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PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE: TEORIAS E MODELOS

Viviane da Rocha

2011
Trabalho exigido como na disciplina de Avaliação de
Desempenho Docente: Teorias e Métodos, sob orientação
da Prof. Dra. Ana Paula Silva no curso de Pós – Graduação
em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores
com acesso ao Mestrado Europeu em Ciências da
Educação.
SUMÁRIO

 Introdução

 Avaliação do Desempenho Docente

 Dispositivo de Avaliação da Profissionalidade Docente

 Reflexão Final
INTRODUÇÃO

A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia, estamos a todo tempo sendo


avaliados, analisados em nossas ações, procedimento e atitudes. A avaliação é inerente a
condição humana.

Cresce cada vez mais a importância dada aos modelos de avaliação do desempenho
docente, compreendendo a avaliação como um instrumento importante na melhoria e
verificação da qualidade de ensino.

Na maioria dos modelos de avaliação do desempenho docente, apresenta-se uma


dificuldade em se definir a avaliação do professor somente por critérios e aspectos técnicos,
assim a grande problemática da avaliação está nas representações sociais acerca do que é
este “bom professor”.

Este se torna um dos objetos centrais da reflexão sobre avaliação, que está longe de
um modelo perfeito, mas precisa ser pensado como um processo de interação e
participação de todos os envolvidos, com o fator mais importante de converter os resultados
da avaliação em melhoria na qualidade de ensino.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE

A avaliação de professores ainda está longe de um modelo perfeito e para a


compreensão de um sistema de avaliação é necessário se conhecer as questões teóricas
que o fundamentam e as diferentes abordagens de uma avaliação.

Desta forma, a avaliação do desempenho docente não pode ser reduzida a uma
questão meramente técnica, pois é uma construção social, que precisa da compreensão das
questões teóricas que a fundamentam.

Ao se pensar no tema da avaliação é fundamental a compreensão de todas as


questões teóricas, concepções, visões de mundo, da escola, da aprendizagem e do ensino,
assim como dos valores, da ética e da política, por se tratar de uma prática social, que
acima de tudo, serve para melhorar a vida profissional dos professores. Este é o cenário
geral que deve ser considerado ao se falar em sistemas de avaliação que tenham sentido
real e significado para todos os envolvidos no processo.

A avaliação é uma prática social, cada vez mais, utilizada para compreender,
demonstrar e melhorar diversos problemas que atualmente afetam as sociedades. Um dos
grandes desafios à avaliação em geral é o de contribuir com a verificação, discussão,
reconhecimento e busca entre diferentes abordagens para uma reflexão crítica e não
apenas uma visão técnica ou formal dos propósitos avaliados.

Os propósitos de uma avaliação podem ser variados, no caso da avaliação de


professores podemos citar a melhoria no desempenho, responsabilidade com apresentação
de contas, progressão na carreira e com a profissionalização ou até com o próprio acesso a
profissão.

A avaliação de professores é um processo difícil de conceber e de se por em prática.


Não se trata somente de um processo burocrático para verificar o cumprimento de normas e
procedimentos. Trata-se de uma complexa construção social, onde fazem parte do processo
diferentes visões de ensino, de escola, de educação e sociedade. É muito mais do que uma
questão técnica. Segundo Fernandes (2006):

[...] a avaliação de professores (...) poderá ser um meio importante de regulação, de


amadurecimento, de credibilidade e de reconhecimento de uma classe profissional que,
evidentemente, está perante um dos dilemas mais desafiadores com que se viu confrontada
nos últimos 30 anos. (FERNANDES, 2006, p. 21).
É importante que a avaliação de professores passe a ser pensada além de uma
rotina burocrática e administrativa com pouca ou nenhuma influência no desempenho dos
professores, para ser concebida como um eficiente instrumento na melhoria da qualidade de
ensino e desenvolvimento profissional dos professores.

Os modelos de avaliação podem estar focados em avaliar: a qualidade dos


professores, ou seja, a sua competência enquanto a um sistema de saberes diversificados e
específicos que o professor domina. Pode estar interessado em avaliar a qualidade do
ensino, analisando o desempenho dos professores, ou seja, àquilo que o professor faz
efetivamente em seu trabalho. Pode também estar mais voltado para avaliar a eficácia dos
professores, tudo aquilo que o professor faz sobre os alunos.

