENTE (lojas de serviços)
NÃO / POUCO
REPETITIVA
PERSONALIZADOS
(serviços profissionais)
ÚNICA
SISTEMAS DE PRODUÇÃO SEGUNDO
A FREQUÊNCIA DE GERAÇÃO DOS PRODUTOS
- exemplos -
PRODUÇÃO DE SERVIÇOS empresa aérea,
DE MASSA caixa eletrônico,
hospitais públicos
locadoras de automóveis,
ESPECIALIZADOS agência bancária,
(lojas de serviços)
laboratório de análises
clínicas
taxi-aéreo,
PERSONALIZADOS consultor financeiro,
(serviços profissionais) médico cirurgião
SISTEMAS DE PRODUÇÃO SEGUNDO
O TIPO DE TRANSFORMAÇÃO
Sem
Árvore
DE PROCESSO
Árvore
Simples
DE PARTES Horizon-
talizada
DISCRETAS
Árvore
Complexa
Vertica-
GRANDES PROJETOS lizada
SISTEMAS DE PRODUÇÃO SEGUNDO
A NATUREZA DA DEMANDA
Por Previsão
Fixo
Celular
Funcional
Móvel
Reflita...
Como você categorizaria uma estrutura de
produção do ponto de vista do...
Recurso processado (dominante)
Tipo de transformação (dominante)
Frequência de produção
Natureza da demanda
Tipo de produto ou serviço
Arranjo físico dos recursos processadores
SISTEMAS DE PRODUÇÃO SEGUNDO
O TIPO DE FLUXO BÁSICO DOS MATERIAIS
ex: Alfaiate
ex: Costureira
Terceiriza tudo
ex: Malharia
ex: Loja de
venda
Introdução à Gestão de Produção e Operações
E L
S T
C O
I
B
M
A
E
I
N
X
T
O
O
Alto Baixo
Participação no Mercado
Processo de Desenvolvimento de Novos Produtos
Avaliação
Exercício
1) Como justificar um projeto com um belo desenho industrial
porém pouco funcional?
2) Na fase de levantamento de alternativas, uma das etapas do
desenvolvimento de novos produtos, como se aplica a técnica
denominada brainstorming?
Exercício
3) A funcionalidade de um produto implica, necessariamente, que ele
seja ergonômico?
4) Quais os objetivos da análise de valor? Como se identifica a
necessidade de sua aplicação em um determinado produto?
5) Elaborar exemplo de um projeto. Seguindo as diretrizes gerais para
elaboração de projetos, criar exemplo fictício de produto inovador ou
não.
Gestão de Compras e Fornecedores
Custos (%)
• Desenvolvimento de materiais;
• Análise de valor;
Foco em Qualidade,
Confiabilidade,
Capacidade de
Reação e Custo
Total
Foco
em
Preço
93
Custo do estoque
94
Custo do estoque
95
LOTE ECONOMICO DE FABRICAÇÃO
96
CUSTO TOTAL DE FABRICAÇÃO
97
MRP
MATERIAL REQUIREMENTS
PLAN
• 1934: PR = Planejamento por Ponto de Reposição.
99
100
O que é um MRP?
101
• É UM ALGORÍTIMO PARA GESTÃO DE ESTOQUES DE
ITENS COM DEMANDA DEPENDENTE.
– MATÉRIAS PRIMAS;
– COMPONENTES;
102
103
• Material Requirements Plan ( MRP ) é um plano para a fabricação e
compra de componentes utilizados para a feitura de itens no MPS.
104
• QUANTIDADE DE APLICAÇÃO:
• NÍVEL DE UTILIZAÇÃO:
105
• NECESSIDADE BRUTA:
• NECESSIDADE LÍQUIDA:
106
• CÓDIGO DE MAIS BAIXO NÍVEL:
107
• OBJETIVOS:
108
– reconhece estrutura do produto, passa existir
demanda dependente,
– trabalha com o futuro,
– idealmente só recomenda ordens na quantidade e na
data de utilização,
– planeja somente o estoque que convier e que puder,
– concebido para evitar falta de material sem manter
estoque desnecessário.
109
Os Parâmetros
Fundamentais do MRP
1) Políticas e tamanho do lote:
- Políticas de Lotes mínimos
- Políticas de Lotes máximos
- Políticas de Períodos Fixos
2) Estoque de Segurança
3) Lead Times
110
111
DEMANDA SUPRIMENTO
112
QUE DADOS SÃO
NECESSÁRIOS ?
