Volume 1.

Resolução de Exercícios
Volume 1.A
Exclusivo da apostila do professor, este guia
apresenta a resolução dos exercícios

SUMÁRIO

História I
Capítulo 1 - As Concepções Filosóficas de História: ..................................................................................... 1
Tópico A: Introdução
Tópico B: Conceitos de História
Questão de Aprofundamento .............................................................................................................................. 2
Capítulo 2 - A Era Ágrafa: ............................................................................................................................ 3
Tópico A: Períodos
Questão de Aprofundamento .............................................................................................................................. 4
Capítulo 3 - As Civilizações Orientais: .......................................................................................................... 4
Tópico A: O Antigo Egito
Tópico B: A Mesopotâmia
Questão de Aprofundamento .............................................................................................................................. 6
Capítulo 4 - O Império Persa: ....................................................................................................................... 6
Tópico A: “O Berço dos Indo-Europeus” O Império Persa
Tópico B: Os Fenícios e os Cretenses
Tópico C: O Povo Hebreu
Questão de Aprofundamento .............................................................................................................................. 9
Exercícios de Revisão: .................................................................................................................................. 10
1
3 B
A concepção positivista defende a idéia de uma História
Capítulo 1 científica, positiva e privilegia as causas e conseqüências e
ainda os documentos escritos e oficiais. Essa concepção
defende a hierarquia entre as classes e tem como meta o
As Concepções Filosóficas de História progresso para a humanidade.

1 B
O historiador busca a interpretação da História, tempo,
local e uma maior imparcialidade, enquanto o contador
de histórias não tem essa responsabilidade com a História.
2 A) (V) Todos somos historiadores, no sentido de que temos
uma origem, uma família que recebemos influência, uma
visão de mundo que tem relação estreita com o grupo
social que pertencemos e que podemos relatar sua história
e algo sobre o espaço da cidade que convivemos.
B) (F) Realmente não se faz história sem documentos, mais
não há verdades comprovadas, além do que, antes da
escrita os homens já produziam história.
C) (F) Muitos historiadores e pesquisadores modernos
defendem que a história não é ciência depois a história
pode ser re-escrita, re-interpretada, re-vista, assim não
traz verdades inquestionáveis.
D) (F) As várias leituras dos documentos pelo historiadores
nos faz perceber que a história é passível de muitas
interpretações
E) (V) Esse é um bom exemplo que revela o caráter
interpretativo da história, ou seja, os historiadores
divergem sobre a necessidade dos bombardeios
atômicos nas cidades nipônicas.
4 D
Jan Vansina definiu a tradição oral como: “o testemunho
oral transmitido verbalmente de uma geração para a seguinte,
ou mais”. Numa cultura alfabetizada, cada vez mais a tradição
oral é posta de lado. Mas, com certeza, todas as formas de
compreensão de uma época, que sejam orais ou escritas,
são fontes históricas.
5 D
Por mais que a História factual busque a valorização dos
grandes fatos e feitos dos heróis da classe dominante, o povo
ironicamente não esquece dos seus verdadeiros heróis e os
perpetuam como: Antônio Conselheiro, Lampião etc.
6 A
O passado carrega a memória individual e coletiva da
comunidade onde os sujeitos históricos atuam, assim é
preciso uma atitude crítica dos seus significados.
7 D
Os historiadores positivistas privilegiavam a história narrativa
valorizando os "grandes homens", os grandes heróis não se
importando com a história das massas, dos anônimos. Hoje,
os historiadores modernos buscam a história dos que não
tiveram voz, das minorias, do cotidiano, percebendo que cada
acontecimento histórico tem as suas importâncias relativas.

