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Tudo que você precisa saber

sobre engenharia clínica!


3  Introdução

6   A história da Engenharia Clínica no Brasil

9   Qual o trabalho de um Engenheiro Clínico?

16   Por que esse trabalho é tão importante?

20   O dia a dia com um engenheiro clínico X sem um engenheiro clínico

22   Cinco fatos e curiosidades interessantes sobre a Engenharia Clínica

26  Conclusão

28   Sobre a Arkmeds
Introdução
INTRODUÇÃO

Estamos vivendo uma era em que a tecnologia avança


numa velocidade impressionante. Um dos pontos
positivos dessa evolução é a melhoria da qualidade
de vida do ser humano e o consequente aumento da
expectativa de vida. A área médica, naturalmente, tem
grande influência nesse avanço. Os procedimentos
estão ficando cada vez mais seguros e menos invasivos.
É a medicina, aliás, que reúne o maior número de
tecnologias aplicadas para o benefício da população,
como bioquímica, biofísica, ótica, radiação, robótica,
informática, etc.

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INTRODUÇÃO

Nesse contexto, a engenharia tem participação direta por meio dos equipamentos médico-hospitalares. Sem
esses recursos, seria inviável aplicar novas alternativas de tratamento. Contudo, apesar dos benefícios cada
vez maiores, as novas soluções costumam ter custos elevados. Alguns exames chegam a custar altas cifras em
dólar, e o mesmo vale para as pesquisas da área.

Pensando nesse todo, é fundamental aproveitar ao máximo cada aparelho, equipamento ou tecnologia,
pois só assim as vantagens estarão disponíveis para mais pessoas, por mais tempo. A engenharia entra
justamente para coordenar o uso dos equipamentos médico-hospitalares e garantir o melhor uso dos
recursos disponíveis, otimizando as estruturas de prevenção e tratamento.

Ao longo deste e-book, trataremos mais sobre esse assunto. Vamos falar da história da Engenharia Clínica no
nosso país, do trabalho do Engenheiro Clínico, da importância dessa função, entre outros temas. Continue
acompanhando!

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A história da Engenharia
Clínica no Brasil
A história da Engenharia Clínica no Brasil

O conceito de Engenharia Clínica surgiu inicialmente nos EUA, na década de 60. A American College of
Clinical Engineering (ACCE) define o engenheiro clínico como:

Profissional que desenvolve e aplica os conhecimentos de engenharia e práticas gerenciais às tecnologias


de saúde, proporcionando uma melhoria nos cuidados aos pacientes.

Já no Brasil, esse profissional surgiu depois de um atraso de quase trinta anos. Por esse motivo, inclusive,
são previstas muitas oportunidades de crescimento para os engenheiros clínicos em nosso país.

Na América do Norte e Europa, a atividade começou pela necessidade de segurança no uso dos equipamentos,
prevenindo choques elétricos e queimaduras. No Brasil, pela chegada tardia, as necessidades já foram
outras. Por aqui, a Engenharia Clínica foi implementada com foco na redução do custo de manutenção
dos equipamentos e acessórios.

Inicialmente, a baixa qualidade técnica da mão de obra relacionada aos equipamentos médico-hospitalares
dificultou a introdução da Engenharia Clínica nos hospitais brasileiros. A falta de uma política clara para o
setor foi outra barreira. Pensando nessas questões, os Ministérios da Educação e da Saúde se uniram para
oferecer cursos de pós-graduação em Engenharia Clínica.

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A história da Engenharia Clínica no Brasil

As primeiras iniciativas surgiram por volta dos anos 80, em centros


de formação acadêmica como COPPE/UFRJ, UNICAMP e USP.
Esses profissionais começaram a ser contratados por hospitais
ou estabelecer empresas na área.

Porém, um dos principais desafios continuava o mesmo. O mercado


é dominado por empresas de representação técnica, ou seja,
profissionais responsáveis pela manutenção dos equipamentos
médico-hospitalares. Isso prejudica o setor de Engenharia Clínica,
que deveria estar focado em questões estratégicas e na otimização
de custos, e não na parte técnica.

