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Hoje, são vinte e seis Estados na Federação Brasileira, mais o Distrito Federal, no
total de vinte e sete. O Distrito Federal não é um Estado Membro, mas está
equiparado a eles. Por exemplo, o DF, tem direito a senadores.
Ainda que sejam diferentes, os vinte e sete Estados, estão na mesma hierarquia na
federação brasileira. Ou seja, há igualdade entre os Estados-membros.
Ex.: No congresso nacional há a câmara dos deputados, que representa o povo, o
número de deputados varia, por conta do número de habitantes, por isso SP, e MG
tem maior número de deputados. Já o senado, representa os Estados (que inclui o
DF), sendo assim o número de senadores é o mesmo para cada Estado, ou seja,
cada Estado tem três senadores, não importa qual ele é.
Por eles estarem na mesma hierarquia e os senados representarem o Estado, há o
mesmo número de senadores, são três para cada, somando oitenta e um.
Ex.: Art. 19 - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar lhes o funcionamento
ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada,
na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
Caso: Estado do rio na década de 90 fez um concurso para juiz do trabalho, mas
era exigido para fazer a inscrição que o candidato comprovasse que residia no Rio
há, pelo menos, cinco anos. A clausula foi tirada do edital por conta do art. 19 da
CF, inciso III.
Outra questão, a guerra fiscal dos Estados.
Ex: O governador de MG fez uma ADI contra uma lei de SP, do STF, que concedia
beneficio fiscal para as empresas paulistas que comprassem matérias primas dentro
do estado, pois assim o ISMS seria voltado para SP, mas vários estados brasileiros
são fornecedores de matéria prima para as indústrias paulistas. Sendo assim, o
governador de Minas colocou uma ADIM contra o Estado de São Paulo, e que isso
violava o inciso III do cap. 19.
Aula 04/08
A palavra união no art. 1º está com grafia minúscula, já no art. 18, com maiúscula.
No art. 18 a palavra união está com grafia maiúscula, pois o Estado precisa ser
organizado, da forma federativa. Não bastou apenas criar o Estado Brasileiro,
precisou organizá-lo.
O que significa a autonomia das quatro entidades federativas? Por exemplo, que
não há o direito de secessão.
A CR/88 foi à primeira brasileira que deu aos Estados a condição de entidade
federativa, que passou a ter autonomia, significa que o município passou a ter mais
obrigações do que antes.
Apesar da autonomia entre os Estados, ainda assim há legislações que não são
competência dos Estados e sim da União, pois a autonomia dos Estados membros é
menor do que a da União. Sendo assim a União é responsável pela redação dos
Códigos Civil, Penal, que são mais importantes. Apesar do CF/88, a União ainda
tem mais poder, o que se pode chamar, nos dias atuais, de uma república
monárquica.
O "presidencialismo monárquico" do país não deu receita suficiente para essa
autonomia dos Estados membros, o que resultou em um clientelismo, ou seja, um
coronelismo moderno. Isso quer dizer, enquanto o município tiver muita autonomia,
atribuição e sem receita é melhor para quem estiver no governo federal, ou
pretender chegar lá, pois os maiores cabos eleitorais de quem quer ser candidato a
presidente, governador, deputado federal, e estadual, são os prefeitos e vereadores
dos municípios. Então os municípios passaram a ter mais atribuições, mas o
presidencialismo não deu a eles receitas para bancar essa autonomia, o resultado
disso foi que a maior parte dos municípios sem receitas próprias suficientes, os
tornando dependentes de verbas estudais e federais, ou seja, "currais eleitorais".
Em termos práticos a autonomia significa que cada uma das entidades federativas
tem a capacidade de auto-organização, de autogoverno e a capacidade de
autoadministração.
c) autonomia municipal;
Esses limites são para buscar um equilíbrio dentro do pacto federativo. Como
exemplo o art. 19, o art. 37, art. 150.
República Federativa do Brasil e União são duas pessoas jurídicas distintas, por
exemplo, o presidente da republica assinou um tratado internacional, o signatário
não é a União, e sim a RFB, que é o Estado Nacional.
Isso por que ao contrário das outras quatro entidades federativas a RFB não tem
uma estrutura administrativa humana própria. Todos os assuntos que são afetos à
soberania da RFB, são inerentes ao interesse das RFB, ela usa a estrutura
federativa operacional da União, por isso nasce à confusão de achar que são duas
pessoas jurídicas iguais. Há momentos em que a união age em nome próprio,
quando ela estiver atuando em relação às matérias inerentes à autonomia e há
momentos em que a União age em nome da RFB, quando a matéria versar sobre
soberania, ou seja, para a RFB exercer as suas atribuições (colocar em pratica a
soberania) ela usa a estrutura administrativa operacional da União.
Analogia: a União é um corpo que age em nome próprio e tem hora em que o
espírito da RFB baixa nele.
