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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DD

GERÊNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIÇÃO - GEDIST

CRITÉRIO DE PROJETO
CP-012/2005

AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÃO
PARTE I – GESTÃO DE PROCESSOS

DEPARTAMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS


DOCUMENTO NORMATIVO
Código
CRITÉRIO DE PROJETO CP-012
Página
I
AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÃO Revisão
PARTE I – GESTÃO DE PROCESSO 0
Emissão
MAR/2005

APRESENTAÇÃO

O presente CRITÉRIO DE PROJETO, CP 012/2004 – AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÃO, apresenta as


peculiaridades de projeto de automação para os projetistas da COELCE e das empresas contratadas
para execução dos serviços de manutenção nas Subestações da COELCE. Com a emissão do
presente CRITÉRIO DE PROJETO CP - 12/2004 – AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÃO, a COELCE
visa atualizar suas Normas Técnicas de acordo com a legislação vigente e o avanço tecnológico.
Na concepção e elaboração do projeto de Automação deve ser levada em consideração à
necessidade de oferecer aos consumidores da COELCE uma energia confiável, segura e com
qualidade dentro dos padrões requeridos pelos órgãos reguladores.
O projeto deve dar especial atenção à segurança e estética, de modo que o sistema elétrico de
potência seja seguro, apresente um bom aspecto visual e seja integrada com o meio ambiente.
Esta Norma pode, em qualquer tempo, ser modificada por razões de ordem técnica ou legal, motivo
pelo qual os interessados devem periodicamente consultar a COELCE quanto às eventuais
alterações.

Elaboração:
Raimundo Furtado Sampaio - Departamento de Normas e Procedimentos

Colaboradores:
Adriano Brasileiro Coelho - Departamento Operação Redes AT e MT
Jacinta Maria Mota Sales - Departamento de Normas e Procedimentos
Joaquim Caldas Rolim de Oliveira - Departamento Manutenção de Proteções
José Giordane Silveira - Departamento Manutenção de Proteções
José Wilson Barreto de Oliveira - Divisão Atualização e Automação
Gilson Alves Teixeira - Departamento Engenharia da Alta Tensão
Roberto Garrido de Figueiredo - Departamento Estudos da Proteção e Análise
Swytz José da Silva Tavares - SYNAPSIS

Apoio:
Daria Peres da Silva - Departamento de Normas e Procedimentos
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO...................................................................................................................................... 1

2. ABRANGÊNCIA ............................................................................................................................. 1

3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ...................................................................... 1


3.1 NORMAS, PADRÕES, CRITÉRIOS E ESPECIFICAÇÕES DA COELCE ................................................. 1
3.2 NORMAS DA ABNT ...................................................................................................................... 2
3.3 NORMAS INTERNACIONAIS............................................................................................................ 2
4. TERMINOLOGIA E SIGLAS........................................................................................................... 2
4.1 TERMINOLOGIAS.......................................................................................................................... 2
4.1.1 Contratada .......................................................................................................................... 2
4.1.2 Proponentes........................................................................................................................ 3
4.1.3 Fornecedor.......................................................................................................................... 3
4.2 SIGLAS ....................................................................................................................................... 3
5 CONDIÇÕES DE SERVIÇOS .......................................................................................................... 3
5.1 CONDIÇÕES AMBIENTAIS ............................................................................................................. 3
5.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA ELÉTRICO ........................................................................ 4
6. PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE AUTOMAÇÃO ................................. 5
6.1 RESPONSABILIDADES................................................................................................................... 5
6.1.1 Responsabilidades da CONTRATADA................................................................................ 5
6.1.2 Responsabilidades da COELCE ......................................................................................... 5
6.2 ETAPAS DO PROJETO DE AUTOMAÇÃO .......................................................................................... 6
6.2.1 Etapa 1 – Projeto de Investimento....................................................................................... 6
6.2.2 Etapa 2 – Processo de Compra .......................................................................................... 7
6.2.3 Etapa 3 – Análise das Propostas Técnicas ......................................................................... 7
6.2.4 Etapa 4 – Testes de Validação e Aceitação da Proposta Técnica....................................... 8
6.2.5 Etapa 5 – Detalhamento do Fornecimento (Workstatement) ............................................... 9
6.2.6 Etapa 6 – Assinatura do Contrato...................................................................................... 11
6.2.7 Etapa 7 - Elaboração e Análise do Projeto ........................................................................ 12
6.2.8 Etapa 8 – Capacitação ...................................................................................................... 14
6.2.9 Etapa 9 – Inspeção Técnica e Testes de Aceitação em Fábrica ....................................... 14
6.2.10 Etapa 10 - Execução e Acompanhamento da Obra......................................................... 14
6.2.11 Etapa 11 – Teste de Aceitação em Campo ..................................................................... 15
6.2.12 Etapa 12 - Recepção da Obra......................................................................................... 16
6.2.13 Etapa 13 - Manutenção; .................................................................................................. 16
ANEXO A: MODELO DO DOCUMENTO PARA FORNECIMENTO DO SISTEMA DIGITAL PARA
AUTOMAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES .............................................................................................. 19

ANEXO B: CHECK LIST PARA COMISSIONAMENTO ELÉTRICO - PROTEÇÃO E CONTROLE. 22


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1. OBJETIVO
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos técnicos mínimos a serem atendidos pelos
Projetos de Automação das Subestações da COELCE de forma a assegurar o fornecimento de
energia com confiabilidade, segurança e qualidade.

2. ABRANGÊNCIA
Os critérios definidos neste documento devem ser de aplicação obrigatória, pelos projetistas de
Sistemas Automação da COELCE e terceirizados, em todos os projetos de Subestações de 72,5-15
kV (novos, reformas e melhorias) localizadas nas áreas de concessão da COELCE, respeitando-se o
que prescreve as normas da ABNT e a legislação emanada pelo órgão regulamentador do setor
elétrico - ANEEL.

3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES


Todas as instalações de automação das Subestações da COELCE devem ser projetadas e
construídas em conformidade com esta norma, com as demais normas da COELCE e com as
Normas Técnicas da ABNT nas suas publicações mais recentes.
Para aplicação desta Norma faz-se necessário consultar as seguintes normas técnicas as quais
podem servir de orientação na elaboração dos projetos:
3.1 Normas, Padrões, Critérios e Especificações da COELCE
a) Padrões de Subestações e Materiais
- PS 051 – Subestação de distribuição aérea convencional 72,5-15 kV Pequeno e Grande Porte;
- PS 052 – Detalhes de instalação e montagem de equipamentos e materiais;
- PM 01 – Padrão de Material;
b) Procedimentos de Execução e Operação
- PEX 052 – Procedimentos para Construções de Subestações Abaixadoras e Secionadoras de
72,5/15 kV;
- PEX 021 – Serviços de Automação – Manutenção Preventiva e Corretiva em UTR SE/Poste e
Automação de Subestações;
- PEX 026 – Comissionamento de Proteções em Subestações;
- PEX-032 – Manutenção de Proteções em Subestações;
- POP 023 – Recepção de Obras no Sistema de Transmissão.
- PC - IN 07 / 2004 - Procedimento de Controle para Análise de Projetos Elaborados por Terceiros.
c) Especificações Técnicas
- E PCM 01 - Proteción para Sobrecorrente Multifunción;
- E PCM 02 - Proteción para Banco de Condensadores;
- E PCM 03 - Proteción Diferencial para Transformador;
- E PCM 05 - Proteción de Distancia;
- E PCM 08 - Sistema Digital para Automatización de Subestaciones;
- ET 182 - Quadro de Serviços Auxiliares de Corrente Alternada e Corrente Contínua;
- ET 191 - Bateria de Acumuladores;
- ET 198 - Retificador Carregador;
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- ET 206 - Cabo de Cobre Blindado;


