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UMA ANALISE SOBRE O NATAL

AS QUESTOES COMO A FESTA DE NATAL DE


JESUS CRISTO, O PAGANISMO, ROMA,
BABILONIA, O CATOLISISMO, PAPAI NOEL, O
PRESEPIO E A ARVORE,OS PRESENTES ,O
CRENTE,O CRISTIANISMO,O EVANGELHO E A
BIBLIA.

O NATAL VEIO DO PAGANISMO.


PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.

1. NA HISTORIA SEGUNDO A ENCICLOPEDIA


BÍBLICA: "A FESTA DO NATAL NÃO ESTAVA
INCLUÍDA ENTRE AS PRIMEIRAS FESTIVIDADES
DA IGREJA...OS PRIMEIROS INDICIOS DELA SÃO
PROVENIENTES DO EGITO...OS COSTUMES
PAGÃOS RELACIONADOS RELACIONADOS COM
O PRINCIPIO DO ANO SE CONCENTRAVAM NA
FESTA DO NATAL".

UM DOS CHAMADOS PAIS DA IGREJA DE NOME


ORÍGENES: "... NÃO VEMOS NAS ESCRITURAS
NINGUÉM QUE HAJA CELEBRADO UMA FESTA
OU CELEBRADO UMGRANDE BANQUETE NO
DEIA DE SEU NATALICIO. SOMENTE OS
PECADORES COMO FARAÓ E HERODES
CELEBRARAM COM GRANDE REGOZIJO O DIA
EM QUE NASCERAM NESTE MUNDO".
AUTORIDADES HISTORICAS DEMONSTRAM
QUE, DURANTE OS 3 PRIMEIROS SÉCULOS
D.C.OS CRISTÃO NÃO CELEBRAVAM O NATAL.
ESTA FESTA SÓ COMEÇÕU A SER INTRODUZIDA
APÓS O INICIO DA FORMAÇÃO DAQUELE
SISTEMA QUE HOJE É CONHECIDO COMO
IGREJA ROMANA NO SÉC. 4. E FOI
OFICIALIZADA E ORDENADA NO SÉC.5 D.C. QUE
O NATAL FOSSE OBSERVADO PARA SEMPRE
,COMO SENDO UMA FESTA CRISTÃ, NO MESMO
DIA DA SECULAR FESTIVIDADE ROMANA EM
HONRA AOU NASCIMENTO DO DEUS SOL, JÁ
QUE NÃO SE CONHECIA A DATA DE
NASCIMENTO EXATA DE JESUS CRISTO.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos


e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO
de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua
data exata, nem nos deixaria sem nenhuma
menção a esta comemoração, em toda a Bíblia.
Ao invés de envolvermo-nos numa festa de
origem não encontrada na Bíblia mas somente no
paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a
relembrar biblicamente a MORTE do nosso
Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e
seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do
nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua
mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem
verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não
crentes verdadeiros.

1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO


Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma
comarca pastores que estavam no campo, e
guardavam, durante as vigílias da noite, o seu
rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer
na Judéia durante o mês de dezembro: os
pastores tiravam seus rebanhos dos campos em
meados de outubro e [ainda mais à noite] os
abrigavam para protegê-los do inverno que se
aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam
Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia
mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o
inverno era época de chuvas, o que tornava
impossível a permanência dos pastores com seus
rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É
também pouco provável que um recenseamento
fosse convocado para a época de chuvas e frio
(Lucas 2:1).

2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS


IGREJAS?
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of
Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de
Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog)
explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que
ponto a data desta festividade teve origem na
pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a
Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o
nascimento do deus sol, no dia mais curto do
ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália


estavam demasiadamente arraigadas nos
costumes populares para serem suprimidos pela
influência cristã. Essas festas agradavam tanto
que os cristãos viram com simpatia uma desculpa
para continuar celebrando-as sem maiores
mudanças no espírito e na forma de sua
observância. Pregadores cristãos do ocidente e
do oriente próximo protestaram contra a
frivolidade indecorosa com que se celebrava o
nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da
Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais
de idolatria e de culto ao sol por aceitar como
cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido


pagão. Antes do século 4o os cristãos eram
poucos, embora estivessem aumentando em
número, e eram perseguidos pelo governo e pelos
pagãos. Porém, com a vinda do imperador
Constantino (no século 4o) que se declarou
cristão, elevando o cristianismo a um nível de
igualdade com o paganismo, o mundo romano
começou a aceitar este cristianismo popularizado
e os novos adeptos somaram a centenas de
milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido


educada nos costumes pagãos, sendo o principal
aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma
festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava
ao povo! Não queriam suprimi-la."

O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog


Encyclopedia of Religious Knowledge" revela
como Constantino e a influência do maniqueísmo
(que identificava o Filho de Deus com o sol)
levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham
[pseudamente] se "convertido em massa" ao
[pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa
do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do
deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do
Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso


mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome,
continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto
ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar
de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará
de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:


"A partir do ano 354 alguns latinos puderam
mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a
festa que até então era chamada de Mitraica, o
aniversário do invencível sol... os sírios e os
armênios idólatras e adoradores do sol,
apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os
romanos, sustentando que a festa de 25 de
dezembro havia sido inventada pelos discípulos
de Cerinto."

3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL


O Natal é uma das principais tradições do sistema
corrupto chamado Babilônia, fundado por
Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome
Nimrode se deriva da palavra "marad", que
significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador
CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem
de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original)
como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento,
tocar aos céus, fama eterna, adoração aos
astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios
e governos humanos, de explorações
econômicas, e de todos os matizes de idolatria e
ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos,


casou-se com sua própria mãe, cujo nome era
Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua
mãe-esposa propagou a perversa doutrina da
reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela
declarou que, em cada aniversário de seu natal
(nascimento), Nimrode desejaria presentes em
uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de
dezembro. Aqui está a verdadeira origem da
árvore de Natal.

Semiramis se converteu na "rainha do céu" e


Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino
filho do céu". Depois de várias gerações desta
adoração idólatra, Nimrode também se tornou um
falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste
falso sistema babilônico, a mãe e o filho
(Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho
Tamuz) se converteram nos principais objetos de
adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu
Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e
obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo,
com variação de nomes segundo os países e
línguas. Por surpreendentemente que pareça,
encontramos o equivalente da "Madona", da
Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus
Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano


se "converteram" em massa ao "cristianismo",
levando consigo suas antigas crenças e
costumes pagãos, dissimulando-os sob nome
cristãos. Foi quando se popularizou também a
idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente
na época do Natal. Os cartões de Natal, as
decorações e as cenas do presépio refletem este
mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga


Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada
que tem mantido o mundo no engano desde há
muitos séculos! No Egito sempre se creu que o
filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu")
nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o
mundo conhecido já celebravam esta data
séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25


de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva
jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem
nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na
Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo.
Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e
lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26;
Joã 13:14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL:


GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL
A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e
bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos
lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J.
Haskins em seu livro "Answer to Questions"
(Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda]
remonta aos costumes pagãos de adornar
edifícios e lugares de adoração para a festividade
que se celebrava ao mesmo tempo do [atual]
Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua
origem é anterior à era Cristã."

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal,


são uma velha tradição pagã, pois se acendiam
ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este
se extinguia para dar lugar à noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo


católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica,
11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São
Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos
gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se
uma lenda segundo a qual presenteava
ocultamente a três filhas de um homem pobre...
deu origem ao costume de dar em secreto na
véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro),
data que depois foi transferida para o dia de
Natal. Daí a associação do Natal com São
Nicolau..."

Os pais castigam a seus filhos por dizerem


mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos
se encarregam de contar-lhes a mentira de
"Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino
Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao
chegarem à idade adulta, também creiam que
Deus é um mero mito. - Certo menino,
sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a
verdade acerca de Papai Noel, comentou a um
amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca
do tal Jesus Cristo!" - É cristão ensinar às
crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem
mentireis, nem usareis de falsidade cada um com
o seu próximo;" (Lev 19:11). Ainda que à mente
humana pareça bem e justificado, Deus, porém,
disse: "Há um caminho que parece direito ao
homem, mas o seu fim são os caminhos da
morte." (Prov 16:25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o


costume de celebrar o Natal, em realidade, não é
costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui
um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo
tem caído!

5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE


NATAL?
As falsas religiões sempre utilizaram a madeira,
bem como as árvores, com fins de idolatria:

"Sacrificam sobre os cumes dos montes, e


queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do
carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa
a sua sombra; por isso vossas filhas se
prostituem, e as vossas noras adulteram." (Os
4:13)

"Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do


SENHOR teu Deus, que fizeres para ti." (Deut
16:21)

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam


para adoração e culto doméstico. O pinheiro –
símbolo natalino – possui a mesma conotação.

6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?


Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A
troca de presentes entre amigos é característico
tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos
seguramente a copiaram dos pagãos, como o
demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".

O costume de trocar presentes com amigos e


parentes durante a época natalina não tem
absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele
não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O
honra! (Suponhamos que alguma pessoa que
você estima está aniversariando. Você a honraria
comprando presentes para os seus próprios
amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria
honrar??... Não parece absurdo deste ponto de
vista?!...)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas


fazem em todo o mundo. Observam um dia em
que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro
em presentes para parentes e amigos. Porém,
anos de experiência nos ensinam que os cristãos
confessos se esquecem de dar o que deviam, a
Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é
o mês em que mais sofre a obra de Deus.
Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas
trocando presentes natalinos que não se lembram
de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante
janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que
gastaram no Natal, de modo que muitos, no que
se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra,
não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com


respeito aos presentes que levaram os magos
quando Jesus nasceu:

"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no


tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram
do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA,
acharam o menino com Maria sua mãe e,
prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus
tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e
mirra."

7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES


A CRISTO?
Por ser o dia de seu nascimento? De maneira
nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou
meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao
contrário do que mostram os presépios, Jesus já
estava numa casa, não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros


para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles
não trocaram nenhum presente com seus amigos
e familiares, nem entre si mesmos, mas sim
presentearam unicamente a CRISTO.

Por que? O mencionado comentário bíblico de


Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11
("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se
costuma entrar na presença de reis ou pessoas
importantes com as mãos vazias. Este costume
ocorre com freqüência no Velho Testamento e
ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do
Pacífico Sul."

Aí está! Os magos não estavam instituindo um


novo costume cristão de troca-troca de presentes
para honrar o nascimento de Jesus Cristo!
Procederam de acordo com um antigo costume
Oriental que consistia em levar presentes ao rei
ao apresentarem-se a ele. Eles foram
pessoalmente à presença do Rei dos Judeus.
Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira
que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim
como levam aqueles que hoje visitam um chefe
de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada


tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é
apenas a continuação de um costume pagão.

