Sie sind auf Seite 1von 10

Aula 03/08

O art. 1 dá o nome ao estado Brasileiro, que é o estado nacional. No nome


identifica-se a forma de governo republicana, depois a forma de estado federativa,
e o nome do país.

O nome do Estado Brasileiro é uma "República Federativa do Brasil", já o nome do


país é Brasil. A diferença entre eles vem de TGE, para formar o Estado Nacional,
precisa-se do território, povo e da soberania, sendo assim, quando fala o nome do
país "Brasil" se refere apenas a um dos três elementos do Estado, que é o
território, o elemento geográfico. Percebe-se que o conceito de país é menor que o
de Estado Nacional.

República -> Forma de Governo


Federativa -> Forma de Estado
Do Brasil -> Nome do país

Obs: ao se referir ao país Brasil, usa-se a grafia maiúscula.

A RFB é uma federação. Aqui é distinto o que é federal, de cada estado e do


município, como leis, produtos, etc.

Hoje, são vinte e seis Estados na Federação Brasileira, mais o Distrito Federal, no
total de vinte e sete. O Distrito Federal não é um Estado Membro, mas está
equiparado a eles. Por exemplo, o DF, tem direito a senadores.

Na Federação, os estados membros representam as "vontades parcelares", eles


têm necessidades próprias e peculiares.
Ex.: gerenciamentos de transportes, Minas Gerais tem um, o Acre tem outro.
As diversidades políticas, econômicas, sociais, geográficas, ambientais, geram
necessidades diferentes.
Ex.: férias escolares de julho, a questão do calendário escolar, na região sudeste,
normalmente as férias do colégio no meio do ano é em julho, na segunda quinzena,
já no nordeste é em junho, por conta das festas juninas.

Ainda que sejam diferentes, os vinte e sete Estados, estão na mesma hierarquia na
federação brasileira. Ou seja, há igualdade entre os Estados-membros.
Ex.: No congresso nacional há a câmara dos deputados, que representa o povo, o
número de deputados varia, por conta do número de habitantes, por isso SP, e MG
tem maior número de deputados. Já o senado, representa os Estados (que inclui o
DF), sendo assim o número de senadores é o mesmo para cada Estado, ou seja,
cada Estado tem três senadores, não importa qual ele é.
Por eles estarem na mesma hierarquia e os senados representarem o Estado, há o
mesmo número de senadores, são três para cada, somando oitenta e um.

Ex.: Art.  19  - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar lhes o funcionamento
ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada,
na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III  - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

Caso: Estado do rio na década de 90 fez um concurso para juiz do trabalho, mas
era exigido para fazer a inscrição que o candidato comprovasse que residia no Rio
há, pelo menos, cinco anos. A clausula foi tirada do edital por conta do art. 19 da
CF, inciso III.
Outra questão, a guerra fiscal dos Estados.
Ex: O governador de MG fez uma ADI contra uma lei de SP, do STF, que concedia
beneficio fiscal para as empresas paulistas que comprassem matérias primas dentro
do estado, pois assim o ISMS seria voltado para SP, mas vários estados brasileiros
são fornecedores de matéria prima para as indústrias paulistas. Sendo assim, o
governador de Minas colocou uma ADIM contra o Estado de São Paulo, e que isso
violava o inciso III do cap. 19.

Aula 04/08

A palavra união no art. 1º está com grafia minúscula, já no art. 18, com maiúscula.

O título primeiro trás os pilares de sustentação do Estado brasileiro, do art. 1 ao 4,


o que vem depois são acabamentos do Estado, tudo decorrendo do que está no
primeiro título.

No art. 1º o pilar é a palavra "fundamento", no art. 2º o pilar é a palavra


"poderes", no art. 3º é a palavra "objetivos", e no art. 4º é a expressão relações
internacionais.

A palavra união do art. 1º está justamente no pilar que representa os fundamentos


do Estado brasileiro, pois ela dá um sentido de movimento. A partir do momento
em que os Estados, os Municípios e o DF se uniram, surgiram cinco pessoas
jurídicas de direito público, a primeira é a RFB, que tem soberania, e as quatro
entidades federativas a União, os Estados/DF e os Municípios, que tem apenas
autonomia, se tornaram interligados.
Apesar de estarem interligados, eles são pessoas jurídicas diferentes. A RFB é o
Estado Nacional, já a União os Estados o DF e os Municípios são as unidades (ou
entes) federativas.

