Sie sind auf Seite 1von 48

FLUIDODINÂMICA

Janaína de Oliveira Castro Silva


Análise de um volume de controle

Volume de controle é um região limitada do espaço na qual


se concentra o estudo, sendo permitido o transporte de
massa, trabalho e energia através das fronteiras chamadas
superfícies de controle.
Análise de um volume de controle

Balanço de massa para um volume de controle


Análise de um volume de controle

Para um instante de tempo Δt muito pequeno


Análise de um volume de controle

Tomando o limite para a variação da massa no volume de


controle para Δt –> 0.

O balanço de massa por ser ainda descrito sob outro formato.


Análise de um volume de controle

De forma genérica
Análise de um volume de controle

Substituindo os termos anteriores do balanço de massa


Exemplo

Um reservatório contendo inicialmente 3000 kg de


água a 4 °C é esvaziado por um dreno em sua base.
Determine uma função que descreva a altura de
água no reservatório em função do tempo e o
tempo necessário para que o reservatório fique
vazio.
Propriedades

Propriedades extensivas são propriedades que dependem


da massa. Exemplo:

Volume

Quantidade de movimento
Propriedades

Energia
Propriedades

Propriedades intensivas são propriedades que não


dependem da massa. Exemplo:

Velocidade

Energia específica

Temperatura

Volume específico
Teorema de Transporte de Reynolds

O Teorema de Transporte de Reynolds permite


descrever a taxa de variação de qualquer propriedades
extensiva, N, em função de sua propriedade intensiva, η,
correspondente.
Teorema de Transporte de Reynolds

representa a taxa de variação de uma


propriedade extensiva arbitrária.

representa a taxa de variação da propriedade


intensiva correspondente no volume de controle.

representa o fluxo da propriedade intensiva pela


superfície de controle.
Equação da Conservação da Massa

Se definirmos a nossa propriedade extensiva como a própria


massa, N = m, a propriedade intensiva correspondente será
a unidade, η = m/m = 1.

Como resultado, obtivemos a equação da continuidade.


Equação da Conservação da Massa

representa a taxa de variação da massa no


volume de controle.

representa o fluxo de massa ou vazão mássica


que atravessa a superfície de controle.
Equação da Conservação da Quantidade de Movimento

Se definirmos a nossa propriedade extensiva como a


quantidade de movimento, , a propriedade in-
tensiva correspondente será a velocidade, .

Como resultado, obtivemos a Equação da Conservação da


Quantidade de Movimento.
Equação da Conservação da Quantidade de Movimento

representa a taxa de variação da quantidade de


movimento do volume de controle.

representa a quantidade de movimento que


atravessa a superfície de controle junto com o
fluxo de massa.
Equação da Conservação da Quantidade de Movimento

Contudo,

Então:
Exemplo

Por uma mangueira de incêndio de 100 cm² de


área transversal escoam 10 litros/s de água a 4 °C.
Sabendo que o bocal de saída possui uma área de
1 cm² e o ângulo entre o trecho reto e o bocal de
saída da ilustração é e 90°. Determine a velocidade
de saída e a força resultante sobre o segmento de
mangueira mostrado.
Equação da Conservação da Energia

Se definirmos a nossa propriedade extensiva como a


energia, , a propriedade intensiva corres-
pondente será a energia específica, .
Equação da Conservação da Energia
Equação da Conservação da Energia

Isto permite que a Primeira Lei da Termodinâmica ou a


Equação da Conservação da Energia seja escrita como:

Onde é a taxa de transferência de calor e a taxa de


transferência de trabalho entre o volume de controle e o
meio externo.
Equação da Conservação da Energia

representa a taxa de variação da energia do


volume de controle.

representa o fluxo de energia que cruza a


superfície de controle junto com o fluxo de
massa.
Equação da Conservação da Energia

Para um escoamento em regime permanente, a equação da


Conservação da Energia se reduz a:

Que pode ser reescrita como


Equação da Conservação da Energia

Podemos ainda subdividir o termo da taxa de transferência da


trabalho.