8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO"


PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?
Há pessoas que insistem em que, apesar das
raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas
não observam o Natal para honrarem um falso
deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus
Cristo. Mas diz Deus:

"Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e


que não perguntes acerca dos seus deuses,
dizendo: 'Assim como serviram estas nações os
seus deuses, do mesmo modo também farei eu.'
Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque
tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele
odeia, fizeram eles a seus deuses; ...". (Deut
12:30-31)

"Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o


caminho dos gentios, ... Porque os costumes
dos povos são vaidade; ...'" (Jr 10:2-3).

Deus disse-nos claramente que não aceitará este


tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção
de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é
abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos
deuses pagãos.

Deus não quer que O honremos "como nos


orienta a nossa própria consciência":

"Deus é Espírito; e importa que os que O


adoram O adorem em espírito e em verdade". (Joã
4.24).
O que é a verdade? Jesus disse que a Sua
palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17). E a
Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de
pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem
um costume pagão:

"Mas em vão me adoram, ensinando doutrina


que são preceitos dos homens." (Mt 15:9).

A comemoração do Natal é um mandamento (uma


tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o


mandamento de Deus" (Mat 15:6).
"Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque
tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele
odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deut 12:31)

Não podemos honrar e agradar a Deus com


elementos de celebrações pagãs!
9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS
Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de
ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e
contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz
Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou
devemos praticar "tolerância zero, separação
total"?

"Sai dela, povo meu, para que não sejas


participante dos seus pecados, e para que não
incorras nas suas pragas." (Ap 18:4)

10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO


NASCEU JESUS?
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a
qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês
(Iterem) do calendário judaico, que corresponde
[mais ou menos, pois o calendário deles é lunar, o
nosso é solar] ao mês de setembro do nosso
calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das
Cabanas) significava Deus habitando com o Seu
povo. Foi instituída por Deus como memorial,
para que o povo de Israel se lembrasse dos dias
de peregrinação pelo deserto, dias em que o
Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu
povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou


entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.")
vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós.
Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo.
Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e
TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos
Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o
Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus conosco".
Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos
Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na
Sua morte (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do
Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do
Espírito Santo a todos os que haveriam de ser
salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos


ajudarão a situar cronologicamente o nascimento
de Jesus:
· Os levitas eram divididos em 24 turnos e
cada turno ministrava por 1 semana, 2 vezes ao
ano. Durante os sábados especiais, todos os
turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
· O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10)
· O primeiro turno iniciava-se com o primeiro
mês do ano judaico – mês de Abibe Êxo 12:1-2;
13:4; Deut 16:1.
Temos a seguinte correspondência:
Mês (número)
Mês (nome, em Hebraico)
Turnos
Referências
1
Abibe ou Nisã = março
1e2
Êxo 13:4 Ester 3:7
2
Zive = abril
3e4
1Re 6:13
3
Sivã = maio
5e6
Est 8:9
4
Tamuz = junho
7 e 8 (Abias)
Jer 39:2; Zac 8:19
5
Abe = julho
9 e 10
Núm 33:38
6
Elul: agosto
11 e 12
Nee 6:15
7
Etenim ou Tisri = setembro
13 e 14
1Rs 8:2
8
Bul = outubro
15 e 16
1Rs 6:38
9
Chisleu = novembro
17 e 18
Esd 10:9; Zac 7:
10
Tebete = dezembro
19 e 20
Est 2:16
11
Sebate = janeiro
21 e 22
Zac 1:7
12
Adar = fevereiro
23 e 24
Est 3:7

Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e


ministrava no templo durante o "turno de Abias"
(Tamuz, i.é, junho) (Luc 1:5,8,9). Terminado o seu
turno voltou para casa e (conforme a promessa
que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era
estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no
final do mês Tamus (junho) ou início do mês Abe
(julho). Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc
1:24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de
Sebate (janeiro). Nove meses depois, no final de
Etenim (setembro), mês em que os judeus
comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus
veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu
Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").

Em 1999, Hélio de M. Silva adaptou


(excluiu/adicionou/modificou) algumas poucas
palavras e até parágrafos de um estudo que
estava em 18 sites de língua portuguesa, nenhum
dando o nome do autor, mas parecendo ser
tradução/adaptação do livreto "The Plain Truth
About Christmas", publicado em 195x pela
Worlwide Church of God (Armstrongnianismo
melhorado?)

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Diversos)

Teologia Calvinista

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December 18, 2010

Novo site Teologia Calvinista. Acesse


http://sites.google.com/site/estudosbiblicossolascriptura/

O site Teologia Calvinista estava hospedado no Teu Ministério.


Teu Ministério é uma parceira da SBB com For Ministry. Parece
que eles afrouxaram e resultado disso é que os sites feitos
através do teu ministério esta abandonados em sua
manutenção. Por isso este site Teologia Calvinista não esta
funcionando corretamente. Em função disso criamos um novo
site e reorganizamos seu conteúdo em forma de estudos
seqüencial. No novo site é mais leve e agora é possível baixar
os estudos em pdf. Acesse
http://sites.google.com/site/estudosbiblicossolascriptura/

Acesse a Nova seção dos Cinco Pontos do Calvinismo -


http://sites.google.com/site/estudosbiblicossolascriptura/Home/
cinco-pontos

O termo Calvinismo é dado ao sistema teológico da Reforma


protestante, exposto e defendido por João Calvino (1509-1564).
A visão Calvinista abrange todas as áreas da Teologia, Calvino
nas Institutas da Religião Cristã trata desde a doutrina de Deus
à vida cristã. Entretanto o Sínodo de Dort (1693d.C.) pondo em
exame e comparando-a com os ensinos do herege Arminius, a
sistematizou em cinco pontos, a saber: (1) Depravação total, (2)
Eleição incondicional, (3) Expiação limitada, (4) Graça
Irresistível, (5) Perseverança dos Santos. É importante deixar
claro que estes cinco pontos não são tudo o que João Calvino
ensina, mas foram tão somente os fundamentados nas
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Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Doze pontos de resumo da eleição nas epístolas de Paulo

William Hendriksen

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libertinagem.

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convencendo e infundindo a fé salvadora neles.

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5 – (P) Perseverance of Saints (Perseverança dos Santos) -


Todos os eleitos vão perseverar na fé até o fim e chegar ao céu.
Nenhum perderá a salvação.

A perseverança dos santos (permanecer cristão)

Wayne Grudem

26/5/06

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A Perseverança dos Santos


Bíblia de Estudo de Genebra

10/3/06

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David N. Steele e Curtis C. Thomas

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Dez Efeitos de Se Crer nos Cinco Pontos do Calvinismos

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Os Cinco pontos do Calvinismo (Apostila IPB Campinas)

Rev. Adão Carlos Nascimento

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História do Cânones de Dort (1618-1619)

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Arminianismo - heresias combatente ao Calvinismo.

Breve Histórico das Origens do Arminianismo

Rev. Ewerton Barcelos Tokashiki

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A Fé Reformada e o Arminianismo

John Murray

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Um excelente contraste entre a Fé Reformada e o Arminianismo,


com ênfase especial na visão de ambos sobre a predestinação
incondicional.

Parte 01

Parte 02

Parte 03

.
Os Arminianos podem ser Salvos?

Ronald Hanko

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Calvinismo versus Arminianismo

desconhecido

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Lindas frases selecionadas de João Calvino leia aqui.

► Doutrinas Distintivas da Teologia Reformada - 2ª Edição

Baixe esta excelente apostila de 61 páginas que expõe as


doutrinas da fé reformada, ela é uma montagem unindo vários
estudos. O estudo de James Montgomery Boice sobre "Teologia
Reformada" é à base para esta apostila, incluindo estudos de
vários autores como R. C. Sproul, J. I. Packer, Wayne Grudem,
Louis Berkhof, e etc.

Caso o Download não funcione, por favor, nos informar:

contato599-teologiacalvinista@yahoo.com.br
Este site tem um pequena cota de downloads por dia, quando
ela é atingindo o donwloand notifica erro, portanto faça seu
pedido da apostila pelo e-mail acima caso não conseguir baixar,
e nós lhe enviaremos por e-mail

O site Monergismo tem excelentes estudos escritos por João


Calvino e de outros autores falando a respeito dele em sua
determinada seção:

IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE EM VICENTE FIALHO


DE SÃO LUÍS-MA.

A BÍBLIA DIZ EM ROMANOS 10:8-10 “...SE VOCÊ DISSER COM


A SUA BOCA QUE JESUS CRISTO É O SENHOR E NO SEU
CORAÇÃO CRER QUE DEUS RESSUSCITOU JESUS CRISTO
DENTRE OS MORTOS VOCÊ SERÁ SALVO. PORQUE NÓS
CREMOS COM O CORAÇÃO E SOMOS ACEITOS POR DEUS; E
FALAMOS COM A BOCA E ASSIM SOMOS SALVOS.”

REV. JOSÉ CARLOS VIANA COSTA (PASTOR)

CONTATO: (revjosecarlos.ipib@hotmail.com)

NOSSAS CRENÇAS E DOUTRINAS

O QUE É SER PRESBITERIANO


Todo presbiteriano deve saber que vale a pena ser
presbiteriano. Ou seja, que não há inferioridade alguma no fato
de ser presbiteriano face às outras denominações evangélicas.
Ser presbiteriano é bênção de Deus, tão grande quanto ser
metodista, batista, ou pentecostal. Os primeiros evangélicos
que chegaram ao Brasil eram CALVINISTAS. Foram eles os
primeiros mártires protestantes em solo brasileiro. Os
presbiterianos são representantes desse calvinismo e
empunham uma bandeira de fé e coragem! Vale a pena ser
presbiteriano bem como vale a pena ser presbiteriano
independente!

A IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL foi a


primeira denominação evangélica no Brasil que assumiu o
desafio de evangelizar nosso país valendo-se de seus próprios
recursos humanos e financeiros. A IGREJA PRESBITERIANA
INDEPENDENTE DO BRASIL tem sido protagonista de uma
história de fé e coragem! Por isso, é preciso que os
presbiterianos se conheçam melhor. O que devem saber os
presbiterianos a seu respeito, que os ajudem a ser mais
conformes à identidade que têm recebido de Deus?

