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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CAMPUS A. C. SIMÕES
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO

LUÍS PAULO LIMA CARDOSO

PROVA DE REAVALIAÇÃO

Maceió/AL
04 de agosto de 2018
QUESTÃO 03

a) A 1ª nota do aluno em um semestre letivo qualquer influencia na média final?


Procure responder levando em conta prova final somente e levando em conta
a média antes da prova de reavaliação, tentando explicar inclusive o efeito da
prova de reavaliação.

O semestre adotado para verificação de influência da 1ª nota do aluno na média final,


foi o semestre 2009.1 turma A.
Inicialmente foram calculadas algumas medidas (medidas de tendência central e medidas
de dispersão) das amostras que serão utilizadas para a análise em questão, sendo estas: Avaliação
1 (AV1), média antes da reavaliação (média pré-reav.), média após a reavaliação (média pós-
reav.) e a média após a prova final, que estão indicados na Tabela 1.

Tabela 1. Medidas das amostras


Av1 Média pré-reav. Média pós-reav. Média com final
Média 6,59 7,02 7,36 7,7
Desvio padrão 2,707 1,523 1,390 1,810
Coeficiente de Variação 0,411 0,217 0,189 0,256
Q1 5 6,2 6,49 6,24
Q2 7 7,1 7,67 7,67
Q3 8,88 8,18 8,27 8,27

Em posse dos dados das amostras e a partir dessas medidas, foram plotados os
gráficos de dispersão (Figura 1) e de diagramas de caixa (Figura 2) para análise do que
foi proposto.

(a)
(b)

(c)
Figura 1. Gráficos de dispersão. (a) AV1 x Média pré reav. (b) AV1 x Média pós reav.
(c) AV1 x Média Pós final.
Figura 2. Boxplot AV1 e Médias.

Através desses gráficos de dispersão e suas respectivas linhas de tendências, é


possível perceber que não há relação entre a primeira avaliação do aluno com a sua média,
qualquer ela que seja (Média pré reav., Média pós reav., Média pós final), sendo isso
também caracterizado no boxplot da AV1 com as médias em questão, onde percebemos
que na primeira prova há uma grande variabilidade de notas, podendo também ser
observado no desvio padrão e no seu coeficiente de variação, no qual este chega a até a
ultrapassar o dobro dos demais. Com relação ao efeito da prova de reavaliação das notas,
podemos perceber que a mesma contribui para a diminuição da variabilidade das notas,
além de aumentar a média das notas da turma do semestre em questão, no qual o
coeficiente de variação chega ao seu menor valor dentre as amostras em análise. Logo
após, com a nota da prova final, podemos perceber que a variabilidade se torna bem
próxima da encontrada antes da prova de reavaliação, com a diferença de que as notas
aumentam, em média.

b) O turno da aula influencia no desempenho da turma?

Para esta questão, foram considerados os dados de todos os semestres letivos em


questão e a média após prova final, onde todos os dados foram separados por turno
(manhã e tarde).
A partir daí foram calculadas as medidas de tendência central e as medidas de
dispersão que serão utilizadas para a análise em questão (Tabela 1). Também houve a
necessidade de agrupar os dados, separando-os por classe, para cada turno (Tabela 2 e 3).
Posteriormente foram plotados os gráficos de Histograma, boxplot e o de frequências
acumuladas para então tirar as conclusões.

Tabela 1. Medidas de tendência central e dispersão


Turno n Média Desvio Padrão Coeficiente de Variação Q1 Q2 Q3 AIQ
Manhã 430 7,392 1,680 22,73 7 7,68 8,46 1,46
Tarde 398 7,190 1,805 25,10 7 7,52 8,3 1,3

Tabela 2. Tabela de classes do turno da Tarde


Tarde
frequênci Frequência Frequência Frequência relativa
clases
a Acumulada relativa acumulada
0-0,86 4 4 0,010 0,010
0,86-1,72 3 7 0,008 0,018
1,72-2,58 4 11 0,010 0,028
2,58-3,44 11 22 0,028 0,055
3,44-4,3 20 42 0,050 0,106
4,3-5,16 15 57 0,038 0,143
5,16-6,02 13 70 0,033 0,176
6,02-6,88 14 84 0,035 0,211
6,88-7,74 133 217 0,334 0,545
7,74-8,6 107 324 0,269 0,814
8,6-9,46 64 388 0,161 0,975
9,46-
10 398 0,025 1,000
10,32
Total 398

