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I – CONSTITUIÇÃO:
1.1 – Conceito. (Ver: Sinopse + Livro Pedro Lenza
1.2 – Concepções de Constituição
https://www.youtube.com/watch?v=HjJFC_UfSOo
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político e dos principais postulados da ordem
econômica e social. Estabelece os limites da
atuação do Estado, ao assegurar respeito aos
direitos individuais. O Estado, assim como seus
agentes, não possui poderes ilimitados. Devem
exercê-los na medida em que lhes foram
conferidos pelas normas jurídicas, respondendo
por eventuais abusos a direitos individuais.
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b) Formais. O conjunto das normas jurídicas inseridas no
texto escrito e solene definidor das normas jurídicas
hierarquicamente superiores. Normas formalmente
constitucionais são as inseridas no texto constitucional. Em
uma Constituição escrita há regras mate- rial e formalmente
constitucionais, pois dizem respeito à estrutura fundamental e
aos limites do poder do Estado. Exemplos: artigos da
Constituição que estabelecem a Federação, a República, o
presidencialismo, o processo eleitoral, o impeachment etc.
Outras são apenas formalmente constitucionais, pois
poderiam ser objeto de leis ordinárias, mas foram incluídas na
Constituição para o realce de sua importância, bem como para
adquirirem maior estabilidade. Exemplos na Constituição de
1988 são inúmeros. Somente para citar alguns: licença-
maternidade (art. 7o, XIX) e manutenção do Colégio Dom
Pedro II na órbita federal (art. 242, § 2o).
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Carta Constitucional. Há autores que sustentam que a
Constituição, pela sua própria origem histórico-democrática,
deve ser livre- mente discutida e promulgada por uma
Assembleia Nacional Constituinte. O texto constitucional
outorgado, elaborado sem a participação de representantes
legitimamente eleitos pelo povo, seria mera Carta
Constitucional, um arremedo de Constituição.
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3. c) Constituições-dirigentes. A Constituição, além de
estruturar e delimitar o poder do Estado, inscreve um plano de
evolução política, diretrizes a serem seguidas. Exemplos:
Constituição brasileira de 1988, art. 3o; Constituição
portuguesa de 1976.
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observa Jorge Miranda, em seu Manual de direito
constitucional, “servem apenas para estabilizar e eternizar a
intervenção dos dominadores de fato na comunidade”.
Exemplo: as Constituições impostas por regimes militares.