Todo presbiteriano deve saber que:

Ser presbiteriano é crer de todo coração e entendimento no


Deus da Bíblia;

Ser presbiteriano é assumir as doutrinas calvinistas originárias


da Reforma do século XVI;

Ser presbiteriano é aceitar e acatar o regime de governo


eclesiástico estabelecido pela Reforma escocesa liderada por
John Knox no século XVI;

Ser presbiteriano é submeter-se à Cristo de uma maneira


radical, na vida, na fé e na missão de testemunho do Evangelho
e transformação das realidades do mundo;
Ser presbiteriano é interpretar as Escrituras e as realidades que
nos cercam de maneira inteligente e lúcida, sempre em
submissão ao Espírito Santo;

Ser presbiteriano é dar sempre graças à Deus pela obra


missionária que nos trouxe a fé reformada, inspirando-nos a
prosseguir nos mesmos ideais de disseminação da Palavra de
Deus no mundo;

Ser presbiteriano é conhecer bem a própria história e saber


motivar-se com ela;

Ser presbiteriano é ter um profundo engajamento com a Igreja, o


corpo de Cristo, amando-a como Cristo a amou e continua a
amar;

Ser presbiteriano é abrir-se para o novo e também valorizar o


passado;

Ser presbiteriano é viver alegremente face à graça de Deus;

Ser presbiteriano é viver solidariamente face à dor dos pobres e


injustiçados;

Ser presbiteriano é viver responsavelmente face ao


comissionamento de Deus.

E todo presbiteriano independente deve saber que:

Ser presbiteriano independente é ter um profundo compromisso


espiritual com o Brasil, valorizando nossas coisas e nossa
cultura, comprometendo-se com o sofrimento de nossa gente;

Ser presbiteriano independente é sentir-se responsável pelo


sustento e manutenção da Igreja e seus ministérios, tanto no
âmbito local quanto no denominacional;

Ser presbiteriano independente é colocar a lealdade à Cristo


acima de todas as lealdades;
Ser presbiteriano independente é valorizar a educação familiar,
escolar e eclesiástica;

Ser presbiteriano independente é participar ativamente da


evangelização do Brasil, sem esquecer da importância da
evangelização em todas as outras partes do mundo;

Ser presbiteriano independente é olhar com orgulho o passado;

Ser presbiteriano independente é olhar com seriedade o


presente;

Ser presbiteriano independente é olhar com esperança o futuro;

Ser presbiteriano independente é ser equilibrado na fé e na


doutrina;

Ser presbiteriano independente é ser cristão convicto e


calvinista esclarecido;

Ser presbiteriano independente é abrir-se à família da fé (muitos


usam a palavra ‘ecumênico’ para expressar essa idéia) e, ao
mesmo tempo, valorizar a sua confessionalidade específica;

Ser presbiteriano independente é valorizar o leigo, a mulher, o


jovem, a criança;

Ser presbiteriano independente é “arvorar o estandarte às


gentes”;

Ser presbiteriano independente é ter coragem, é ousar, é jamais


esmorecer, é lutar cada vez mais “Pela Coroa Real do Salvador
Jesus Cristo” !

NOSSA CRENÇA QUE NOS IMPULSIONA A CRER DE TODO


CORAÇÃO E ENTENDIMENTO NO DEUS DA BÍBLIA E
ASSUMIMOS AS DOUTRINAS VISTADAS EM 5 PONTOS
PRINCIPAIS DA VISÃO CALVINISTA QUE SÃO ORIGINARIAS
DA REFORMA DO SÉCULO XVI;

EXPLICANDO A SOBERANIA DE DEUS SOBRE O HOMEM E O


PACTO DE DEUS PARA COM ESTE MESMO HOMEM SEGUNDO
AS ESCRITURAS SAGRADAS INTERPRETADAS POR CALVINO.

TEXTO BÍBLICO -1 Coríntios 9:16

"Pois, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar,


porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não
anunciar o Evangelho!"

Nosso mundo pós-moderno diz muito sobre “opções”. É dito


muito pouco sobre CONVICÇÕES. Supõe-se que todos sejam
felizes com suas próprias “preferências”, e o acordo tácito é
que eu não me preocuparei demais com suas preferências, por
exemplo, homossexualidade, marca de automóvel, pedofilia
etc... se você não se preocupar demais com as minhas opções
e/ou convicções. Nós simplesmente fazemos “escolhas”, e
estamos certos que não nos tornamos dogmáticos demais
sobre elas. A Bíblia, por outro lado, tem pouco a dizer sobre o
que chamaríamos “preferências e/ou opções”. Tem muito que
dizer sobre o que definimos como “convicções”. Preferências
são escolhas que nos agradam; convicções são crenças que
nos compelem.

O Apostolo Paulo estava convencido de que Deus o havia


chamado para pregar o Evangelho. Isto não era uma preferência.
Era uma convicção. Este é o porque ele declarou que “era
imposta essa obrigação” sobre ele. Ele era dirigido por uma
obrigação INTERNA, uma COMPULSÃO que o próprio Deus
tinha instilado nele para pregar o evangelho.

Mais o que tem isso a ver com o pensamento Calvinista?

A pessoa de João Calvino

Primeiro, deixe-me falar um pouco desta pessoa João Calvino.


Ele foi um grande homem, piedoso e erudito. Mas era, apesar de
tudo, um ser humano como o resto de nós; e ele cometeu
alguns enganos – até mesmo sérios enganos. Eu não sou um
Calvinista porque eu exalto Calvino, mas antes porque eu creio
que as crenças de Calvino estavam inteiramente próximas do
que a Bíblia ensina. Calvino na opinião da maioria das pessoas
cristãs é aquele que basicamente a entendeu direito a
mensagem do Evangelho.

Algumas vezes se pensa que Calvino é o pai das igrejas


Reformadas, e uso os termos “Calvinista” e “Reformado”
preferencialmente de maneira sinônima. Menciono as igrejas
Reformadas. Há muitas delas, e freqüentemente estas igrejas
estão alinhadas com denominações. O Pensamento Calvinista é
simplesmente sobre a base de uma igreja s

Calvino o homem, as denominações Calvinistas, e o ter nascido


numa família Calvinista não são (para mim) razões suficientes
para abraçar o Calvinismo. Finalmente, não abraces o
Calvinismo porque você meramente o selecionou como uma
“opção”. Abrace o Calvinismo porque – me atrevo a dizer? – tem
que fazer assim. Sua verdade penetra até a medula de teu ser, e
não podes fazer outra coisa.
Catolicidade

É importante entender primeiro que os Calvinistas sustentam


com outros setores da igreja, certos distintivos. Nós os
Calvinistas concordamos com todos os outros Cristãos
ortodoxos em abraçar as crenças básicas Cristãs sumarizadas
no Credo Apostólico. Sustentamos o Trinitarianismo explicado
claramente no Credo Niceno. Afirmamos a Cristologia (visão da
Pessoa de Cristo) articulada na fórmula de Calcedônia. Cremos
que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus em carne. Temos fé
que Ele derramou Seu sangue sobre a cruz para expiar nossos
pecados; que se levantou corporalmente da tumba ao terceiro
dia; e que Ele voltará outra vez com visível esplendor e grande
glória para julgar as nações. Cremos que o evangelho é o poder
de Deus para salvação de todo aquele que crê. Como nossos
homólogos ortodoxos, cremos na história redentora – aqueles
grandes e milagrosos eventos da obra de Deus em Cristo para
salvar os pecadores [1]. Nestes e noutros assuntos
fundamentais, concordamos com todos os Cristãos ortodoxos.
Estes são simplesmente assuntos da fé católica (universal, não
Romana) nos quais todos consentimos.

Distintivos

Porém nós Calvinistas temos certas crenças e práticas


distintivas. Estas nos distinguem do resto da Cristandade
ortodoxa. Não afirmamos que nossos irmãos e irmãs sejam
menos Cristãos do que nós somos. Reivindicamos, contudo,
que eles têm um entendimento menos perfeito ou maduro, da fé.
Se, certamente, crêssemos como eles crêem, seríamos
membros de suas igrejas. É precisamente porque estamos
convencidos da exatidão da crença e prática Calvinista que
somos membros de igrejas Reformadas – e, mais importante
ainda, abraçamos o Calvinismo.
Note que digo “crença e prática”. Como todos os outros setores
do Cristianismo, o Calvinismo não é somente um sistema de
crença; é também um sistema de vida. No que você crê
influencia como você vive. No final da década de 40, Richard
Weaver, o grande historiador do Sul, escreveu um livro
intitulado “As Idéias Têm Conseqüências”. Certamente elas têm.
O que você crê e pensa modela como você atua e comporta.
Nós Calvinistas não somos “doutrinalistas” [2]. Não cremos que
a fé esteja limitada à doutrina, ainda que seja essencial, e
certamente não está limitado ao tipo de teologia acadêmica que
alguém encontra somente nos seminários de torres de marfim
que concedem licenciaturas de Th.D [N.T.: Doctor of Theology =
Doutor de Teologia]. Não, o Calvinismo é uma crença e uma
vida. Na linguagem de Tiago do Novo Testamento, é fé e obras
juntos.

Tendo tudo isto em mente, deixe-me dizer-lhe porque devo ser


um Calvinista.

A Soberania de Deus

Eu devo ser um Calvinista, primeiro, porque eu não posso


reconhecer nenhum fato maior no universo do que asoberania
de Deus. O que é a “soberania de Deus”? Nas palavras de um
sábio ministro, a soberania de Deus significa que Deus é...Deus.
Deus não é um homem, e não há ninguém a quem possamos
compará-LO (Isaías 40:18). Os antigos deuses pagãos – e os
falsos deuses de hoje, com a relação a isto – eram
simplesmente extensões da humanidade. Eles eram
insignificantes, vingativos, caprichosos e tímidos. Expressavam
características exageradas do próprio homem. Este não é o
Deus revelado na Bíblia, e não é o Deus dos Calvinistas. Cremos
que Deus é absoluto, todo-poderoso, onisciente, onipresente,
sempre amoroso, sempre justo, sempre perfeito. Ele é
autocontido, auto-suficiente e autodeterminado. Ele não é
“contingente” em nenhum sentido. Ele não depende de ninguém
ou de algo mais para Seu ser ou ações. Quando Moisés
perguntou a este Jeová Deus qual era o Seu nome, Deus
respondeu simplesmente, “Eu sou”, ou “Eu sou o que sou”. Não
há nenhum fator externo ou derivado com o qual possamos
comparar a Deus. Deus simplesmente é. Este é o Deus a quem
amamos e servimos.