Tabela 3. Tabela de classe do turno da Manhã


Manhã
frequênci Frequência Frequência Frequência relativa
clases
a Acumulada relativa acumulada
0,75-1,53 1 1 0,002 0,002
1,53-2,31 0 1 0,000 0,002
2,31-3,09 10 11 0,023 0,026
3,09-3,87 12 23 0,028 0,053
3,87-4,65 20 43 0,047 0,100
4,65-5,43 15 58 0,035 0,135
5,43-6,21 15 73 0,035 0,170
6,21-6,99 20 93 0,047 0,216
6,99-7,77 130 223 0,302 0,519
7,77-8,55 109 332 0,253 0,772
8,55-9,33 62 394 0,144 0,916
9,33-
36 430 0,084 1,000
10,11
Total 430

(a)
(b)
Figura 1. Histogramas. (a) Histograma manhã (b) Histograma tarde

Figura 2. Boxplot dos Turnos


(a)

(b)

Figura 3. Ogivas. (a) Ogiva manhã (b) Ogiva tarde.

Observando as médias das amostras em questão, podemos perceber que os alunos


da manhã possuem, em média, notas maiores que os alunos da tarde, mas sendo esse
aumento pouco significativo. Também é possível botar que os alunos da manhã também
possuem um menor coeficiente de variação (caracterizando uma menor variabilidade de
notas), além de um menor desvio padrão em relação aos alunos da tarde, onde essa
variabilidade é menor que 3 pontos percentuais, sendo a mesma pouco representativa. Ao
observar os histogramas, podemos perceber que há uma similaridade na forma com que
os dados se dispersão em torno da medida central, do mesmo modo é notável isso ao
observar os diagramas boxplot das notas dos dois turnos. Nos gráficos de frequência
acumulada também é possível notar que os dados seguem a mesma tendência,
diferenciando apenas na ponta. A partir daí conclui-se que o turno em que os alunos
estudam não influencia no desempenho de forma relevante.

c) A porcentagem de aprovados mudou com o tempo?

Para essa análise foram contados os alunos aprovados e reprovados em cada


semestre letivo, conforme dados fornecidos, construindo assim uma tabela para verificar
a porcentagem de aprovados ao decorrer do tempo, logo após foi plotado um gráfico de
linha (Figura 1) para verificar a variação do número de aprovados ao decorrer do tempo.

Porcentagem de aprovados
1,2

0,8

0,6

0,4

0,2

Figura 1. Porcentagem de aprovados

A partir deste gráfico de linhas, percebe-se que houve uma variação ao longo do
tempo no número de aprovados, onde houve um menor índice de aprovação no semestre
letivo 2010.2, com 64% de aprovação, e o maior índice de aprovação no semestre 2014.1,
onde foi constatado 100% de aprovação.
d) O turno da aula influencia no desempenho da turma (% de aprovados)?

Para esta análise foram construídas duas tabelas (Tabela 1 e 2) constando a


porcentagem de aprovados, desta vez separada por turnos, onde posteriormente foi
plotado o gráfico de linha (Figura 1) para essas duas amostras, afim de verificar o
desempenho dos alunos em porcentagem de aprovados.

Tabela 1. Percentual de aprovados da tarde


TARDE
Situação/Semes 2008. 2009. 2010. 2011. 2012. 2013. 2014. 2015. 2016. 2017.
tre 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Aprovados 15 37 16 48 50 42 36 28 32 32
Reprovados 8 7 9 3 11 5 2 7 7 3
TOTAL 23 44 25 51 61 47 38 35 39 35
%Aprovados 0,652 0,841 0,640 0,941 0,820 0,894 0,947 0,800 0,821 0,914

Tabela 2. Percentual de aprovados da manhã


MANHÃ
Situação/Semes 2008. 2009. 2010. 2011. 2012. 2013. 2014. 2015. 2016. 2017.
tre 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Aprovados 18 46 31 29 41 39 30 38 62 38
Reprovados 1 19 3 1 7 10 0 5 7 5
TOTAL 19 65 34 30 48 49 30 43 69 43
%Aprovados 0,947 0,708 0,912 0,967 0,854 0,796 1,000 0,884 0,899 0,884
Através do gráfico de linhas, foi possível notar, levando em conta o percentual de
aprovados, que ao longo dos semestres o turno influenciou na maioria deles, podendo ser
notado que no turno da manhã há um percentual maior de aprovados, por semestre, do
que no turno da tarde, com algumas exceções dos anos de 2009 e 2013, onde os semestre
da tarde tiveram um percentual maior de aprovados que os da manhã.

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