1 D
Todo mundo vende alguma coisa na vida para sobreviver,
mais isso não quer dizer que todo trabalho seja digno,
pois existem trabalhos desumanos, como os que vendem
armas para guerras, os que vendem drogas, os matadores
de aluguel e o trabalho semi-escravo de crianças brasileiras
em canaviais. Sem uma política salarial para uma mínima
sobrevivência na zona rural, os trabalhadores deixam o
campo para a cidade e, como não têm nenhuma
especialização na produção, não conseguem emprego, o
que favorece o crescimento da violência.
História I
2 B
Várias são as novas tendências interpretativas da história: a
poesia, a música, o cinema, as imagens e fotografias. Nesse
sentido, a fotografia é usada pelos historiadores não para
justificar ou realçar o acontecimento, mas como meio de
representação, de uma melhor interpretação de evento
histórico. A fotografia analisada, diz muito sobre o processo
da campanha de Getúlio Vargas em 1950 pelo PTB quando
foi eleito pelo voto direto.
3 C
A Concepção Iluminista tem como principal característica o
racionalismo, ou seja, o antropocentrismo e não o
teocentrismo.
4 C
Como o proletariado só tem a força de trabalho, fica excluído
2 das riquezas da produção.
5 A) (F) Deve ser muito frustrante para os trabalhadores
produzirem os bens materiais e não terem acesso a eles.
E) (F) Apesar da garantia do acesso previsto na Constituição,
os trabalhadores não conseguem ter fácil acesso a essas
garantias.
6 O historiador tem que possuir uma visão crítica e
interpretativa para uma melhor compreensão da sociedade
em que vive, em busca da veracidade dos fatos para a
elaboração de uma história mais imparcial.
7 A História traz a conscientização, torna cada um de nós
mais críticos do mundo em que vivemos e, fundamen-
talmente, da sociedade que vivemos.
8 “Ideologia é a enganação da realidade”, são as idéias da
classe dominante tidas como idéias dominantes válidas,
inquestionáveis.
1 A) (V) A análise da questão é pela charge. O “carro da
História” exposto está cultuando os heróis.
B) (F) Pela charge o povo fica excluído do processo histórico.
C) (V) Enaltece os heróis como únicos atores da história.
D) (V) A História dita oficial perpetua os heróis da classe
dominante e não do povo.
E) (V) A História factual valoriza os grandes fatos e grandes
feitos da classe dominante, volta-se mais para o aspecto
político e não para os vários aspectos múltiplos da História.
F) (F) Hoje a produção do conhecimento histórico para os
livros didáticos tem uma postura mais crítica e interpretativa
da História e não mais aquela produção que privilegiava a
História narrativa e os heróis.
G) (F) A charge expõe as experiências individuais dos heróis
e não as experiências sociais do cotidiano.
Volume 1.A
2 A) (F) não, Marx advoga o fim da propriedade privada.
B) (F) Marx pregava a revolução armada e não a harmonia
entre as classes.
C) (V) Marx pregava que o proletariado deveria pela
revolução derrubar a burguesia, acabar o estado
capitalista, implantar o estado socialista como etapa
transitória para o comunismo.
D) (V) no Manifesto Comunista, Marx defende a união de
todos os trabalhadores para derrubar a burguesia.
E) (V) as condições materiais existentes determinam as
desigualdades da sociedade, dos que possuem e dos
que não possuem.
3 D
Quem defende a ditadura do proletariado é a concepão
marxista e não a concepção anarquista
4 A) (F) a Escola materialista é que se fundamenta pelas
análises econômica.
B) (F) a teoria do Modo de Produção é o ponto de partida
da teoria materialista de Marx.
C) (V) o fio condutor da História dos Annales é o cotidiano,
a tradição e o psicossicial da História.
D) (V) como explicado no item anterior, a tradição é um dos
objetos investigados.
E) (V) cada vez mais os historiadores buscam aproximação
da História com outras ciências sociais, ou seja, a
interdisciplinaridade.
F) (F) Marx, defende que a infra-estrutura é que determina a
superestrutura, ou seja, o direito, a ideologia, a escola etc.
5 E
A História Nava ampliou a concepção sobre as fontes
históricas. Para essa escola não só documentos antigos,
utensílios ou ossadas são fontes, mas todo documento é
capaz de nos dar informações sobre o passado como:
revistas, entrevistas, depoimentos etc.
6 D
O historiador tem que fazer uma análise crítica, levantar
dados e fatos para uma melhor compreensão e explicação
da História.
7 C
O aprendizado da História não se faz apenas com livros
didáticos e com aulas tradicionais, mas no cotidiano e o
historiador tem que estar atento no que se passa ao seu
redor e tem que ter uma atitude crítica para uma maior
conscientização da sociedade em que vive.
8 D
A produção musical da chamada MPB dos anos 90 está
mais ligada ao ritmo, a exposição do corpo de mulheres
jovens e não com o processo político. Contraditoriamente,
mesmo os jovens que tem melhor acesso ao conhecimento
em melhores escolas ainda são muito alheios à política, à
economia e à cultura da sociedade em que vivem A
globalização com suas redes de internet e o conhecimento
técnico e científico não eliminou as diferenças sociais, ao
contrário, aumentou o fosso entre ricos e pobres.
9 Só aceitavam os documentos oficiais e escritos, o caráter
científico (positivista) da História, eram contra a luta de classes
e defendiam a ordem hierárquica da sociedade para se chegar
ao progresso.
10 Aburguesa
revolução armada do proletariado para derrubar a classe
que os oprime para chegar ao comunismo. Não
aceitavam qualquer forma de estado, quer seja capitalista ou
socialista. Não aceitavam leis, partidos políticos ou instituições.
11 A) (F) B) (V) C) (F) D) (V) E) (F)