Outro fator importante no que se refere a um sistema de avaliação são as


concepções de ensino consideradas, assim para cada concepção de ensino teremos uma
concepção de avaliação.

No ensino como trabalho temos uma visão racionalista e burocrática da tarefa de


ensinar. O papel do professor é a aplicação de orientações metodológicas e de natureza
prática. Nesse caso a avaliação é realizada com a análise dos resultados dos alunos,
observação direta do trabalho do professor e o seu desempenho nas aulas.

No ensino como oficio há um conjunto de regras e técnicas que podem ser


aprendidos e desenvolvidos pelos professores. Ensinar se baseia em utilizar e aplicar essas
regras e técnicas. A avaliação é para verificar se os professores possuem as competências
exigidas.

No ensino como profissão os professores se desenvolvem com mais autonomia em


cooperação e colaboração com seus pares, ensinam com grande conhecimento científico,
pedagógico e prática profissional. Neste caso predomina a autoavaliação e a avaliação
pelos pares.

No ensino como arte as práticas dificilmente são orientadas por regras, consistem
em dramatizações, improvisações e na criatividade. A avaliação valoriza a pessoa que o
professor é, o que pensa e o que sente sobre sua profissão.

Partindo dessas quatro concepções de ensino temos os modelos de avaliação de


produto e de processo na avaliação de professores. Nos modelos de produto da avaliação
são recolhidas e analisadas informações sobre a competência, desempenho e eficácia do
professor. Sua preocupação é garantir que sejam mínimas as diferenças entre o currículo
oficial, o currículo ensinado pelos professores e o currículo aprendido pelos alunos. Este
modelo apresenta-se mais próximo as concepções de ensino como trabalho e ensino como
ofício.
Nos modelos de processo da avaliação de professores o desenvolvimento
profissional está relacionado com a reflexão, com o objetivo principal de melhoria na
qualidade do ensino. As informações recolhidas durante o processo de avaliação são
utilizadas como estímulo e incentivo no desenvolvimento profissional dos professores. Este
modelo aproxima-se mais das concepções de ensino como profissão e de ensino como arte.

É importante também aqui ressaltar que esses dois modelos de avaliação são
legítimos e coexistem nos sistemas educativos. São complementares e apresentam
diferentes visões de um processo.

Ainda dentro desta linha de discussão temos três paradigmas de avaliação do


desempenho do professor: o racionalismo burocrático, onde a avaliação é hierárquica, com
uma relação autoritária, fiscalizadora e controladora. O personalismo individualista onde a
avaliação privilegia a liberdade e a responsabilidade individual do professor. No paradigma
sócio-crítico a avaliação é vista como um processo de desenvolvimento individual e coletivo.

As escolas precisam pensar na avaliação como um processo que só terá um real


significado se todos os envolvidos estiverem participando e interessados em analisar e
avaliar o trabalho que fazem, buscando-se ao contrário do clima de ameaça, que muitas
vezes é cercado o processo de avaliação, que seja possível se desenvolver a idéia de
colaboração, apoio e melhoria.

A avaliação feita pelos pares apresenta-se como uma proposta de grande potencial
com o seu sucesso, entre outros fatores, relacionado com o maior nível de participação e
envolvimento de todos os interessados. Não está livre de críticas, mas apresenta-se com
uma alternativa de qualidade para todo esse processo.

Considerando todos os fatores que permeiam um processo de avaliação conclui-se


que alguns elementos apresentam-se como fundamentais para um processo de avaliação. A
transparência com a definição de critérios claros e simples, construídos e debatidos por
todos; o objetivo com a melhoria na qualidade do ensino; os avaliadores que devem ser
pessoas respeitadas e de confiança; a simplicidade avaliando-se o que é realmente
importante; a credibilidade baseada em critérios claros para a coleta das informações que
devem ser diversificadas; a utilidade que permitirá a melhora no desempenho e na
qualidade do ensino; a participação de todos os interessados no processo e a ética para um
processo onde todos se sintam bem com os resultados da avaliação.
DISPOSITIVO DE AVALIAÇÃO DA PROFISSIONALIDADE DOCENTE

A avaliação deve ser um processo democrático, com a participação de todos os


envolvidos, realizado com colaboração e transparecia na coleta das informações relativa ao
ensino, as aprendizagens e todo o processo educativo.

É um processo que pode contribuir para a compreensão e reflexão dos problemas


que afetam o sistema educativo e, de algum modo, contribuir para a superação desses
problemas.