No art. 18 a palavra união está com grafia maiúscula, pois o Estado precisa ser
organizado, da forma federativa. Não bastou apenas criar o Estado Brasileiro,
precisou organizá-lo.

OBS.: União e RFB não são as mesmas pessoas jurídicas. Em um tratado


internacional quem é parte é a RFB não a União, pois o Estado que é a pessoa
jurídica de direito público internacional, já as quatro entidades federativas são
pessoas jurídicas de direito público interno. A RFB é quem é titular da soberania,
afinal não há Estado nacional sem soberania. Já as quatro entidades federativas são
titulares da autonomia.

O que significa a autonomia das quatro entidades federativas? Por exemplo, que
não há o direito de secessão.

A CR/88 foi à primeira brasileira que deu aos Estados a condição de entidade
federativa, que passou a ter autonomia, significa que o município passou a ter mais
obrigações do que antes.

Apesar da autonomia entre os Estados, ainda assim há legislações que não são
competência dos Estados e sim da União, pois a autonomia dos Estados membros é
menor do que a da União. Sendo assim a União é responsável pela redação dos
Códigos Civil, Penal, que são mais importantes. Apesar do CF/88, a União ainda
tem mais poder, o que se pode chamar, nos dias atuais, de uma república
monárquica.
O "presidencialismo monárquico" do país não deu receita suficiente para essa
autonomia dos Estados membros, o que resultou em um clientelismo, ou seja, um
coronelismo moderno. Isso quer dizer, enquanto o município tiver muita autonomia,
atribuição e sem receita é melhor para quem estiver no governo federal, ou
pretender chegar lá, pois os maiores cabos eleitorais de quem quer ser candidato a
presidente, governador, deputado federal, e estadual, são os prefeitos e vereadores
dos municípios. Então os municípios passaram a ter mais atribuições, mas o
presidencialismo não deu a eles receitas para bancar essa autonomia, o resultado
disso foi que a maior parte dos municípios sem receitas próprias suficientes, os
tornando dependentes de verbas estudais e federais, ou seja, "currais eleitorais".

Em termos práticos a autonomia significa que cada uma das entidades federativas
tem a capacidade de auto-organização, de autogoverno e a capacidade de
autoadministração.

Auto-organização significa dizer que cada entidade federativa se auto organiza a


partir de um ordenamento jurídico próprio, a união tem a CF e as leis federais, os
Estados tem a CE e as leis estaduais, o DF tem a lei orgânica do DF e as leis
distritais, os municípios tem a lei orgânica municipal e as leis municipais.

Há autonomia, mas ela tem limites, por exemplo, no caso da auto-organização, há


a CF e cada Estado a CE, isso está explicado no art. 11, caput, ADCT.

Além disso, todos os ordenamentos têm que obedecer há dois princípios


constitucionais: os sensíveis e os estabelecidos. Sob pena de serem interferido com
uma ADIM interventiva.

Os sensíveis estão no art. 34 inciso VII.

"Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito

Federal, exceto para: (Sensíveis)


VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

b) direitos da pessoa humana;

c) autonomia municipal;

d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;

e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a


proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e
serviços públicos de saúde."

Esses limites são para buscar um equilíbrio dentro do pacto federativo. Como
exemplo o art. 19, o art. 37, art. 150.

Capacidade de autogoverno, ou seja, cada uma das quatro entidades federativas


tem autonomia para que a sua própria população eleja seus representantes no
executivo e no legislativo, tanto é que de dois em dois anos, com exceção do DF há
eleições Federais, Estaduais e Municipais.

Capacidade de autoadministração significa que cada entidade federativa exerce


suas competências legislativas, administrativas e tributárias.
Uma das clausulas mais importantes é quando distribuíram essas três
competências.

Esse é o quadro geral do que é o pacto federativo na CF.

República Federativa do Brasil e União são duas pessoas jurídicas distintas, por
exemplo, o presidente da republica assinou um tratado internacional, o signatário
não é a União, e sim a RFB, que é o Estado Nacional.

Explicação: há um problema no IPTU do imóvel, então se vai até a prefeitura, ao


chegar lá, visualiza-se o prédio, os servidores, ou seja, o município da cidade.
Outro exemplo há um problema ao fazer a transferência do veículo, que é um
problema do Estado, o prédio, os servidores, visualiza-se o Estado. Há um
problema no imposto de renda, então vai até o prédio da União da receita, vê os
servidores federais, visualiza-se a União. Mas nunca viu um prédio ou servidores da
RFB.