Realmente, a nossa independência tem um sentido particular
dentro do quadro das independências latino-americanas. No
sentido de que ela foi o desfecho da aristocracia contra as
tentativas de recolonização. Além do que, nos outros países
da América Latina, esses movimentos de independência
 Volume 1.A
contaram com a participação de líderes populares, com a
participação das camadas republicana. Diferentemente do
Brasil que não houve a participação popular e do Brasil
permaneceu uma monarquia. De fato, esse quadro do pintor
Pedro Américo, é o retrato romântico-oficial da nossa
independência. E, se realmente tivesse existido esse fato, nessas
condições, certamente, o camponês que tivesse visto esse
evento não teria entendido nada, pois, o povo era excluído
do processo e da participação política.
12 Modo de produção, luta de classes, mais-valia, materialismo
histórico, materialismo dialético e a infra-estrutura, gerando
a superestrutura.
Capítulo 2
A Era Ágrafa
1 I. B
Na história evolutiva, os homens e os macacos antropóides
surgiram mais ou menos contemporaneamente na Terra; além
disso, como podemos observar na árvore filogenética
apresentada, possuem um ancestral comum. As demais
afirmativas estão erradas.
II. B
Pela observação da árvore filogenética, podemos concluir
que o parente mais próximo do homem é o chimpanzé.
2 A
I) (V) Apesar das brigas que envolvem os antropólogos,
realmente há um consenso entre eles de que a espécie
humana se originou na África.
II) (F) A briga sobre quem tem os fósseis mais antigos e a
melhor explicação do ancestral do homem, envolve os
antropólogos White, Johnson e a família Leakey.
III) (F) Os homens na corrida da evolução se encontravam em
estágios diferentes e o homem não descende do macaco.
IV) (F) Charles Darwin nunca afirmou que o homem descende
do macaco. Darwin defendia que,homem e macaco
descendem de um ancestral comum.
V) (V) Os pesquisadores estão chegando à conclusão de que a
humanidade descende de um punhado de seres humanos da
África, daí ficar mais fácil o mapeamento das migrações.
3 E
Entre o Paleolítico Superior e o Inferior, o homem aprimora
suas técnicas para a construção de instrumentos de pedra.
Também passa a conhecer o fogo e fazer arpões, anzóis,
agulha de osso e faca. Esses conhecimentos serão de
fundamental importância para a revolução do período
posterior, conhecido como Neolítico.
4 C
Os termos encontrados no documento 1, “criação”,
“Abraão”, “Dilúvio” e “Jesus Cristo” indicam que esse
documento faz uma referência religiosa da criação do mundo
enquanto os termos do segundo documento, “isótopos de
urânio”, “meias-vidas radiotivas” remetem uma explicação
científica para a criação da Terra.
5 D
Essa é uma questão muito polêmica. De qualquer jeito, há
quase um consenso entre os historiadore de que entre 4 e 6
milhões de anos surgiram no continente africano os primeiros
antepassados do homem.
1 A
Com certeza, a utilização dos metais e a fundição de ferro
foram de fundamental importância para que os homens
aprimorassem seus instrumentos agrícolas e utensílios
domésticos, possibilitando aos homens controlarem melhor
a natureza.
2 E
Convencionou-se chamar de Pré-História, o período que
antecede à escrita, marcado pelo aparecimento do
Neanderthalense, do homem de Cro-Magnon e do período
História I
Mesolítico, tudo isso devemos aos avanços dos
conhecimentos arqueológicos. Porém, a tragédia da cidade
de Pompéia aconteceu depois de Cristo.
3 Os homens mesmo antes da escrita se preocuparam em
perpetuar seus feitos. Desse modo, quando faziam suas
pinturas nas cavernas já estavam produzindo História.
4 A) O homem passa a construir abrigos rudimentares, viver em
cavernas, passa a produzir vestimentas com peles de animais,
aprimora os utensílios de pedra e a conhecer o fogo.
B) O homem deixou apenas de ser um coletor para tornar-se
produtor, através da agricultura e da criação de animais. Com
isso, o homem também foi abandonando o modo de vida
nômade e adotando o modo de vida sedentário. Passa a
domesticar animais, à criação da cerâmica, à tecelagem e à
religião que ficou conhecida como totemismo. E também 3
caracterizado pelo surgimento das instituições.
5 A) Os pesquisadores conseguem provar que tivemos
ramificações e espécies com graus de evolução diferentes
vivendo ao mesmo tempo e no mesmo lugar como, por
exemplo, em uma savana da África.
B) A sua capacidade de adaptabilidade e a sua bipedia,
favorecendo um campo de visão horizontal e a fuga dos
predadores que se aproximavam.
6 B
A) (V) Na árvore filogenética proposta por Darwin, homens e
macacos antropóides possuem um ancestral comum.
B) (F) Não, Darwin propôs que ambos tinham origem de
um ancestral comum. Darwin nunca afirmou que o homem
é fruto da evolução do macaco.
C) (V) A adaptabilidade do homem foi um fator fundamental
para sua sobrevivência.
D) (V) Modificando a natureza, o homem se tornou se-
dentário, permitindo ao mesmo as primeiras formas de
organização social.
7 D
Darwin foi o primeiro a sugerir que o homem era originário
da África. As migrações, as condições climáticas e, princi-
palmente, as descobertas dos fósseis humanos mais antigos,
são evidências aceitas pelos pesquisadores modernos.
8 C
Como já foi abordado na teoria, essa divisão da Pré-História
como período que antecede a escrita, hoje é questionada
por muitos historiadores modernos. A horda realmente foi
a primeira forma de agrupamento humano e a grande maioria
dos historiadores modernos defende o Paleolítico Superior
como de manifestações artísticas. No entanto, numa mesma
savana na África caminhavam seres humanos em estágios
culturais diferentes.