Por outro lado, já existem empresas especializadas na gestão das


tecnologias de saúde, capazes de coordenar os equipamentos
biomédicos de forma competente, trazendo benefícios para os
pacientes e toda a comunidade.

Atualmente, a criação de departamentos de Engenharia Clínica é


obrigatória nos centros médicos e hospitais com 300 leitos ou mais.

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Qual o trabalho de um
Engenheiro Clínico?
Qual o trabalho de um Engenheiro Clínico?

O engenheiro clínico é responsável por todo o ciclo de vida das tecnologias de saúde nos hospitais. Seu objetivo
é otimizar cada vez mais o uso dessas tecnologias, aumentando ao máximo a vida útil dos equipamentos.
Outra preocupação dos engenheiros clínicos é o gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo o descarte de
lâmpadas, baterias, peças usadas, equipamentos antigos e outros materiais técnicos.

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Qual o trabalho de um Engenheiro Clínico?

Dessa forma, ele deve participar de todos os processos referentes aos equipamentos médico-hospitalares. Esses
processos estão divididos em três grandes grupos:

•• A incorporação engloba atividades como especificação das necessidades, aquisição de equipamentos,


instalação e treinamentos para a equipe hospitalar;

•• Na utilização entram aspectos como contratos, manutenção, calibração e condução de novos treinamentos
(incluindo a equipe de manutenção técnica);

•• Já na renovação estão a alienação, substituição de equipamentos e preparações para novas incorporações.

Infelizmente, em nosso país, muitas vezes o trabalho do engenheiro clínico ainda está focado na manutenção,
pois essa é uma demanda constante. No entanto, a tendência é que cada vez mais esse profissional cuide
do gerenciamento do equipamento, utilizando seu conhecimento para planejar e organizar o setor. A gestão
financeira também é uma das principais atribuições, tornando o hospital mais eficiente e menos custoso.

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Qual o trabalho de um Engenheiro Clínico?

Dessa forma, faz parte do trabalho do engenheiro clínico relacionar-se com todos aqueles que se envolvem de
alguma forma com as tecnologias da saúde, como:

•• Vendedores;

•• Enfermeiros;

•• Pacientes;

•• Corpo médico;

•• Agentes reguladores;

•• Agentes financeiros;

•• Agentes de leasing;

•• Administração hospitalar;

•• Pesquisadores clínicos;

•• Ambiente hospitalar;

•• Outros profissionais da área da saúde.

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Qual o trabalho de um Engenheiro Clínico?

Atuação prática

Um dia de trabalho de um engenheiro clínico pode incluir diversas atividades diferentes. Essas atribuições
podem ser cumpridas como funcionário do hospital ou como fornecedor, desenvolvendo análises e prestando
serviços pontuais, como consultoria. Veja alguns exemplos:

Planejamento do hospital

Ao contrário do que muitos pensam, o engenheiro clínico pode participar desde a construção do hospital. Na
verdade, o profissional é muito importante nessa fase. Ele será responsável por especificar requisitos de pré-
instalação de equipamentos, pelo dimensionamento de áreas físicas (uso dos espaços) e pelos dimensionamentos
hidráulicos e elétricos do edifício. Além disso, também deve assegurar o cumprimento das normas de segurança
hospitalar estabelecidas pelos órgãos reguladores.

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Qual o trabalho de um Engenheiro Clínico?

Consultoria

Entre todas as instituições de saúde brasileiras, somente alguns institutos e os grandes hospitais privados
costumam ter um engenheiro clínico no quadro de funcionários (mesmo com a obrigatoriedade). Com
isso, um campo que vem crescendo para esses profissionais é a consultoria, prestando serviços pontuais de
aconselhamento e planejamento. Esse tipo de trabalho é bastante requisitado quando um hospital precisa
obter uma certificação em qualidade.

Calibração de equipamentos

O profissional de engenharia clínica deve realizar os testes de segurança elétrica e as calibrações utilizando
simuladores específicos para cada equipamento. Esses processos devem obedecer não só ao manual técnico
dos fabricantes, mas também aos parâmetros e metodologias de testes estabelecidos pela NBR, ABNT e
IEC 60.601-1.

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Qual o trabalho de um Engenheiro Clínico?