Um dispositivo de avaliação da profissionalidade docente pode proporcionar uma


avaliação com o objetivo de contribuir com as melhorias necessárias, reconhecimento e
valorizando o trabalho e a profissão do professor.

FINALIDADE

O presente dispositivo busca explicitar uma definição clara e coerente de uma prática
pedagógica exemplar com a função de garantir uma educação de qualidade e a promoção
do aprendizado profissional.

ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

1. Estabelecer a lista de competências profissionais a serem avaliadas, contando


com a participação dos docentes, funcionários e equipe especializada, da fase de
planejamento, organização do processo à sua implementação;

2. Capacitação dos participantes do processo antes do seu início formal, sobre


conceitos, métodos e técnica de avaliação adotada;

3. O profissional avaliador, devidamente capacitado e participante do processo de


construção do dispositivo de avaliação, realizará o devido registro da avaliação de acordo
com os critérios estipulados e validados ao longo de seu processo de construção, sem a
inclusão de novos critérios ou exclusões de construção, sem a inclusão de novos critérios ou
exclusões de algum critério contido no dispositivo;

4. Num determinado período do ano letivo (um mês) deverá ser promovido à
discussão coletiva e democrática a nível de unidade escolar sobre quais as competências
profissionais explicitam uma prática pedagógica exemplar para esta determinada rede de
ensino.

5. Após este processo inicial a unidade escolar elegerá um representante para


socializar a síntese das discussões com os representantes das demais unidades escolares
da “rede de ensino” e membros da equipe de profissionais designados para implementar o
dispositivo de avaliação.

6. O produto final deste processo preparatório resultará na definição das


competências a serem avaliadas, segundo a numérica descritiva e o instrumento de coleta e
registro de evidências.

7. O avaliador deverá:

a) Conversar com o avaliado, esclarecendo quais os “pontos” ou competências


estarão sendo observados;

b) Ouvir o que o avaliado tem a dizer sobre o seu trabalho;

c) Conversar com os alunos do avaliado;

d) Ouvir o que os pares do avaliado tem a dizer;

e) Ouvir o que o superior imediato do avaliado tem a dizer;

f) Observar a atuação em sala de aula;

g) Ter acesso aos registros do avaliado como: plano de aula, plano de ensino e
portfólio dos alunos.

8. Após a finalização do processo de avaliação do docente, o avaliador deverá dar o


feedback ao avaliado.

INSTRUMENTO DE REGISTRO AVALIATIVO

Os domínios e competências utilizados neste instrumento advêm do referencial de


competências para os professores das escolas primárias e secundárias de Ontário.1

I Domínio: Envolvimento com os alunos e as suas aprendizagens

1. Competência: Preocupam-se com o bem-estar e o desenvolvimento de todos os alunos.

1.1 Provas/Evidências:

 A disposição organizacional das carteiras (em filas ou semicírculos) favorecendo a


interação entre o professor e seus alunos;

1
Informações referentes aos domínios e competências foram adaptadas a partir de Guide
d’évaluation Du rendement Du nouveau personnel ensignant (Minitère de l’Éducation de l’Ontário,
2009). Estes dados estão, igualmente, disponíveis no endereço URL seguinte:
http//www.edu.gov.on.ca/fre/teacher/induction.html.
 O professor mantém um nível de ordem e de atenção para facilitar a aprendizagem;
 As normas da turma enfatizam a responsabilidade individual e coletiva;
 O professor reconhece as participações excepcionais e cria oportunidades para os
alunos ultrapassarem as metas definidas.

1.2 Escala de valoração

0 – Quando não se observa evidências que explicite a preocupação com o bem-estar e o


desenvolvimento de todos os alunos.

1 – Quando se observa que há poucas evidências que explicite a preocupação com o bem-
estar e o desenvolvimento de todos os alunos.

2 – Quando se observa que há evidências que explicite a preocupação com o bem-estar e o


desenvolvimento de todos os alunos, algumas vezes.

3 – Quando se observa que há evidências que explicite a preocupação com o bem-estar e o


desenvolvimento de todos os alunos, mas com variável grau de qualidade.

4 – Quando se observa que sempre há evidências que explicite a preocupação com o bem-
estar e o desenvolvimento de todos os alunos com grande qualidade.

2. Competência: Fazem prova de dedicação em matéria de ensino e favorecem a


aprendizagem e o rendimento dos alunos.