Isso por que ao contrário das outras quatro entidades federativas a RFB não tem
uma estrutura administrativa humana própria. Todos os assuntos que são afetos à
soberania da RFB, são inerentes ao interesse das RFB, ela usa a estrutura
federativa operacional da União, por isso nasce à confusão de achar que são duas
pessoas jurídicas iguais. Há momentos em que a união age em nome próprio,
quando ela estiver atuando em relação às matérias inerentes à autonomia e há
momentos em que a União age em nome da RFB, quando a matéria versar sobre
soberania, ou seja, para a RFB exercer as suas atribuições (colocar em pratica a
soberania) ela usa a estrutura administrativa operacional da União.

Analogia: a União é um corpo que age em nome próprio e tem hora em que o
espírito da RFB baixa nele.

Ex.: A polícia federal, que ontem fez uma operação no ministério do turismo e
prendeu pessoas que desviavam dinheiro. Eles trataram de assuntos federais, ela
agiu em nome da autonomia. Já para fazer o passaporte vai na polícia federal, trata
de um assunto inerente a RFB.

Autonomia tem a capacidade de auto-organização, autogoverno,


autoadministração.

Art. 21 fala da competência administrativa da União. Existe um princípio na


repartição de competência que se chama principio na predominância de interesses,
se o assunto é de interesse local é de competência do município. Interestadual e
internacional é interesse geral, competência da União.

Importante! Incisos XIII e XIV

Art. 22 competência legislativa da União. A profa. Carmem faz a distinção entre lei
federal e lei nacional. As leis são publicadas na forma de municipal, estadual,
federal. A diferença entre lei federal e nacional não está na forma e sim no
conteúdo, na matéria. O da lei federal é um conteúdo inerente à autonomia da
União, já a lei nacional é uma lei inerente à soberania da RFB.

Ex.: incisos XI e XIII, legislar sobre transito e transporte é competência da União.


Nacionalidade, cidadania e naturalização, é uma lei nacional, da RFB. Na prática faz
diferença, por conta do parágrafo único do art. 22, pois se vê que nem toda
matéria pode ser delegada ao Estado. Ai entra a questão da hermenêutica. A
ementa de transporte seria constitucional, pois ela não tem a tendência de abolir as
tendências de reduzir as características da federação, e uma das características
seria a autonomia dos Estados.

Os Estados membros são entidades federativas clássicas, que tem autonomia, e


capacidade de auto-organização, autogoverno etc. Sempre subordinados a
constituição federal.

A distribuição do gás é competência dos Estados.

No Estado de Minas Gerais há uma região metropolitana, que é a Grande BH. Já em


São Paulo, são várias, mas a competência para cria-las, é dos Estados. É lei
complementar estadual.

Os problemas em comum, de moradia, de transporte de educação, saúde, coleta de


lixo, faz com que o fato de transforarem a região em região metropolitana, a
prestação dos serviços fique mais fácil.

Uma consequência foi que a Anatel, que dispensou colocar o código de área entre
regiões metropolitanas.

A microrregião são associações de municípios do interior para que unidos esses


possam conseguir mais recursos, e materiais.

O Distrito Federal em 67 o DF era a capital do estado brasileiro, e não era entidade


federativa, sendo assim não tinha autonomia. E não tinha a norma de organização
básica que é a lei orgânica, o governador era nomeado e não eleito, ele não podia
eleger deputados federais nem senadores.

Com a Constituição de 88 o DF passou a ser uma entidade federativa, com isso


passou a ter autonomia, capacidade de auto-organização governo administração,
hoje ele elege diretamente seu governador, deputados federais, senadores. Tem
sua lei orgânica como norma de organização básica, pois a capital da federação
mudou, passou a ser Brasília.

Fisicamente falando o território, que se chama de Brasília, corresponde a área do


plano piloto, lago sul e lago norte e ao redor as cidades satélites. Brasília não é
município, é a capital da RFB. Não é capital da União. Todos os órgãos da federação
brasileira terão sede em Brasília. Então tem o congresso o palácio do planalto e o
STF. É em Brasília que ficam todas as embaixadas. Ou seja, na capital da RFB tem
a sede politica, administrativa, jurídica, das relações internacionais.

Em 88 o DF tornou-se uma entidade federativa equiparada aos Estados Membros.