Assessoria para aquisição

Outra função do engenheiro clínico é avaliar a aquisição de equipamentos, incluindo peças e acessórios.
Para isso, deve estudar a viabilidade de incorporações tecnológicas, analisando em detalhes os custos que
fazem parte do processo.

Manutenção de equipamentos

Coordenar a manutenção é uma das importantes atribuições de um engenheiro clínico. Para isso, o
profissional deve atuar tanto na manutenção preventiva (inspeções periódicas, substituição de componentes,
cumprimento de normas técnicas) quanto na manutenção corretiva (consertos de defeitos visando o bem-
estar dos pacientes e colaboradores).

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Por que esse trabalho
é tão importante?
Por que esse trabalho é tão importante?

No tópico anterior você teve a chance de compreender as funções desempenhadas pelo engenheiro clínico.
Com base nisso, já é possível perceber que esse trabalho tem grande importância no que diz respeito à
incorporação, utilização e renovação de equipamentos. Também mostramos como a engenharia clínica está
envolvida desde o planejamento da obra do hospital até a manutenção periódica das tecnologias da saúde.

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Por que esse trabalho é tão importante?

Contudo, a importância do trabalho do engenheiro clínico para o sucesso do hospital vai além. Veja os
benefícios que um departamento de Engenharia Clínica pode trazer aos hospitais e demais instituições
de saúde:

•• Redução dos custos com manutenção de equipamentos;

•• Redução do tempo de parada dos equipamentos;

•• Confirmação da veracidade de orçamentos;

•• Melhor controle das empresas prestadoras de serviços;

•• Mais tempo livre para que os médicos, fisioterapeutas e enfermeiros exerçam suas funções;

•• Treinamentos diários para os operadores de equipamentos;

•• Otimização das compras;

•• Melhor elaboração e controle dos contratos de manutenção;

•• Melhoria da qualidade técnica dos equipamentos;

•• Validação e auditoria dos indicadores.

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Por que esse trabalho é tão importante?

Todas essas vantagens estão ligadas não só à atuação do engenheiro


clínico no cotidiano, como também na participação desse profissional no
planejamento e definição de políticas para incorporação de tecnologias
da saúde.

Ao trazer melhorias em pontos específicos, como custos, orçamentos,


controle de fornecedores, compras e manutenção, a engenharia clínica
proporciona grandes evoluções no serviço prestado pelo hospital. Um
dos pontos cruciais é a segurança dos pacientes, que invariavelmente
acaba sendo beneficiada.

Segundo Alexandre Ferreli Souza, engenheiro especialista em sistemas


médicos, o capital intelectual do engenheiro clínico atua “em prol,
principalmente, de uma maior segurança nos procedimentos ao paciente”.

A própria Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin) foi criada


em 2003 para contribuir nessa jornada, mostrando a importância da
função dentro dos hospitais e como ela afeta para melhor a qualidade
dos tratamentos.

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O dia a dia com um
engenheiro clínico X
sem um engenheiro clínico
O dia a dia com um engenheiro clínico
X sem um engenheiro clínico

Os profissionais de administração são importantes em qualquer instituição, e nos hospitais não é diferente.
Porém, a gestão hospitalar deve ser realizada por alguém que tenha conhecimentos técnicos na área. A
administração hospitalar exige investimentos constantes e crescentes, fazendo com que a gestão financeira
tenha muita importância.

Porém, imagine o que acontece em um hospital sem um engenheiro clínico. Ao identificar que os gastos
da instituição estão altos demais, a diretoria pede ao gestor que aplique medidas de redução de custos.
Sem um conhecimento sobre os equipamentos médico-hospitalares, o profissional de administração não
consegue determinar se pode ou não reduzir gastos com as tecnologias da saúde. As consequências disso
podem ser desastrosas, incluindo desde a demissão de pessoal até o corte de recursos essenciais ao hospital.

Em contrapartida, o engenheiro clínico está apto a analisar os indicadores e determinar onde é possível
otimizar gastos. Seja na aquisição, instalação, manutenção, substituição de equipamentos, etc. Caso
identifique que existem muitos gastos com manutenção corretiva, digamos, o profissional pode estabelecer
medidas para melhorar a manutenção preventiva, reduzindo o custo com troca de peças e mão de obra.