Ex.: A polícia federal, que ontem fez uma operação no ministério do turismo e
prendeu pessoas que desviavam dinheiro. Eles trataram de assuntos federais, ela
agiu em nome da autonomia. Já para fazer o passaporte vai na polícia federal, trata
de um assunto inerente a RFB.
Art. 22 competência legislativa da União. A profa. Carmem faz a distinção entre lei
federal e lei nacional. As leis são publicadas na forma de municipal, estadual,
federal. A diferença entre lei federal e nacional não está na forma e sim no
conteúdo, na matéria. O da lei federal é um conteúdo inerente à autonomia da
União, já a lei nacional é uma lei inerente à soberania da RFB.
Uma consequência foi que a Anatel, que dispensou colocar o código de área entre
regiões metropolitanas.
No DF são deputados distritais, já nos estados são deputados estaduais. Art. 32.
O território federal irá pertencer à União, isso quer dizer que eles não são entidades
federativas, ou seja, não tem autonomia, pois pertencem à União. O território
federal será a autarquia federal, um exemplo é a UFMG. O governador não é eleito
pela população, ele é escolhido pelo presidente da república, e aprovado pelo
senado. Art. 14 e 15 de ADCT.
Municípios
É a entidade federativa que se vivencia no dia a dia, por exemplo a coleta de lixo, o
gerenciamento do transito local, a questão do uso e ocupação do solo e espaço
urbano, onde pode ou não construir, que tipo de área (urbana, residencial, etc.).
O município ainda não tem receita suficiente para bancar a autonomia que tem.
O município passa a ter a lei orgânica municipal. Lei orgânica do município não é
constituição municipal.
Li orgânica municipal é diferente de lei do plano diretor, que também é uma lei
municipal. A LOM é a norma básica de organização política e administrativa do
município. Já o PD é uma lei que vai direcionar o uso e a ocupação do solo e do
espaço urbano, por exemplo, onde pode edificar.
Ex.: O vereador está na câmara e faz denuncias sob corrupção, não pode ser
processado por nada, pois ele está ali manifestando seu pensamento em exercício
da função.
A câmara municipal resolve fazer uma audiência sobre a violência das escolas, e ali
ele faz várias manifestações, aqui ele também faz jus a imunidade material, pois
está manifestando seu pensamento em exercício da função.
LE e LOM não podem legislar sobre a imunidade formal, pois são competências da
união, já o segundo motivo, diz que o artigo 20 é mais um exemplo de princípios
constitucionais estabelecidos. Para que o vereador tenha a imunidade formal é
preciso que mude o art. 29 falando que o vereador o tem.
A criação pode ocorrer por três formas: incorporação entre si, sinônimo de fusão,
união. Subdivisão e desmembramento.
Essas divisões cabem ao Congresso Nacional, segundo o art. 48 inciso VI. A lei
9.709/98 que diz respeito a essas criações.
Cidade não é município, cidade não é ente federativo, cidade não tem autonomia,
personalidade jurídica. Tecnicamente falando, a palavra cidade serve para
diferenciar dentro do município o meio urbano do meio rural.
A alteração da lei, no art. 18 §4º, foi alterado em 96, pois em 95 houve muita
formação de municípios por desmembramento formação dos distritos.
Art. 18 § 4º alterado pela EC nº 15. Pois em 1995 houve uma criação abusiva de
municípios no Brasil de tal forma que hoje há mais de 5.500 municípios. Em MG de
700 pulou para 853, mais ou menos. Houve esse boom, pois em 95 era antecedido
de ano de eleições municipais, criando novos cargos.
4º - Tem que haver uma lei ordinária estadual criando o município de Pedra
Grande.
O paragrafo 4º, com essa redação passou a ser uma norma de eficácia limitada,
pois tem que ter duas leis complementares. Uma lei complementar federal e uma
lei ordinária federal para regulamentar o estudo de viabilidade municipal. E apesar
desse paragrafo ter 15 anos, o Congresso ainda não fez essas leis.
Ao invés do Congresso cumprir sua obrigação e fazer as leis. Fizeram a ADCT art.
96. O congresso só resolveu os problemas do passado, se algum estado criar novo
município irá se submeter ao mesmo problema.
~*~
25/08
O artigo diz que o prefeito passa a ter o foro privilegiado de segunda instância.
O inciso trás a regra sobre o foro privilegiado do prefeito que será julgado na
segunda instancia pelo tribunal de justiça.
Exceções, para elas se aplica o mesmo raciocínio, prefeito tem o foro privilegiado
de segunda instancia, se ele cometeu um crime eleitoral, ele será julgado pelo TRE.
Se cometeu um crime federal, ele será julgado pelo TRF.
No caso de desvio de verba, sabe se o prefeito vai ser julgado no tribunal federal
ou estadual, se na hora da transferência a verba, o dinheiro estava no caixa da
união, ou do município.
Dois artigos importantes, o 4º e o 1º do decreto-lei 201, que trata dos crimes de
responsabilidade. Que é quando o a gente que está no cargo público falta com suas
responsabilidades.