2.1 Provas/Evidências:

 O professor evidencia um bom nível de conhecimento do conteúdo que está a ensinar


(plano de aula e execução);
 A planificação feita pelo professor pretende constituir um desafio para todos os alunos;
 A aula é iniciada e concluída de forma adequada;
 As atividades e as estratégias educativas são concebidas de forma a proporcionarem a
compreensão dos conceitos.

2.2 Escala de valoração

0 – Quando não faz prova de dedicação em matéria de ensino e favorece a aprendizagem e


o rendimento dos alunos.
1 – Quando se observa pouca prova de dedicação em matéria de ensino e favorece a
aprendizagem e o rendimento dos alunos.

2 – Quando se observa que algumas vezes faz prova de dedicação em matéria de ensino e
favorece a aprendizagem e o rendimento dos alunos.

3 - Quando se observa que faz prova de dedicação em matéria de ensino e favorece a


aprendizagem e o rendimento dos alunos com variável grau de qualidade.

4 – Quando se observa que sempre faz prova de dedicação em matéria de ensino e


favorece a aprendizagem e o rendimento dos alunos com grande qualidade.

3. Competência: Tratam os alunos equitativamente com respeito.

3.1 Provas/Evidências:

 É disponibilizado feedback construtivo e específico aos alunos, reforçando certos


comportamentos e ajudando-os a perceber como melhorar e progredir;
 O professor estimula a participação e o pensamento de todos os alunos por meio de
interpelações e diálogo;
 Todos os alunos recebem o mesmo tempo de atenção do professor;
 O professor responde de forma apropriada às questões dos alunos.

3.2 Escala de valoração

0 – Quando não trata os alunos equitativamente com respeito.

1 – Quando se observa que poucas vezes trata os alunos equitativamente com respeito.

2 – Quando se observa que algumas vezes trata os alunos equitativamente com respeito.

3 – Quando se observa que trata os alunos equitativamente com respeito, mas com variável
grau de qualidade.

4 – Quando se observa que sempre trata os alunos equitativamente com respeito com
grande qualidade.

4. Competência: Asseguram um meio de aprendizagem que encoraja os alunos a resolver


problemas, a tomar decisões, a ser capaz de aprender ao longo da vida e a tornar-se
membro ativo da sociedade em evolução.
4.1 Provas/Evidências:

 O professor recorre a situações do dia a dia dos alunos para exemplificar os conceitos
abordados na aula;
 O professor evidencia a relevância das aprendizagens ocorridas na aula para a vida
cotidiana dos alunos;
 São utilizadas formas de comunicação e atividades de aprendizagem adequadas às
necessidades individuais dos alunos;
 Os alunos estão conscientes e informados acerca do que se espera deles.

4.2 Escala de valoração

0 – Quando não assegura um meio de aprendizagem que encoraja os alunos a resolver


problemas, a tomar decisões, a ser capaz de aprender ao longo da vida e a tornar-se
membro ativo da sociedade em evolução.

1 – Quando se observa que pouco assegura um meio de aprendizagem que encoraja os


alunos a resolver problemas, a tomar decisões, a ser capaz de aprender ao longo da vida e
a tornar-se membro ativo da sociedade em evolução.

2 – Quando se observa que algumas vezes assegura um meio de aprendizagem que


encoraja os alunos a resolver problemas, a tomar decisões, a ser capaz de aprender ao
longo da vida e a tornar-se membro ativo da sociedade em evolução.

3 – Quando se observa que assegura um meio de aprendizagem que encoraja os alunos a


resolver problemas, a tomar decisões, a ser capaz de aprender ao longo da vida e a tornar-
se membro ativo da sociedade em evolução, mas com variável grau de qualidade.

4 – Quando se observa que sempre assegura um meio de aprendizagem que encoraja os


alunos a resolver problemas, a tomar decisões, a ser capaz de aprender ao longo da vida e
a tornar-se membro ativo da sociedade em evolução, com grande qualidade.

II Domínio: Conhecimentos Profissionais

5. Competência: Conhecem a matéria, o curriculum da rede de ensino e a legislação sobre a


educação;

5.1 Provas/Evidências:

 Os objetivos das atividades propostas correspondem aos objetivos curriculares e as metas


de aprendizagem definidas para a disciplina e nível de ensino (plano de aula e ensino);
 O professor demonstra conhecer os conteúdos da sua área disciplinar e nível de ensino
(plano de aula e de ensino);
 O professor partilha os objetivos de aprendizagem com os alunos, visando à autonomia e
cidadania dos mesmos;
 Conhecem a matéria, o curriculum de Ontário e a legislação sobre a educação;
 O professor evidência conhecer a aplicabilidade da legislação em seu cotidiano escolar
(ata de conselho escolar e ano/série).