Os Estados se dividem em municípios o DF não se divide em múcipios. As cidades
satélites não são municípios. Chamam-se satélites por estarem ao redor do plano
piloto, elas são regiões que integram o DF assim como a do plano piloto. Tem
administradores locais que são escolhidos pelo governador do DF. Nos 26 Estados
da federação de dois em dois anos as eleições, no DF apenas de quatro em quatro.

Os Estados tem o governador estadual, o DF tem o governador distrital, os Estados


tem a assembleia legislativa, o DF tem a câmara legislativa. Os Estados tem a
Constituição Estadual, o DF tem a lei orgânica do DF, que é equiparada a
constituição estadual para fins de controle de constitucionalidade. Os Estados tem a
lei Estadual, o DF tem a lei distrital. A lei distrital versa sobre matéria estadual e
sobre matéria municipal. As competências estaduais se acumulam com as
municipais. Nos Estados há tribunal de justiça, já no DF existe o tribunal de justiça
do DF e territórios. O orçamento dos estados é mais oneroso para os cofres federais
do que o do DF, pois o dele não tem que gastar com algumas instituições como
Poder Judiciário, o Ministério Público, Defensoria Pública e etc, pois quem as
mantêm é a União. Organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de
bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao
Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio,
isso tudo se encontra na CF, art. 21, incisos XIII e XIV.

No DF são deputados distritais, já nos estados são deputados estaduais. Art. 32.

O território federal irá pertencer à União, isso quer dizer que eles não são entidades
federativas, ou seja, não tem autonomia, pois pertencem à União. O território
federal será a autarquia federal, um exemplo é a UFMG. O governador não é eleito
pela população, ele é escolhido pelo presidente da república, e aprovado pelo
senado. Art. 14 e 15 de ADCT.

Fernando de Noronha é um distrito Estadual do estado de Pernambuco. FN é


vinculado à comarca do recife.

O território pode ter poder legislativo, se chamará camará territorial.

Municípios

É a entidade federativa que se vivencia no dia a dia, por exemplo a coleta de lixo, o
gerenciamento do transito local, a questão do uso e ocupação do solo e espaço
urbano, onde pode ou não construir, que tipo de área (urbana, residencial, etc.).

Há doutrinadores que dizem que o município não pertence a federação e sim ao


Estado Membro, mas mesmo assim o município está na constituição de 88 como
uma das quatro entidades federativas, se ele é uma entidade federativa ele tem
autonomia.

O município ainda não tem receita suficiente para bancar a autonomia que tem.

O município passa a ter a lei orgânica municipal. Lei orgânica do município não é
constituição municipal.

Li orgânica municipal é diferente de lei do plano diretor, que também é uma lei
municipal. A LOM é a norma básica de organização política e administrativa do
município. Já o PD é uma lei que vai direcionar o uso e a ocupação do solo e do
espaço urbano, por exemplo, onde pode edificar.

A LOM é obrigatória para todos municípios, já a LPD é obrigatória para municípios


com mais de 20 mil habitantes.

O art. 39 são mais um princípios constitucionais estabelecidos.

A constituição estabelece três sistemas eleitorais para o executivo, legislativo. O


primeiro é o sistema majoritário absoluto com possibilidade de segundo turno que é
para a eleição à presidente da república, governador do estado, governador o DF e
prefeito para mais de 200 mil eleitores.

O segundo é o sistema majoritário simples, para a eleição de senador e prefeitos


dos municípios com menos de 200 eleitores. Aqui não há segundo turno, é
simplesmente eleito o candidato com mais votos. É o caso da maioria dos
municípios brasileiros.

Há ainda o sistema proporcional, para a eleição de deputado federal, deputado


estadual, deputado distrital e vereador. Inciso IV, que mudou.
Art. 29 inciso VIII, fala sobre a imunidade do vereador.

Na constituição de 88 há dois tipos de imunidade parlamentar, a material, que diz


respeito à prerrogativa do parlamentar de liberdade de manifestação do
pensamento. E a imunidade formal ou processual que diz respeito à prerrogativas
do parlamentar quanto à prisão e o processo criminal.

A imunidade material é importante para o parlamentar, pois ele está falando em


nome do povo, não justifica perseguir o parlamentar em sua função.

O vereador é titular da imunidade material. Para que ele tenha a imunidade


material, ele deve preenche dois requisitos, o primeiro é que a manifestação se dê
no exercício da função.