DEMANDA
MRP
113
PROGRAMA MESTRE DE PRODUÇÃO
DATA 1 2 3 4 5 6 7 8
CADEIRA A 150 150
CADEIRA B 120 120
DATA 1 2 3 4 5 6 7 8
CADEIRA A 150
150
CADEIRA B 120 120
114
DATA DE LIBERAÇÃO
DATA 1 2 3 4 5 6 7 8
CADEIRA A 15
CADEIRA B 150 12 0 12
0 0
ITEM: PEDESTAL
DATA 1 2 3 4 5 6 7 8
NEC. BRUTAS 15 0 0 12 0 15 12 0
REC. PREVISTO 0 0 00 0 00 00 0
ESTOQUE ON-HAND230 12 0 12 7
REC. PLANEJADOS 7 127 0 7 23
ORD. PLANEJADAS 0 0 23 0 0
TAMANHO DO LOTE: 230 UNIDADES LEAD0 TIME: 2 SEMANAS ESTOQUE DE
SEGURANÇA: 50 UNIDADES ESTOQUE INICIAL ON-HAND: 47 UN.
ESTOQUE ON-HAND SEMANA 1: 47 + 230 + 0 - 150 = 127
115
DATA DE LIBERAÇÃO
DATA 1 2 3 4 5 6 7 8
CADEIRA A 15
CADEIRA B 150 12 0 12
0 0
ITEM: PEDESTAL
DATA 1 2 3 4 5 6 7 8
NEC. BRUTAS 15 0 0 12 0 15 12 0
REC. PREVISTO 0 0 00 0 00 00 0
ESTOQUE ON-HAND 230 12 0 12 23 23 87 19 19
REC. PLANEJADOS 7 127 0 7 237 7 0 237 70
ORD. PLANEJADAS 0 0 23 0 0 0 23 0
TAMANHO DO LOTE: 230 UNIDADES 0 2 SEMANAS
LEAD TIME: 0 ESTOQUE DE
SEGURANÇA: 50 UNIDADES ESTOQUE INICIAL ON-HAND: 47 UN.
ESTOQUE ON-HAND SEMANA 1: 47 + 230 + 0 - 150 = 127
116
SAÍDAS DO MRP
117
MRP-II e os Sistemas Integrados
Planejamento empresarial
Planejamento de vendas
Planejamento de produção
OK?
OK?
Controle de fabricação
Compras
Medidas de desempenho
O Que é MRP, MRP II e ERP?
Materiais
Planejamento da Produção
Vendas e Distribuição
Contabilidade Financeira
Controladoria
Investimentos de Capital
ERP - Funções Cobertas - Módulos
Tesouraria
Manutenção
Controle de Qualidade
Projetos
Recursos Humanos
Workflow
Controle de Empresa
Benefícios do Sistema
Custos
Chão de Fábrica
Human
Financials Front Office Distribution Manufacturing Maintenance Engineering
Resources
ERP do ERP
ERP do
fornecedor cliente
Estoque
Administ./
PCP Finanças
BASE
Vendas/ Compras/ Vendas/ Compras
Distrib. Receb.
DE Distrib. /
DADOS Receb.
Engenharia / Controle da
Processo Produção
CIM
Classificação ABC
Classificação ABC
Conceito
• Exemplo
Conclusão:
Aplicação e Montagem
Classificação ABC
Aplicação e Montagem
Classificação ABC
Aplicação e Montagem
Classificação ABC
Aplicação e Montagem
Classificação ABC
o Cronometragem
o Tempos Sintéticos
o Amostragem do trabalho
Finalidades do Estudo de Tempos
Onde:
o TS Tempo Padrão do setup
oQ Quantidade de peças para as quais o setup é suficiente
o TPi Tempo Padrão da operação i
o TF Tempo Padrão das atividades de finalização
oL Lote de peças para que ocorra a finalização
Tempo Padrão para um lote de uma
mesma peça
Onde:
o n número de setup que devem ser feitos
o f número de finalizações que devem ser feitas
o p quantidade de peças do lote
Tempos Predeterminados ou Sintéticos
Os tempos sintéticos permitem calcular o tempo
padrão para um trabalho ainda não iniciado.
Existem dois sistemas principais de tempos
sintéticos: o work-factor ou fator de trabalho e
sistema methods-time measurement (MTM) ou
métodos e medidas de tempo.