Cremos que Deus faz o que Lhe agrada. Na realidade, Ele nos
diz em Sua Palavra, a Bíblia, que isto é precisamente o que Ele
faz (Salmos 115:3). Ele não pede permissão para o homem. Ele é
o Criador, e o homem é a criatura (Gênesis 2:7). O homem é a
sua mais alta criatura, e foi feito à Sua imagem; mas apesar de
tudo o homem é uma criatura. Deus é soberano. Ele conhece o
fim desde o princípio porque Ele determina o fim desde o
princípio. Ninguém pode frustrar a sua vontade, e ninguém pode
deter Sua mão. Não podemos escudrinhar Sua mente, e não
podemos conhecer Sua vontade aparte de Sua revelação na
Bíblia e na criação e em Seu Filho Jesus Cristo. Em Isaías
lemos, “assim como meus pensamentos são mais altos que
vossos pensamentos” (Isaías 55:9-10). Como o resto de Sua
criação, o próprio homem é uma criatura; e Deus faz com o
homem o que Ele quer. Romanos 9 faz isto abundantemente
claro. Deus é soberano, e isto significa que o homem não é
soberano.

É bastante claro como Deus exerce esta soberania. Ele o faz por
meio de Seu Filho, Jesus Cristo. Jesus Cristo é o grande Rei. [3]
Como resultado de Sua morte e ressurreição, o Pai concedeu a
Cristo o domínio universal (Daniel 7:13-14; Mateus 28:18-20;
Filipenses 2:5-11). Ele está governando hoje desde os céus
(Atos 2:29-36). O grande centro da fé para os Cristãos primitivos
era o Senhorio do Cristo elevado e exaltado. [4] Na realidade, a
fé Cristã pode ser resumida em três palavras:
Jesus é Senhor

A soberania de Deus é vista na criação e muito mais, porém


alcança sua plena expressão no governo de Seu Filho, Jesus
Cristo, nosso Senhor, Salvador e Rei.

A morte de Cristo na cruz e sua ressurreição da tumba


asseguram a salvação dos homens, e você pode estar seguro
que nosso Deus é soberano na salvação do homem, da mesma
forma como é soberano em qualquer outro aspecto do universo.
Este é o princípio dominante da crença Calvinista na soberania
de Deus. Deus salva homens; Ele não os ajuda a se salvarem.
Deus não está no negócio de fazer com que os homens que
andam dando tombos voltem a afirmar seus pés com segurança.
Os pecadores estão mortos em delitos e pecados (Efésios 2:1).
Eles não são homens enfermos que necessitem de um remédio:
são homens mortos que necessitam de uma ressurreição. Isto é
exatamente o que o Espírito Santo dá aos eleitos, os escolhidos
de Deus. A salvação de acordo com os Calvinistas não é um
esforço cooperativo. Deus enviou a Seu Filho, Jesus Cristo, à
terra para salvar pecadores que Ele amou (João 3:16). Sua morte
não faz simplesmente a salvação disponível; sua morte na
realidade assegurou a salvação dos pecadores. Este é o porque
o escritos de Hebreus nos diz, “Não pelo sangue de bodes e
novilhos, mas por seu próprio sangue [de Jesus Cristo], entrou
uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna
redenção” (Hebreus 9:12, ênfase adicionada). Ele realmente
obteve salvação. Deus salva pecadores; Ele não os ajuda a se
salvarem. [5]

Nenhuma destas coisas significa que o homem é uma máquina


ou um autômato. Deus certamente deu uma vontade e uma
escolha ao homem. Repetidamente, Deus apela à vontade do
homem. Para o Israel do Antigo Testamento, Jeová disse, “Vê
que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal”
(Deuteronômio 30:15). No Novo Testamento, o próprio Jesus
declara, “Vinde a mim, todos os que estai cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). As escolhas do
homem são escolhas reais, e sua vontade é uma vontade real.

Porém – este é um ponto crucial – acima de toda a vontade e


escolhas do homem está a soberana e eterna vontade de Deus
(Efésios 1:11).

Como nós, os Calvinistas, explicamos isto? Como a soberania


de Deus e a vontade do homem se harmonizam? Uma resposta
simples é: nós não sabemos. De fato, é precisamente porque
Deus é soberano e nós não, que não professamos entender a
relação entre a soberania de Deus e vontade do homem.
Sabemos que Deus é soberano em todas as coisas, e sabemos
que o homem tem uma vontade e uma capacidade de escolha
que tem um significado real; e deixamos isto nesse ponto. Se
Deus é soberano, Ele é tão soberano que pode criar um ser
como o homem com uma vontade cujas ações não são coagidas
por Deus, e não obstante, cumpre de maneira perfeita a vontade
de Deus. Como pode ser isto? Eu não sei. Deus é soberano e
nós não o somos.

A Centralidade do Pacto

Há uma segunda razão pela qual eu devo ser um Calvinista. Os


Calvinistas crêem que o pacto se acha no centro dos
relacionamentos de Deus com o homem, e creio que isto é
exatamente o que a Bíblia ensina. Este é o segundo grande
distintivo do Calvinismo. [6] É um distintivo cuja importância é
freqüentemente não reconhecida. Parte da razão para esta falta
de reconhecimento é devido à uma época na qual se perdeu a
noção total de pacto. Um pacto é um vínculo sagrado. É uma
relação na qual o amor e a legalidade se harmonizam da forma
mais bela. Nós freqüentemente tendemos a ver estes dois
fenômenos de uma maneira antitética: a lei e o amor são
opostos. O amor é espontâneo e emocional, enquanto a lei é
calculada e racional. Mas a doutrina Bíblica do pacto destrói
esta falsa antítese. Nos pactos bíblicos (e eu estou falando dos
pactos entre Deus e os homens), Deus entra em uma relação
obrigatória com o homem. Não é menos obrigatória porque ela é
cheia de amor, e não é menos amorosa porque é obrigatória.
Deus ama tanto o homem que está disposto a comprometer a Si
mesmo para com o homem. Como resultado do prévio amor de
Deus para com o homem, o homem está disposto a se obrigar
para com Deus por causa de seu amor por Deus. Ele é tanto
espontâneo como calculado, tanto emocional como racional.
Deus ama o homem e faz um compromisso para com o homem;
o homem ama a Deus e faz um compromisso para com Deus.
Esta é a base do pacto bíblico.

O pacto é um tema dominante na Bíblia – desde o pacto de Deus


com Noé de que nunca destruiria novamente a terra com um
dilúvio, Seu pacto com Abraão de que Ele seria Deus para ele e
para sua descendência depois dele e que abençoaria a todas as
famílias da terra através daquela semente, Seu pacto com Israel
como nação de que lhes abençoaria tanto que eles guardariam
Sua lei, Seu pacto com Davi de que levantaria um rei para
sempre no trono de Israel do fruto dos lombos de Davi, até o
“novo pacto” que Deus colocaria Sua lei nos corações de Seu
povo. [7] Jesus ratificou seu novo pacto com o derramamento
de Seu sangue na cruz, da qual Sua última refeição com os
discípulos, ou a Ceia do Senhor, é um poderoso sinal ou selo.
Paulo, o grande apóstolo do Novo Testamento, definiu seu
ministério em termos do novo pacto (2 Coríntios 3:6).

O fato é: o pacto é a maneira como Deus se relaciona com o


homem. Ele poderia ter escolhido outra maneira, mas Ele não o
fez. Ele escolheu entrar em um vínculo sagrado e bilateral com
os homens no tempo e na história. Ele amorosamente Se
comprometeu para com os homens, e eles respondem por um
comprometimento amoroso para com Ele.

Deus nos deu Sua Palavra em revelação como uma palavra


pactual. Tem duas partes, o Antigo e o Novo Testamento, ou o
antigo e o novo pacto. Esta Palavra, as sagradas Escrituras,
confirmam a relação pactual com Seu povo; e esta Palavra, uma
palavra infalível, apresenta Seus termos para Suas criaturas.
Esta Palavra é a forma escrita do vínculo pactual. [8]

O pacto necessita fé inter-geracional. Somos membros do pacto


Abraâmico, únicos a Cristo, a semente prometida. Porém
nossos filhos, também, estão no pacto com o Senhor (Genêsis
17:7-14; Atos 2:38-39; 1 Coríntios. 7:14). Como Andrew Murray
certa vez observou, Deus deu a Isaque as mesmas promessas
que Ele deu a Abraão. [9] Deus é o mesmo Deus, e Suas
promessas são as mesmas promessas. Confiamos que Deus
salvará nossos filhos e os trará para Si mesmo e que eles O
seguirão. Eles são Sua propriedade especial. Eles permanecem
no pacto com Ele. E nós permanecemos nas promessas do
pacto de Deus na criação de nossos filhos.

Eu devo ser um Calvinista porque creio que o pacto é o meio


pelo qual Deus se relaciona com Seu povo.

A Abrangência da Fé

Terceiro, e finalmente, devo ser um Calvinista porque estou


convencido que a Fé Cristã deve dominar a totalidade da vida e
da existência do homem. Não há expressão do Cristianismo
ortodoxo que haja reconhecido este fato tanto como o
Calvinismo o fez. Os Calvinistas crêem que Jesus Cristo é
Senhor, não somente do serviço de adoração da igreja nos
Domingos, mas também das salas de reuniões ou seminários
nas Segundas. [10]
Tudo pertence a Cristo e tudo o que presentemente se encontra
debaixo do domínio do pecado deve ser reorientado para a
justiça bíblica. Os Calvinistas concordam com Francis Schaeffer
quando ele declarou que um dos grandes problemas com os
Cristãos hoje é que eles vêem as coisas em pequenos pedaços,
em vez de vê-las como um todo. [11]Estas boas pessoas vêem
os males na sociedade aqui e ali, mas não reconhecem que
estes males são parte de um “sistema de vida” particular, ou
cosmovisão. No Ocidente, esta cosmovisão é o humanismo
secular. Porém pior ainda, os Cristãos não entendem que o
mesmo Cristianismo requer seu próprio “sistema de vida”
distintivo. Por quase dois mil anos o Cristianismo dominou as
vidas dos devotos, e hoje esta necessidade é ainda mais
premente. Diferentemente de muitos de nossos antepassados
na Europa e nos Estados Unidos, já na vivemos dentro de uma
cultura Cristã. Portanto, devemos estar especialmente vigilantes
para enfatizar o Senhorio de Cristo em todas as áreas da vida, a
fim de que não venhamos simplesmente a afirmar a visão
humanista secular das coisas, por falta de outra opção.