10
1 E
De acordo com o texto “A Terra há menos de um minuto percebeu
um ruído das máquinas e das indústrias... Foi nesses últimos
sessenta segundos que se produziu todo lixo do planeta”.
A industrialização e seus danos ambientais estão no último
minuto do périodo de 45 anos. Pode-se inferir que o texto
pretende mostrar que “ A industrialização tem sido um processo
vestiginoso, sem precedentes em termos de dano ambiental”.
Volume 1.A
C
Não há consenso sobre a divisão dos períodos da pré-
história por parte dos pesquisadores. Os homens se
encontravam simultaneamente em estágios de sua evolução
física e cultural numa savana da África. Por permanecer mais
nas cavernas pelos afazeres domésticos, ao que tudo indica
a mulher descobriu a “agricultura”, sendo o período
Neolítico caracterizado pela prática do pastoreio e da
agricultura. Se os homens já deixavam registros nas cavernas
antes da escrita cursiva, então tudo é história.

2 B
Capítulo 3
História I

As civilizações agrárias ou teocráticas de regadio surgiram

no oriente próximo com a sedentarização, a prática da
agricultura, da pecuária, das distinções sociais e das
As Civilizações Orientais
Instituições e do Estado.

3 C
A expressão “Comunidades Primitivas” já diz muito. Eram
sociedades sem classes sociais e estado, onde os meios de
produção eram utilizados e produzidos pelo trabalho natural
do grupo.

