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۩. Introdução
O ordenamento é um conjunto de regras que regulam
comportamentos, conflitos de interesses. A regulamentação estatal visa
determinar quais direitos devem prevalecer sobre os outros no dia-a-dia
da vida material. O ordenamento, que regula as relações entre duas ou
mais pessoas, é também chamado Direito Material. Nas relações
“normais” entre as pessoas, o Direito Material é cumprido
espontaneamente. Quando isso não ocorre, o Estado exerce seu poder
coercitivo impondo o Direito Material, fundamental para o convívio social,
através das regras do Direito Processual.
۩. História
Com a Independência, o país adotou provisoriamente as
Ordenações Filipinas (1603) como a base do sistema jurídico, nos pontos
em que não houvesse violações à soberania do Estado Nacional. As
Ordenações Filipinas, ainda fortemente influenciadas pelo Direito
Romano e pelo Direito Canônico, eram extremamente formais e rígidas.
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No tocante ao Processo Civil, eram dominadas pelo princípio do
dispositivo e movimentado apenas pelo impulso das partes. Quando ao
Processo Penal, o texto admitia, o tormento, a tortura, as mutilações, as
marcas com fogo e os açoites como práticas usuais.
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Estadual, com competência para regular matérias processuais de suas
esferas.
۩. Reforma Legislativa
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de regras cogentes, apesar de aceitar em algumas situações a vontade
das partes. Suas principais raízes prendem-se ao Direito Constitucional,
envolvendo-se com todos os demais ramos.
1.4. Divisão
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concreta pertinente a determinada situação litigiosa. O objeto da norma
processual é a disciplina do modo processual de resolver os conflitos e
controvérsias. Atribui ao juiz poderes necessários para resolvê-los e às
partes faculdades e poderes destinados à eficiente defesa de seus
direitos. Elas podem ser de três tipos:
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regras do Direito Material a relação extingue-se sem a necessidade de
nenhuma intervenção estatal.
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uma ciência instrumental do Direito, cuja finalidade é a plena realização
do Direito Material. Assim, o Direito Processual é uma ciência de
resultados; é um caminho que busca a realização do resultado: a
pacificação dos conflitos.
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um processo (parentesco, interesse na lide etc). Não se deve confundir a
imparcialidade do juiz com a neutralidade do juiz. Esta é entendida como
a não participação do juiz no processo, como o pouco interesse no
resultado, seja ela qual for.
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presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados,
ou somente a estes”.
3.3. Igualdade
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contraditório precisa ser efetivo: mesmo o réu revel receberá um
defensor. Nesse caso, se for entendida que a defesa foi feita abaixo de
um padrão minimamente tolerável, o réu será dado por indefeso e o
processo anulado. No Processo Penal, segundo a Lei 9.271 de abril de
1996, um processo não pode prosseguir contra acusado que citado por
edital não comparecer, nem constituir advogado; isso suspende o curso
do processo e o prazo prescricional. No caso do Processo Civil, o revel
citado por edital ou com hora certa será defendido pelo Ministério Público;
o mesmo ocorrendo com o incapaz. O princípio do contraditório também é
valido para a fase dos inquéritos policiais.
3.5. Ação
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Uma terceira questão vinculada a esse princípio é a que
determina que o juiz não pode tomar providências que superem o que foi
pedido.
3.6. Publicidade
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direitos disponíveis deve-se adotar o princípio dispositivo, buscando a
verdade formal.
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o processo ele não pode parar se não em seu término) e a oficialidade
(os órgãos responsáveis pela “persecutio criminis” devem ser estatais.
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específico do processo penal ainda têm: presunção de inocência , a
identificação civil (Artigo 5°, inciso LVIII) etc.
۩. Jurisdição
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5.2. Competência
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b) Competência de Grau - verificação que é uma questão
relativa ao primeiro ou ao segundo grau de jurisdição; como regra geral,
a competência originária para todas as demandas são de primeiro grau.
5.2.1 Incompetência
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o legislador automaticamente fixa todos os outros órgãos jurisdicionais
como absolutamente incompetentes para o julgamento daquele litígio.
Faz com que o juiz se declara incompetente de ofício. Caso o juiz não
declare sua incompetência, nem ela seja alegada pela parte, ele
permanece nessa situação, podendo gerar até mesmo uma sentença
nula, uma vez que quando absoluta a competência não é passível de
prorrogação. A incompetência absoluta não pode ser afastada pelas
partes.
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A função primordial do Poder Judiciário é distribuir Justiça; é
uma atividade jurisdicional. No entanto, algumas vezes pode assumir
atividades legislativas (ao elaborar um regimento interno) ou
administrativas (ao preparar um concurso público de ingresso). Da
mesma forma, os outros poderes podem assumir funções judicantes,
como, por exemplo, quando o Poder Legislativo julga um presidente por
crime de responsabilidade. No Brasil existe o que se chama de jurisdição
una, onde cabe, primordialmente, ao Poder Judiciário o papel de fazer
Justiça.
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a) STJ - compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros,
nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de
trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico
e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal,
sendo: um terço composto por juízes dos Tribunais Regionais Federais;
um terço por desembargadores dos Tribunais de Justiça, e um terço, em
partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente. Sua
competência pode ser: originária (Artigo 105, inciso I, Constituição
Federal), ordinária recursal (Artigo 105, inciso II) e recursal especial
(Artigo 105, inciso III).
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A estrutura do Judiciário estadual, por exemplo, de São Paulo,
é:
a) Juiz Substituto
b) 1ª Entrância
c) 2ª Entrância
d) 3ª Entrância
e) Entrância Especial
d) Tribunal de Justiça
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por concurso público de provas e de provas e títulos; a lei disporá sobre
sua organização e funcionamento.”
6.6. Advocacia
۩. Ação
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A ação é a oportunidade do Estado de agir para resolver um
conflito em defesa do interesse comum (Conceito Publicista).
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no sentido de exigir o cumprimento de uma regra do direito material. Essa
atitude do Estado é instrumental no sentido de resolver o conflito. Trata-
se de um direito ao provimento jurisdicional, qualquer que seja este. E é
um direito de natureza abstrata, autônomo, instrumental e conexo a uma
situação jurídica concreta.
b) Legitimidade da Causa
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tipificação criminal prevista em abstrato; isto é, somente pode haver a
possibilidade caso haja a tipificação penal em abstrato.
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apreciação judiciária. No processo penal as partes são o querelante
(Ministério Público) e o querelado (acusado).
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[1] A Constituição de 1988 manteve a mesma regra; contudo, permitiu
que os estados tivessem capacidade de legislar sobre “procedimentos
processuais e sobre os Juizados Especiais de Pequenas Causas.
[4] Apesar de para o leigo representarem a mesma coisa, sob uma visão
técnica são coisas distintas:
[6] Ações Conexas - são aquelas que têm a mesma causa ou o mesmo
objeto.
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