A Bíblia declara que o que quer que comamos ou bebamos,


devemos fazer tudo para a glória de Deus (1 Coríntios 10:31).
Isto significa que todas as áreas da vida devem estar debaixo da
autoridade de Cristo. A arte, ciência, tecnologia, vocação, mídia,
políticas, economias – todas estas e mais – se encontram
debaixo da autoridade de Cristo. O Calvinista não crê que haja
áreas “neutras” da vida e que tanto o crente como o não crente
possam concordar nos princípios básicos destas áreas. [12]
Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele não é
simplesmente um caminho, uma verdade e uma vida para
alguma parte de nossa existência. O próprio Jesus nos diz que
vamos ao Pai somente por Cristo; e se não vamos ao Pai,
somos espiritualmente cegos (1 Coríntios 2:14). Necessitamos
interpretar as coisas desde a “perspectiva” de Deus para
interpretá-las apropriadamente. Se Jesus Cristo não é o Senhor
da vida de alguém, o homem não pode esperar interpretar
(inclusive a si mesmo) o mundo com exatidão.

Se o conhecimento de Cristo domina nosso próprio ser,


devemos, como as Escrituras dizem, trazer todo pensamento
cativo a Cristo (2 Coríntios 10:5). Simplesmente não podemos
ser Cristãos de “meio tempo”. [13] O Cristianismo se estende
muito além da esfera entre nossas duas orelhas – ele deve
dominar a totalidade da cultura, a totalidade da vida.

Conclusão

Deus é soberano. Deus se relaciona com o homem por meio de


pacto. E a fé é abrangente, não limitada à poucas áreas. Há
muito mais que poderia ser dito, mas isto é o porque eu devo
ser um Calvinista. Oro para que você também se torne um.

NOSSO OBJETIVO,ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADES:

1.OBJETIVO

DEUS DEU AO HOMEM A LIBERDADE DE ESCOLHA, QUE ELE


NÃO É FORÇADO NEM PARA FAZER O BEM, ASSIM COMO
PARA FAZER O MAL, OU SEJA O LIVRE ARBÍTRIO. PORÉM DIZ
AS ESCRITURAS QUE TODOS OS HOMENS PECARAM E
DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS, E DEVEM
RECONHECER SUA PROFUNDA NECESSIDADE E COMPLETA
CONFIANÇA NO PODER DE CRISTO PARA SALVÁ-LOS DE SUA
NATUREZA PECAMINOSA.”Ref. Tiago 1:14;João 5:40;Tiago 4:7.
O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o
poder de querer e fazer aquilo que é bom e agradável a Deus,
mas mudavelmente, de sorte que pudesse decair dessa
liberdade e poder.Ref.Col 3: 10;Gen 1:26 O homem, caindo em
um estado de pecado, perdeu totalmente todo o poder de
vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a
salvação, de sorte que um homem natural, inteiramente adverso
a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu próprio
poder, converter-se ou mesmo preparar-se para isso.Ref. Rom
5:6 João15:5;Ef.2:1, 5;João 6:44, 65;ICor.2:14

Rev.José Carlos Viana Costa (Pastor)

revjosecarlos.ipib@hotmail.com; marsellusmat@hotmail.com;

A pessoa de João Calvino

Primeiro, deixe-me falar um pouco desta pessoa João Calvino.


Ele foi um grande homem, piedoso e erudito. Mas era, apesar de
tudo, um ser humano como o resto de nós; e ele cometeu
alguns enganos – até mesmo sérios enganos. Eu não sou um
Calvinista porque eu exalto Calvino, mas antes porque eu creio
que as crenças de Calvino estavam inteiramente próximas do
que a Bíblia ensina. Calvino na opinião da maioria das pessoas
cristãs é aquele que basicamente a entendeu direito a
mensagem do Evangelho.

Algumas vezes se pensa que Calvino é o pai das igrejas


Reformadas, e uso os termos “Calvinista” e “Reformado”
preferencialmente de maneira sinônima. Menciono as igrejas
Reformadas. Há muitas delas, e freqüentemente estas igrejas
estão alinhadas com denominações. O Pensamento Calvinista é
simplesmente sobre a base de uma igreja sCalvino o homem, as
denominações Calvinistas, e o ter nascido numa família
Calvinista não são (para mim) razões suficientes para abraçar o
Calvinismo. Finalmente, não abraces o Calvinismo porque você
meramente o selecionou como uma “opção”. Abrace o
Calvinismo porque – me atrevo a dizer? – tem que fazer assim.
Sua verdade penetra até a medula de teu ser, e não podes fazer
outra coisa.

Catolicidade
É importante entender primeiro que os Calvinistas sustentam
com outros setores da igreja, certos distintivos. Nós os
Calvinistas concordamos com todos os outros Cristãos
ortodoxos em abraçar as crenças básicas Cristãs sumarizadas
no Credo Apostólico. Sustentamos o Trinitarianismo explicado
claramente no Credo Niceno. Afirmamos a Cristologia (visão da
Pessoa de Cristo) articulada na fórmula de Calcedônia. Cremos
que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus em carne. Temos fé
que Ele derramou Seu sangue sobre a cruz para expiar nossos
pecados; que se levantou corporalmente da tumba ao terceiro
dia; e que Ele voltará outra vez com visível esplendor e grande
glória para julgar as nações. Cremos que o evangelho é o poder
de Deus para salvação de todo aquele que crê. Como nossos
homólogos ortodoxos, cremos na história redentora – aqueles
grandes e milagrosos eventos da obra de Deus em Cristo para
salvar os pecadores [1]. Nestes e noutros assuntos
fundamentais, concordamos com todos os Cristãos ortodoxos.
Estes são simplesmente assuntos da fé católica (universal, não
Romana) nos quais todos consentimos.

Distintivos

Porém nós Calvinistas temos certas crenças e práticas


distintivas. Estas nos distinguem do resto da Cristandade
ortodoxa. Não afirmamos que nossos irmãos e irmãs sejam
menos Cristãos do que nós somos. Reivindicamos, contudo,
que eles têm um entendimento menos perfeito ou maduro, da fé.
Se, certamente, crêssemos como eles crêem, seríamos
membros de suas igrejas. É precisamente porque estamos
convencidos da exatidão da crença e prática Calvinista que
somos membros de igrejas Reformadas – e, mais importante
ainda, abraçamos o Calvinismo.

Note que digo “crença e prática”. Como todos os outros setores


do Cristianismo, o Calvinismo não é somente um sistema de
crença; é também um sistema de vida. No que você crê
influencia como você vive. No final da década de 40, Richard
Weaver, o grande historiador do Sul, escreveu um livro
intitulado “As Idéias Têm Conseqüências”. Certamente elas têm.
O que você crê e pensa modela como você atua e comporta.
Nós Calvinistas não somos “doutrinalistas” [2]. Não cremos que
a fé esteja limitada à doutrina, ainda que seja essencial, e
certamente não está limitado ao tipo de teologia acadêmica que
alguém encontra somente nos seminários de torres de marfim
que concedem licenciaturas de Th.D [N.T.: Doctor of Theology =
Doutor de Teologia]. Não, o Calvinismo é uma crença e uma
vida. Na linguagem de Tiago do Novo Testamento, é fé e obras
juntos.

Tendo tudo isto em mente, deixe-me dizer-lhe porque devo ser


um Calvinista.

A Soberania de Deus

Eu devo ser um Calvinista, primeiro, porque eu não posso


reconhecer nenhum fato maior no universo do que asoberania
de Deus. O que é a “soberania de Deus”? Nas palavras de um
sábio ministro, a soberania de Deus significa que Deus é...Deus.
Deus não é um homem, e não há ninguém a quem possamos
compará-LO (Isaías 40:18). Os antigos deuses pagãos – e os
falsos deuses de hoje, com a relação a isto – eram
simplesmente extensões da humanidade. Eles eram
insignificantes, vingativos, caprichosos e tímidos. Expressavam
características exageradas do próprio homem. Este não é o
Deus revelado na Bíblia, e não é o Deus dos Calvinistas. Cremos
que Deus é absoluto, todo-poderoso, onisciente, onipresente,
sempre amoroso, sempre justo, sempre perfeito. Ele é
autocontido, auto-suficiente e autodeterminado. Ele não é
“contingente” em nenhum sentido. Ele não depende de ninguém
ou de algo mais para Seu ser ou ações. Quando Moisés
perguntou a este Jeová Deus qual era o Seu nome, Deus
respondeu simplesmente, “Eu sou”, ou “Eu sou o que sou”. Não
há nenhum fator externo ou derivado com o qual possamos
comparar a Deus. Deus simplesmente é. Este é o Deus a quem
amamos e servimos.

Cremos que Deus faz o que Lhe agrada. Na realidade, Ele nos
diz em Sua Palavra, a Bíblia, que isto é precisamente o que Ele
faz (Salmos 115:3). Ele não pede permissão para o homem. Ele é
o Criador, e o homem é a criatura (Gênesis 2:7). O homem é a
sua mais alta criatura, e foi feito à Sua imagem; mas apesar de
tudo o homem é uma criatura. Deus é soberano. Ele conhece o
fim desde o princípio porque Ele determina o fim desde o
princípio. Ninguém pode frustrar a sua vontade, e ninguém pode
deter Sua mão. Não podemos escudrinhar Sua mente, e não
podemos conhecer Sua vontade aparte de Sua revelação na
Bíblia e na criação e em Seu Filho Jesus Cristo. Em Isaías
lemos, “assim como meus pensamentos são mais altos que
vossos pensamentos” (Isaías 55:9-10). Como o resto de Sua
criação, o próprio homem é uma criatura; e Deus faz com o
homem o que Ele quer. Romanos 9 faz isto abundantemente
claro. Deus é soberano, e isto significa que o homem não é
soberano.

É bastante claro como Deus exerce esta soberania. Ele o faz por
meio de Seu Filho, Jesus Cristo. Jesus Cristo é o grande Rei. [3]
Como resultado de Sua morte e ressurreição, o Pai concedeu a
Cristo o domínio universal (Daniel 7:13-14; Mateus 28:18-20;
Filipenses 2:5-11). Ele está governando hoje desde os céus
(Atos 2:29-36). O grande centro da fé para os Cristãos primitivos
era o Senhorio do Cristo elevado e exaltado. [4] Na realidade, a
fé Cristã pode ser resumida em três palavras:
Jesus é Senhor

A soberania de Deus é vista na criação e muito mais, porém


alcança sua plena expressão no governo de Seu Filho, Jesus
Cristo, nosso Senhor, Salvador e Rei.