5.2 Escala de valoração

0 – Quando não conhece a matéria, o curriculum da rede de ensino e a legislação sobre a


educação.

1 – Quando se observa que há pouco conhecimento sobre a matéria, o currículo da rede de


ensino e a legislação.

2 – Quando se observa que algumas vezes demonstra conhecer a matéria, o curriculum da


rede de ensino e a legislação sobre a educação.

3 – Quando se observa que há conhecimento sobre o conhecimento sobre a matéria, o


curriculum da rede de ensino e a legislação sobre a educação, com variável grau de
qualidade.

4 – Quando se observa que sempre há conhecimento sobre a matéria, o curriculum da rede


de ensino e a legislação sobre a educação, com grande qualidade.

6. Competência: conhecem uma variedade de métodos eficazes de ensino e de avaliação;

6.1 Provas/Evidências:

 Os recursos de aprendizagem são utilizados de forma eficaz, estimulando a


aprendizagem de acordo com as culturas e as competências dos alunos;
 As formas de avaliação são variadas e adequadas à avaliação de conhecimento,
capacidades e atitudes;
 A avaliação é sistemática de forma a permitir que o professor possa acompanhar o
progresso dos alunos e ajustar o ensino;
 Os critérios pré definidos e conhecidos pelos alunos são utilizados para avaliar a
qualidade do desempenho dos alunos.
6.2 Escala de valoração

0 – Quando não conhece uma variedade de métodos eficazes de ensino e de avaliação.

1 – Quando se observa que há pouco conhecimento sobre a variedade de métodos eficazes


de ensino e avaliação.

2 – Quando se observa que conhece algumas variedades de métodos eficazes de ensino e


de avaliação.

3 – Quando se observa que conhece uma variedade de métodos eficazes de ensino e de


avaliação, com variável grau de qualidade.

4 – Quando se observa que conhece uma variedade de métodos eficazes de ensino e de


avaliação, com grande qualidade.

7. Competência: Conhecem uma variedade de estratégias eficazes de gestão da sala de


aula;

7.1 Provas/Evidências:

 Adéqua as estratégias de ensino aos conteúdos;


 Adéqua as estratégias de ensino à idade e as necessidades dos alunos;
 O método expositivo e as práticas construtivistas são utilizadas de acordo com os
objetivos das atividades e as diferentes necessidades educativas;
 Atribui aos alunos tempo adequado e oportunidade de fazer mais do que seguir
instruções: formulam as suas próprias questões, selecionam estratégias e/ou planejam
investigações.

7.2 Escala de valoração

0 – Quando não conhece uma variedade de estratégias eficazes de gestão de sala de aula.

1 – Quando se observa que há pouco conhecimento sobre a variedade de estratégias


eficazes sobre a gestão de sala de aula.

2 – Quando se observa que conhece algumas variedades de estratégias eficazes sobre a


gestão de sala de aula.

3 – Quando se observa que conhece uma variedade de estratégias eficazes sobre a gestão
de sala de aula, com variável qualidade.
4 – Quando se observa que conhece uma variedade de estratégias eficazes sobre gestão
de sala de aula, com grande qualidade.

8. Competência: Sabem como os alunos aprendem e os fatores que influenciam a sua


aprendizagem e o seu rendimento;

8.1 Provas/Evidências:

 O professor desvela respeito e sensibilidade pelos diferentes estilos de aprendizagem;


 Demonstra capacidade de adaptar tarefa, se for necessário, para orientar ou aprofundar a
aprendizagem dos alunos;
 Proporciona oportunidades aos alunos para que apliquem os conhecimentos adquiridos;
 O professor disponibiliza tempo suficiente para os alunos reverem, refletirem sobre a aula
e expor o aprendido (relatório e registros dos alunos).

8.2 Escala de valoração

0 – Quando não sabe como os alunos aprendem e os fatores que influenciam a sua
aprendizagem e o seu rendimento.

1 – Quando se observa que sabe pouco sobre como os alunos aprendem e os fatores que
influenciam a sua aprendizagem e o seu rendimento.

