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RESIDENCIAL
Universidade Rovuma
Nacala-porto
2020
DESCRIÇÃO DO EDIFICIO
ÍNDICE DO PROJECTO
I. DESCRIÇAO DO ESPAÇOS (NECESSIDADES ESPACIAIS)
II. DESENHOS
O presente Projecto refere-se à construção de uma nova moradia em dois pisos do tipo (4) quatros,
pertencente a Sr. Carlos A. Soares Mahaua, que cita no Bairro Mocone (Quarteirão B) – Nacala
porto, província de Nampula.
Nesta memória descritiva, aborda-se os processos a seguir na execução da obra bem como o
carácter que se pretende dar a este espaço habitacional, pormenorizada de seguinte forma:
ACESSIBILIDADE
O Talhão para a nova construção residencial a sua área é de 25x30m e a da edificação 12x13m, que
equivale a 750m2 /156m2, cuja a sua acessibilidade é favorável, devido a sua localização, quanto a
acessibilidade em relação aos quartos de dormir da residência obedecem as seguintes condições:
1. Devem ter acesso direto, ou através de um espaço de circulação, a um espaço de higiene
pessoal;
2. Um dos quartos duplos ou individuais deve ter acesso a partir da zona de entrada/saída;
3. Deve existir pelo menos um quarto no piso de entrada/saída da habitação – permite a
utilização por utentes com dificuldades de movimentação;
4. deve existir pelo menos um quarto duplo ou individual no piso em se situa o quarto de casal
permite a utilização por crianças pequenas;
5. deve existir pelo menos um quarto no piso em que se situam o espaço utilização como
quarto de serviço ou como expansão do espaço de estar/reunir.
6. Flexibilidade do modo de divisão da zona dos espaços individuais;
7. A zona de espaços individuais deve ter condições que permitam várias possibilidades de
divisão do espaço, tais como:
CONCEITO ARQUITECTÓNICO
Para obter um resultado arquitetónico aceitável, foi tomado em conta a sua localização,
onde a maior parte das construções tem alturas que não ultrapassam os 15 metros, daí a presente
proposta se desenvolve em dois pisos.
Os edifícios terão aberturas em todas as faces de modo a permitir a entrada da luz natural sem
necessidade de se recorrer a luz artificial durante o dia.
Estão previstos, arranjos exteriores que vão permitir dar continuidade ao ambiente natural
existente no local.
NORMAS CONSTRUTIVAS
As normas construtivas específicas para habitação e em particular às que normam no Boletim,
da República a construção de habitações foram atentamente seguidas.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
O leito das fundações será regularizado com a colocação e espalhamento de uma camada de aterro
de areia limpa, com espessura indicada no projecto, regada e batida a maço manual ou mecânico.
No caso de ser necessário alterar, será feito por colocação de camadas sucessivas de solos limpos,
sendo cada camada no máximo 20cm de espessura regada e batida a maço manual ou mecânico.
Os solos removidos dos caboucos se estiverem isentos de impurezas e matéria orgânica/vegetais
podem ser reutilizados com aprovação da fiscalização para enchimentos das caixas de pavimento.
3.0. FUNDAÇÕES
3.2. Sapatas
As fundações serão realizadas em sapatas contínuas de betão armado, com 60 e 80cm de
largura e 30cm de altura, armadas com Ø12mm@0.15m para a armadura principal e 4Ø6mm para
armadura de distribuição.
3.3. Pavimento
O pavimento térreo assentará em Cinco (5) substratos, sendo os substratos de Mosaico, em
seguida do substrato da Betonilha de regularização, depois o Betão simples que fica depois do
substrato da Tela impermeabilizante e Enrocamento todos em cima da terra devidamente
compacta e regularizada.
4.0. BETÕES
4.1. Materiais
4.1.1. Cimento
O cimento a utilizar na obra será Portland Normal e respeitar o regulamento de recepção deste
material em obra.
4.1.2. Agregados
Todos os agregados deverão cumprir com as condições de qualidade expressas nos regulamentos
e ser limpos, sem poeiras (terra), impurezas ou matéria vegetal.
4.1.3. Brita
Deverá ser rija, não fendida, não margosa nem quebradiça, bem lavada, isenta de materiais que
afectam o cimento e ter dimensões variadas, não lamelar, de forma que, juntamente com a areia
(bem graduada), dê maior compacidade ao betão.
4.1.4. Areia
Agregados finos e areia para betões, devem ser areia do rio lavada ou areia de britadeira. Os grãos
devem ser de tamanho uniforme, mas deve conter uma mistura equilibrada de grãos finos e
grossos, antes de misturada com os agregados e brita, a areia deve ser crivada e perfeitamente
lavada.