4 C
O item I está correto, no entanto, esta divisão possui várias
formas. A domesticação de animais e o surgimento da
agricultura aconteceram no Neolítico. Se compararmos a
4 divisão do tempo, o paleolítico superior é muito mais extenso
que o neolítico, assim o III item está correto.
5 B
Eram impérios formados por longos vales férteis centrali-
zados por uma monarquia absolutista teocrática que com o
trabalho coletivo realizava grandes obras de irrigação.
6 C
O sentido do surgimento da agricultura, da domesticação
de animais, das instituições foram de fundamental
importância para a sobrevivência dos povos que se
sedentarizaram ao longo dos vales do Nilo e do Tigre e
Eufrates como exemplo.
7 A
Hoje, um dos ramos mais estudados são os documentos
orais, contudo, sendo os documentos orais ou escritos os
historiadores sabem que a História é um processo contínuo,
portanto, não há verdade histórica, assim usam as fontes
possíveis que possam melhorar a compreensão da história.
8 E
Como já foi comentado anteriormente os homens tornaram-
se produtores de alimentos quando passaram a dominar a
agricultura e domesticam animais no período conhecido
como Neolítico.
9 B
I. (V) Apesar da divisão de classe neste período a produção
artesanal era coletiva.
II. (F) A economia coletora de alimentos caracterizou os
períodos anteriores ao Neolítico.
III. (V) Já no Paleolítico Inferior o homem começou a
aperfeiçoar os instrumentos.
1 D
O surgimento da agricultura, controle e desenvolvimento pelo
homem aconteceu não só no Egito e Mesopotâmia como
basicamente referem-se os livros didáticos, mas surgiu em
outras regiões simultaneamente como na Ásia, China e Índia
e na América com as civilizações do México e Peru.
2 C
Na verdade, não sei se a palavra certa seria inundações,
mas as enchentes forçavam o estado egípcio a ter um maior
controle sobre a natureza, ou seja, controlavam as águas
fazendo diques, canais de irrigações, canais. Isso possibilitava
o armazenamento de produtos, diminuindo os conflitos
sociais.
3 A
O Egito foi unificado por volta de 3200 a.C. e, a partir de
então, se intalou uma monarquia de caráter teocrático. A
administração e o clero garantiram a estabilidade da
monarquia, a coesão social e a crença na divindade do faraó.
A partir do Médio Império, o Egito sofreu várias invasões até
cair no domínio do império romano. O crescente poder dos
sarcedotes foi uma questão com a qual os reis tiveram que
lidar, principalmente a partir do Médio Império em diante. Os
cultos constituíam elementos de coesão social. O Egito foi
unificado por volta de 3200 a.C. e, apenas nos chamados
períodos intermediários, a unidade egípcia sofreu abalos. A
máquina administrativa cresceu progressivamente em função
da monarquia. Os hicsos permaneceram no Egito entre 1750
a.C. e 1580 a.C.
4 C
O “Hino de Áton” feito por Aquenaton justifica bem a
ideologia do rei-deus, ou seja, a identificação do poder
temporal e espiritual, no caso quando Aquenaton se identifica
como filho do deus Áton.
5 C
O Estado Egípcio para garantir a sobrevivência da população
utilizava o trabalho coletivo, a servidão coletiva para a
construção de diques e canais de irrigação, assim temos um
maior controle sobre a agricultura.
 Volume 1.A
6 A
As cheias regulares permitiam o armazanamento da
produção agrícola possibilitando a estabilidade do poder
do Faraó, ou seja, do simbolismo que esse poder era
revestido identificando-se com o divino.
7 A
É preciso lembrar que nem sempre a inundação trazia
fertilidade e riqueza, mas devastação e miséria, pois, causava
destruição. Cotudo, na história egípcia percebe-se que o
Rio Nilo era o centro das atenções, quer fossem públicas ou
privadas pelas cerimônias e o agradecimento das boas
colheitas às divindades.
8 C
Por volta de 3200 a.C. ocorreu a unificação do Egito, que
passou a se submeter à autoridade de um único soberano, o
faraó, que concentrava os poderes políticos, militar
econômico e religioso, sendo o rei, ele mesmo, uma
divindade. Para o exercício do poder, o governante apoiava-
se num grande aparato burocrático composto por escribas,
sacerdotes e nobreza. As terras pertenciam ao faraó e sua
família, ao Estado e aos altos funcionários. O Egito não ocupou
os territórios que compreendiam a Grécia e a Mesopotâmia.
Uma grande massa de camponeses e artesãos, composta
por homens livres e escravos, trabalhava numa sociedade
em que a desigualdade era estrutural.
9 B
O Nordeste da África, o corredor do Mediterrâneo (Sírio
Palestino) e a região da Mesopotâmia foram berço das
primeiras civilizações.
10 C
O modo de produção asiático é caracterizado por um Estado
teocrático onde a burocracia controlava a produção dos
camponeses e cobrava impostos, o que favorecia o
enriquecimento desses estados como: o Egito e a
Mesopotâmia.
11 E Na verdade, os escravos foram numerosos no Novo
I. (F) Não havia essa preocupação com a ecologia e o
trabalho era coletivo.
II. (V) Como era uma região fértil, a Mesopotâmia era
constantemente invadida e nem sempre as chuvas eram
regulares para uma boa irrigação.
III. (V) Os ziggurats eram observatórios astronômicos e
eram feitos com o trabalho coletivo.
IV. (F) A unificação da Mesopotâmia foi feita pelos caldeus e
assírios e pode ser explicada pelo poder bélico que
possuíam esses povos, e não pela questão agrícola.
12 A seja, antropozoomórfica, e também deuses locais.
O Código de Hamurábi não era original, pois foi adaptado
das leis dos sumérios, privilegiava a nobreza e variava de
acordo com a condição social. O Código de Hamurábi
justificava as diferenças sociais num mundo que não era tão
civilizado assim.
13 D 5 Os sacerdotes, através da ideologia religiosa, justificavam
Os sumérios foram um povo de bastante importância para a
Mesopotâmia. Inventaram o tijolo de barro, a escrita
cuneiforme, as primeiras leis (direito), as escolas e lançaram
toda a base da cultura mesopotâmica.
14 D
A região da Mesopotâmia, hoje grande parte do Iraque, era
uma região rica, principalmente na região da Baixa
Mesopotâmia onde os Rios Tigre e Eufrates deságuam no
Golfo, região de solo favorecido pela fertilidade onde
habitava a civilização sumerina.
15 D
Hamurábi ficou conhecido na história por ter feito uma obra
pioneira no direito ao uniformizar a jurisprudência. No
entanto, é preciso lembrar que os caldeus na verdade
adaptaram as leis dos sumérios, que foram os verdadeiros
responsáveis pela base cultural da civilização mesopotâmica.
16 B
Durante o século passado, um termo criado no século XIX se
popularizou entre os estudiosos da Antigüidade não clássica
e, quase sempre, é vinculado ao Egito e à Mesopotâmia:
trata-se do modo-de-produção asiático. O termo foi criado
pelos intelectuais alemães Karl Marx e Friedrich Engels,
quando discutiam a ação dos impérios europeus sobre a
Índia, China, Pérsia e Turquia. Mas o que caracterizaria estas
formas produtivas singulares constituídas às margens dos rios
História I
Nilo, Tigre e Eufrates? Basicamente são estes os traços: 1. A
propriedade da terra era basicamente estatal-comunal, mas
existiam também espaços agrários particulares; 2. A base
social era constituída pelas comunidades aldeãs, em cujo
interior se combinavam a agricultura e o artesanato doméstico,
o que assegurava sua auto-suficiência; 3. O Estado realizava
grandes obras hidráulicas (e outras obras púbicas) para que
fosse possível a agricultura irrigada; 4. a classe dominante,
mais ou menos idêntica ao aparelho de Estado, explorava
as comunidades aldeãs mediante a exigência de tributos
pagos em produtos e em trabalho - este último conhecido
como "corvéia real"; 5. Pouca mão-de-obra escrava.
5
1 A
Realmente, o que Amenófis IV queria era usar uma
reforma religiosa monoteísta para obter de volta o seu
poder político.
2 C
Império, quando houve a expansão imperialista do
Egito. No Antigo Império, para se proteger das tribos
vizinhas que pretendiam invadir o Egito, o faraó
mandava fazer incursões a leste e ao sul em busca de
matérias-primas e escravos.
3 E
O Egito conheceu um curto período monoteísta no governo
de Amenófis IV, no entanto, a religião egípcia era politeísta
e seus deuses possuíam forma de homem e de animal, ou
4 Na verdade, nem sempre o rio Nilo trazia a riqueza, mas
por vezes a destruição, então os homens através das suas
relações de trabalho construíam as grandes obras hidráulicas
para melhor controlar as águas.
que o faraó era a encarnação ou o próprio deus vivo.
6 O Estado egípcio se utilizava do trabalho coletivo dos
camponeses, cobrando excessivos impostos que favoreciam
o enriquecimento do Estado.
7 C
Foi o francês, Jean-Francois Champollion que decifrou a
escrita egípcia antiga, do hieróglifo demótico em inscrições
cravadas num bloco de pedra encontrado na região de
Roseta pelos soldados de Napoleão. No entanto, o que