Ex.: O vereador está na câmara e faz denuncias sob corrupção, não pode ser
processado por nada, pois ele está ali manifestando seu pensamento em exercício
da função.

A câmara municipal resolve fazer uma audiência sobre a violência das escolas, e ali
ele faz várias manifestações, aqui ele também faz jus a imunidade material, pois
está manifestando seu pensamento em exercício da função.

É comum, no interior, o vereador que é radialista, e ali o vereador faz várias


denuncias contra seus opositores, mas não faz jus à imunidade, pois está ali como
radialista.

O segundo requisito é estar na circunscrição o município, mas o STF relativizou


esse segundo requisito, pois segundo o supremo ele já não é mais determinante
para definir a imunidade do vereador, pois hoje é comum o vereador sair do sue
município para exercer atividades inerentes ao cargo em outros municípios.

LE e LOM não podem legislar sobre a imunidade formal, pois são competências da
união, já o segundo motivo, diz que o artigo 20 é mais um exemplo de princípios
constitucionais estabelecidos. Para que o vereador tenha a imunidade formal é
preciso que mude o art. 29 falando que o vereador o tem.

Criação de Estados e territórios e Criação de Municípios

A criação pode ocorrer por três formas: incorporação entre si, sinônimo de fusão,
união. Subdivisão e desmembramento.

Principal diferença é que a subdivisão o Estado originário deixa de existir, e no


desmembramento o estado originário se mantêm. Ex. do estado do Pará.
Desmembramento formação há o estado do Pará e mais um estado.
Desmembramento incorporação ocorre quando a parte que desmembra é
incorporada à outro estado.

Ex.: art. 13, Tocantins deu origem pelo desmembramento formação.

Essas divisões cabem ao Congresso Nacional, segundo o art. 48 inciso VI. A lei
9.709/98 que diz respeito a essas criações.

Art. 18 §4º Incorporação aqui não é sinônimo de fusão. Tem o município A e B, o B


deixa de existir e é incorporado ao A que continua existindo, mas agora com o
território maior. Fusão: dois municípios A e B, eles se fundem, deixam de existir, se
unem, surgindo o C. O desmembramento é o mesmo que nos estados.

Cidade não é município, cidade não é ente federativo, cidade não tem autonomia,
personalidade jurídica. Tecnicamente falando, a palavra cidade serve para
diferenciar dentro do município o meio urbano do meio rural.

Há, nos municípios a presença de lugarejos, que se chamam de distritos


municipais. Certidão de nascimento/casamento/óbito em cartórios de distritos:
município de Belo Horizonte, distrito de Venda Nova.

A alteração da lei, no art. 18 §4º, foi alterado em 96, pois em 95 houve muita
formação de municípios por desmembramento formação dos distritos.

A Comarca é uma divisão para fins de prestação da tutela jurisdicional.

Requisitos para formar estados e territórios:

Mediante aprovação da população diretamente interessada. Tem que fazer um


plebiscito nos estados envolvidos. Incorporação no estado A e B, na subdivisão, no
estado A, no desmembramento no estado que irá se desmembrar. O resultado do
plebiscito é importante para criar o território. Após o plebiscito é necessária a
aprovação do congresso. Tem que haver uma consulta à assembleia interessada,
depois tem um projeto de lei transitando no Congresso.

Requisitos para a criação de municípios

Art. 18 § 4º alterado pela EC nº 15. Pois em 1995 houve uma criação abusiva de
municípios no Brasil de tal forma que hoje há mais de 5.500 municípios. Em MG de
700 pulou para 853, mais ou menos. Houve esse boom, pois em 95 era antecedido
de ano de eleições municipais, criando novos cargos.

Em 95, todos os municípios criados eram por desmembramento de formação, e o


plebiscito só ocorria na parte que iria desmembrar. A principal mudança da EC nº
15 foi à criação do estudo de violabilidade municipal, pois assim, ates de criar o
município há um estudo técnico para averiguar se seria viável. Este é um dos
requisitos.

Ex.: Emancipação do distrito de Pedra Grande do Município de Almenara. Pelo


desmembramento formação.

§ 4º - A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por


lei estadual, / 1º dentro do período determinado por lei complementar federal, / e
dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios
envolvidos, / 2º após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e
publicados na forma da lei. 
1º - Verificar se a pretensão do distrito de Pedra Grande está dentro do prazo
previsto em lei complementar federal para a criação de novos municípios. O
Congresso Nacional tem que elaborar a lei complementar que irá fixar o prazo.

