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Tema II.

DIAGRAMA DOS ESFORCOS

2.1. CLASSIFICAÇÃO DOS ESFORÇOS:

Esforços reativos (reações de apoio) de uma estrutura (conjunto de partes resistentes de


uma construção) isostática são determinados em função dos esforços ativos (cargas
externas aplicadas) apenas com as equações de equilíbrio da estática dos corpos rígidos.

Esforços solicitantes são esforços (efeitos) internos:

Força normal ou axial (N), É definida como força axial ou normal a carga que atua na
direção do eixo longitudinal da peça. A denominação normal ocorre, em virtude de ser
perpendicular, a secção transversal.

Tração e Compressão

A ação da força axial atuante, em uma peça, originará nesta tração ou compressão.

 Tração na Peça

A peça estará tracionada quando a força axial aplicada estiver atuando com o sentido
dirigido para o seu exterior.

 Compressão na Peça

A peça estará comprimida, quando a força axial aplicada estiver atuando como sentido
dirigido para o interior.

Força cortante ou Transverso (V), É definida como força cortante a carga que atua na
direção do plano da secção

Momento fletor (M), Define-se como momento de uma força em relação a um ponto
qualquer de referência, como sendo o produto entre a intensidade de carga aplicada e a
respetiva distância em relação ao ponto.

2.2. CONVENÇÃO DE SINAIS DOS ESFORÇOS:


Exemplo

Trace os diagramas dos esforços axial, transverso e do momento fletor na estrutura


abaixo.
2.3. Estruturas Hiperestéticas

2.3.1. O Princípio dos trabalhos virtuais aplicado aos corpos rígidos

Os conceitos relativos a deslocamentos virtuais e trabalho virtual são usualmente


introduzidos durante o estudo da Mecânica Geral quando são usados para resolver
problemas sobre equilíbrio estático.

A palavra virtual significa que as quantidades são puramente imaginárias e que


não precisam existir no sentido real ou físico. Assim, um deslocamento virtual é um
pequeno deslocamento imaginário, arbitrariamente imposto sobre um sistema estrutural.
Não há necessidade de se tratar de um deslocamento real, como por exemplo os
deslocamentos de flexão causada por cargas atuantes na estrutura. O trabalho realizado
por forças reais durante um deslocamento virtual é chamado trabalho virtual.

O Princípio dos Trabalhos Virtuais (PTV) afirma:

“A condição necessária e suficiente para o equilíbrio de um ponto ou


sistema de pontos materiais qualquer é ser nula a soma dos trabalhos
virtuais em qualquer deslocamento virtual compatível com as ligações
do sistema”, ou seja:

 T virtual externo = zero (1.1)

Como se mostrou no estudo da Mecânica Geral, este princípio pode ser usado no
lugar das três equações de equilíbrio X = 0, Y = 0 e M = 0 com o propósito de resolver
problemas de equilíbrio estático.

O deslocamento virtual deve ser suposto infinitesimal, de modo a não alterar a


configuração estática e geométrica do sistema das forças que nele agem, não violando as
condições de equilíbrio que tais forças obedecem. O deslocamento virtual é causado por
uma ação externa qualquer, cuja origem não é objeto de discussão, sendo completamente
independente das forças externas que mantém a estrutura em equilíbrio.

O PTV aplicado às estruturas isostáticas em equilíbrio resolve o problema estático


através do geométrico. Como o PTV consiste de apenas uma equação, ele se torna
seletivo, ou seja, sua aplicação determina apenas uma incógnita, havendo necessidade de
se repetir o procedimento para cada incógnita procurada. Não obstante este fato – e
inclusive por isto - é muito útil quando se deseja determinar apenas um esforço, como é
o caso de determinação de linhas de influência.

A aplicação do PTV às estruturas isostáticas para a determinação de um


determinado esforço requer que seja aplicado um deslocamento virtual, que só pode ser
realizado se o sistema for móvel, o que é obtido retirando-se o vínculo correspondente à
incógnita e substituindo-o pelo esforço correspondente. Como os deslocamentos virtuais
são supostos infinitesimais, estes deslocamentos seguem as leis dos pequenos
deslocamentos, mais simples que as dos deslocamentos finitos. No caso dos pequenos
deslocamentos a tangente dos ângulos formados durante os deslocamentos se confunde
com o próprio ângulo, ou seja:
tg  =  (em radianos) (1.2)

2.3.2. Solução de estruturas hiperestáticas pelo Processo dos Esforços

O Processo dos Esforços, também chamado “Método das Forças”, é um processo de


cálculo para a determinação dos esforços em estruturas hiperestáticas. Este processo,
assim como o Processo de Cross e o Processo dos Deslocamentos que serão vistos
oportunamente, baseiam-se nas hipóteses de cálculo do Método Clássico, fornecendo
portanto os mesmos resultados após a análise.