d) Decisão Técnica
- DT 203 - Elaboração de Desenhos e Documentos para Projetos de Subestação de 72,5-15 kV.
3.2 Normas da ABNT
- NBR 8769 Diretrizes para Especificação de um Sistema de Proteção Completo – Procedimento;
- NBR 8926 Guia de Aplicação de Relés para Proteção de Transformadores – Procedimento;
- NBR 9029 Emprego de Relés para Proteção de Barramento em Sistema de Potência –
Procedimento;
- NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
3.3 Normas Internacionais
Os elementos constitutivos do SDA devem ser fornecidos em conformidade com as recomendações
das seguintes normas, em suas publicações mais atualizadas.
- IEC 60255-5 (2000) Electrical relays. Part 5: Insulation coordination for measuring relays and
protection equipment – Requirements and tests.
- IEC 60255-11 (1979) Electrical relays. Part 11: Interruptions to and alternating component
(ripple) in d.c. auxiliary energizing quantity of measuring relays.
- IEC 60255-22 Electrical relays. Part 22: Electrical disturbance tests for measuring relays and
protection equipment.
- IEC 61000–4-3 (2001) Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4-3: Testing and measuring
techniques – Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test
- IEC 61000–4-5 (2001) Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4-5: Testing and measuring
techniques – Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test
- IEC 60870–4 (1990) Telecontrol equipment and systems. Part 4: Performance requirements
- IEEE STD 142-1991 Recommended practice for Grounding of Industrial & Commercial Power
Systems
- IEEE STD 446-1995 Recommended practice for Emergency & Standby Power Systems for
Industrial and Commercial Applications
Para os itens não contemplados pelas normas e especificações citadas e por esta Especificação o
Proponente pode adotar outras Normas, sob previa autorização da Empresa, devendo detalhar
explicitamente a documentação as normas utilizadas.
As alterações em qualquer dos documentos legais supracitados devem ser considerados na
aplicação dos mesmos.

4. TERMINOLOGIA E SIGLAS
4.1 Terminologias
Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições, complementadas pelas definições
contidas nas Normas da ABNT:
4.1.1 Contratada
Empresa contratada pela COELCE para coordenar e executar os serviços de automação.
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4.1.2 Proponentes
Proponentes são fabricantes de sistemas digitais que apresentam suas propostas técnicas e
comerciais para análise e aceitação pela COELCE e CONTRATADA.
4.1.3 Fornecedor
Fornecedor é o Fabricante de sistemas digitais classificado técnico e comercialmente para o
fornecimento do sistema digital para a COELCE.
4.2 Siglas
SDA Sistema Digital para Automação de Subestações
UCS Unidade de Controle da Subestação
UCP Unidade de Controle de Posição
SCADA Supervisory Control And Data Acquisition – Termo que descrevi o conjunto de funções de
Aquisição de Dados e Control Supervisor
GPS Global Positioning System
CCAT Centro de Controle de Alta Tensão
IHM Interface Homem Máquina
AT Alta Tensão
MT Media Tensão
SE Subestação
CA Corrente alternada
CC Corrente contínua
TCP Terminal de Controle e Proteção

5 CONDIÇÕES DE SERVIÇOS
5.1 Condições Ambientais
Os equipamentos, dispositivos e materiais contemplados neste critério devem ser apropriados para
clima tropical, atmosfera salina, e submetidos às condições ambientais da Tabela 1:
Tabela 1: Parâmetros ambientais
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Altitude máxima Até 1000m
Temperatura mínima anual 14ºC
Temperatura média diária 35ºC
Temperatura máxima anual 40ºC
Umidade relativa média anual acima de 80%
Velocidade máxima do vento 30m/s
Pressão máxima do vento 700 Pa
Nível de contaminação (IEC 60815) Muito alto (IV)
Radiação solar máxima 1.000 (Wb/m ).
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5.2 Características Gerais do Sistema Elétrico


Na Tabela 2 são apresentadas as características principais do sistema elétrico da COELCE.
Tabela 2: Características principais do sistema elétrico
ITEM CARACTERISTICA COELCE
1. Freqüência (Hz) 60
2. Nº de Fases 3
3. Tensão Nominal do Sistema /Tensão máxima de operação (kV) -
3.1 AT1 230/245
3.2 AT2 69/72,5 kV
3.3 MT 13,8/15 kV
4. Nível de curto-circuito simétrico (kA) -
4.1 AT1 40
4.2 AT2 25
4.3 MT 16
5. Nível Isolamento Um/Uf/Ui V (Nota1) -
5.1 AT1 (Nota 2) 245/460/1050
5.2 AT2 72,5/140/350
5.3 MT 15/34/110
6 Sistema de Baixa Tensão em 380/220 kV
6.1 Tensão do sistema trifásico (V) 380 V
6.2 Tensão do sistema monofásico (V) 220 V
7 Conexão do Transformador de Potência Dyn1
7.1 Ligação do Primário Triangulo
7.2 Ligação do Secundário Estrela Aterrada
7.3 Ligação do Neutro Solidamente aterrado
8 Transformadores de Instrumentos para Proteção
8.1 Transformador de Corrente
8.1.1 Corrente Secundária 5A
8.1.2 Fator de sobrecorrente 20
8.1.3 Classe de exatidão e tensão máxima do enrolamento secundário 10B200
8.2 Transformador de Potencial
69.000/√3 -115/115/√3 -
8.2.1 Relação do Transformador de Potencial (AT)
115/115/√3 V
8.2.1 Relação do Transformador de Potencial (MT) 13.800/√3 - 115/115/√3 V
9 Serviços Auxiliares (SA)
9.1 Serviços Auxiliares de Corrente Alternada (CA) 380/220 Vca
9.2 Serviços Auxiliares de Corrente Contínua (CC) 125 (+10% -20%) Vcc
Notas:
1. Nos dados referente a Nível de isolamento, o significado das variáveis é o seguinte:
- Um -Tensão máxima do equipamento (kVef)
- Uf - Tensão Suportavel de frequência industrial (kVef)
- Ui - Tensão Suportavel de impulso atmosférico (kVcrista)
2. O nível de 230 kV corresponde a pontos de interligação com a empresa geradora Companhia
Hidroelétrica do São Francisco (CHESF).
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6. PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE AUTOMAÇÃO


6.1 Responsabilidades
6.1.1 Responsabilidades da CONTRATADA
- Orçar e elaborar Projeto de Investimento de todos os projetos de automação de Subestações;
- Elaborar projetos de melhoria do sistema de automação existente;
- Fazer consultas técnicas a fabricantes e fornecedores necessários a elaboração dos projetos do
sistema de automação;
- Analisar propostas e selecionar vencedor, em conjunto com os órgãos da COELCE;
- Providenciar os ensaios de validação dos dispositivos de proteção e automação juntamente com
a COELCE como parte do processo de análise técnica. A efetivação da contratação está
condicionada aos resultados destes ensaios e da avaliação do Workstatment;
- Coordenar o Workstatement, e em conjunto com a COELCE, autorizar a assinatura dos
contratos;
- Encaminhar os projetos de automação para análise pela COELCE;
- Elaborar cronograma de execução das obras de automação;
- Coordenar todas as discussões técnicas necessárias à implementação dos projetos de
automação e promover os contatos necessários junto aos órgãos da COELCE para possibilitar a
execução dos mesmos;
- Inspecionar o sistema de automação em fábrica juntamente com um inspetor da COELCE;
- Coordenar a execução dos serviços de automação em campo;
- Coordenar o pré-comissionamento dos sistemas envolvendo os níveis II e III, a partir da
simulação dos dispositivos de proteção e controle dos níveis 0 e I;
- Comissionar, testar e entregar a operação as instalações comissionadas nos níveis II e III;
- Efetuar acréscimos e alterações como desenhar e criar a base de dados dos Centros de
Operação no sistema de automação do Centro de Controle;
- Efetuar Back Up de base de dados a fim de garantir a segurança dos dados históricos;
- Manter contato com empresas do grupo a fim de trocar informações e buscar a padronização;
- Realizar reuniões semanais de programação de serviços em conjunto com a COELCE;
- Gestionar todas as anomalias de automação e pendências do Projeto de Automação. Caso estas
não se enquadrem como serviço em garantia e não causadas pela CONTRATADA, serão
executadas às expensas da COELCE;
- Todas as anomalias de automação que surgirem após a conclusão dos projetos de automação,
serão atendidas pela CONTRATADA, desde que não impliquem em alteração na filosofia do
projeto aceito anteriormente pela COELCE e desde que não sejam decorrentes de novas
implementações que envolvam custos adicionais e/ou substituições de equipamentos já
instalados por outros equipamentos de tecnologia superior, exceto nos casos onde a COELCE
custeie e promova a aprovação dessas mudanças através de novos projetos.
6.1.2 Responsabilidades da COELCE
- Planejar as melhorias do sistema elétrico;
- Avaliar, aprovar e prover recursos para as propostas de investimento;
- Providenciar os orçamentos solicitados pela CONTRATADA;
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- Analisar propostas e selecionar vencedor, em conjunto com a CONTRATADA;