2 – Quando se observa que às vezes sabe sobre como os alunos aprendem e os fatores
que influenciam a sua aprendizagem e o seu rendimento.

3 – Quando se observa que sabe sobre como os alunos aprendem e os fatores que
influenciam a sua aprendizagem e o seu rendimento, com variável grau de qualidade.

4 – Quando se observa que sabe sobre como os alunos aprendem e os fatores que
influenciam sua aprendizagem e o seu rendimento, com grande qualidade.

III Domínio: Prática Profissional

9. Competência: Aplicam os seus conhecimentos profissionais e a sua compreensão dos


alunos, do currículo, da legislação, dos métodos de ensino e das estratégias de gestão de
sala de aula para favorecer a aprendizagem e o rendimento dos alunos;
9.1 Provas/Evidências:

 O professor estabelece relação entre os tópicos da aula e os tópicos das aulas


anteriores e posteriores;
 O professor termina com as distrações dos alunos de forma construtiva;
 O professor capta a atenção dos alunos, evidenciando entusiasmo sincero pela aula,
reagindo e adaptando-se às alterações dos alunos;
 O professor apresenta-se como mais um aprendente, indicando o que não sabe e
mostrando satisfação quando adquire um novo aprendizado.

9.2 Escala de valoração

0 – Quando não se aplica os seus conhecimentos profissionais e a sua compreensão dos


alunos, do currículo, da legislação, dos métodos de ensino e das estratégias de gestão de
sala de aula para favorecer a aprendizagem e o rendimento dos alunos.

1 – Quando se observa que pouco aplica os seus conhecimentos profissionais e a sua


compreensão dos alunos, do currículo, da legislação, dos métodos de ensino e das
estratégias de gestão de sala de aula para favorecer a aprendizagem e o rendimento dos
alunos.

2 – Quando se observa que algumas vezes aplica os seus conhecimentos profissionais e a


sua compreensão dos alunos, do currículo, da legislação, dos métodos de ensino e das
estratégias de gestão de sala de aula para favorecer a aprendizagem e o rendimento dos
alunos.

3 – Quando se observa que aplica os conhecimentos profissionais e a sua compreensão dos


alunos, do currículo, da legislação, dos métodos de ensino e das estratégias de gestão de
sala de aula para favorecer a aprendizagem e o rendimento dos alunos, com variação na
qualidade;

4 – Quando se observa que aplica os seus conhecimentos profissionais e a sua


compreensão dos alunos, do currículo, da legislação, dos métodos de ensino e das
estratégias de gestão de sala de aula para favorecer a aprendizagem e o rendimento dos
alunos, com grande qualidade.

10. Competência: Comunicam eficazmente com os alunos, os pais e os colegas;


10.1 Provas/Evidências:

 O professor expressa-se bem, tanto oralmente como por escrito;


 O professor ouve, analisa e responde aos alunos, aos pais e colegas;
 O professor fornece instruções de forma clara e concisa;
 O professor utiliza formas de comunicação adequada para se comunicar com os alunos,
os pais e colegas.

10.2 Escala de valoração


0 - Quando não se comunica eficazmente com os alunos, os pais e os colegas.
1 - Quando se observa que comunica com pouca eficácia com os alunos, os pais e os
colegas.
2 - Quando se observa que algumas vezes comunica eficazmente com os alunos, os pais e
os colegas.
3 – Quando se observa que comunica eficazmente com variável grau de qualidade com os
alunos, os pais e os colegas.
4 - Quando se observa que comunica eficazmente com grande grau de qualidade com os
alunos, os pais e os colegas.

11. Competência: Efetuam uma avaliação contínua do percurso dos alunos, avaliam o seu
rendimento e comunicam regularmente os resultados aos alunos e aos pais;

11.1 Provas/Evidências:

 Os alunos participam da sua própria avaliação;


 O professor informa os alunos dos critérios de avaliação de cada atividade e apresenta
os resultados obtidos aos alunos e seus pais;
 Os professores utilizam várias formas de avaliação, tendo em vista o processo contínuo
de aprendizagem e reajuste do ensino;
 O professor disponibiliza feedback positivo, valorizando o aprendizado alcançado e
estimulando o enfrentamento de desafios.

11.2 Escala de valoração


0 – Quando não se efetua uma avaliação contínua do percurso dos alunos, avalia o seu
rendimento e comunica regularmente os resultados aos alunos e aos pais.