Unidade de medida TMU
1 TMU = 0,0006 min ou 0,00001 h
Tempos Predeterminados ou Sintéticos
MICROMOVIMENTOS:
o Alcançar
o Movimentar
o Girar
o Agarrar
o Posicionar
o Soltar
o Desmontar
o Tempo para os olhos
Amostragem do Trabalho
Consiste em fazer observações intermitentes em um
período consideravelmente maior que o utilizado pelo
método da cronometragem.
oObservações instantâneas
oEspaçadas ao acaso
Pequena
Melhoria Lead Time
tradicional AV melhoria NAV original
na
manufatura
Pequena
Enxuto olha primeiro melhoria
nas NAV
Redução AV
enxuta de NAV Grande
desperdício Melhoria
TAKT TIME
Tempo de trabalho disponível por turno
TAKT TIME =
Demanda do cliente por turno
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 120
Just in Time
JIT – Just In Time
160
JIT – Just In Time
• Os estoques são considerados nocivos por ocuparem espaço e representarem
altos investimentos de capital mas também e principalmente por esconderem
ineficiências do processo produtivo, com problemas de qualidade, altos tempos
de preparação de máquina para troca de produtos e falta de confiabilidade de
equipamentos;
• Coloca ênfase na redução dos lotes de fabricação através da redução dos tempos
de preparação de equipamentos;
• Assume a meta de eliminação de erros; não considerando como inevitáveis;
161
JIT – Just In Time
• Coloca ênfase no fluxo de materiais e não na maximização da utilização da
capacidade;
• Transfere a responsabilidade de funções como balanceamento das linhas, o
controle da qualidade e a manutenção preventiva à mão de obra direta,
deixando à mão de obra indireta as funções de apoio e auditoria;
• Coloca ênfase na ordem e limpeza da fábrica como pré requisitos
fundamentais para o atingimento dos objetivos pretendidos.
162
JIT – Just In Time
• O sistema JIT pode ser definido como um sistema de manufatura cujo objetivo é
otimizar os processos e procedimentos através da redução contínua de
desperdícios. Os desperdícios atacados podem ser de várias formas:
• desperdício de transporte
• desperdício de superprodução
• desperdício de material esperando no processo
• desperdício de processamento
• desperdício de movimento nas operações
• desperdício de produzir produtos defeituosos
• desperdício de estoques
163
JIT – Just In Time
• As metas colocadas pelo JIT em relação aos vários problemas de produção são:
• zero defeitos;
• tempo zero de preparação(SETUP);
• estoque zero;
• movimentação zero;
• quebra zero;
• LEAD TIME zero;
• Lote unitário (uma peça).
164
Características
• O sistema JIT não se adapta perfeitamente à produção de muitos produtos diferentes, pois, em geral, isto requer
extrema flexibilidade de faixa do sistema produtivo em dimensões que não são conseguidas com filosofia JIT.
Consequentemente, deve ser dada ênfase ao projeto adequado de manufatura e ao projeto adequado à montagem,
de modo a permitir que os setores produtivos tenham um foco definido, sem, entretanto restringir demais variedade
de produtos oferecidos ao mercado.
•
O layout do processo de produção deve se celular, dividindo-se os componentes produzidos em famílias com
determinado roteiro de produção e formas similares; dessa forma, podem-se montar pequenas linhas de produção (
células), de modo a tornar o processo mais eficiente, reduzir a movimentação e o tempo gasto com a preparação da
máquina.
• A gerência da linha de produção coloca ênfase na autonomia dos encarregados no balanceamento da linha, na não
aceitação de erros, paralisando-se a linha até que os erros sejam eliminados, se for necessário, e na produção de
modelos mesclados.
165
Características
• O fornecimento de materiais no sistema JIT deve ser uma extensão dos princípios aplicados dentro da
fábrica tendo com principais objetivos os lotes de fornecimento reduzidos, recebimentos freqüentes e
confiáveis, lead times de fornecimento reduzidos e altos níveis de qualidade.
166
Características
• O planejamento da produção do sistema JIT deve garantir uma carga de trabalho diária
estável, que possibilite o estabelecimento de um fluxo contínuo de material. O sistema
de programação e controle de produção está baseado no uso de cartões para a
transmissão de informações entre os centros produtivos. Esse sistema é denominado
de sistema KANBAN, e segue a lógica de "puxar" a produção, produzindo somente a
quantidade necessária e no momento necessário, de modo a atender à demanda dos
centros consumidores.
167
Vantagens
168
Vantagens
169
Vantagens
• Os custos com materiais são reduzidos em um sistema JIT, de diversas maneiras:
170
Vantagens
• A função produção inclui atividades de engenharia (tanto de projeto como de produção), produção e
controle de qualidade. Em sistemas JIT, a engenharia, a produção, o controle de qualidade e os
fornecedores interagem mais no projeto do produtos visando a fabricabilidade. Isso é verdadeiro
tanto no nível de componentes como no nível de montagem. Os produtos que são projetados tendo
em vista facilidade de fabricação têm uma chance melhor de trazer lucro durante o seu ciclo de vida.