A morte de Cristo na cruz e sua ressurreição da tumba


asseguram a salvação dos homens, e você pode estar seguro
que nosso Deus é soberano na salvação do homem, da mesma
forma como é soberano em qualquer outro aspecto do universo.
Este é o princípio dominante da crença Calvinista na soberania
de Deus. Deus salva homens; Ele não os ajuda a se salvarem.
Deus não está no negócio de fazer com que os homens que
andam dando tombos voltem a afirmar seus pés com segurança.
Os pecadores estão mortos em delitos e pecados (Efésios 2:1).
Eles não são homens enfermos que necessitem de um remédio:
são homens mortos que necessitam de uma ressurreição. Isto é
exatamente o que o Espírito Santo dá aos eleitos, os escolhidos
de Deus. A salvação de acordo com os Calvinistas não é um
esforço cooperativo. Deus enviou a Seu Filho, Jesus Cristo, à
terra para salvar pecadores que Ele amou (João 3:16). Sua morte
não faz simplesmente a salvação disponível; sua morte na
realidade assegurou a salvação dos pecadores. Este é o porque
o escritos de Hebreus nos diz, “Não pelo sangue de bodes e
novilhos, mas por seu próprio sangue [de Jesus Cristo], entrou
uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna
redenção” (Hebreus 9:12, ênfase adicionada). Ele realmente
obteve salvação. Deus salva pecadores; Ele não os ajuda a se
salvarem. [5]

Nenhuma destas coisas significa que o homem é uma máquina


ou um autômato. Deus certamente deu uma vontade e uma
escolha ao homem. Repetidamente, Deus apela à vontade do
homem. Para o Israel do Antigo Testamento, Jeová disse, “Vê
que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal”
(Deuteronômio 30:15). No Novo Testamento, o próprio Jesus
declara, “Vinde a mim, todos os que estai cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). As escolhas do
homem são escolhas reais, e sua vontade é uma vontade real.

Porém – este é um ponto crucial – acima de toda a vontade e


escolhas do homem está a soberana e eterna vontade de Deus
(Efésios 1:11).

Como nós, os Calvinistas, explicamos isto? Como a soberania


de Deus e a vontade do homem se harmonizam? Uma resposta
simples é: nós não sabemos. De fato, é precisamente porque
Deus é soberano e nós não, que não professamos entender a
relação entre a soberania de Deus e vontade do homem.
Sabemos que Deus é soberano em todas as coisas, e sabemos
que o homem tem uma vontade e uma capacidade de escolha
que tem um significado real; e deixamos isto nesse ponto. Se
Deus é soberano, Ele é tão soberano que pode criar um ser
como o homem com uma vontade cujas ações não são coagidas
por Deus, e não obstante, cumpre de maneira perfeita a vontade
de Deus. Como pode ser isto? Eu não sei. Deus é soberano e
nós não o somos.

A Centralidade do Pacto

Há uma segunda razão pela qual eu devo ser um Calvinista. Os


Calvinistas crêem que o pacto se acha no centro dos
relacionamentos de Deus com o homem, e creio que isto é
exatamente o que a Bíblia ensina. Este é o segundo grande
distintivo do Calvinismo. [6] É um distintivo cuja importância é
freqüentemente não reconhecida. Parte da razão para esta falta
de reconhecimento é devido à uma época na qual se perdeu a
noção total de pacto. Um pacto é um vínculo sagrado. É uma
relação na qual o amor e a legalidade se harmonizam da forma
mais bela. Nós freqüentemente tendemos a ver estes dois
fenômenos de uma maneira antitética: a lei e o amor são
opostos. O amor é espontâneo e emocional, enquanto a lei é
calculada e racional. Mas a doutrina Bíblica do pacto destrói
esta falsa antítese. Nos pactos bíblicos (e eu estou falando dos
pactos entre Deus e os homens), Deus entra em uma relação
obrigatória com o homem. Não é menos obrigatória porque ela é
cheia de amor, e não é menos amorosa porque é obrigatória.
Deus ama tanto o homem que está disposto a comprometer a Si
mesmo para com o homem. Como resultado do prévio amor de
Deus para com o homem, o homem está disposto a se obrigar
para com Deus por causa de seu amor por Deus. Ele é tanto
espontâneo como calculado, tanto emocional como racional.
Deus ama o homem e faz um compromisso para com o homem;
o homem ama a Deus e faz um compromisso para com Deus.
Esta é a base do pacto bíblico.

O pacto é um tema dominante na Bíblia – desde o pacto de Deus


com Noé de que nunca destruiria novamente a terra com um
dilúvio, Seu pacto com Abraão de que Ele seria Deus para ele e
para sua descendência depois dele e que abençoaria a todas as
famílias da terra através daquela semente, Seu pacto com Israel
como nação de que lhes abençoaria tanto que eles guardariam
Sua lei, Seu pacto com Davi de que levantaria um rei para
sempre no trono de Israel do fruto dos lombos de Davi, até o
“novo pacto” que Deus colocaria Sua lei nos corações de Seu
povo. [7] Jesus ratificou seu novo pacto com o derramamento
de Seu sangue na cruz, da qual Sua última refeição com os
discípulos, ou a Ceia do Senhor, é um poderoso sinal ou selo.
Paulo, o grande apóstolo do Novo Testamento, definiu seu
ministério em termos do novo pacto (2 Coríntios 3:6).

O fato é: o pacto é a maneira como Deus se relaciona com o


homem. Ele poderia ter escolhido outra maneira, mas Ele não o
fez. Ele escolheu entrar em um vínculo sagrado e bilateral com
os homens no tempo e na história. Ele amorosamente Se
comprometeu para com os homens, e eles respondem por um
comprometimento amoroso para com Ele.
Deus nos deu Sua Palavra em revelação como uma palavra
pactual. Tem duas partes, o Antigo e o Novo Testamento, ou o
antigo e o novo pacto. Esta Palavra, as sagradas Escrituras,
confirmam a relação pactual com Seu povo; e esta Palavra, uma
palavra infalível, apresenta Seus termos para Suas criaturas.
Esta Palavra é a forma escrita do vínculo pactual. [8]

O pacto necessita fé inter-geracional. Somos membros do pacto


Abraâmico, únicos a Cristo, a semente prometida. Porém
nossos filhos, também, estão no pacto com o Senhor (Genêsis
17:7-14; Atos 2:38-39; 1 Coríntios. 7:14). Como Andrew Murray
certa vez observou, Deus deu a Isaque as mesmas promessas
que Ele deu a Abraão. [9] Deus é o mesmo Deus, e Suas
promessas são as mesmas promessas. Confiamos que Deus
salvará nossos filhos e os trará para Si mesmo e que eles O
seguirão. Eles são Sua propriedade especial. Eles permanecem
no pacto com Ele. E nós permanecemos nas promessas do
pacto de Deus na criação de nossos filhos.

Eu devo ser um Calvinista porque creio que o pacto é o meio


pelo qual Deus se relaciona com Seu povo.

A Abrangência da Fé

Terceiro, e finalmente, devo ser um Calvinista porque estou


convencido que a Fé Cristã deve dominar a totalidade da vida e
da existência do homem. Não há expressão do Cristianismo
ortodoxo que haja reconhecido este fato tanto como o
Calvinismo o fez. Os Calvinistas crêem que Jesus Cristo é
Senhor, não somente do serviço de adoração da igreja nos
Domingos, mas também das salas de reuniões ou seminários
nas Segundas. [10]

Tudo pertence a Cristo e tudo o que presentemente se encontra


debaixo do domínio do pecado deve ser reorientado para a
justiça bíblica. Os Calvinistas concordam com Francis Schaeffer
quando ele declarou que um dos grandes problemas com os
Cristãos hoje é que eles vêem as coisas em pequenos pedaços,
em vez de vê-las como um todo. [11]Estas boas pessoas vêem
os males na sociedade aqui e ali, mas não reconhecem que
estes males são parte de um “sistema de vida” particular, ou
cosmovisão. No Ocidente, esta cosmovisão é o humanismo
secular. Porém pior ainda, os Cristãos não entendem que o
mesmo Cristianismo requer seu próprio “sistema de vida”
distintivo. Por quase dois mil anos o Cristianismo dominou as
vidas dos devotos, e hoje esta necessidade é ainda mais
premente. Diferentemente de muitos de nossos antepassados
na Europa e nos Estados Unidos, já na vivemos dentro de uma
cultura Cristã. Portanto, devemos estar especialmente vigilantes
para enfatizar o Senhorio de Cristo em todas as áreas da vida, a
fim de que não venhamos simplesmente a afirmar a visão
humanista secular das coisas, por falta de outra opção.

A Bíblia declara que o que quer que comamos ou bebamos,


devemos fazer tudo para a glória de Deus (1 Coríntios 10:31).
Isto significa que todas as áreas da vida devem estar debaixo da
autoridade de Cristo. A arte, ciência, tecnologia, vocação, mídia,
políticas, economias – todas estas e mais – se encontram
debaixo da autoridade de Cristo. O Calvinista não crê que haja
áreas “neutras” da vida e que tanto o crente como o não crente
possam concordar nos princípios básicos destas áreas. [12]
Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele não é
simplesmente um caminho, uma verdade e uma vida para
alguma parte de nossa existência. O próprio Jesus nos diz que
vamos ao Pai somente por Cristo; e se não vamos ao Pai,
somos espiritualmente cegos (1 Coríntios 2:14). Necessitamos
interpretar as coisas desde a “perspectiva” de Deus para
interpretá-las apropriadamente. Se Jesus Cristo não é o Senhor
da vida de alguém, o homem não pode esperar interpretar
(inclusive a si mesmo) o mundo com exatidão.
Se o conhecimento de Cristo domina nosso próprio ser,
devemos, como as Escrituras dizem, trazer todo pensamento
cativo a Cristo (2 Coríntios 10:5). Simplesmente não podemos
ser Cristãos de “meio tempo”. [13] O Cristianismo se estende
muito além da esfera entre nossas duas orelhas – ele deve
dominar a totalidade da cultura, a totalidade da vida.

Conclusão

Deus é soberano. Deus se relaciona com o homem por meio de


pacto. E a fé é abrangente, não limitada à poucas áreas. Há
muito mais que poderia ser dito, mas isto é o porque eu devo
ser um Calvinista. Oro para que você também se torne um.

NOSSO OBJETIVO,ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADES:

1.OBJETIVO

DEUS DEU AO HOMEM A LIBERDADE DE ESCOLHA, QUE ELE


NÃO É FORÇADO NEM PARA FAZER O BEM, ASSIM COMO
PARA FAZER O MAL, OU SEJA O LIVRE ARBÍTRIO. PORÉM DIZ
AS ESCRITURAS QUE TODOS OS HOMENS PECARAM E
DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS, E DEVEM
RECONHECER SUA PROFUNDA NECESSIDADE E COMPLETA
CONFIANÇA NO PODER DE CRISTO PARA SALVÁ-LOS DE SUA
NATUREZA PECAMINOSA.”Ref. Tiago 1:14;João 5:40;Tiago 4:7.
O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o
poder de querer e fazer aquilo que é bom e agradável a Deus,
mas mudavelmente, de sorte que pudesse decair dessa
liberdade e poder.Ref.Col 3: 10;Gen 1:26 O homem, caindo em
um estado de pecado, perdeu totalmente todo o poder de
vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a
salvação, de sorte que um homem natural, inteiramente adverso
a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu próprio
poder, converter-se ou mesmo preparar-se para isso.Ref. Rom
5:6 João15:5;Ef.2:1, 5;João 6:44, 65;ICor.2:14

Rev.José Carlos Viana Costa (Pastor)

revjosecarlos.ipib@hotmail.com; marsellusmat@hotmail.com;
9 SE VOCÊ DISSER COM A SUA BOCA: QUE JESUS CRISTO É
O SENHOR E NO SEU CORAÇÃO CRER QUE DEUS
RESSUSCITOU JESUS CRISTO DENTRE OS MOSTOS VOCÊ
SERÁ SALVO.