- Realizar os ensaios de validação dos dispositivos de proteção e automação juntamente com a
CONTRATADA/PROPONENTE.
- Realizar o Workstatement em conjunto com a CONTRATADA/PROPONENTE e, em conjunto com
a CONTRATADA, autorizar a assinatura dos contratos;
- Aprovar o cronograma de execução elaborado pela CONTRATADA;
- Inspecionar o sistema de automação em fábrica em conjunto com a CONTRATADA;
- Comissionar, testar e entregar a operação às instalações comissionadas nos níveis I e II;
- Efetuar a recepção dos equipamentos e instalações nos níveis 0, I , II e III;
- Todas as anomalias de proteção que surgirem após a conclusão dos projetos de automação serão
geridas pelos órgãos de manutenção da COELCE;
- Realizar reunião semanal de programação de serviços em conjunto com a CONTRATADA.
- Analisar projetos de investimentos juntamente com a CONTRATADA;
- Elaborar a especificação técnica do sistema de automação, controle e das proteções.
6.2 Etapas do Projeto de Automação
Este critério abrange as seguintes etapas do Projeto de Automação:
a) Etapa 1 - Projeto de Investimento;
b) Etapa 2 – Processo de Compra;
c) Etapa 3 - Análise das Propostas Técnicas;
d) Etapa 4 - Testes de Validação e Aceitação das Propostas Técnicas;
e) Etapa 5 - Detalhamento do Fornecimento (Workstatement);
f) Etapa 6 - Assinatura do Contrato;
g) Etapa 7 - Elaboração e Análise do Projeto;
h) Etapa 8 - Capacitação;
i) Etapa 9 - Inspeção Técnica e Testes de Aceitação em Fábrica;
j) Etapa 10 - Execução e Acompanhamento da Obra;
k) Etapa 11 - Testes de Aceitação em Campo;
l) Etapa 12 - Recepção da Obra;
m) Etapa 13 – Manutenção e Operação.
As etapas do processo de automação de subestação estão descritas de forma mais detalhada a
seguir:
6.2.1 Etapa 1 – Projeto de Investimento
A CONTRATADA deve orçar e elaborar os Projetos de Investimento de todas as obras de automação
de subestações (novas e existentes) previstas no plano de Obras da COELCE.
No Projeto de Investimento deve ser previsto verba para sobressalentes e recursos especiais
necessários à operação e manutenção do sistema de automação e proteção, conforme requerido aos
PROPONENTES no item 12 – SOBRESSALENTES E RECURSOS ESPECIAIS da especificação
técnica E-PCM-008 e no item 7 – ACCESSORIOS Y REPUESTOS das especificações dos relés de
proteção.
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Quando da elaboração do projeto de investimento, a CONTRATADA deve considerar como parte do


fornecimento às unidades de proteção dos vãos futuros das subestações.
Na ocasião da elaboração do projeto de investimento a CONTRATADA deve definir em conjunto com
a COELCE a lista de sobressalentes e ferramentas necessárias à manutenção e operação do sistema
de automação.
6.2.2 Etapa 2 – Processo de Compra
A CONTRATADA em conjunto com a área de suprimento da COELCE deve elaborar o
DOCUMENTO (CONTRATO, CONVITE, ETC) PARA FORNECIMENTO DO SISTEMA DIGITAL
PARA AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÃO, através do qual deve ser estabelecido as condições para
competição, julgamento e adjudicação, bem como os requisitos e as condições para formalização do
CONTRATO.
Este documento deve ser elaborado conforme modelo apresentado no Anexo A deste Critério de
Projetos contendo os seguintes Anexos:
Anexo 1 - Estabelecimento das condições gerais para fornecimento
Anexo 2 – Diagramas Unifilares de Proteção e Medição;
Anexo 3 - Plantas de Arranjo Geral;
Anexo 4 - Padrão da Casa de Comando;
Anexo 5 - Diagrama Unifilar dos Serviços Auxiliares CA e CC;
Anexo 6 – Mapa atualizado do Sistema Elétrico COELCE;
Anexo 7 – Especificações Técnicas do Sistema Digital e Critérios de Projetos de Subestação.
− E-PCM-001 – Protección de Sobrecorriente Multifunción;
− E-PCM-002 - Protección para Banco de Condensadores MT;
− E-PCM-003 – Protección Diferencial de Transformadores;
− E-PCM-005 – Protección de Distância;
− E-PCM-008 – Sistema Digital para Automação de Subestação;
− CP – 011 – Critérios de Projeto de Subestação.
6.2.3 Etapa 3 – Análise das Propostas Técnicas
A análise das Propostas Técnicas dos Sistemas de Automação deve ser coordenada pela
CONTRATADA, devendo ser convidados a participar da análise os seguintes órgãos da COELCE:
− Departamento de Engenharia;
− Departamento de Normas e Procedimentos;
− Departamento de Estudos das Proteções;
− Departamento de Manutenção das Proteções;
− Departamento de Operação.
A equipe responsável pela análise técnica deve tomar como referência a Especificação Técnica de
Sistema de Automação corporativa, E-PCM-008 - SISTEMA DIGITAL PARA AUTOMAÇÃO DE
SUBESTAÇÃO.
A CONTRATADA antes de convidar a COELCE a participar da análise deve verificar se todas as
informações requeridas aos Proponentes, no item 15.2 – APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA da
especificação técnica E-PCM-008, foram disponibilizadas pelos mesmos, inclusive a lista de
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sobressalentes e recursos especiais. Caso contrário à CONTRATADA deve solicitar dos proponentes
a documentação que está faltando. A não apresentação de algum dos documentos requeridos pode
ser motivo de desqualificação da proposta.
Vale salientar que a análise técnica dos relés de proteção deve ser realizada pela COELCE, sob a
coordenação do Departamento de Normas e Procedimentos e deve ser tomado como referência as
seguintes especificações técnicas:
- E PCM 01 - Proteción para Sobrecorrente Multifunción;
- E PCM 02 - Proteción para Banco de Condensadores;
- E PCM 03 - Proteción Diferencial para Transformador;
- E PCM 05 - Proteción de Distancia.
No caso da análise técnica dos relés, fica na responsabilidade da COELCE o contato com os
proponentes, caso necessário, para dirimir dúvidas, solicitar informações ausentes ou
complementares. No item 10.2 – INFORMAÇÕES PARA A PROPOSTA das especificações de relés,
constam todas as documentações que os proponentes devem apresentar para análise pela
COELCE, inclusive a lista de sobressalentes. A não apresentação de algum dos documentos
requeridos é motivo de desqualificação da proposta.
Na Tabela 3 são apresentadas as seqüências de ações e prazos para Análise das Propostas
Técnicas do Sistema de Automação.
Tabela 3: Ações e prazos para Análise das Propostas Técnicas do Sistema de Automação.
RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
1. A CONTRATADA convida a COELCE para Análise das Propostas Técnicas do Pelo menos 5 dias
Sistema de Automação após verificar que as propostas estão completas. antes do início da
análise.
2. COELCE e CONTRATADA analisam as Propostas Técnicas do Projeto de
Automação conjuntamente e ao final a CONTRATADA encaminha Análise
20 dias após o
Técnica para a Área de Suprimento da COELCE, na qual constam os
recebimento das
proponentes classificados para o fornecimento nesta primeira fase, ressaltando
propostas.
para os mesmos que somente estarão aptos para avaliação comercial após
aceitos nos testes de validação definidos na Etapa 4.
6.2.4 Etapa 4 – Testes de Validação e Aceitação da Proposta Técnica
A CONTRATADA deve agendar, com os proponentes classificados na Análise Técnica, as datas da
apresentação do sistema de Automação e dos ensaios de validação dos dispositivos de proteção a
serem realizados na COELCE.
Na ocasião dos testes de validação, os proponentes devem disponibilizar um profissional e uma
unidade de cada tipo de relé ofertado e realizar os testes em conjunto com a COELCE para verificar
se os mesmos atendem aos requerimentos das especificações técnicas da COELCE.
Caso necessário, a COELCE poderá requerer ensaios adicionais em laboratório independente, as
expensas do proponente.
Na Tabela 4 são apresentadas as seqüências de ações e prazos para os Testes de Validação.
Tabela 4: Ações e prazos para os Testes de Validação.
RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
1. Os FORNECEDORES classificados na Análise Técnica
No máximo 20 dias após a emissão
conjuntamente com a COELCE executam os testes de validação
da análise técnica pela COELCE.
no laboratório da COELCE.
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2. A COELCE e CONTRATADA encaminham para a Área de Após a conclusão dos testes de