1 – Quando se observa que efetua uma avaliação contínua do percurso dos alunos, avalia o
seu rendimento e comunica regularmente os resultados aos alunos e aos pais.
2 – Quando se observa que algumas vezes efetua uma avaliação contínua do percurso dos
alunos, avalia o seu rendimento e comunica regularmente os resultados aos alunos e aos
pais.

3 – Quando se observa que efetua uma avaliação contínua do percurso dos alunos, avalia o
seu rendimento e comunica regularmente os resultados aos alunos e aos pais com variável
grau de qualidade.

4– Quando se observa que efetua uma avaliação contínua do percurso dos alunos, avalia o
seu rendimento e comunica regularmente os resultados aos alunos e aos pais com grande
grau de qualidade.

12. Competência: Adaptam e aperfeiçoam os seus métodos de ensino, por meio da reflexão
e da aprendizagem contínua, recorrendo a uma variedade de recursos;

12.1 Provas/Evidências:

 O professor tematiza a sua prática por meio de registros reflexivos diários, tendo em
vista a adaptação e aperfeiçoamento do ensino que ministra;
 O professor realiza a adequação das tarefas e das metodologias às necessidades
individuais dos alunos;
 O professor integra os planos individuais, estabelecidos para os alunos com
necessidades educativas especiais, no decurso da aula;
 O professor recorre a textos já lidos, troca impressões com os pares, usa a imaginação e
a criatividade em seu cotidiano escolar.

12.2 Escala de valoração


0 – Quando não adapta e aperfeiçoa os seus métodos de ensino, por meio da reflexão e da
aprendizagem contínua, recorrendo a uma variedade de recursos;

1 – Quando se observa que pouco adapta e aperfeiçoa os seus métodos de ensino, por
meio da reflexão e da aprendizagem contínua, recorrendo a uma variedade de recursos;

2 – Quando se observa algumas vezes a adaptação e o aperfeiçoamento dos métodos de


ensino, por meio da reflexão e da aprendizagem contínua, recorrendo a uma variedade de
recursos.
3 – Quando se observa com variável grau de qualidade a adaptação e o aperfeiçoamento
dos métodos de ensino, por meio da reflexão e da aprendizagem contínua, recorrendo a
uma variedade de recursos.

4 – Quando se observa que há grande qualidade na adaptação e no aperfeiçoamento dos


métodos de ensino, por meio da reflexão e da aprendizagem contínua, recorrendo a uma
variedade de recursos.

13. Competência: Utilizam a tecnologia apropriada no quadro do seu ensino e das suas
responsabilidades profissionais conexas;

13.1 Provas/Evidências:

 O professor realiza pesquisas colaborativas (web, CD-Rom) no âmbito do seu ensino;


 O professor recorre á capacidade de análise crítica da informação obtida através de
recursos eletrônicos e utilizados no âmbito de ensino;
 O professor evidência a capacidade de distinguir fatos de opiniões e de avaliar o grau de
confiança da fonte de informação utilizada;
 O professor seleciona as ferramentas tecnológicas adequadas a cada tarefa.

13.2 Escala de Valoração

0 – Quando se observa que não utiliza a tecnologia apropriada no quadro do seu ensino e
das suas responsabilidades profissionais conexas.

1 – Quando se observa que pouco utiliza a tecnologia apropriada no quadro do seu ensino e
das suas responsabilidades profissionais conexas.

2 – Quando se observa que algumas vezes utiliza a tecnologia apropriada no quadro do seu
ensino e das suas responsabilidades profissionais conexas.

3 – Quando se observa que utiliza com variável grau de qualidade a tecnologia apropriada
no quadro do seu ensino e das suas responsabilidades profissionais conexas.

4 – Quando se observa que utiliza a tecnologia apropriada no quadro do seu ensino e das
suas responsabilidades profissionais conexas com grande qualidade.

IV Domínio: Liderança nas comunidades de aprendizagem


14. Competência: participam nas atividades de aperfeiçoamento profissional contínuo para
melhorar o seu ensino.

14.1 Provas/Evidências:

 O professor participa de cursos de aperfeiçoamento oferecidos em seu horário de


trabalho;
 O professor participa de cursos de aperfeiçoamento fora do seu horário de trabalho;
 O professor por iniciativa própria busca atividades de aperfeiçoamento profissional fora
do seu horário de trabalho;
 O professor repensa a própria atuação de ensino a partir das atividades de
aperfeiçoamento profissional de que participa.