Otimizar o processo de produção para obter a meta de nível de qualidade de 100 por cento, resulta
em redução dos custos internos de inspeção, retrabalho e teste. Soma-se a isso a vantagem da
redução de custos externos para serviços de assistência técnica e reparos de garantia.
171
Vantagens
• Adicionalmente às reduções acima, existem economias a serem obtidas em outras áreas mais obscuras que
coletivamente integram os custos da qualidade. Esse é um termo usado por peritos do controle da qualidade
para se referir às despesas incorridas e receitas perdidas com resultados de qualidade menores que 100 por
cento em qualquer material ou atividade. Dessa forma, o custo da qualidade incluiria itens como o
funcionamento de seções de conserto (são áreas onde os materiais com defeito são retidos esperando uma
solução), refugos internos e retrabalho, parada de linha, vendas perdidas e perda de reputação do fornecedor.
• O custo da qualidade pode representar mais do que 15 a 25 por cento do faturamento da empresa. Se uma
parte do dinheiro perdido como custo de qualidade for usado para evitar falhas na qualidade, estima-se que o
retorno na forma de economias de longo prazo serão múltiplas da quantia investida na prevenção de problemas
de qualidade.
172
Vantagens
• As economias obtidas por vendas como resultado de se usar o JIT vêm na forma de estabilização do
plano mestre e redução das sobreposições de sistemas (como inspeção e teste) entre o fabricante e
o cliente. Quanto mais clientes JIT o departamento de vendas puder estabelecer, tanto mais a
empresa poderá otimizar os seus próprios recursos.
• Os clientes que possuem uma necessidade de produtos mais estáveis, por seu lado, também serão
fabricantes JIT. Pela natureza de seu próprio sistema operacional, o cliente JIT irá precisar de
fornecedores que aceitem as responsabilidades de comprometimento de longo prazo. A meta do
departamento de vendas torna-se então o desenvolvimento de uma base de clientes JIT.
173
JIT e os Objetivos de Desempenho
• Custos:
• Dados os preços já pagos pelos equipamentos, materiais e mão de obra, o JIT, busca
que os custos de cada um destes fatores seja reduzido ao essencialmente
necessário. As características do sistema JIT, o planejamento e a responsabilidade
dos encarregados da produção pelo refinamento do processo produtivo favorecem a
redução de desperdícios. Existe também uma grande redução dos tempos de setup,
interno e externo, além da redução dos tempos de movimentação, dentro e fora da
empresa.
174
JIT e os Objetivos de Desempenho
• Qualidade:
• O projeto do sistema evita que os defeitos fluam ao longo do fluxo de produção; o único nível
aceitável de defeitos é zero. A pena pela produção de itens defeituosos é alta. Isto motiva a busca
das causas dos problemas e das soluções que eliminem as causas fundamentais destes problemas.
Os trabalhadores são treinados em todas as tarefas de suas respectivas áreas, incluindo a verificação
da qualidade. Sabem, portanto, o que é uma peça com qualidade e como produzi-la. Se um lote
inteiro for gerado de peças defeituosas, o tamanho reduzido dos lotes minimizará o número de peças
afetadas. O aprimoramento de qualidade faz parte da responsabilidade dos trabalhadores da
produção, estando incluída na descrição de seus cargos.
175
JIT e os Objetivos de Desempenho
• Flexibilidade:
• O sistema just in time aumenta a flexibilidade de resposta do sistema pela redução dos tempos
envolvidos no processo. Embora o sistema não seja flexível com relação à faixa de produtos
oferecidos ao mercado, a flexibilidade dos trabalhadores contribui para que o sistema produtivo seja
mais flexível em relação às variações do mix de produtos. Através da manutenção de estoques
baixos, um modelo de produto pode ser mudado sem que haja muitos componentes obsolescidos.
Como o projeto de componentes comprados é geralmente feito pelos próprios fornecedores a partir
de especificações funcionais, ao invés de especificações detalhadas e rígidas de projeto, estes podem
ser desenvolvidos de maneira consistente com o processo produtivo do fornecedor.
176
JIT e os Objetivos de Desempenho
• Velocidade:
177
JIT e os Objetivos de Desempenho
• Confiabilidade:
178
Limitações
179
Limitações
180
Limitações
181
Kanban
O Sistema Kanban
Programação da Produção
OC OF OF OM
Empurrar a produção
Programação da Produção
OM
Puxar a produção
183
Tipos de Cartões Kanban
184
Tipos de Processo
• KANBAN TRANSPORTE:
Produção Estoque
Sinal emitido para que o material seja transferido do estoque para uma área específica de produção.