Suprimento da COELCE a Análise Técnica Final informando os validação em todos os relés
Proponentes aptos para o fornecimento. disponibilizados pelos
FORNECEDORES.
A CONTRATADA, após a definição dos Proponentes aceitos tecnicamente, através da análise
técnica e dos testes de validação, definirá o proponente vencedor em conjunto com a área de
suprimento da COELCE e agendará com o Proponente a data da reunião, denominada
Workstatement, para elaboração da Especificação Funcional de Detalhes do Projeto de Automação.
O proponente vencedor deve comprovar a perfeita integração dos dispositivos de controle e proteção
(Nível I) com o sistema SCADA da Subestação (Nível II) e com o do CCAT (Nível III).
6.2.5 Etapa 5 – Detalhamento do Fornecimento (Workstatement)
Antes da assinatura do Contrato ou Ordem de Compra, a CONTRATADA deve convidar a COELCE
e o Proponente classificado para o fornecimento a participarem do Workstatement sob a sua
coordenação. Nesta ocasião deve ser elaborada a Especificação Funcional de Detalhes do Projeto
de Automação para aceitação formal da COELCE, cujo resultado deve atender aos seguintes
objetivos:
- Detalhamento e consolidação da Proposta Técnica.
- Planejamento de todas as etapas do fornecimento e a definição de recursos e infra-estrutura
necessária. O planejamento deve ser realizado com base no detalhe do cronograma geral
apresentado na Proposta Técnica.
- Programa de treinamento;
- Informação técnica e documentação adicional que a COELCE disponibilizará ao Proponente
vencedor.
- Lista de todos os equipamentos, hardware e software.
O Workstatment deve ser realizado com base nos seguintes Documentos:
- Proposta Técnica do Proponente;
- Análise Técnica da Proposta do Fornecedor;
- Projeto Funcional Básico;
- Especificações, Padrões e Critérios de Projeto de Subestação da COELCE.
A elaboração da Especificação Funcional de Detalhes do Projeto de Automação (Workstatement)
deve ter a participação das seguintes áreas da COELCE:
− Departamento de Engenharia;
− Departamento de Normas e Procedimentos;
− Departamento de Estudos das Proteções;
− Departamento de Manutenção das Proteções;
− Departamento de Operação.
A Especificação Funcional de Detalhes do Projeto de Automação (Workstatement) deve contemplar
todos os detalhes relativos à implementação das principais funções de automação e proteção, entre
as quais devem estar:
− Base de dados;
− Os relés devem ter todas suas as funções de proteção configuradas com a codificação da norma
ANSI.
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− Funcionamento da chave de transferência 43T;


− Controle de bancos de capacitores função 90;
− Controle do comutador de derivação sob carga do transformador (função 90), quando aplicável;
− Responsabilidades pela elaboração, implementação e conferência dos ajustes de proteção;
− Lista de registros de eventos em ordem cronológica decrescente;
− Sinalização dos arranques das proteções nos nível I e II;
− Sinalizações de atuação das proteções no frontal dos relés (LEDs ou Display);
− Sinalizações de atuação das proteções nos níveis I, II e III;
− Sinalização de Integridade de Bobina de Abertura dos equipamentos de disjunção nos níveis I, II e
III;
− Sinalização de Mola Descarregada nível I e II;
− Sinalização de falta de CC nos níveis II e III por equipamento e geral, contemplando a sinalização
manual e automática;
− Watch dog nos níveis I, II e III;
− Sinalização e reset remoto do relé de bloqueio do transformador (86TR) e do relé de bloqueio do
banco de capacitores (86BC)
− Bloqueio das proteções 46, 46A, 51N, 51G e 51NS nos níveis I, II e III;
− Disponibilizar para os níveis II e III as correntes de neutro dos alimentadores.
− Quantidade de registros de eventos e oscilografia a serem armazenados na memória dos relés e
IHM (níveis I e II);
− Definição da seqüência de religamento;
− Bloqueio de religamento nos níveis I, II e III;
− Bloqueio de funções de proteção durante o ciclo de religamento;
− Monitorar os disjuntores dos secundários dos TPs;
− Atuação e sinalização de falha de disjuntor 62BF/50BF;
− Definição da Seletividade Lógica;
− Mudanças do conjunto de ajustes de proteção a partir dos níveis I, II, III até 4 grupos de ajustes;
− Todas as funções de proteção devem funcionar independente dos níveis II e III, incluindo os
religamento e função 90 do banco de capacitores.
− Treinamento da Engenharia, Manutenção e Operação do sistema conforme especificado neste
documento.
− Definição da quantidade de licenças de software;
− E outros itens que a COELCE venha a definir nesta fase.
A COELCE durante o Workstatment explicará a filosofia operacional a ser adotada nos projetos de
automação, os quais devem seguir os padrões da COELCE. Nesta ocasião, o Fornecedor deve
apresentar para Aceitação pela COELCE:
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− O procedimento a ser seguido e executado durante o comissionamento, englobando a simulação


do sistema de automação comando e sinalização de partida e trip das funções de proteção e
automatimos;
− O procedimento para implementação e comissionamento das chaves de transferência da proteção
(43) e relés de bloqueio (86TR e 86BC) e do relé regulador de tensão do comutador de derivação
sob carga do transformador incluindo os detalhes no projeto elétrico quando for o caso.
− Detalhamento do algoritmo do controle de banco de capacitores (função 90);
− Procedimento para elaboração do Manual de supervisão e controle do sistema de automação de
cada subestação;
− Procedimento de recepção a ser elaborado pela COELCE/CONTRATADA;
− Documento assumindo cumprir a Garantia do Sistema de Automação e dos relés de proteção em
conformidade com o requerido nas especificações técnicas do sistema de Automação/Proteções.
Nesta ocasião, a COELCE também discutirá com o Fornecedor os seguintes documentos referentes
a cada subestação a ser automatizada:
- Planta de Locação;
- Diagrama Unifilar de Proteção e Medição;
- Diagrama Unifilar Operacional Simplificado;
- Planta Baixa da Casa de Comando;
- Planta da Malha de Terra;
- Projeto do Quadro de Serviços Auxiliares CA-CC;
- Diagramas Funcionais dos equipamentos;
- CP-011 – Critérios de Projetos de Subestação.
Caso a COELCE realize atualização nos documentos supracitados, após a entrega do mesmo ao
fornecedor, a área de engenharia da COELCE se compromete enviar de imediato os documentos
atualizados, ressaltando de forma clara as modificações realizadas.
Caso necessário, a COELCE providenciará o levantamento em campo das informações necessárias
para a elaboração dos projetos de automação, em conjunto com o Fornecedor/CONTRATADA.
Como conseqüência da elaboração do Workstatment, poderão surgir necessidades de adequação
dos recursos de hardware e software do Sistema de Automação e serviços a serem fornecidos e,
conseqüentemente uma alteração qualitativa e quantitativa nos termos da Proposta Técnica Original,
os quais o Proponente deve se comprometer a atender. Caso as referidas alterações impliquem em
acréscimos de custos que comprometam os preços inicialmente fornecidos, a COELCE se reserva o
direito de aceitar ou não. O não atendimento aos requerimentos da COELCE durante o Workstatment
é motivo de desclassificação do Proponente, ficando a CONTRATADA na obrigação de agendar com
o segundo classificado a data do Workstatmente com o mesmo.
O Fornecedor deve comprovar atender todas as exigências requeridas durante o Workstatment
através de testes de validação e de integração entre os níveis I, II e III.
6.2.6 Etapa 6 – Assinatura do Contrato
Como pré-requisito para Assinatura do Contrato, Aceitação e Implantação do projeto, o fornecedor
deve atender todos os requisitos solicitados durante a análise técnica, os testes de validação e o
Workstatment, os quais devem ser submetidos à aceitação do correto funcionamento pela COELCE
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durante a Inspeção e os Testes de Aceitação em Fábrica e em campo, conforme especificado no


