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*02602409*
Vistos, relatados e discutidos estes autos de
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
VOTO N° 16643
APELAÇÃO N° 483.123.4/0 - Itatiba
APELANTES Garcia Empreendimentos Imobiliários S/C Ltda. e
Cemitério Parque das Acácias Ltda.
APELADOS Anna Celeste Bianco Canale, Antônio Oliveira de
Sousa, Antônio Zuccon, Carlos André Batista, Elizete da Luz Castro
Haskel, Francisca Storarich de Carvalho, João Carlos Silvano, José
Darci de Morais, José Orlando de Lima, José Soares e Lauer Frigeri
autores pagar o valor base de 1995 e 1996 atualizado monetariamente, tendo sido
justa a recusa do valor consignado. Alegaram que, por não terem sido apreciadas
todas as questões alegadas em defesa, poder-se-ia falar, até mesmo, de nulidade da
sentença. Providenciaram os autores o depósito judicial das prestações vincendas.
Oferecidas contrarrazões, foram os autos remetidos a esta Corte.
É o relatório, adotado, quanto ao restante, o da sentença apelada.
Para que se sepulte de vez a questão, de imediato, anota-se que, ao
contrário do que pretende fazer crer as apelantes, a sentença não padece de vicio
algum. Como bem observado pelo Juiz de Direito, não é obrigatório o exame de
todos os fundamentos suscitados pelas partes, se apenas um deles é suficiente para
decidir a lide, nos exatos termos do pedido. Aliás, definitivamente, "Não há
obrigação processual de serem esmiuçados todos os pontos erguidos nos arrazoados
das partes, por mais importantes pareçam ser aos interessados, bastando a
explicitação dos motivos norteadores do convencimento, sobreconcentrando-se no
núcleo das relações jurídico-litigiosas, com suficiência para o deslinde" (Embargos
de Declaração em Recursos Especial n° 39.870 - I a Turma do Superior Tribunal de
Justiça, v. un., Rei. Min. Milton Luiz Pereira, em 14/6/95, DJU de 21/8/95, pág.
25352).
Buscam as apelantes que, conforme a cláusula VI.3 dos contratos de
concessão onerosa de jazigo, sobre o valor da taxa de manutenção e conservação de
jazigos referente a 2005 fosse reconhecida a aplicação de correção monetária desde
1995.
Por sua vez, alegam os apelados que, embora houvesse previsão
contratual de reajuste anual, tal direito jamais teria sido exercido, tendo ar referida
taxa permanecido inalterada por cerca de nove anos, motivo pelo quarsornénte o(
índice de 2004 deveria ser aplicado. De qualquer forma, consideram queTOj^ealuste,
deveria ao menos respeitar a data de celebração de cada contrato. /
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