2º - Estudo de viabilidade municipal conforme regulamentado por lei ordinária


federal. O Congresso Nacional teria que elaborar a lei ordinária. O estudo de
viabilidade municipal e os quesitos que iriam observar dependeriam da lei ordinária.
O Estudo é determinante. Se o estudo for contra, o procedimento será arquivado.
Os dois primeiros passos foram as duas grandes mudanças, dois requisitos
objetivos.

3º - Plebiscito que será feito nos municípios envolvidos. O resultado do plebiscito é


relevante.

4º - Tem que haver uma lei ordinária estadual criando o município de Pedra
Grande.

O paragrafo 4º, com essa redação passou a ser uma norma de eficácia limitada,
pois tem que ter duas leis complementares. Uma lei complementar federal e uma
lei ordinária federal para regulamentar o estudo de viabilidade municipal. E apesar
desse paragrafo ter 15 anos, o Congresso ainda não fez essas leis.

Nesses quinze anos de omissão do congresso os Estados criaram municípios sim,


por leis estaduais. Dentre essas varias leis, há destaque para duas, uma de Mato
Grosso e uma lei da Bahia, por terem sido duas leis que foram objeto de ADIM no
STF. Os autores dessas ADIM's alegaram que essas leis estaduais seriam
inconstitucionais, por que criaram município sem cumprir os requisitos da
constituição.

Em 2007, o supremo declarou que essas leis do MT e BA eram inconstitucionais. O


Supremo deu o prazo de dois anos para o Congresso, que está omisso, para regular
essas leis.

Ao invés do Congresso cumprir sua obrigação e fazer as leis. Fizeram a ADCT art.
96. O congresso só resolveu os problemas do passado, se algum estado criar novo
município irá se submeter ao mesmo problema.

Decreto deli 201 de 1967

~*~
25/08

Crimes de Prefeitos art. 29 inciso X

O artigo diz que o prefeito passa a ter o foro privilegiado de segunda instância.

O inciso trás a regra sobre o foro privilegiado do prefeito que será julgado na
segunda instancia pelo tribunal de justiça.

TJ se ele cometer um crime comum (corrupção passiva), um crime doloso contra a


vida, ou um crime de responsabilidade imprópria.

Se o prefeito cometer crimes federais ou eleitorais?

Exceções, para elas se aplica o mesmo raciocínio, prefeito tem o foro privilegiado
de segunda instancia, se ele cometeu um crime eleitoral, ele será julgado pelo TRE.
Se cometeu um crime federal, ele será julgado pelo TRF.

Se um prefeito comete um crime, ele é julgado na segunda instancia, quando


acabar o mandato, ele vai diretamente para a primeira instancia, no caso, se ele for
um cidadão, vai pra primeira instancia, vira prefeito, os autos vão para a segunda
instancia, o processo dura o mandato todo, ao acabar o mandato os autos voltam
para a primeira instancia.

No caso de desvio de verba, sabe se o prefeito vai ser julgado no tribunal federal
ou estadual, se na hora da transferência a verba, o dinheiro estava no caixa da
união, ou do município.
Dois artigos importantes, o 4º e o 1º do decreto-lei 201, que trata dos crimes de
responsabilidade. Que é quando o a gente que está no cargo público falta com suas
responsabilidades.

Impichman é quando a pessoa é impedida de ocupar o cargo.

O decreto lei fala de dois crimes de responsabilidade, o de responsabilidade próprio


e o crime de responsabilidade impróprio.

Art. 4º De responsabilidade própria é de natureza político administrativo tipos de


infrações politico administrativo e que apenas o prefeito tem como cometer esses
crimes de responsabilidade própria.

Art. 1º De responsabilidade imprópria é de natureza criminal. São tipos penais que


também estão no CP, mas se foi o prefeito que os cometeu, ele na hora de ser
processado e condenado o será com base no dispositivo do art. 1º do decreto 201.
Quem irá julgá-lo será o tribunal de justiça, com pena privativa de liberdade, pois é
crime, não é infração.

Se o presidente comete o crime de natureza politico administrativa, ele é julgado


no senado, se é o governador é julgado na assembleia, se for o prefeito é da
câmara municipal.

Aqui a pena será a perda do cargo.

Das könnte Ihnen auch gefallen