item 13 - INSPEÇÃO TÉCNICA E TESTES DE ACEITAÇÃO da especificação técnica E-PCM-008.
6.2.7 Etapa 7 - Elaboração e Análise do Projeto
a) Elaboração do Projeto
A CONTRATADA deve solicitar ao Departamento de Engenharia da COELCE o padrão de
formatação dos desenhos a ser utilizado.
Os desenhos que compõem o projeto de automação devem ser elaborados conforme os critérios
apresentados na decisão técnica DT 203 - Procedimentos para Elaboração de Desenhos e
Documentos para Projetos de Subestação de 72,5-15 kV, incluindo os detalhes de lógica de
intertravamento e automatismos.
No caso de projetos de subestações existentes o projetista deve compor a pasta do projeto com a
documentação completa e atualizada do projeto de automação da subestação. Não será aceito
novos documentos que contemplem apenas a parte que está sendo automatizada.
Nos desenhos devem conter todos os detalhes de instalações, de modo a não deixar dúvidas,
ausência de informações ou identificações dos materiais e componentes requeridos. O não
atendimento a este requisito é motivo de não Aceitação do Projeto.
b) Apresentação do Projeto
O Fornecedor deve enviar, através da CONTRATADA, para análise pela COELCE, 3 cópias do
Projeto de Automação assinadas pelo Engenheiro responsável, conforme cronograma acordado
entre as partes.
As Pastas do Projeto, apresentadas para análise devem contemplar toda a documentação requerida
no item 15.4 – INFORMAÇÃO APÓS A ASSINATURA DO CONTRATO da especificação técnica E-
PCM-008 e demais requerimentos feitos durante o Workstatement na Especificação Funcional de
Detalhes do Projeto de Automação.
Além das informações requeridas na especificação técnica E-PCM-008, o Fornecedor deve elaborar e
submeter à análise pela COELCE os seguintes documentos:
- Manual de supervisão e controle do sistema de automação de cada subestação;
- Manual descritivo;
- Projeto civil e das instalações da casa de comando, quando for o caso.
O Memorial Descritivo deve contemplar:
- Identificação do Responsável pela CONTRATADA e pelo FORNECEDOR;
- Identificação do Projetista;
- Principais dados do projeto.
- Filosofia adotada para as funções de Automação, de Intertravamento e Controle e de Proteção;
- Características principais dos sistemas de Telecomunicações, Automação e Proteção;
- Relação de Material.
c) Análise do Projeto
O projeto de Automação como um todo deve ser analisado pelos seguintes órgãos da COELCE e
pela CONTRATADA sob a coordenação do Departamento de Engenharia:
− Departamento de Engenharia;
− Departamento de Normas e Procedimentos;
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− Departamento de Estudos das Proteções;


− Departamento de Manutenção das Proteções;
− Departamento de Operação.
Vale salientar que a análise do projeto deve ser feita conforme definido no procedimento de análise
de projeto da COELCE, PC - IN 07 / 2004 - Procedimento de Controle para Análise de Projetos
Elaborados por Terceiros e o especificado no item 15.4 – INFORMAÇÃO APÓS A ASSINATURA DO
CONTRATO da especificação técnica E-PCM-008 e a aceitação final de todo o projeto de automação
deve ser pela COELCE.
Sempre que forem introduzidas modificações no projeto, a COELCE deve ser informada. Caso as
modificações afetem os esquemas do sistema de automação, o Fornecedor deve submeter novamente
o projeto para análise e aceitação da COELCE mesmo quando sua versão anterior tenha sido aceita.
Toda e qualquer alteração no projeto já aceito, somente deve ser realizada através do responsável
pelo mesmo, e submetida a COELCE para reanálise.
Durante a análise do projeto, a COELCE se reserva o direito de solicitar a inclusão de equipamentos
adicionais, em função de características particulares do sistema elétrico da subestação.
d) Responsabilidade do Fornecedor e da CONTRATADA
Conforme especificado no item 15.4 – INFORMAÇÃO APÓS A ASSINATURA DO CONTRATO da
especificação técnica E-PCM-008, a aceitação de qualquer documento pela COELCE, não exime o
Fornecedor de plena responsabilidade quanto ao funcionamento correto do Sistema de Automação,
e a obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências das Especificações Técnicas.
Portanto, a aceitação do projeto pela COELCE, não lhe transfere a responsabilidade técnica quanto
ao projeto e construção das instalações elétricas, cabendo neste caso a CONTRATADA o papel de
exigir do Fornecedor o cumprimento das suas obrigações.
e) Projeto Certificado
Conforme especificado no item 15.5 - INFORMAÇÃO FINAL CERTIFICADA da especificação técnica
E-PCM-008, o Fornecedor deve enviar para COELCE, 30 (trinta) dias corridos antes da data de
entrega do Sistema de Automação, as seguintes informações em caráter definitivo:
- Desenhos, manual descritivo, esquemas e diagramas contemplando todas as alterações
solicitadas durante a análise do projeto (4 cópias em papel e 1 em digital, sendo os desenhos em
AUTOCAD).
- Manuais de todos os equipamentos do sistema de controle, agrupados assim: Usuário, Operação e
Manutenção (4 cópias).
- Programas Aplicativos para Operação, Manutenção e Administração. (2 cópias).
- Licenças de software oficial para sistema de automação e relés.
- Manual de supervisão e controle do sistema de automação de cada subestação;
- Outros documentos e informações requeridas durante o Workstatmente ou análise do projeto,
necessárias a manutenção e operação do sistema.
Além desta documentação, o Fornecedor deve entregar para a COELCE:
- O Relatório completo dos testes de aceitação em fábrica, após a realização dos mesmos (4
cópias);
- Ata de Recepção e os relatórios respectivos, devidamente assinados, após a realização dos testes
em campo (4 cópias).
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6.2.8 Etapa 8 – Capacitação