14.2 Escala de Valoração

0 – Quando se observa que não participa das atividades de aperfeiçoamento profissional


contínuo para melhorar o seu ensino.

1 – Quando se observa que pouco participa das atividades de aperfeiçoamento profissional


contínuo para melhorar o seu ensino.

2 – Quando se observa que algumas vezes participa das atividades de aperfeiçoamento


profissional contínuo para melhorar o seu ensino.

3 – Quando se observa que participa com variável grau de qualidade das atividades de
aperfeiçoamento profissional contínuo para melhorar o seu ensino.

4 – Quando se observa que participa com grande qualidade das atividades de


aperfeiçoamento profissional contínuo para melhorar o seu ensino.
REFLEXÃO FINAL

As reflexões sobre as concepções de um sistema de avaliação do desempenho


docente proporcionaram a oportunidade de se pensar acerca da necessidade de se refletir
sobre esse processo, visando uma valorização maior do trabalho do professor com a
construção de um sistema de avaliação mais abrangente e com reais objetivos, além dos
meramente burocráticos.

Dentro dos vários módulos apresentados até aqui, o de Avaliação de Desempenho


Docente: Teorias e Métodos apresentou aspectos que explicitam a complexidade e a
importancia da avaliação do desempenho docente no Brasil e em Portugal, levantando os
seus pontos históricos e os paradigmas que estão emergindo na avaliação de professores. .

Os estudos e as reflexões acerca dos modelos e processos de avaliação fizeram


emergir diversas dúvidas, críticas e interesse em aprofundar os estudos relacionados a este
tema. A avaliação docente até então, dentro do meu percurso de formação, não havia sido
abordada com tanta propriedade e fatores, que sem dúvida, me fizeram compreende-la
como um dos principais processos relacionados tanto com a minha prática, como com a
minha formação profissional.

Com os estudos realizados observa-se que mais do uma mera atribuição de nota a
avaliação e um processo de autoconhecimento, de aprendizagem e intensa busca por
aprimoramento profissional, onde o principal objetivo é a melhoria na qualidade de ensino.

As aprendizagens e conhecimentos aqui estudados já me fazem, e com certeza


farão muito mais, repensar minha prática, minha formação e o que posso melhorar e
modificar em minha profissão.

A qualidade do ensino e da escola passam necessariamente pelas questões


relacionadas a avaliação e nessas reflexões busca-se encontrar modelos que permitam uma
melhor organização e aperfeiçoamento da prática docente e na melhoria necessária do
ensino.

Dentro deste modulo me empenhei para estudar, refletir, compreender e analisar


todo o exposto em aula, nas leituras realizadas, no trabalho e estudo em grupo, sabendo
que o caminho está só no início e tendo consciência da longa caminha a nota que me
atribuo, em uma escala de 0 a 10, é a de nota 9.
Referência Bibliográfica

BAPTISTA, Isabel. Ética, Deontologia e Avaliação do Desempenho Docente. Cadernos do


CCAP-3. Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Lisboa, julho de 2011.

CASASSUS, J. Uma nota crítica sobre a avaliação estandardizada: a perda de qualidade e a


segmentação social. Lisboa: Sísifo, n. 8, p. 71-78, jan./abr. 2009.

FERNANDES, D. Avaliação do Desempenho Docente: Desafios, Problemas e


Oportunidades. Lisboa: Texto Editores, 2008.

DANIELSON, C. Novas tendências na avaliação do professor. Rio de Janeiro: Fundação


Cesgranrio, 2010.

DIAS, R. E; LOPES, A. C. Competências na Formação de Professores no Brasil: O que


(não) há de novo. Campinas: Educ. Soc; v. 24, n. 85, p. 1155-1177, dez. 2003.

ESTEVES, M. Construção e desenvolvimento das competências profissionais dos


professores. Lisboa: Sísifo, n. 8, p. 37-48, jan./abr. 2009.

VIEIRA, Flávia; MOREIRA, Maria Alfredo. Supervisão e Avaliação de Desempenho Docente:


Para uma abordagem de orientação transformadora. Cadernos do CCAP-1. Conselho
Científico para a Avaliação de Professores. Lisboa, abril de 2011.

REIS, Pedro. Observação de Aulas e Avaliação do Desempenho Docente. Cadernos do


CCAP-2. Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Lisboa, junho de 2011.

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