Onde é a taxa de transferência de trabalho de eixo,


é a taxa de transferência de trabalho de fluxo que representa a
potência necessária para que o fluido supere as forças normais
existentes nas entradas e saídas do volume de controle.
Equação da Conservação da Energia

O termo representa o potência necessária para


vencer as forças cisalhantes dentro do volume de controle.

E representa a potência líquida referente a ação de


forças eletromagnéticas. Esses casos não estão no escopo do
nosso estudo e serão desprezados.
Equação da Conservação da Energia

Trabalhando o termo
Equação da Conservação da Energia

Portando a Equação da Conservação da Energia pode ser


reescrita como:
Equação da Conservação da Energia

Para um escoamento através de um volume de controle com apenas uma


entrada e uma saída temos:

Reorganizando
Equação de Bernoulli vista como Equação da
Conservação da Energia
Fazendo:

Obtemos:
Equação de Bernoulli vista como Equação da
Conservação da Energia
Contudo, operar com o perfil de velocidades é complicado e
para simplificar o cálculo iremos aproximar o perfil de
velocidades pela velocidade média, acrescentando fatores de
correção, α. Para escoamentos laminares α = 2, enquanto para
escoamentos turbulentos α ≈ 1.
Equação de Bernoulli vista como Equação da
Conservação da Energia

Dividindo a expressão anterior pela gravidade obtemos um


formato mais técnico e comum da equação de Bernoulli.
Perda de carga

A expressão perda de carga refere-se a dissipação da energia de um


fluido ao longo de um escoamento.

A perda de carga é comumente dividida em:

a) perdas distribuídas, : ocorrem ao longo de seções retas de


tubulações devido ao atrito entre as paredes do tudo e o fluido.

b) perdas localizadas, : ocorrem em acessórios como cotovelos,


válvulas e bocais devido à múltiplas alterações do perfil de velocidades
do escoamento.
Perda de carga distribuída

A perda distribuída pode ser calculada a partir da equação de Darcy-


Weissbach

Onde: L é o comprimento da seção reta;


D o diâmetro da tubulação;
a velocidade média do escoamento;
g a aceleração da gravidade;
o fator de atrito.
Fator de atrito

Para calcular o fator de atrito, , é preciso conhecer as características


do escoamento. Para um escoamento no interior de um tubo, temos:

a) escoamentos laminares

b) escoamentos turbulentos

(Equação de Colebrook)
Fator de atrito
A equação de Colebrook é transcendental e deve ser resolvida através
de múltiplas iterações.

Onde: é a rugosidade do material da tubulação.


é a rugosidade relativa.

Os valores do fator de atrito foram determinados experimentalmente


para uma série de valores para o número de Reynolds e para a
rugosidade relativa e sumarizados no Ábaco de Moody.
Ábaco de Moody
Rugosidade
Perda de carga localizada

A perda de carga localizada em um acessório pode ser determinada


utilizando o coeficiente de perda ou de resistência, K.

Ou a partir do comprimento equivalente, Le.


Perda de carga para expansões e contrações
Coeficiente de perda de carga para expansões e contrações graduais
Coeficiente de perda de carga para entradas e saídas de tubos
Comprimentos equivalentes para válvulas e acessórios
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Exemplo
36 litros/min de água a 20 °C de um
rio são bombeados até a caixa
d’água situada no topo de uma
colina por uma tubulação de PVC
com 2,5 cm de diâmetro. Se a
eficiência da bomba é de 70%,
determine a potência requerida pela
bomba.
Exemplo

Para a tubulação em ferro fundido mostrada na figura, determine a


diferença de elevação entre os reservatórios, se a vazão de óleo (ρ =
890 kg/m³ ; ν = 2x10-4 m²/s) é de 112 kg/s.

Das könnte Ihnen auch gefallen