A CONTRATADA deve coordenar os treinamentos ministrados pelo Fornecedor, cujo programa foi
aprovado durante o Workstatment. Conforme especificado no item 15.6 - CAPACITAÇÃO da
especificação técnica E-PCM-008, o fornecedor deve oferecer e cotar treinamento adequado para os
técnicos indicados pela Empresa, de tal maneira que ao finalizar o treinamento, os técnicos estejam
aptos a operar, programar, diagnosticar e manter o sistema fornecido.
O treinamento de software seja ministrado em laboratório de informática com computador para cada
treinando. O número de treinando para cada etapa de treinamento deve ser definida durante o
Workstatment. Vale observar que o curso será avaliado pelos treinandos. Caso este não tenha sido
considerado satisfatório, o Fornecedor deve realizar um novo treinamento, às suas expensas, e
adaptado aos requerimentos da turma de treinandos.
6.2.9 Etapa 9 – Inspeção Técnica e Testes de Aceitação em Fábrica
A Inspeção Técnica e os Testes de Aceitação do Sistema de Automação devem ser realizados,
conforme especificado no item 13 - INSPEÇÃO TÉCNICA E TESTES DE ACEITAÇÃO da
especificação técnica E-PCM-008, os quais devem ser acompanhados por um ou mais Inspetor da
COELCE e um representante da CONTRATADA, sendo os mesmos custeados pelo fabricante.
6.2.10 Etapa 10 - Execução e Acompanhamento da Obra
A obra de automação somente será autorizada pela COELCE, após o projeto de automação aceito
formalmente pela COELCE. Vale salientar que coordenar a execução das obras de automação é
responsabilidade da CONTRATADA.
Durante a fase de execução da obra de automação, a COELCE participará somente como suporte
técnico quando requerido pela CONTRATADA e realizará inspeções periódicas nos serviços
executados pela mesma, verificando e comissionando o projeto aceito.
A CONTRATADA e o FORNECEDOR devem ter o pleno domínio dos Procedimentos de Execução
(PEX) e Operação (POP) da COELCE necessários à execução dos serviços de automação.
A CONTRATADA e o FORNECEDOR durante todo o período de execução das obras de automação
devem realizar reuniões semanais com a participação da COELCE. Para tanto, a CONTRATADA deve
convidar a participar destas reuniões o FORNECEDOR e os seguintes órgãos da COELCE:
− Departamento de Engenharia;
− Departamento de Normas e Procedimentos;
− Departamento de Estudos das Proteções;
− Departamento de Manutenção das Proteções;
− Departamento de Operação.
Estas reuniões visam definir as programações, análise de riscos das intervenções no sistema elétrico
da subestação, e caso necessário acompanhamento em campo pela COELCE.
O Fornecedor deve verificar os instrumentos e fiação instalada, buscando sempre à padronização do
lay-out (circuitos com a mesma função devem seguir um mesmo padrão de montagem). Este
requisito será verificado pela COELCE.
Durante a execução em campo dos Projetos de Automação e Proteção, o fornecedor deve seguir
rigorosamente os projetos elétricos oficialmente aceitos pela COELCE. Qualquer modificação no
projeto que se fizer necessária durante a execução dos serviços deve antes de ser implementada em
campo ser submetida à análise pela COELCE. Neste caso será obrigatório um relatório resumido e
assinado por ambas as partes (fornecedor e COELCE), que será anexado posteriormente à
documentação do projeto.
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6.2.11 Etapa 11 – Teste de Aceitação em Campo


Conforme especificado no item 3.2.4 - Montagem e Testes de Colocação em Serviço, da ET-008, uma
vez instalados, todos os equipamentos e componentes do Sistema Digital de Automação devem ser
submetidos aos seguintes Testes de Colocação em Serviço.
− Testes de simulação de funcionamento (pré-comissionamento);
− Testes de operação real dos equipamentos (comissionamento).
Para tanto, o FORNECEDOR, através da CONTRATADA deve submeter uma lista dos testes para
Aceitação pela COELCE.
Todos os testes de colocação em serviço devem ser realizados na presença de representantes da
COELCE, do FORNECEDOR e da CONTRATADA. O Fabricante deve obrigatoriamente trazer todos
os equipamentos necessários para os testes de colocação em serviço (caixas de testes, computador
portátil, etc), conforme requerido na ET-008.
Durante os testes em campo a CONTRATADA deve aplicar CHECK LIST, conforme modelo
apresentado no Anexo B deste Critério de Projetos. Ao final dos testes o CHECK LIST deve ser
assinado pelo responsável comissionamento e pela COELCE.
A responsabilidade técnica pelos projetos elaborados, implementados, comissionados e simulados é
da CONTRATADA e do FORNECEDOR, desde que previamente aceitos pela COELCE e com
respectivo comissionamento e recepção pelo contratante.
a) Pré-Comissionamento
A CONTRATADA deve coordenar o pré-comissionamento dos sistemas envolvendo os níveis II e III,
a partir da simulação dos dispositivos de proteção e controle dos níveis 0 e I;
b) Comissionamento
O comissionamento da subestação deve ser feito conforme estabelecido no Procedimento de
Execução POP-023, PEX-21 e PEX-26. O comissionamento realizado pela COELCE e pela
CONTRATADA visa garantir a conformidade do projeto com as normas e padrões da COELCE e
minimizar a possibilidade de falhas futuras, não caracterizando sob nenhum aspecto a transferência de
responsabilidades.
A CONTRATADA cabe á responsabilidade de comissionar, testar e entregar a operação às
instalações comissionadas nos níveis II e III.
A COELCE deve comissionar, testar e entregar a operação às instalações comissionadas nos níveis
I e II e efetuar a recepção dos equipamentos e instalações nos níveis 0, I, II e III. Caso sejam
detectadas pendências, a eliminação destas serão providenciada pela CONTRATADA.
Caso, no momento do comissionamento sejam detectadas divergências entre o projeto implantado e
o projeto aceito anteriormente pela COELCE, a obra de automação não será liberada para operação.
Na Tabela 5 são apresentadas as seqüências de ações e prazos para Acompanhamento da
Implantação da Conexão.
Tabela 5: Ações e prazos para Acompanhamento da Implantação da Conexão
RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
1. A CONTRATADA envia Plano de
30 dias antes do início do comissionamento.
Comissionamento para análise pela COELCE.
Caso, durante o comissionamento for detectado problemas de ordem técnica, as soluções devem ser
providenciadas de imediato pelo FORNECEDOR solicitado pela CONTRATADA e a COELCE deve
ser convocada para novo comissionamento.
A CONTRATADA deve registrar todos os comissionamentos, testes e simulações efetuados durante a
implementação do projeto de automação. Após o término do comissionamento de cada equipamento, a
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CONTRATADA e o Fornecedor devem encaminhar à COELCE o relatório de comissionamento


devidamente assinado pelos representantes da COELCE, da Contratada e do Fornecedor.
Conforme programação conjunta com a Contratada e Fornecedor, o Departamento de Manutenção das
Proteções juntamente com o Departamento de Operação devem atestar durante o período de
comissionamento do Projeto de Automação, em cada SE, o correto funcionamento e liberação para a
operação das de todas as funções de proteção e controle, incluindo: 43T, função 90, 62BF,
Seletividade Lógica, Integridade de Bobina, Chave 86 e Mudança de ajustes de proteção pela IHM e
SCADA;
A conferencia feita pelo Departamento de Manutenção Proteções do As-Built do Projeto de Automação
e ligações dos novos Painéis deve ser realizado durante o processo de automação da SE, e concluído
logo após a automação do ultimo equipamento da Subestação. Inclusive, nesta etapa deve ser
providenciado pela contratada/fornecedor a organização de cabos, vedação e limpeza interna dos
quadros.
Caso haja necessidade de novos ajustes no Sistema de Automação para implementação de alguma
função requerida pela COELCE, a CONTRATADA e o Fornecedor devem implementar as
adequações e o Sistema de Automação deve ser submetido a novo teste de aceitação pela
COELCE.
6.2.12 Etapa 12 - Recepção da Obra.
Na Tabela 6 são apresentadas as seqüências de ações e prazos para Aprovação da Obra de
Automação.
Tabela 6: Ações e prazos para Aprovação da Obra de Automação
RESPONSÁVEL/AÇÃO PRAZO
1. A CONTRATADA deve solicitar ao FORNECEDOR e disponibilizar
30 (trinta) dias após a conclusão do
para COELCE todos desenhos “AS BUILT” conforme requerido neste
comissionamento
documento.
2. A COELCE deve emitir documento com a Aceitação da Obra e 15 (quinze) dias após o recebimento das
liberação para operação. informações enviadas pelo
CONTRATADA/FORNECEDOR.

