Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
CONCURSO NACIONAL
“Amazônia Azul: o mar que nos pertence”
2007
pesquisador aliar dados de fenômenos diversos à sua localização geográfica com precisão,
graças a confiança e velocidade do processamento digital de imagens e informações. A
Figura 1 apresenta uma simulação de superposição de mapas temáticos digitais:
Mapas temáticos
digitalizados em camadas
Relevo analisado
Essa poderosa ferramenta pode proporcionar recursos ousados para a análise dos
ecossistemas integrados sobre a Plataforma Continental submersa. Isso será possível a
partir da produção de diferentes tipos de mapas, por meio dos bancos de dados, imagens de
satélites e/ou radares que são associados.
Contudo, a produção de mapas não é simples, mas nem por isso recente [5]. No
passado, cerca de 2500 A.C., na Mesopotânia, os mapas primitivos eram feitos em argila,
como uma mera descrição temática do meio ambiente. No entanto, apenas em meados do
século XVI D.C., Mercator desenvolveu diferentes técnicas de reprodução cartográfica. No
Brasil, foi Cândido Rondon o pioneiro na ciência cartográfica, mapeando o continente para
implantação das redes telegráficas no início do século XX [6]. Foi um trabalho árduo, pois
teve que enfrentar inúmeros desafios naturais e econômicos para tecer os mapas do interior
do país.
Tal como fez Cândido Rondon no passado, o país deve conscientizar-se e investir
neste levantamento do mar que nos pertence: a Amazônia Azul. Para tanto, é preciso
difundir uma mentalidade racional marinha [7], em prol do uso sustentável dos recursos do
mar. É preciso ainda identificar potencialidades e vulnerabilidades de toda a região, pois
isso apresenta-se como um pensamento estratégico para seu desenvolvimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
[1] SERAFIM, Carlos F. Simões (Org). Coleção explorando o ensino de Geografia: O mar no
espaço geográfico brasileiro. Brasília: Ministério da Educação, v.8, 2005, 304 p.
[2] TORRES, CF Luiz Carlos; HUNDRSEN, CF Souza Ferreira. Amazônia Azul: a fronteira
brasileira no mar. In: Revista Passadiço. Niterói: Centro de Adestramento Almirante “Marques de
Leão”, 2005, pp. 3-5.
[3] HANAN, Samuel Assayag. Amazônia - Contradições no Paraíso Ecológico. São Paulo: Cultura
Editores Associados, 1995.
[4] SERAFIM , Carlos F. Simões (Org). Coleção explorando o ensino de História: A importância do
mar na história do Brasil. Brasília: Ministério da Educação, v.13, 2006, 216 p.
[5] NOVO, Evlyn Márcia Leão de Morais. Sensoriamento Remoto. São Paulo: Ed. Edgard Blücher,
1995; OLIVEIRA, Cêurio. Cartografia Moderna. São Paulo: IBGE, 1993; SOARES FILHO, B.S.
Cartografia assistida por computador. Belo Horizonte: UFMG, 2001, 20p.
[6] BRASIL, Ministério da Defesa. Quem foi Cândido Rondon. Brasília: Ministério da Defesa, 2007.
[7] Idem 2.
[8] BRANCO, Samuel Murgel. O Desafio Amazônico. São Paulo: Editora Moderna, 1989.
GENEBRA, Organização das Nações Unidas. Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do
Mar, 1982 e suas alterações.
[9] BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2000.
[10] Idem 1.
[11] BRASIL, Lei Federal n.º 11.033, de 21 dezembro de 2004. Institui o Regime Tributário para
Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (REPORTO).
[12] Idem 2.
[13] Idem 1.
[14] RICCI, Mauro; Petri, Setembrino; Princípios de Aerofotogrametria e Interpretação Geológica.
São Paulo: Centro de Publicações Técnicas Aliança, 1965; PAREDES, Evaristo A. Introdução a
aerofotogrametria para engenheiros. Brasília: Maringa, 1987; BERNSTEIN, RALPH. Digital image
processing for remote sensing. Nova Iorque: RB, 1978.