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O capitão Edmilson Lopes, do Corpo de Bombeiros de Criciúma,

esteve no último dia 26 de maio no Sinduscon de Balneário Camboriú.


Ele veio acompanhado do capitão César de Assumpção Nunes, do Corpo
de Bombeiros de Balneário. O objetivo da visita foi discutir a revisão do
artigo 241, da Norma de Segurança Contra Incêndio em Santa Catarina
(NSCI). O artigo trata da construção de helipontos e locais de resgate
aéreo nos prédios acima de 40 metros de altura.
O artigo 241 foi criado em 1992. Os empresários da construção
civil questionam a eficácia dos helipontos em caso de incêndio e
apontam possíveis elementos que dificultariam e até impediriam o
pouso de aeronaves em situações críticas. O presidente do Sinduscon,
Luiz Fabiano Guimarães, apresenta algumas questões. “Acreditamos
que a fumaça, o calor, a dificuldade de manobras, ventos, correntes de
ar, cabos de alta tensão, antenas, são alguns complicadores num caso
de incêndio, e precisamos debater esta questão exaustivamente, até
chegarmos num consenso entre Corpo de Bombeiros e empresários do
setor. O que o Sinduscon busca é mais segurança para os moradores, ou
seja, nós, como empresários, queremos investir recursos de maneira
adequada. Nossa proposta é a substituição dos helipontos mediante um
amplo estudo que nos indique outros meios de garantir, em casos de
emergência, a integridade física das pessoas”, enfatiza Guimarães.
Ele acrescenta que nunca foi feito um resgate, em Balneário
Camboriú, via aérea. O capitão Lopes se manifestou contrário à
eliminação dos helipontos. Na opinião do capitão, que é responsável
pela revisão do artigo 241, apesar dos elementos complicadores
envolvidos num resgate aéreo em caso de incêndio, não há como abrir
mão deste suporte para garantir a segurança da comunidade. “No
entanto, estamos abertos ao encaminhamento de sugestões por parte
do empresariado no sentido de oferecer uma alternativa que substitua,
com mais eficiência, os atuais helipontos”, disse.
O Sinduscon manifesta interesse na eliminação do artigo 241. “Os
nossos argumentos são consistentes. Queremos em nossos prédios um
sistema de segurança eficiente, que não coloque em risco a vida de
terceiros. Em resgates com helicópteros, há risco iminente além da
própria tripulação, às pessoas que estarão sendo socorridas, aos
moradores de prédios vizinhos, além dos pedestres , motoristas, e todos
que passam pela área”, finaliza. “Como o próprio capitão Lopes ilustrou
durante sua explanação, o número de acidentes com este tipo de
aeronaves é alto”, pondera. Guimarães se refere às estatísticas
apresentadas pelo Corpo de Bombeiros. Hoje, os helicópteros
respondem por apenas 6% do total de aeronaves em trânsito no Brasil.
No entanto, são responsáveis por mais de 35% dos acidentes aéreos.

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