6.2.13 Etapa 13 - Manutenção;


a) Garantia
Conforme especificado no item 16 - Garantia da ET-008, o Fornecedor deve garantir o perfeito
funcionamento do sistema fornecido, integrando as funções de Proteção, medição, controle e
supervisão, assim como a adequada comunicação entre os diferentes níveis.
A Garantia deve cobrir qualquer deficiência de projeto, matéria prima, fabricação, serviços de
montagem, colocação em serviço, integração e desempenho do equipamento, sendo o Fornecedor
responsável pela reposição de qualquer parte integrante do sistema considerada inapta, sem encargo
para a Empresa.
Garantir o suporte técnico do fornecimento durante o período de vida do equipamento.
Aceitação Provisória e Aceitação Definitiva.
A aceitação provisória do sistema por parte da Empresa ocorre após transcorrido quatro meses a
contar da data da colocação em serviço do último equipamento previsto no Projeto de Automação,
sempre que o sistema fornecido tenha um funcionamento normal e não interrompido.
A aceitação definitiva ocorre oito meses após a aceitação provisória, desde que o Fornecedor tenha
corrigido as deficiências que eventualmente podem surgir durante este período de tempo.
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O Fornecedor deve garantir os equipamentos e o sistema fornecido por um período de tempo de 2


anos, contados a partir da aceitação definitiva por parte da Empresa, e vencerá 3 anos após a data de
entrega do equipamento se este não é instalado durante os 2 anos seguintes da data de entrega.
b) Garantia dos Relés de Proteção
Conforme especificado no item 11 - Garantia Técnica das especificações de relés de proteção, o
Fabricante deve:
− garantir que os equipamentos cumpram com as normas IEC.
− se comprometer a estabelecer uma garantia sobre os relés (hardware e software) por um período
de 5 anos a contar imediatamente após a recepção, obrigando-se a repor imediatamente os relés
e/ou componentes dos mesmos que no dito período possam apresentar defeito. Além disso, o
fabricante deve se comprometer a facilitar as atualizações de softwares e firmewares que tenha
sido produzido após a compra do material, durante o período de garantia sem custo algum.
− Adicionalmente, o fabricante deve garantir um suporte técnico.
− Estas garantias devem ser referendadas com documentos pelo fabricante.
c) Manutenção
A CONTRATADA deve gestionar todas as anomalias de automação e pendências do projeto de
automação. Caso estas não se enquadrem como serviço em garantia e não causadas pela
CONTRATADA, serão executadas às expensas da COELCE.
Todas as anomalias de automação que surgirem após a conclusão dos projetos de automação,
serão atendidas pela CONTRATADA e FORNECEDOR, desde que não impliquem em alteração na
filosofia do projeto aceito anteriormente pela COELCE e desde que não sejam decorrentes de novas
implementações que envolvam custos adicionais e/ou substituições de equipamentos já instalados
por outros equipamentos de tecnologia superior. Nestes nos casos a COELCE deve custear e
promover a aprovação dessas mudanças através de novos projetos;
Todas as anomalias de proteção que surgirem após a conclusão dos projetos de automação, desde
que não se caracterizem como pendências do projeto de automação e não possam ser
caracterizadas como atendimento em garantia serão geridas pelos órgãos de manutenção da
COELCE.
Na Tabela 7 são definidas as interfaces dos serviços de automação:
Tabela 7: Procedimento para Manutenção nos níveis 0, I, II e III do SDA
AÇÃO RESPONSÁVEL
1. Fazer backup das configurações de todos os dispositivos e sistemas
que compõe o sistema de automação para disponibilização à FORNECEDOR
CONTRATADA.
2. Obter do FORNECEDOR o backup das seguintes configurações
atualizadas para disponibilização à COELCE: lógica interna de relés,
CONTRATADA
TCPs (terminais de controle e proteção), controles de banco de
capacitores, IHM e Concentrador de Dados.
3. Recuperar/Implantar (upload/download) o backup da TCP CONTRATADA/FORNECEDOR
4. Implantar nos relés (download) a versão atualizada das lógicas
Departamento de Manutenção
disponibilizadas pela CONTRATADA e as parametrizações (OAP’s)
Proteções
disponibilizadas pela área de estudo das proteções.
5. Configurar a interface de comunicação para integração com o nível 2. CONTRATADA/FORNECEDOR
6. Recuperar (upload) dos relés a configuração (lógica do relé) e Departamento de Manutenção
parametrização (ajustes). . Proteções
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Tabela 7: Procedimento para Manutenção nos níveis 0, I, II e III do SDA (Continuação)


7. Efetuar substituição de relés Departamento de Manutenção
Proteções
8. Fazer a conferência dos ajustes da OAP no relé Departamento de Manutenção
Proteções
9. Fazer aferição e simulação no relé Departamento de Manutenção
Proteções
10. Realizar testes de comando através da IHM e CCAT Departamento de Manutenção
das Proteções e Departamento
de Operação.
11. Acompanhar a normalização do equipamento verificando as Departamento de Manutenção
grandezas elétricas no relé das Proteções, Departamento
de Operação.
12. Verificar as grandezas elétricas indicadas nos níveis II e III CONTRATADA e Departamento
de Operação
13. Identificar em qual nível (0, I, II ou III) ocorreu a anomalia através de
Departamento de Operação.
testes de comando seqüenciais através dos níveis III, II, I e 0.
13.1 Emitir anomalias nos níveis 0 e I para os Departamentos Regionais.
Caso necessário será solicitado apoio ao Departamento de
Manutenção Proteções e a CONTRATADA. Nestes casos, somente
deverá haver transferência de anomalias com o consentimento Departamento de Operação.
prévio destes órgãos.

13.2 Emitir anomalias nos níveis II e III à CONTRATADA. Caso


necessário será solicitado apoio para o Departamento de
Manutenção Proteções. Nestes casos, somente poderá haver Departamento de Operação.
transferência de anomalias com o consentimento prévio do
Departamento de Manutenção Proteções.
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ANEXO A: MODELO DO DOCUMENTO PARA FORNECIMENTO DO SISTEMA DIGITAL PARA


AUTOMAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES

DOCUMENTO Nº

DOCUMENTO PARA FORNECIMENTO DO


SISTEMA DIGITAL PARA AUTOMAÇÃO
DAS SUBESTAÇÕES POT 200...

A Companhia Energética do Ceará – COELCE, através da Gerência de Suprimento,


convida V. Sa., para apresentar no próximo dia..... de ......... de 200... até às 12:00 horas, proposta
para fornecimento do Sistema Digital para Automação das Subestações abaixo relacionadas:

Subestações novas:
SE .................................................
SE .................................................
SE .................................................

Subestações em operação:
SE .................................................
SE .................................................
SE .................................................

AS PROPOSTAS DEVEM SER ENVIADAS A GERÊNCIA DE SUPRIMENTO


Av. Barão de Studart, 2917/83
CEP.: 60127-900
Bairro: Dionísio Torres
Fortaleza- Ceará
Fone: (085) ...................... Fax: (085) ...........................

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Os interessados obterão informações adicionais junto à .....................................................................
(NOME DA CONTRATADA), no seguinte endereço:
Contato: Engº ...........................
- Rua: .................................
- Telefone: (085) .................
- Fax: (085) .................
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DEFINIÇÕES:
Sempre que as palavras indicadas abaixo ou os pronomes usados em seu(s) lugar(es) aparecerem
neste convite, ou em quaisquer de seus Anexos, terão o significado determinado a seguir:

a) CONTRATANTE/COMPRADORA – ......................................................(Nome da CONTRATADA);

b) PROPONENTE/CONCORRENTE - Empresa que apresenta proposta para o objeto deste Convite;

c) CONTRATADA/FORNECEDORA - Empresa vencedora deste Convite em favor da qual for


adjudicado o contrato;
d) ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
e) SERVIÇOS - Ensaios ou outras atividades, a serem prestados pelo FORNECEDOR, de acordo
com a Documentação do Convite;
f) SISTEMA - Conjunto dos equipamentos, programas de computador e serviços que compõem o
fornecimento objeto deste Convite;
g) SCADA - Supervisory Control and Data Acquisition. Termo que descreve o conjunto de funções
de Aquisição de Dados e Controle Supervisório;
h) FISCALIZAÇÃO - Órgão ou preposto(s) da CONTRATANTE devidamente credenciado(s) para a
realização da fiscalização do objeto deste Convite;

COMPÕEM ESTE CONVITE OS DOCUMENTOS:


