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Ana Brambilla
Professora do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Doutoranda em
Comunicação pela Universidad Austral, de Buenos Aires.
Email: ambrambilla@casperlibero.edu.br
Gabriela Glette
Aluna do 4º ano de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Monitora do CIP –
Centro Interdisciplinar de Pesquisa.
Email: gabriela.glette@gmail.com
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porque todo mundo tem mais ou menos as mesmas conexões, mas essa pessoa que
faz a ponte, ela tem conexão com outros. Ele não é famoso, ele não é expert, mas ele
é um cara que une grupos diferentes, então eu acho que a gente tem valores diferen-
tes associados a posições diferentes e capacidades diferentes de influência.
Revista Communicare
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RR – Eu acho que não, porque eu acho que as pessoas tendem a procurar coisas
muito particulares na Internet. As novas gerações não têm uma lógica de massa,
mas, sim, de especificidade. Se você pegar por exemplo, um grupo de crianças
que tem acesso digital, eles têm acessos diferentes, assistem canais diferentes de
Youtube. Tem alguns canais que são mais famosos e mais pervasivos, mas de um
modo geral, tem muita particularização, uma coisa que a minha geração, por
exemplo, não tinha; todo mundo assistia a mesma coisa, os mesmos produtos
culturais. As gerações subsequentes, não: elas têm produtos culturais comple-
tamente diferentes, gostam de tipos musicais complemente diferentes, então a
gente tem uma profusão muito maior de coisas e de gostos. Então, a partir dessa
lógica, é muito dif ícil ter influenciadores massivos. Claro que existem, mas acho
que jamais serão só eles daqui por diante.
Communicare – Acho que também tem a ver com a lógica da televisão, não?
RR – Exatamente. A lógica da mídia de massa versus a lógica da mídia interativa.
parece nada estranho e me parece bem longe desse ranço de mídia massiva ver-
sus mídia interativa. Eu acho que não.
Revista Communicare