10 PORQUE NÓS CREMOS COM O CORAÇÃO E SOMOS


ACEITOS POR DEUS; E FALAMOS COM A BOCA E ASSIM
SOMOS SALVOS.

11 PORQUE A BÍBLIA DIZ: Quem crer nele não ficará


desiludido. ”

12 Isso vale para todos, pois não existe nenhuma diferença


entre judeus e não-judeus. Deus é o mesmo Senhor de todos e
abençoa generosamente todos os que pedem a sua ajuda.

13 Como dizem as Escrituras Sagradas: ”Todos os que


pedirem a ajuda do Senhor serão salvos.BEM VINDOS AO BLOG
DAPorque devo ser um Calvinista

Explicando a soberania de Deus sobre o homem e o pacto com


o homem

por

P. Andrew Sandlin
“Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar,
porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não
anunciar o evangelho!” —1 Coríntios 9:16

Nosso mundo pós-moderno diz muito sobre “opções”. É dito


muito pouco sobre convicções. Supõe-se que todos sejam
felizes com suas próprias “preferências”, e o acordo tácito é
que eu não me preocuparei demais com suas preferências
(digamos, por exemplo, homossexualidade, corn flakes [N.T.:
sucrilhos de milho], Oldsmobilne [N.T.: marca de automóvel],
pedofilia, ou Dan Rather) se você não se preocupar demais com
as minhas. Nós simplesmente fazemos “escolhas”, e estamos
certos que não nos tornamos dogmáticos demais sobre elas. A
Bíblia, por outro lado, tem pouco a dizer sobre o que
chamaríamos “preferências”. Tem muito que dizer sobre o que
definimos como “convicções”. Preferências são escolhas que
nos agradam; convicções são crenças que nos compelem.

Paulo estava convencido de que Deus o havia chamado para


pregar o evangelho. Isto não era uma preferência. Era uma
convicção. Este é o porque ele declarou que “era imposta essa
obrigação” sobre ele. Ele era dirigido por uma obrigação interna
– uma compulsão que o próprio Deus tinha instilado nele para
pregar o evangelho.

Hoje vou falar sobre porque eu devo ser um Calvinista. Não


estou falando principalmente porque você deveria ser um
Calvinista, embora se você não seja um Calvinista, espero que
se torne um. Não estou abordando o tema, “Porque sou um
Calvinista”. Isto poderia simplesmente terminar sendo uma
dissertação desapaixonada. Sobre o que estou falando hoje
arde em minha alma e inflama a minha mente. Isto é o que
verdadeiras convicções fazem. Não são simplesmente assuntos
de discussão vagarosa. São assuntos de convicção apaixonada.
Porque eu devo ser um Calvinista?

Razões Insuficientes

Primeiro, deixe-me discutir razões insuficientes para eu ser um


Calvinista. Eu não sou um Calvinista porque tenho uma visão
exaltada de João Calvino. Ele foi um grande homem, piedoso e
erudito. Mas era, apesar de tudo, um ser humano como o resto
de nós; e ele cometeu alguns enganos – até mesmo sérios
enganos. Eu não sou um Calvinista porque eu exalto Calvino,
mas antes porque eu creio que as crenças de Calvino estavam
inteiramente próximas do que a Bíblia ensina. Calvino (em
minha opinião) basicamente a entendeu direito.

Algumas vezes se pensa que Calvino é o pai das igrejas


Reformadas, e uso os termos “Calvinista” e “Reformado”
preferencialmente de maneira sinônima. Menciono as igrejas
Reformadas. Há muitas delas, e freqüentemente estas igrejas
estão alinhadas com denominações. Eu não sou um Calvinista
simplesmente sobre a base de que sou um denominacionalista.
Muitos Calvinistas não são membros de alguma denominação
particular, embora todos deveriam ser membros de uma igreja
sadia. Há boas denominações e há más denominações; e a
verdade do Calvinismo não descansa no estado ou visão de
algumas denominações (ou alguma igreja particular, para essa
matéria).
Eu não abraço o Calvinismo sobre a base de que nasci em uma
família Calvinista. Na realidade, eu nasci numa bela família,
bíblica e temente a Deus, que não era Calvinista. Não sou um
Calvinista por nascimento, mas por escolha! Calvino o homem,
as denominações Calvinistas, e o ter nascido numa família
Calvinista não são (para mim) razões suficientes para abraçar o
Calvinismo. Finalmente, não abraces o Calvinismo porque você
meramente o selecionou como uma “opção”. Abrace o
Calvinismo porque – me atrevo a dizer? – tem que fazer assim.
Sua verdade penetra até a medula de teu ser, e não podes fazer
outra coisa.

Catolicidade

É importante entender primeiro que os Calvinistas sustentam


com outros setores da igreja, certos distintivos. Nós os
Calvinistas concordamos com todos os outros Cristãos
ortodoxos em abraçar as crenças básicas Cristãs sumarizadas
no Credo Apostólico. Sustentamos o Trinitarianismo explicado
claramente no Credo Niceno. Afirmamos a Cristologia (visão da
Pessoa de Cristo) articulada na fórmula de Calcedônia. Cremos
que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus em carne. Temos fé
que Ele derramou Seu sangue sobre a cruz para expiar nossos
pecados; que se levantou corporalmente da tumba ao terceiro
dia; e que Ele voltará outra vez com visível esplendor e grande
glória para julgar as nações. Cremos que o evangelho é o poder
de Deus para salvação de todo aquele que crê. Como nossos
homólogos ortodoxos, cremos na história redentora – aqueles
grandes e milagrosos eventos da obra de Deus em Cristo para
salvar os pecadores [1]. Nestes e noutros assuntos
fundamentais, concordamos com todos os Cristãos ortodoxos.
Estes são simplesmente assuntos da fé católica (universal, não
Romana) nos quais todos consentimos.

Distintivos

Porém nós Calvinistas temos certas crenças e práticas


distintivas. Estas nos distinguem do resto da Cristandade
ortodoxa. Não afirmamos que nossos irmãos e irmãs sejam
menos Cristãos do que nós somos. Reivindicamos, contudo,
que eles têm um entendimento menos perfeito ou maduro, da fé.
Se, certamente, crêssemos como eles crêem, seríamos
membros de suas igrejas. É precisamente porque estamos
convencidos da exatidão da crença e prática Calvinista que
somos membros de igrejas Reformadas – e, mais importante
ainda, abraçamos o Calvinismo.

Note que digo “crença e prática”. Como todos os outros setores


do Cristianismo, o Calvinismo não é somente um sistema de
crença; é também um sistema de vida. No que você crê
influencia como você vive. No final da década de 40, Richard
Weaver, o grande historiador do Sul, escreveu um livro
intitulado “As Idéias Têm Conseqüências”. Certamente elas têm.
O que você crê e pensa modela como você atua e comporta.
Nós Calvinistas não somos “doutrinalistas” [2]. Não cremos que
a fé esteja limitada à doutrina, ainda que seja essencial, e
certamente não está limitado ao tipo de teologia acadêmica que
alguém encontra somente nos seminários de torres de marfim
que concedem licenciaturas de Th.D [N.T.: Doctor of Theology =
Doutor de Teologia]. Não, o Calvinismo é uma crença e uma
vida. Na linguagem de Tiago do Novo Testamento, é fé e obras
juntos.

Tendo tudo isto em mente, deixe-me dizer-lhe porque devo ser


um Calvinista.

A Soberania de Deus

Eu devo ser um Calvinista, primeiro, porque eu não posso


reconhecer nenhum fato maior no universo do que a soberania
de Deus. O que é a “soberania de Deus”? Nas palavras de um
sábio ministro, a soberania de Deus significa que Deus é...Deus.
Deus não é um homem, e não há ninguém a quem possamos
compará-LO (Isaías 40:18). Os antigos deuses pagãos – e os
falsos deuses de hoje, com a relação a isto – eram
simplesmente extensões da humanidade. Eles eram
insignificantes, vingativos, caprichosos e tímidos. Expressavam
características exageradas do próprio homem. Este não é o
Deus revelado na Bíblia, e não é o Deus dos Calvinistas. Cremos
que Deus é absoluto, todo-poderoso, onisciente, onipresente,
sempre amoroso, sempre justo, sempre perfeito. Ele é
autocontido, auto-suficiente e autodeterminado. Ele não é
“contingente” em nenhum sentido. Ele não depende de ninguém
ou de algo mais para Seu ser ou ações. Quando Moisés
perguntou a este Jeová Deus qual era o Seu nome, Deus
respondeu simplesmente, “Eu sou”, ou “Eu sou o que sou”. Não
há nenhum fator externo ou derivado com o qual possamos
comparar a Deus. Deus simplesmente é. Este é o Deus a quem
amamos e servimos.
Cremos que Deus faz o que Lhe agrada. Na realidade, Ele nos
diz em Sua Palavra, a Bíblia, que isto é precisamente o que Ele
faz (Salmos 115:3). Ele não pede permissão para o homem. Ele é
o Criador, e o homem é a criatura (Gênesis 2:7). O homem é a
sua mais alta criatura, e foi feito à Sua imagem; mas apesar de
tudo o homem é uma criatura. Deus é soberano. Ele conhece o
fim desde o princípio porque Ele determina o fim desde o
princípio. Ninguém pode frustrar a sua vontade, e ninguém pode
deter Sua mão. Não podemos escudrinhar Sua mente, e não
podemos conhecer Sua vontade aparte de Sua revelação na
Bíblia e na criação e em Seu Filho Jesus Cristo. Em Isaías
lemos, “assim como meus pensamentos são mais altos que
vossos pensamentos” (Isaías 55:9-10). Como o resto de Sua
criação, o próprio homem é uma criatura; e Deus faz com o
homem o que Ele quer. Romanos 9 faz isto abundantemente
claro. Deus é soberano, e isto significa que o homem não é
soberano.