− Estabelecimento das condições gerais para fornecimento
− Diagramas Unifilares de Proteção e Medição;
− Plantas de Arranjo Geral;
− Padrão da Casa de Comando;
− Diagrama Unifilar dos Serviços Auxiliares CA e CC;
− Mapa atualizado do Sistema Elétrico COELCE;
− Especificações Técnicas do Sistema Digital e Critérios de Projetos de Subestação;
− E-PCM-001 – Protección de Sobrecorriente Multifunción;
− E-PCM-002 - Protección para Banco de Condensadores MT;
− E-PCM-003 – Protección Diferencial de Transformadores;
− E-PCM-005 – Protección de Distância;
− E-PCM-008 – Sistema Digital para Automação de Subestação;
− CP – 011 – Critérios de Projeto de Subestação.
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1. DO OBJETO
Constitui objeto deste Convite o fornecimento do sistema digital para Automação das subestações
..................................................................................................................................................................
O escopo de fornecimento é descrito nas Especificações Técnicas parte deste Convite, incluindo
equipamentos, materiais, cablagem, peças de reposição, programas de computador, serviços,
documentação, assistência técnica e treinamento.
2. DA PARTICIPAÇÃO
2.1. Poderão participar desta Licitação, pessoas jurídicas, que comprovem ter experiência na
prestação de serviços similares ao objeto do presente, que tenham sido convidadas, mediante
Carta Registrada e/ou FAX e que tenham retirado as bases para esta Licitação.

3. DA PROPOSTA TÉCNICA
3.1. A firma interessada deverá apresentar a proposta técnica conforme requerido nas
especificações:
− E-PCM-001 – Protección de Sobrecorriente Multifunción;
− E-PCM-002 - Protección para Banco de Condensadores MT;
− E-PCM-003 – Protección Diferencial de Transformadores;
− E-PCM-005 – Protección de Distância;
− E-PCM-008 – Sistema Digital para Automação de Subestação;
4. DA PROPOSTA PREÇOS
Conforme definido pelo Órgão de Contratos da COELCE.
5. ANÁLISE E JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

A COELCE avaliará as propostas técnicas dos proponentes, sendo eleita a vencedora a que estiver
em conformidade com este Convite (QUALIFICADA TECNICAMENTE) e apresente o menor preço.
6. DA VIGÊNCIA
Conforme definido pelo Órgão de Contratos da COELCE.
7. DA FORMA DE PAGAMENTO
Conforme definido pelo Órgão de Contratos da COELCE.
8. DA CAUÇÃO E SUA DEVOLUÇÃO
Conforme definido pelo Órgão de Contratos da COELCE.
9. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Conforme definido pelo Órgão de Contratos da COELCE.
10. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
Conforme definido pelo Órgão de Contratos da COELCE.
11. DISPOSIÇÕES FINAIS
Conforme definido pelo Órgão de Contratos da COELCE.

Fortaleza, ....... de .................. de 200....


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ANEXO B: CHECK LIST PARA COMISSIONAMENTO ELÉTRICO - PROTEÇÃO E CONTROLE


SUBESTAÇÃO: COD:

ITEM ATIVIDADE SIM NÃO N.A

A viatura, EPIS, EPCs, Ordem de Serviço, o planejamento, prazos, recursos humanos e materiais, e
1
procedimentos estão adequados ?

Foi verificada a conformidade do projeto, antes do início da execução dos serviços ? É possível realizar os
2
serviços de forma satisfatória ?

3 Foi realizado previamente o comissionamento eletromecânico ?

Caso tenha havido necessidade de alterações no projeto, estas foram aprovadas pela COELCE e registradas
4
na documentação pertinente ?

Foi realizada análise de risco no local dos serviços ? A liberação do(s) equipamento(s) pela Operação, foi
5
realizada de forma adequada ?

Foi efetuada abertura dos links (bornes seccionáveis) de saída do sinal de 62BF? Foi verificado se existe
6
necessidade de bloquear mais algum intertravamento ?

7 Foi efetuada conferência (continuidade/anilhamento) do circuito de corrente ?

8 Foi efetuada conferência (continuidade/anilhamento) do circuito de tensão ?

Foi efetuada conferência (continuidade/anilhamento) dos circuitos de abertura, fechamento, trip, 62BF e
9
transferência de proteção?

O circuito de trip se mantém íntegro em qualquer situação? (chave local/remoto, intertravamentos, chave de
10
transferência, etc) ?

11 Foram conferidas as ligações do circuito da proteção direcional (67) ?

12 Foram conferidas as ligações do circuito da proteção diferencial (87)?

13 Foi verificado se os terminais de conexão estão bem prensados ?

As OAP, OAM e OAR foram implantadas? Os formulários foram assinados ? Os equipamentos estão
14
conforme e permitem a implementação das Ordens de Ajuste?

15 Foram conferidas as RTCs e RTPs (com TTR/Injeção de Corrente/Tensão) ?

Os relés foram aferidos ? Os dados foram registrados em relatório ? Foi colocada a etiqueta de aferição em
16
cada relé ? Foi colocada a etiqueta de alerta do 62BF ?

Foram simulados os comandos de abertura e fechamento - local e remoto (níveis 2 e 3) ? As sinalizações


17
estão corretas ? O telealarme atuou corretamente ?

18 Foram simulados os bloqueios de neutro, neutro sensível, 51G e religamento ?

Foram simuladas as proteções com Injeção de Corrente ? Foram verificadas as atuações/sinalizações das
19
proteções ? Foi conferido o ciclo de religamento ?

Foi simulada a chave 43 nas três posições : Normal, Em Transferência e Transferido (comando e proteção)
20
? As sinalizações estão corretas ?

Os instrumentos e acessórios foram aferidos e simulados (relé gás, válvula alívio, termômetros, nível óleo,
21
ventilação forçada, comutador de taps, etc) ?

22 As proteções intrínsecas atuam somente no próprio disjuntor ?

Foi simulada a seletividade lógica ? Foi simulada a função 62BF ? Retificador ? O alarme do Retificador está
23
interligado ao telealarme ?

Foi efetuada conferência dos ajustes da OAP, OAM e OAR ao final da intervenção ? Não existem dúvidas a
25
respeito dos parâmetros ?
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ANEXO B: CHECK LIST PARA COMISSIONAMENTO ELÉTRICO - PROTEÇÃO E CONTROLE


(Continuação)
SUBESTAÇÃO: COD:

ITEM ATIVIDADE SIM NÃO N.A

Os links foram conferidos se estão corretamente abertos ou fechados depois realizados todos os testes do
26
comissionamento?

O equipamento está apto a ser entregue para operação ? Foi realizado limpeza do local dos serviços ? Foi
27
realizado reaperto das conexões elétricas ?

No caso de proteção diferencial, a energização do trafo em vazio será realizada com 87 habilitado, e
28
colocação de carga com 87 inibido ?

Foi verificada indicação de tensão, corrente, demanda e energia ? Os valores estão compatíveis com o que
29
era esperado (níveis 1, 2 e 3) ?

Foi emitido o relatório do comissionamento ? Foram registrados os índices correções/condutor,


30
correções/diagrama e falhas funcionais/cadeia de proteção ?

Procedimento

a) Este check-list é um complemento ao PEX-26 "Serviços de Comissionamento em Subestações - Proteção, Medição, Controle,
Supervisão e Sinalização", e é parte integrante da Ordem de Serviço.

b) O serviço somente poderá ser iniciado após a resposta positiva aos itens 1, 2, 3, 4 e 5.

c) O check-list será emitido pelo representante do DEMAP.

d) Será emitido 01 check-list por equipamento (SE’s em operação) e 01 check-list por subestação (SE’s novas).

e) A entrega do equipamento/SE para a operação fica condicionado a que todas respostas sejam SIM ou N.A.

f) Este check-list deve ser assinado por cada responsável pela execução (01 por equipe/empresa).

Observações: (caso necessário, utilizar o verso da folha, ou registrar no relatório do comissionamento)

Fortaleza, ..... de....... 20....

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Representante da COELCE Representante da CONTRATADA Representante do FORNECEDOR

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