se percebeu era que a escrita egípcia se restringia a alguns
poucos letrados, os escribas. Na verdade, a escrita egípcia,
não dispunha de alfabeto, pois as idéias eram
representadas por sinais, daí serem muitos.
8 B
A religião estava presente em todos aspectos da vida, do
cotidiano no Egito antigo, e no caso da medicina, não foi
diferente. Pelo contrário, os elementos mágicos estavam
impregnados na medicina. Na verdade, muito do que
sabemos hoje, tem origem na medicina egípcia, cujas técnicas
foram estimuladas pela religião, na busca de preservar o
corpo para a vida após a morte.
9 D
Foram importantes pela invenção da escrita cuneiforme, pela
criação das primeiras escolas, pela primeira idéia de
História I
parlamento e pelas primeiras leis (o Direito).
10 A
I. (V) Os sumérios eram de raça semita, assim como os
assírios.
II. (V) A cidade da Babilônia, também chamada de Babel,
era a capital do povo caldeu e Hamurábi foi um dos
importantes líderes do primeiro Império Babilônico.
III. (V) Nabucodonosor foi o mais importante rei do segundo
Império Babilônico.
11 D
Hamurábi foi o primeiro governante a deixar um código de
leis escritas com 282 artigos contendo 3600 inscrições,
ficando conhecido como Código de Hamurabi, ou lei do
Talião, “olho por olho, dente por dente”.
6 9
12 C
O Estado usava a ideologia do poder temporal e espiritual do
monarca para a cobrança do trabalho coletivo e de impostos.
13 Na verdade, o Código não era original, pois foi adaptado
das leis dos sumérios, privilegiava a nobreza e mantinha as
diferenças sociais.
14 A) A escrita era de acesso a poucos letrados, e por isso
mesmo, acabava sendo um elemento importante de poder
e controle nas mãos de uma pequena elite dirigente. Essa
elite era quem controlava os estados burocráticos através
do trabalho coletivo dos camponeses.
B) Na região que abrange o Egito e a Mesopotâmia,
organizaram-se estados teocráticos que através da
burocracia estruturaram um trabalho coletivo dos
camponeses fazendo canais de irrigação e drenagens
possibilitando uma boa produção agrícola, que era
coordenada pelo estado e os camponeses pagavam
impostos.
15 C
Os assírios ficaram conhecidos pelo exército organizado
que possuíam e pelo terror aos vencidos.
1 B
Essa frase, pode ser atribuída a Hecatel de Mileto, contudo,
vale ressaltar que um rio por si só não representa nada, mas
o trabalho dos homem no processo de irrigação.
2 D
Amenófis IV tentou implantar o manoteismo para restringir
os poderes políticos dos sacerdotes.
Volume 1.A
3 C
A arte no Egito estava atrelada à religião, especialmente à
glorificação do faraó e à questão que envolvia a morte.
4 B
Todas as terras e todas as coisas eram propriedades do
Faraó no Egito.
5 E
Pela sua riqueza, o Egito sempre foi palco de invasões,
contudo, mesmo dominados, sua cultura religiosa acabava
influenciando os próprios dominadores, como os gregos e
romanos que aderiram à prática da mumificação.
6 D
A preocupação em manter o corpo do faraó era exatamente
a crença de que a alma voltaria ao corpo.
7 D
O fato da Mesopotâmia está entre os dois rios, faz dessa
região uma espécie de oásis de fertilidade. Além disso, é
uma região extremamente estratégica. Por esses motivos,
essa região foi palco de muitas invasões e guerras. Ainda
hoje, veja o caso dos norte-americanos que invadiram
recentemente o Iraque, país que ocupa hoje grande parte do
que era a antiga Mesopotâmia.
8 B
Não foi a presença de ferro ou qualquer revolução
tecnológica que fez surgir esses estados burocráticos,
mas a necessidade de controlar a natureza (as águas)
através do trabalho coletivo dos camponeses para haver
melhores irrigações.
E
Como foram os inventores das Cidades-Estados, das leis
(direito), da escrita cuneiforme, dentre outras coisas os
sumérios são os fundadores da base da cultura da
Mesopotâmia.
10 D
O código de Hamurabi estava voltado para as questões
sociais do cotidiano como a relação homem e mulher,
contudo favorecia a classe dominante, em particular o
homem. Apesar de ter um escravismo mais desenvolvido do
que o Egito, predominava a servidão coletiva e por ser fértil,
atraiu muitos povos, em especial construíram a sua história,
os assírios, caldeus, amoritos e sumérios.
Capítulo 4
O Império Persa
1 E
Os persas descendem dos indo-europeus que migraram do
sul da Rússia por volta de 2000 a.C e se fixaram no planalto
iraniano, atual Irã. Quando conquistavam outros povos
cobravam pesados tributos e exigiam homens para o exército
persa. Além disso, os persas respeitavam os povos dominados
e quando assimilavam suas culturas repassava – o calendário
egípcio, a arquitetura da mesopotâmia, a escrita cuneiforme
dos babilônios etc. No entanto, não esqueçam que a língua
persa ainda existe e eles seguiram o rito xiita. Como foi dito
acima, os persas são indo-europeus e não árabes.
 Volume 1.A
2 C
Quando os persas subjugaram os medos com Ciro houve
um aumento na densidade demográfica e uma carência de
terras produtivas, daí houve a expansão do Império persa.
3 C
Foi a idéia inicial da existência de um único deus, do bem,
que pelo seu descuido, fez surgir o deus do mal, mas que o
bem sempre venceria o mal.
4 A
Desde a morte de Maomé o mundo muçulmano dividiu-se
em sunitas e siitas. No entanto, os persas são de origem
indo-européia ou arianos que migraram do sul da Rússia por
volta de 2000 A.C. para o Planalto Iraniano, hoje o Irã com
a grande maioria da população xiita. No contexto da Guerra
Fria, quando aconteceu a Revolução Fundamentalista Xiita no
Irã comandada pelo Aiatolá Khomeini acusando os Estados
Unidos de “satânicos”, o governo norte-americano para evitar
a expansão do fundamentalismo xiita no Oriente Médio,
financiou o Iraque e o seu novo governante, Saddam Hussein.
O golverno Iraquiano comandado por Saddam Hussein
sempre desprezou e não aceita o poder instituído pelo ONU.
5 A
O Império Persa notabilizou-se pela forma de administração
aos vencidos, tanto que sua forma de dominação acabou
sendo copiada pelos romanos. Então, para ter um maior
controle sobre seus domínios, dividiu as províncias em
satrápias a quem indicava seus governadores, sátrapas.
6 C
Zoroastro sintetizou a religião persa cem anos antes de
Ciro. Esse fato vem justificar que o zoroastrismo surgiu
antes do cristianismo, que acabou assimilando muitas de
suas características.
7 A
Ao retornar do exílio, o Aiatolá Khomeini liderou a Revolução
fundamentalista de orientação xiita em 1979 invadindo a
embaixada dos Estados Unidos. No contexto da Guerra
Fria, o Irã se afastou das grandes potências, os EUA e a URSS
considerados satânicos pelos iranianos.
8 D
As cidades fenícias eram autônomas, cada uma possuía seu rei
absolutista, daí por que não tinha esse caráter democrático.
9 B
As cidades fenícias desenvolveram um mercantilismo
desenvolvido e estavam mais atentas para o jogo da oferta
e da procura. No entanto, inventaram o alfabeto para terem
uma melhor comunicação, para venderem seus produtos e
também porque era importante para terem um controle do
que entrava e saía de suas vendas.
10 D era comparada a tudo isso que você leu no texto.
Os fenícios foram grandes comerciantes marítimos, pois,
tinham sempre a oferta para a procura desejada, assim,
suas viagens não tinham só um caráter religioso, apesar da
prática de sacrifícios humanos. Diferentemente dos
portugueses e espanhóis que pelas práticas cotidianas, suas
visões de mundo, principalmente envolvidos pelo
teocentrismo da Igreja temiam o mar, ao passo que a religião
animista dos fenícios os favorecia. Além disso, as cidades
fenícias eram independentes e autônomas – que as permitia
acordos políticos e comerciais com diferentes povos.
11 E aos palestinos;
A talassocracia, governo dos homens que tem o controle
do comércio do mar. Era caracterizada pelo incentivo
particular.
12 D
Por ter um território estreito e montanhoso, estrategicamente
bem localizado, na beira do Mar Mediterrâneo e por possuir
uma excelente floresta de madeira de cedro, adequada para
a fabricação de embarcações.
13 C
Os historiadores descobriram que a escrita cursiva fenícia
era feita em papiro com o uso de tinta e caneta mostrando
uma semelhança muita mais próxima da escrita egípcia do
que a escrita mesopotâmica que era feita em argila.
14 A) (V) como não se refere aos hebreus como os primeiros,
está correta.
B) (F) a primeira experiência monoteísta surgiu no Egito
com Amenófis IV.
História I
C) (V) principalmente dos mitos assimilados dos
mesopotâmicos.
D) (F) exatamente por não aceitarem os deuses romanos e seu
imperador como divino, foram perseguidos pelos romanos.
E) (F) quando os hebreus chegaram na Palestina outros
povos já tinham a posse da terra, os filisteus e cananeus,
daí por que houve a luta pela terra, mas também houve a
miscigenação.
F) (V) o êxodo foi a saída dos hebreus do cativeiro do Egito
liderados por Moisés.
15 B
Quando os romanos dominaram a Palestina, os hebreus
foram dispersos pelo mundo. Sem pátria os judeus criaram
o movimento sionista, com o objetivo de comprar terras
dentro da Palestina para a criação do Estado de Israel. 7
16 B
Os hebreus foram expulsos da Palestina pelos romanos.
Quando os romanos deixaram o território, os árabes
(palestinos) ficaram séculos tendo a posse da terra.
17 C
O monoteísmo ético dos hebreus, vai servir de base para outras
religiões monoteístas como o cristianismo e o islamismo.
18 E
I. (F) O princípio religioso da Bíblia é o Monoteísmo.
II. (F) Para os judeus Jesus é um profeta; seu messias ainda
virá.
III. (V) São livros que fundamentam a religião judaica.
IV. (V) Ambos tiveram influência do judaísmo.
V. (F) Não. O Alcorão é o livro sagrado do Islamismo.
19 D
Quando havia o casamento as mulheres já levavam outras
mulheres para o marido. A família era patriarcal e a mulher
20 A) (V) na Guerra dos Seis Dias, Israel tomou territórios
dos países árabes como: do Egito, tomou a Península
do Sinai e a Faixa de Gaza; da Jordânia, conquistou a
Cisjordânia e Jerusalém Oriental e da Síria, as Colinas
de Golan;
B) (V) o Al Fatah, quer dizer: a Resistência Islâmica e foi
criado em 1959 por Yasser Arafat e ainda o protege;
C) (F) apesar de apoiar Israel com dinheiro e armas, os
Estados Unidos nunca declararam guerra abertamente
D) (V) as manifestações se referem a Intifada, movimento
popular espontâneo feito por adolescentes palestinos
contra os soldados israelenses.