• KANBAN PRODUÇÃO:
Estoque Produção
• KANBAN FORNECEDOR:
O mesmo processo do KABAN TRANSPORTE só que para fornecedores externos.
185
Cartão Kanban de Produção
186
Cartão Kanban de requisição Interna
Nome do item
Locação no
estoque
capacidade do No. de Tipo de
contenedor emissão contenedor
Centro de trabalho
subseqüente
Locação no
estoque
187
Cartão Kanban de Fornecedor
188
Painel Porta-Kanban
• O sistema kanban tradicional emprega painéis ou quadros de sinalização junto aos pontos de
armazenagem espalhados pela produção, com a finalidade de sinalizar o fluxo de movimentação e
consumo dos itens a partir da fixação dos cartões kanban nestes quadros.
Urgência
Atenção
Condições normais
de operação
189
Funcionamento do Sistema Kanban
190
Funcionamento do Sistema Kanban
191
Funcionamento do Sistema Kanban
192
Funcionamento do Sistema Kanban
– Como o sistema kanban tem por base o ambiente da filosofia JIT, deve-se seguir o
princípio do “melhoramento contínuo”, ou seja, todos os envolvidos no processo
produtivo devem buscar alternativas para trabalhar sempre com a mínima quantidade
de estoques em processo.
193
Funcionamento do Sistema Kanban
194
Sistema Kanban com Dois Cartões
Painel kanban Produção Painel kanban Produção
P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn
P P P P P P
P
P
M Estação de Trabalho P M Estação de Trabalho P
Posto Precedente Posto Subsequente
M P P P P M P P P P
M M
M M
Painel kanban Requisição Painel kanban Requisição
P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn
M M M M M M
195
Sistema Kanban com Um Cartão
Painel kanban Produção Painel kanban Produção Painel kanban Produção
P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn
P P P P P P P P P
P
P
P P P
Estação de Trabalho Estação de Trabalho
Posto Precedente Posto Subsequente
P P P P P P P P
P
196
Sistema Kanban com Fornecedores
Painel kanban Fornecedores Painel kanban Produção
F F
P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn
F F F P P P
Estação de Trabalho
P
F F
P P P P
F
Supermercado
de
F Matérias-primas
197
Cálculo Kanban
• K = {[LE + ES + (DM x TR x (1 + α)]/QK} + 1
• K – n°. de contentores;
• LE – lote econômico (compra ou fabricação)
• ES – estoque de segurança / estoque mínimo
• DM (D) – Demanda média
• TR – tempo de ressuprimento
• α – Eficiência da estação de trabalho (kanban produção);
• QK – quantidade de peças em cada contentor
198
Faixa vermelha
• K = [(DM x TR x (1+α))/QK] + 1
• K – n°. de contentores;
• DM – Demanda média
• TR – tempo de ressuprimento
• α – Eficiência da estação de trabalho (kanban de produção);
• QK – quantidade de peças em cada contentor
199
Faixa amarela
• K = ES/QK
• K – n°. de contentores;
• ES – estoque de segurança / estoque mínimo
• QK – quantidade de peças em cada contentor
200
Faixa verde
• K = LE / QK
• K – n°. de contentores;
• LE – lote econômico (compra ou fabricação)
• QK – quantidade de peças em cada contentor
201
Exemplo
• Para um produto cujas características são:
• Demanda/Mês: 1000 pç
• TR = 3 dias
• ES = 1 semana
• Container com capacidade p/100pç
• LEC = 200 pç.
• α = não usar
• Considerar semana com 7 dias e mês com 30 dias
202
Exemplo
203
Exemplo
• K = LE/QK
• = 200/100 = 2
204
Exemplo
• K = ES/QK
• 233/100 = 2,33
205
Exemplo
• K = (DM x TR x (1 + α)/QK) + 1
• (33*3*1/100)+1 = 1,99
206
Quadro Kanban
207
Pré-requisitos do Sistema Kanban
• Os pré-requisitos de funcionamento do sistema kanban são as próprias ferramentas
que compõem a filosofia JIT/TQC, e que determinam quão eficiente o sistema
produtivo é, quais sejam:
– Estabilidade de projeto de produtos;
– Estabilidade no programa mestre de produção;
– Índices de qualidade altos;
– Fluxos produtivos bem definidos;
– Lotes pequenos;
– Operários treinados e motivados com os objetivos do melhoramento contínuo;
– Equipamentos em perfeito estado de conservação.
208
Calcule
209