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Cinco fatos e curiosidades
interessantes sobre a
Engenharia Clínica
Cinco fatos e curiosidades interessantes
sobre a Engenharia Clínica

Formação em Engenharia Biomédica

Pouca gente sabe, mas na maior parte do mundo


a Engenharia Clínica faz parte da formação em
Engenharia Biomédica. Contudo, no Brasil esse
curso é ofertado como especialização ou pós-
graduação em poucas instituições de ensino.
Além disso, no nosso país quem oferece essa
formação costuma ser a área da saúde, e não a
área de exatas ou Engenharia.

Obrigatoriedade pela ANVISA

Em resolução RDC nº 63, de 25 de novembro


de 2011, publicada pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) determina que
todos os hospitais ou pronto atendimentos
com mais de 300 leitos deverão contar com um
profissional especializado em engenharia clínica.

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Cinco fatos e curiosidades interessantes
sobre a Engenharia Clínica

Redução de custo em contratos

A Revista Brasileira de Engenharia Biomédica divulgou um estudo científico mostrando que a presença
de um departamento de Engenharia Clínica diminuiu significativamente os custos com contratos para o
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Antes da implementação, R$ 3,6 milhões teriam sido gastos em contratos de imagens e gases. Já com a
equipe presente, o valor caiu para R$ 737 mil.

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Cinco fatos e curiosidades interessantes
sobre a Engenharia Clínica

Manutenção preventiva

Como mencionado, o engenheiro clínico atua na manutenção preventiva dos equipamentos hospitalares.
Mas você sabia que essa atividade está dividida em quatro etapas? São elas: inventário (cadastro de todos
os equipamentos); grau de utilização e análise do risco (avaliação da frequência de uso e importância
estratégica); tipos de atividade (requisição de diferentes inspeções); e estabelecimento da periodicidade
da manutenção.

Direito do trabalho

Apesar de estarmos falando da área de engenharia e área médica, o trabalho do engenheiro clínico também
está relacionado ao Direito. Isso porque a segurança do trabalho é um ponto fundamental nos hospitais.
Além da exposição a diferentes substâncias, os equipamentos podem oferecer risco de choques elétricos,
queimaduras e radiação, por exemplo. Daí a importância da calibração, manutenção e treinamento.

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Conclusão
CONCLUSÃO

Como podemos perceber, a boa utilização dos recursos


tecnológicos está altamente relacionada ao equilíbrio
financeiro das instituições de saúde e aos serviços oferecidos.
Para um hospital, por exemplo, não basta ter bons médicos e
profissionais. É preciso saber controlar seus ativos, otimizando
ao máximo os benefícios e controlando os custos relacionados
à tecnologia. Dessa forma, é possível manter um atendimento
de qualidade no longo prazo.

Atualmente, o mau uso dos equipamentos médico-


hospitalares e demais tecnologias biomédicas é uma das
principais barreiras ao sistema de saúde. Esse é o momento
de melhorar o controle, trazendo melhorias financeiras que
refletirão na qualidade de vida da população.

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Sobre a
Arkmeds

Com mais de 15 anos de experiência na área médica, a Arkmeds entende os verdadeiros


desafios, problemas e falhas de gestão que costumam ocorrer na engenharia clínica.
Por isso, trabalha com base no conceito de hospitais inteligentes. A empresa acredita
que a vida dos pacientes de um hospital não depende exclusivamente dos médicos. Pelo
contrário: é essencial ter um supervisor capaz de auxiliar em tomadas rápidas de decisões.

Pensando nisso, a Arkmeds desenvolveu uma plataforma integrada a módulos de


monitoramento que ajuda a gerir a equipe, os equipamentos e os processos em tempo
real dentro de uma instituição de saúde. O sistema é projetado para automatizar
processos do dia a dia, eliminando atividades repetitivas. Também permite mensurar
o desempenho e a evolução de equipe e dos serviços.

Quer ter uma ideia do potencial da Arkmeds? A empresa é destaque no desenvolvimento


de soluções inovadoras, tendo sido selecionada entre mais de 1.500 empresas do mundo
todo para programas de aceleração como o Biostartuplab e Seed.

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