21 C 9 C
Realmente há um concenso entre os historiadores em relação
a Bíblia como a maior fonte de pesquisa sobre o povo Hebreu
e a compreensão do patriarcalismo desse povo. Por outro,
essa história é muito parecida com a história dos sumérios.
22 C tinham sua produção agricultura entre o mar e as montanhas.
Logo no início do documento de sua formalização a OLP
afirma: "Foi criada com o objetivo de acabar com o Estado
de Israel." Portanto é uma organização anti-sionista em favor
do povo palestino.
1 C
História I
Muito pelo contrário, os persas respeitam os povos, o
povo que empregava o terror sistemático aos vencidos
eram os assírios.
2 E
Para ter um maior controle administrativo das províncias,
Dario as denominou de Satrápias, que, por sua vez, possuíam
o sátrapa (governador), que eram fiscalizados pelos “olhos
e ouvidos do rei”. Claro que Dario não fez nada sozinho.
No período que ele governou foram construídas estradas,
sistemas de correios, a divisão das províncias em
satrápias e a moeda, o dárico.
3 As guerras médicas, os gregos (atenienses). A luta do
imperialismo pelas colônias ricas do Mar Mediterrâneo entre
8 os persas e os gregos.
4 A) Acreditavam inicialmente na existência de um único deus
(ahuramazda) que no seu descuido surgiu o deus do mal
(Ahrimam), mas que sempre o bem vencia o mal.
B) Na essência do deus do mal, mas o bem sempre vencia o mal
(dualismo), da escatologia (juízo final), a moral e a ética.
5 A forma de governo, não no seu caráter puramente político,
mas no caráter divino e na forma de denominação – pois,
quando dominavam empreendiam um mínimo de selvageria
aos vencidos, fazendo uma espécie de protótipo da pax
romana.
6 C
Os persas não chegaram a conhecer o sistema democrático
em suas cidades. Daí, Ciro criticar os cidadãos atenienses
que usavam do seu espaço cívico, a Ágora, a praça onde
tomavam as decisões políticas, inclusive se Atenas faria
guerra ou não. Diferentemente, dos Persas onde todas as
decisões recaíam sobre o imperador, como Ciro.
7 A
Ciro deu início à expansão do império; Cambises,
conquistou o Egito na Batalha de Pelusa e Dário, em seu
governo, consolidou o apogeu do império persa com sua
expansão imperialista e administrativa. Ao chegarem ao
Planalto Iraniano, os medos subjugaram os persas, apesar
da mesma origem.
8 D
O maniqueísmo foi fundado por Mani, um sacerdote de
origem ilustre de Ecbátana. Mani foi um dos principais
sucessores do mitraísmo na transmissão da herança persa.
Mani concebeu não simplesmente duas divindades
empenhadas na luta pela supremacia. O primeiro era o
espírito do bem, Deus eternamente bom e o segundo, era o
reino da matéria dominado por Satã.
Volume 1.A
A Fenícia nunca foi um estado centralizado, cada cidade
possuía sua autonomia política e econômica.
10 E
Apesar de ter um território estreito e montanhoso, os fenícios
Cada cidade possuía seu rei que estava unido a uma classe
de comerciantes interessados no comércio marítimo. No
entanto, os fenícios só passaram a ter o controle do
comércio marítimo com o final da hegemonia dos cretenses.
11 E
A escrita fenícia tem como características: o uso de tinta,
papiro e a forma de escrever que lembra a nossa, mas não
conhecia as vogais que foram inseridas pelos gregos.
12 Os fenícios da cidade de Tiro, financiados pelo faraó Necau
II, navegaram pelo Mar Vermelho chegando até a Inglaterra
pelo oceano Atlântico.
13 A) O desejo dos países ibéricos de terem o controle
(monopólio) das especiarias.
B) A formação do Estado Nacional, a união do rei com a
burguesia, a ausência de guerras e o conhecimento das
técnicas de navegação.
14 As técnicas agrícolas, as técnicas de navegação, a escrita, o
uso da cerâmica e os padrões políticos e religiosos.
15 Eram comunidades comunistas, onde não haviam dominantes
e dominados, classes sociais e nem propriedade privada.
16 D
O contexto natural da localização dos territórios fenícios,
dificultando a prática da agricultura, pode ser apontado como
um fator importante na compreensão do desenvolvimento
de atividades predominantemente marítimas. De fato, o gosto
pelo comércio, aliado às qualidades de marinheiros, fez
dos fenícios uns dos merdadores do mar mediterrâneo mais
bem sucedidos da Antiguidade. Além disso cada cidade
fenícia, com governo autônomo, muitas vezes encabeçado
por um rei auxiliado por um conselho reunindo grandes
comerciantes ou proprietários (oligarquia), tinha também o
seu deus protetor (Baal) ou deusa protetora (Baalat),
acompanhado de outros deuses, formando o panteão
politeísta de cada cidade que não poderia ser comparado
com o maniqueísmo. Uma contribuição importante dos
fenícios foi a elaboração de uma alfabeto composto de sinais
representado os sons das palavras. Tais sinais iriam ser
adotados por arameus e hebreus e, completados pelas
vogais, iriam formar o alfabeto grego.
17 A
Os profetas, além da liderança religiosa tinham estreita
ligação na política e na economia.
18 D
Apesar dos encontros diplomáticos do ex-primeiro ministro
Barak e do ex-presidente Bill Clinton em Camp David (EUA)
em 2000. Os acordos de paz estão barrados pelo
extremismo dos palestinos e do primeiro ministro de Israel
que incentiva os colonos judeus nos territórios ocupados.
Em 2005 sofrendo pressões Ariel Sharon retirou parte das
tropas e colonos israelenses, mais o conflito continua, agora
também entre palestinos.
19 Êxodo – se refere à saída do povo hebreu do cativeiro do
Egito para a Palestina.
Cisma – a divisão das tribos hebraicas em duas do sul e dez
do norte.
Diáspora – dispersão dos hebreus da Palestina pelos
romanos.
 Volume 1.A
20 O monoteísmo e o salvacionismo, ou seja, a vinda de um
messias.
21 Na organização social patriarcal, na literatura e no
monoteísmo religioso.
22 C
Apesar da prosperidade econômica e da construção do
templo de Jerusalém, para o povo não foi muito interessante,
pois passaram a pagar mais impostos e muitos tinham que
trabalhar como escravos na Fenícia.
23 D
O Hamas – grupo organizado que pratica atos terroristas, tem
maior atuação em Gaza. Para o Hamas os palestinos não
devem conciliar ou se submeter a Israel, pois, para seus
integrantes a terra da Palestina os pertence historicamente e os
judeus devem ser expulsos ou exteminados. Hoje, como
partido alguns dos integrantes dos Hamas reconhecem o
Estado israelense.
24 E
Por ser uma região seca e marcada pela escassez de cursos
d’água a bacia do rio Jordão constitui-se uma área muito
importante para a ocupação e valorização econômica. Por
isso, Israel não tem nenhum interesse em devolver as Colinas
de Golan à Síria.
25 E
Nasser ao assumir a presidência do Egito radicalizou na
política do pan-arabismo nacionalizando o canal de Suez.
As duas potências, Inglaterra e França invadiram o Egito,
provocando a Guerra de Suez. No contexto da Guerra Fria
os Estados Unidos e União Soviética exigiram a retirada das
tropas inglesas e francesas, no entanto manteve Nasser no
poder e a posse do canal para o Egito, contanto que os
navios tivessem livre passagem para a Europa.
26 A
Com a diáspora os judeus se refugiaram basicamente na
Europa, portanto ficando sem pátria por séculos até 1948
com a criação do Estado de Israel. Contudo a identidade
cultural, a prática da endogamia e a ideologia religiosa de
que eram escolhidos por Deus como povo mantiveram a
identidade.
1 E
1, 5, 4, 3, 2
2 D
Apesar de ser uma pequena faixa de terra seu território era
fértil. A localização geográfica estratégica levou os fenícios
a serem grandes navegadores e como as Cidades-Estados
eram autônomas navegavam para povos diferentes como a
cidade de Tiro para os egípcios.
3 A
Para alguns historiadores modernos, os fenícios praticaram
um mercantilismo aperfeiçoado, tendo sempre a oferta para
a procura desejada.
4 B
I. (V) O Rei Salomão, Filho do Rei Davi destacou-se por sua
sabedoria e pela construção do templo de Jerusalém.
II. (F) A Mesopotâmia era palco de conflitos, daí não ter tido
uma unidade político-administrativa.
III. (V) As Cidades-Estados da Fenícia eram autônomas e
independentes.
5 A
Os fenícios, ao fazerem o alfabeto, não estavam
preocupados em cultura mas com o comércio. Suas técnicas
de navegação os levaram até a Inglaterra.
6 C
Apesar do sonho da riqueza fácil em busca de ouro e prata e
História I
do cientificismo que acompanhava essas expedições, os
navegadores conviviam com o medo de monstros marítimos.
7 A) (V) esse período foi marcado pela chegada dos primitivos
invasores indo-europeus.
B) (F) os primitivos habitantes se organizaram em
comunidades gentílicas.
C) (F) a primeira organização ligada a um ancestral comum
era o geno. Depois é que há evolução para clãs, frátrias,
tribos e pólis.
D) (V) com os geno a propriedade era comum a todos.
E) (V) o basileu tinha plenos poderes quando houve a
evolução que chegou a tribo.
8 E 9
O texto deixa evidente que os palestinos não se inibem com
a tecnologia das armas fabricadas por Israel. A pobreza, a
miséria e a busca de um Estado fazem crescer o terrorismo
entre os palestinos, não na América. Para os fundamentalistas
a boa vida material na terra também acontecerá no céu, o que
estimula os atentados dos homens-bombas e o orgulho de
morrer pela causa palestina.
9 D
I. (F) O trabalho coletivo contribui para o enriquecimento
do Estado.
II. (V) Os estados do Oriente próximo foram marcados pelo
caráter teocrático.
III. (F) Os persas assimilaram e repassaram influências para
a cultura romana.
IV. (V) As relações do cotidiano e da forma de pensar o
mundo estavam relacionadas às condições ambientais
daquelas sociedades.
V. (V) A ideologia religiosa favorecia e justificava a
associação do Rei ao Divino.
10 E
I. (V) A ideologia religiosa justificava o poder temporal
(político) e o poder espiritual do Faraó.
II. (F) Os sumérios lançaram a base cultural, contudo não
unificaram a Mesopotâmia.
III. (V) Sim, as cidades – Estados Independentes.
IV. (F) Os Assírios praticavam a usura, os babilônios o
comércio, assim os hebreus não eram exclusivos.
V. (V) Possuidores de um exército organizado, os assírios
usavam do seu poder bélico para obterem riquezas
com os seus domínios.
VI.(F) O trabalho agrícola era feito pela servidão coletiva.