As hipóteses fundamentais do Método Clássico para solução de problemas


referentes às estruturas reticulares - formadas por barras - são:

1) Validade das equações de equilíbrio da Mecânica Geral;

2) Continuidade da estrutura, caracterizada pelo fato de não apresentarem pontos


angulosos as linhas elásticas das barras cujos eixos também não tenham
pontos angulosos (estes, se houver, serão considerados como nós) e de se
conservarem constantes os ângulos entre as tangentes às linhas elásticas nos
nós;

3) Aplicabilidade das hipóteses da Resistência dos Materiais para materiais elásticos


(proporcionalidade entre tensões e deformações, conservação das seções
planas);

4) Superposição de efeitos, isto é, o efeito produzido por um conjunto de ações


(cargas, temperatura, etc.) é igual a soma dos efeitos destas ações atuando
isoladamente.

A solução de estruturas hiperestáticas utilizando o Processo dos Esforços é feita


através de uma superposição de efeitos e estabelecimento de um sistema de equações de
compatibilidade de deslocamentos. O primeiro passos é determinar o grau de
hiperestaticidade da estrutura e transformá-la em uma estrutura isostática pela retirada
dos vínculos em excesso, definindo-se as incógnitas hiperestáticas. A estrutura isostática
obtida é denominada Estrutura Isostática Fundamental (EIF).

Vários exemplos serão resolvidos com comentários quando se fizerem necessários


para a compreensão do processo que pode ser resumido como segue:

Caso se tenha uma estrutura n vezes hiperestática, adota-se n incógnitas


hiperestáticas X1, X2, ..., Xn definindo uma Estrutura Isostática Fundamental
(E.I.F.). A aplicação conveniente do Princípio de Superposição de Efeitos
conduz à equação de superposição:

(r) = (0) + X1 (1) + X2 (2) + ... + Xn (n)


na qual: (r) = problema real

(0) = problema zero: Estrutura Isostática Fundamental (E.I.F.),


submetida apenas ao carregamento dado.

(1) = problema um: E.I.F. submetida apenas a um esforço unitário


na direção e sentido de X1.

(2) = problema dois: E.I.F. submetida apenas a um esforço unitário


na direção e sentido de X2.

(n) = problema ene: E.I.F. submetida apenas a um esforço unitário


na direção e sentido de Xn.

Como a equação de superposição de efeitos (r) = (0) + X1(1) + X2(2) +


... + Xn(n) vale para qualquer esforço ou deslocamento, pode-se aplicá-la para os
deslocamentos nas direções e sentido das incógnitas hiperestáticas, obtendo-se
um sistema linear de equações de grau n, conhecido como sistema de equações
de compatibilidade de deslocamentos:

1real = 10 + 11X1 + 12X2 + ... + 1nXn

2real = 20 + 21X1 + 22X2 + ... + 2nXn

nreal = n0 + n1X1 + n2X2 + ... + nnXn

Notação: ireal = deslocamento na direção e sentido de Xi no problema real.


Em geral igual a zero, exceto se houver recalque
correspondente à incógnita Xi.

i0 = deslocamento na direção e sentido de Xi na E.I.F. devido ao


carregamento (deslocamentos no problema zero).

ij = deslocamento na direção e sentido de Xi na E.I.F. devido a


um esforço unitário na direção e sentido de Xj
(deslocamentos no problema jota)

O sistema de equações de compatibilidade de deslocamentos usando a


notação matricial pode ser escrito:

[ij] {Xi} = {ireal - i0}

Os deslocamentos ij são denominados coeficientes de flexibilidade e


[ij] é a matriz de flexibilidade.
Os deslocamentos são calculados através do P.T.V.:

M 0 M1 cQ0Q1 N0 N1
D 10 = ò EI
ds + ò GA
ds + ò EA
ds

MiM j cQi Q j Ni N j
dij = ò EI
ds + ò GA
ds + ò EA
ds

Para os casos usuais de estruturas lineares de nós rígidos, as parcelas dos


deslocamentos causados pelos esforços cortantes (Q) e forças normais (N) são
desprezíveis em face da parcela devido ao momento fletor.

As integrais são estendidas a toda a estrutura e o sistema de equações é


simétrico, pois ij = ji (teorema da reciprocidade de Maxwell).

Após resolvido o sistema [ij] {Xi} = {ireal - i0}, os valores dos esforços
obtidos para as incógnitas X1 , X2 , ... , Xn , além do carregamento original,
devem ser aplicados na E.I.F. para a solução final dos itens desejados.

Exemplos:

Para as estruturas das figuras abaixo, traçar M, Q e N (respostas ao lado).

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