4.1.5. Água
A água a usar na fabricação dos betões, argamassa e betonilha, será limpa, fresca, livre de
impurezas vegetais ou minerais ou qualquer outra substância em suspensão ou dissolvida.
5.0. SERRALHARIA
7.0. COBERTURA
A cobertura será feita de laje de betão armado de 150mm com isolamento hidrófugo com
emulsão ECOSHIELD da ABE, sobre betonilha de regularização com 2% de pendência.
7.1. Material
Projecto de Construção de uma Residencial e Muro de Vedação
Proprietário: Carlos A. Soares Mahaua Página 8
DESCRIÇÃO DO EDIFICIO
7.2. Assentamento
As chapas de cobertura serão assentes em comprimentos longos, sempre que possível com
comprimento total de uma água com caneluras estreitas do lado exterior, com sobreposição
lateral de uma canelura do lado oposto de onde sopram os ventos dominantes. As chapas serão
fixas na estrutura de madeira, com todos acessórios e processos de fixação recomendados pelo
fabricante.
8.0. CARPINTARIAS
8.1. Madeiras
Serão utilizadas para caixilharia madeira de xanfuta, umbila ou outra de qualidade reconhecida.
8.1.1. Qualidade
Todas as madeiras a empregar na obra serão de boa qualidade, bem secas, sem nós, borne,
empenos, ou outros defeitos e serão serradas, bem esquadradas, nos cumprimentos necessários,
e nas dimensões que permitam o acabamento para as dimensões dos pormenores.
9.0. REVESTIMENTOS
9.1. Revestimento de alvenarias
9.1.1. Reboco em paramentos verticais interiores e exteriores
Reboco em argamassa de cimento e areia incluindo “chapisco” e emboço sobre paramentos
verticais ao traço 1:4 para paramentos interiores e exteriores.
9.1.2. Pinturas
Serão aplicadas tintas da primeira qualidade apropriada aos fins a que se destinam. As superfícies
a pintar deverão ser previamente preparadas, e levarão as demãos necessárias para que fiquem
devidamente cobertas, serão aplicados os necessários e apropriados isolantes primários.
Na cozinha e na casa de banho, até a altura de 1.60m será aplicado azulejo cerâmico vidrado de
cor branca de 5mm de espessura de 150x150mm de lado, seleccionados e de primeira qualidade,
uniformes na cor e arestas.
Será utilizado um primário de alumínio do tipo 36-41, e pelo menos duas de mão de esmalte,
sendo a segunda, sem diluição e aplicada sobre a primeira depois de passada lixa fina.
10. FERRAGENS
Todas as ferragens serão da melhor qualidade, assentes com parafusos no metal
correspondente e serão lubrificadas, limpas e trabalhadas sem empenamento.
10.1. Dobradiças
10.1.1. Portas
Todas as portas de madeira serão equipadas com dobradiças cromadas ou de latão maciço
conforme especificado nos desenhos.
Todas as janelas de abrir, serão equipadas com reguladores de 300mm que serão escolhidos
mediante amostras entregues pelo empreiteiro, e tranquetas do mesmo material, sugere-se o
material da marca union.
12.0. EQUIPAMENTOS
12.1. Banca lava-loiça na cozinha
Fornecimento e assentamento de lava-loiça em chapa inox, fixa na alvenaria.
O tipo de dispositivos sanitários irá determinar os níveis das saídas. Nas entradas das casas de
banho e cozinha estão previstas torneiras de passagem.
13.2.3. Tubagens
A condução de águas residuais far-se-á por tubagem em PVC para uso no subsolo. Para
inspecção dos tubos estão previstas caixas e bocas de limpeza bem como ventilação da rede em
tubagem PVC para uso aéreo.
15.1. Sanita e autoclismo que serão escolhidos pelo arquitecto em coordenação com o dono da
obra.
15.2. Lavatório que serão escolhidos mediante amostras entregues pelo fornecedor, a descarga
do lavatório deve ser em tubo PVC fixo a parede e descarregado por sifão cromado e tubagem.
15.3. A saboneteira que será escolhida mediante amostras entregues pelo fornecedor com 32mm
de profundidade em relação a superfície do azulejo e acertado com modulação de azulejo de
150x150x5mm.
15.5. Porta rolos de papel higiénico – que será escolhido mediante amostras entregues pelo
fornecedor.
15.6. Torneiras que serão escolhidos mediante amostras entregues pelo fornecedor.
Nacala-porto,2020
O Projectista
(Carlos António Soares Mahaua)