1 E
A História Nova ampliou a concepção sobre as fontes
históricas. Para essa escola não só documentos antigos,
utensílios ou ossadas são fontes, mas todo documento é
capaz de nos dar informações sobre o passado como:
revistas, entrevistas, depoimentos etc.
2 A) ( F ) Um dos princípios fundamentais do marxismo era
justamente a luta de classes.
B) ( F ) Feuerbach, aluno de Hegel, foi um dos grandes
influenciadores de Marx, privilegiando a matéria
História I
à idéia e na sua idéia da antropologia da
religião.
C) ( F ) Para Marx, a solução para os operários chegarem
ao poder era através da revolução acabando com
o estado capitalista.
D) ( V ) Para Auguste Comte, a luta de classes levaria a
desordem social. Nesse sentido, defendia uma
sociedade hierarquizada superposta, pois, só assim
a sociedade humana chegaria ao progresso.
3 C
Para os positivistas a idéia do progresso da humanidade só
poderia existir com ordem, sem luta de classes, daí o lema
positivista “Ordem e Progresso”.
10
4 A) (F) A Constituição assegura o direito para todos, porém
o que se oberva é que esse direito não é efetivado
para todos.
B) (V) Como no capitalismo, a educação e a saúde se tornam
bens de consumo, nem todos possuem dinheiro
suficiente para terem acesso a esses bens.
C) (F) O modo de produção socialista não foi aplicado
corretamente, talvez por isso não funcionou muito
bem, porém isso não quer dizer que tenha acabado a
História.
D) (V) A exploração que as populações pobres sofrem das
elites nesses países acentua a miséria.
E) (V) Ainda hoje, o excedente produzido pelos
trabalhadores é privatizado pelos detentores dos
meios de produção.
F) (F) A propriedade privada concentra a riqueza nas mãos
de uma minoria.
5 A
A história oral ampliou as possibilidades de pesquisa com
os menos favorecidos, fazendo uma “história vista de baixo”.
No entanto, os historiadores mais tradicionais que trabalham
com fontes escritas, tiveram bastante dificuldade em aceitar
a história oral. Porém, é importante esclarecer que as fontes
escritas também não são tão seguras quanto as orais, pois,
cabe ao historiador no decorrer da pesquisa fazer a análise
das fontes, nas suas falas.
6 E
Creio que os estudantes – pela experiência dos anos de
estudo, da para perceber que as escalas utilizadas para os
estudos relativos ao surgimento da vida no Planeta Terra e
do surgimento da escrita são respectivamente, bilhões de
anos e milhões de anos.
Volume 1.A
7 C
Realmente a História tradicional dividia a Pré-História como
o período que antecedeu a escrita e em três períodos
básicos: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. No
entanto, a duração do período Paleolítico é bem mais longa
do que o Neolítico, período marcado, dentre outras coisas,
pela domesticação de animais.
8 E
Apesar de não haver unanimidade entre os historiadores
sobre as divisões ou períodos do que se convencionou
classificar de pré-história, observa-se, no entanto, que a
fase, ou período conhecido como Neolítico é o mais
conhecido e cobrado - quando os homens passaram a
domesticar animais, cultivar plantas controlando a agricultura
e produzir seus próprios alimentos
9 D
O estado egípcio era um Estado burocrático que usava o
trabalho coletivo dos camponeses e arrecadava impostos,
o que favorecia o seu enriquecimento.
10 B
O Estado teocrático egípcio, através da sua administração
centralizada e burocrática, chegava a cortar a água das
comunidades rebeldes. Como o faraó não podia administrar
sozinho o estado egípcio, delegava poderes aos altos
funcionários, sacerdotes e nomarcas.
11 C
A representação da arte no Egito não se diferenciava das
demais na história do Oriente Próximo, pois, estavam a
serviço da religião. No Egito especialmente estava destinada
a glorificação do Faraó e do simbolismo da vida após a
morte.
12 B
Não só a arte estava a serviço da religião no Egito Antigo, a
Medicina suas técnicas e seus estudos estavam voltados
para satisfazer a preocupação em preservar o corpo para a
alma encontrá-los após a morte.
13 D
Os sumérios não eram só agricultores, mas também grandes
astrônomos e voltados para a cultura.
14 A
Apesar de não ser original, o Código de Hamurábi buscava
preservar as diferenças sociais, variando as punições de
acordo com as classes sociais, mantinha a hierarquia social
privilegiando a nobreza em detrimento dos pobres.
15 B
O Código de Hamurábi inspirava-se na Lei do Talião, “olho
por olho dente por dente”, no entanto, como foi comentado
na questão anterior o Código variava de acordo com a
categoria social do infrator e da vítima, ou seja, a penalidade
exposta no texto não aconteceria se ocorresse entre um
nobre e um plebeu ou escravo.
16 C
O imperialismo persa ultrapassou o Mar Vermelho chegando
ao Mediterrâneo e se confrontando com os gregos. Apesar
de não ter uma cultura original, o Império Persa assimilava
e repassava as outras culturas na região do Oriente Próximo
e ainda respeitava os povos dominados e não fazia o terror.
 Volume 1.A
17 O povo iraniano descende dos antigos persas, que estabeleceram no planalto iraniano, no período compreendido entre os
séculos VI a.C e IV a.C, um poderoso império. No final do século V a.C, o Império Persa dominou as colônias gregas na Ásia
Menor e tentou conquistar a Grécia Continental, dando origem a um longo conflito que ficou conhecido como Guerras Médicas
ou Guerras Persas. Uma das batalhas mais famosas deste conflito foi a “Batalha das Termópilas” (retratada no filme 300 de
Esparta), na qual trezentos guerreiros espartanos enfrentaram o gigantesco exército do rei persa Xerxes. O conflito entre gregos
e persas tinha como móvel fundamental a disputa pela supremacia marítimo-comercial do Mundo Antigo, que tinha como uma de
suas rotas primordiais o mar Egeu. No século XX (década de 1950), o Xá (rei) do Irã, Reza Pahlevi, empreendeu um movimento de
modernização do país, que ficou conhecido como “Revolução Branca”. Nesse período, foram estabelecidos vários acordos
políticos e comerciais com os EUA, especialmente no campo da exploração de petróleo. Esse movimento entrou em choque com
a cultura mulçumana, levando a uma série de conflitos entre o governo e religiosos. Em 1979, a “Revolução Islâmica”, liderada
pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, transformou o país numa República Islâmica e rompeu todos os acordos comerciais com os EUA.
Desde então, a Casa Branca vem tentando retomar, por meio de pressões diplomáticas e sanções comerciais, a influência política
e econômica (sobretudo no campo da exploração de petróleo) que exercia sobre o Irã ao tempo do Xá. Nos últimos anos, o
conflito diplomático foi agravado por denúncias feitas pelo presidente George W. Bush de que o Irã favorece organizações
terroristas e tenta desenvolver armas nucleares, bem como pelas declarações do Presidente Mahmud Ahmedinejad a favor da
destruição do Estado de Israel, principal aliado dos EUA no Oriente Médio.

História I
(Comentário UFC)

18 E
No contexto da Guerra Fria, os Estados Unidos apoiaram a criação do Estado de Israel para a sua aproximação do petróleo do
Oriente Médio. Sempre houve um acordo de colaboração mútua entre os Estados Unidos e Israel. No entanto, as maiorias no
Oriente Médio são de islâmicos e não de católicos.

Anotações:

11
 Volume 1.A
Anotações:
História I

12