É bastante claro como Deus exerce esta soberania. Ele o faz por
meio de Seu Filho, Jesus Cristo. Jesus Cristo é o grande Rei. [3]
Como resultado de Sua morte e ressurreição, o Pai concedeu a
Cristo o domínio universal (Daniel 7:13-14; Mateus 28:18-20;
Filipenses 2:5-11). Ele está governando hoje desde os céus
(Atos 2:29-36). O grande centro da fé para os Cristãos primitivos
era o Senhorio do Cristo elevado e exaltado. [4] Na realidade, a
fé Cristã pode ser resumida em três palavras:

Jesus é Senhor
A soberania de Deus é vista na criação e muito mais, porém
alcança sua plena expressão no governo de Seu Filho, Jesus
Cristo, nosso Senhor, Salvador e Rei.

A morte de Cristo na cruz e sua ressurreição da tumba


asseguram a salvação dos homens, e você pode estar seguro
que nosso Deus é soberano na salvação do homem, da mesma
forma como é soberano em qualquer outro aspecto do universo.
Este é o princípio dominante da crença Calvinista na soberania
de Deus. Deus salva homens; Ele não os ajuda a se salvarem.
Deus não está no negócio de fazer com que os homens que
andam dando tombos voltem a afirmar seus pés com segurança.
Os pecadores estão mortos em delitos e pecados (Efésios 2:1).
Eles não são homens enfermos que necessitem de um remédio:
são homens mortos que necessitam de uma ressurreição. Isto é
exatamente o que o Espírito Santo dá aos eleitos, os escolhidos
de Deus. A salvação de acordo com os Calvinistas não é um
esforço cooperativo. Deus enviou a Seu Filho, Jesus Cristo, à
terra para salvar pecadores que Ele amou (João 3:16). Sua morte
não faz simplesmente a salvação disponível; sua morte na
realidade assegurou a salvação dos pecadores. Este é o porque
o escritos de Hebreus nos diz, “Não pelo sangue de bodes e
novilhos, mas por seu próprio sangue [de Jesus Cristo], entrou
uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna
redenção” (Hebreus 9:12, ênfase adicionada). Ele realmente
obteve salvação. Deus salva pecadores; Ele não os ajuda a se
salvarem. [5]

Nenhuma destas coisas significa que o homem é uma máquina


ou um autômato. Deus certamente deu uma vontade e uma
escolha ao homem. Repetidamente, Deus apela à vontade do
homem. Para o Israel do Antigo Testamento, Jeová disse, “Vê
que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal”
(Deuteronômio 30:15). No Novo Testamento, o próprio Jesus
declara, “Vinde a mim, todos os que estai cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). As escolhas do
homem são escolhas reais, e sua vontade é uma vontade real.

Porém – este é um ponto crucial – acima de toda a vontade e


escolhas do homem está a soberana e eterna vontade de Deus
(Efésios 1:11).

Como nós, os Calvinistas, explicamos isto? Como a soberania


de Deus e a vontade do homem se harmonizam? Uma resposta
simples é: nós não sabemos. De fato, é precisamente porque
Deus é soberano e nós não, que não professamos entender a
relação entre a soberania de Deus e vontade do homem.
Sabemos que Deus é soberano em todas as coisas, e sabemos
que o homem tem uma vontade e uma capacidade de escolha
que tem um significado real; e deixamos isto nesse ponto. Se
Deus é soberano, Ele é tão soberano que pode criar um ser
como o homem com uma vontade cujas ações não são coagidas
por Deus, e não obstante, cumpre de maneira perfeita a vontade
de Deus. Como pode ser isto? Eu não sei. Deus é soberano e
nós não o somos.

A Centralidade do Pacto

Há uma segunda razão pela qual eu devo ser um Calvinista. Os


Calvinistas crêem que o pacto se acha no centro dos
relacionamentos de Deus com o homem, e creio que isto é
exatamente o que a Bíblia ensina. Este é o segundo grande
distintivo do Calvinismo. [6] É um distintivo cuja importância é
freqüentemente não reconhecida. Parte da razão para esta falta
de reconhecimento é devido à uma época na qual se perdeu a
noção total de pacto. Um pacto é um vínculo sagrado. É uma
relação na qual o amor e a legalidade se harmonizam da forma
mais bela. Nós freqüentemente tendemos a ver estes dois
fenômenos de uma maneira antitética: a lei e o amor são
opostos. O amor é espontâneo e emocional, enquanto a lei é
calculada e racional. Mas a doutrina Bíblica do pacto destrói
esta falsa antítese. Nos pactos bíblicos (e eu estou falando dos
pactos entre Deus e os homens), Deus entra em uma relação
obrigatória com o homem. Não é menos obrigatória porque ela é
cheia de amor, e não é menos amorosa porque é obrigatória.
Deus ama tanto o homem que está disposto a comprometer a Si
mesmo para com o homem. Como resultado do prévio amor de
Deus para com o homem, o homem está disposto a se obrigar
para com Deus por causa de seu amor por Deus. Ele é tanto
espontâneo como calculado, tanto emocional como racional.
Deus ama o homem e faz um compromisso para com o homem;
o homem ama a Deus e faz um compromisso para com Deus.
Esta é a base do pacto bíblico.

O pacto é um tema dominante na Bíblia – desde o pacto de Deus


com Noé de que nunca destruiria novamente a terra com um
dilúvio, Seu pacto com Abraão de que Ele seria Deus para ele e
para sua descendência depois dele e que abençoaria a todas as
famílias da terra através daquela semente, Seu pacto com Israel
como nação de que lhes abençoaria tanto que eles guardariam
Sua lei, Seu pacto com Davi de que levantaria um rei para
sempre no trono de Israel do fruto dos lombos de Davi, até o
“novo pacto” que Deus colocaria Sua lei nos corações de Seu
povo. [7] Jesus ratificou seu novo pacto com o derramamento
de Seu sangue na cruz, da qual Sua última refeição com os
discípulos, ou a Ceia do Senhor, é um poderoso sinal ou selo.
Paulo, o grande apóstolo do Novo Testamento, definiu seu
ministério em termos do novo pacto (2 Coríntios 3:6).

O fato é: o pacto é a maneira como Deus se relaciona com o


homem. Ele poderia ter escolhido outra maneira, mas Ele não o
fez. Ele escolheu entrar em um vínculo sagrado e bilateral com
os homens no tempo e na história. Ele amorosamente Se
comprometeu para com os homens, e eles respondem por um
comprometimento amoroso para com Ele.

Deus nos deu Sua Palavra em revelação como uma palavra


pactual. Tem duas partes, o Antigo e o Novo Testamento, ou o
antigo e o novo pacto. Esta Palavra, as sagradas Escrituras,
confirmam a relação pactual com Seu povo; e esta Palavra, uma
palavra infalível, apresenta Seus termos para Suas criaturas.
Esta Palavra é a forma escrita do vínculo pactual. [8]

O pacto necessita fé inter-geracional. Somos membros do pacto


Abraâmico, únicos a Cristo, a semente prometida. Porém
nossos filhos, também, estão no pacto com o Senhor (Genêsis
17:7-14; Atos 2:38-39; 1 Coríntios. 7:14). Como Andrew Murray
certa vez observou, Deus deu a Isaque as mesmas promessas
que Ele deu a Abraão. [9] Deus é o mesmo Deus, e Suas
promessas são as mesmas promessas. Confiamos que Deus
salvará nossos filhos e os trará para Si mesmo e que eles O
seguirão. Eles são Sua propriedade especial. Eles permanecem
no pacto com Ele. E nós permanecemos nas promessas do
pacto de Deus na criação de nossos filhos.
Eu devo ser um Calvinista porque creio que o pacto é o meio
pelo qual Deus se relaciona com Seu povo.

A Abrangência da Fé

Terceiro, e finalmente, devo ser um Calvinista porque estou


convencido que a Fé Cristã deve dominar a totalidade da vida e
da existência do homem. Não há expressão do Cristianismo
ortodoxo que haja reconhecido este fato tanto como o
Calvinismo o fez. Os Calvinistas crêem que Jesus Cristo é
Senhor, não somente do serviço de adoração da igreja nos
Domingos, mas também das salas de reuniões ou seminários
nas Segundas. [10]

Tudo pertence a Cristo e tudo o que presentemente se encontra


debaixo do domínio do pecado deve ser reorientado para a
justiça bíblica. Os Calvinistas concordam com Francis Schaeffer
quando ele declarou que um dos grandes problemas com os
Cristãos hoje é que eles vêem as coisas em pequenos pedaços,
em vez de vê-las como um todo. [11] Estas boas pessoas vêem
os males na sociedade aqui e ali, mas não reconhecem que
estes males são parte de um “sistema de vida” particular, ou
cosmovisão. No Ocidente, esta cosmovisão é o humanismo
secular. Porém pior ainda, os Cristãos não entendem que o
mesmo Cristianismo requer seu próprio “sistema de vida”
distintivo. Por quase dois mil anos o Cristianismo dominou as
vidas dos devotos, e hoje esta necessidade é ainda mais
premente. Diferentemente de muitos de nossos antepassados
na Europa e nos Estados Unidos, já na vivemos dentro de uma
cultura Cristã. Portanto, devemos estar especialmente vigilantes
para enfatizar o Senhorio de Cristo em todas as áreas da vida, a
fim de que não venhamos simplesmente a afirmar a visão
humanista secular das coisas, por falta de outra opção.

A Bíblia declara que o que quer que comamos ou bebamos,


devemos fazer tudo para a glória de Deus (1 Coríntios 10:31).
Isto significa que todas as áreas da vida devem estar debaixo da
autoridade de Cristo. A arte, ciência, tecnologia, vocação, mídia,
políticas, economias – todas estas e mais – se encontram
debaixo da autoridade de Cristo. O Calvinista não crê que haja
áreas “neutras” da vida e que tanto o crente como o não crente
possam concordar nos princípios básicos destas áreas. [12]
Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele não é
simplesmente um caminho, uma verdade e uma vida para
alguma parte de nossa existência. O próprio Jesus nos diz que
vamos ao Pai somente por Cristo; e se não vamos ao Pai,
somos espiritualmente cegos (1 Coríntios 2:14). Necessitamos
interpretar as coisas desde a “perspectiva” de Deus para
interpretá-las apropriadamente. Se Jesus Cristo não é o Senhor
da vida de alguém, o homem não pode esperar interpretar
(inclusive a si mesmo) o mundo com exatidão.

Se o conhecimento de Cristo domina nosso próprio ser,


devemos, como as Escrituras dizem, trazer todo pensamento
cativo a Cristo (2 Coríntios 10:5). Simplesmente não podemos
ser Cristãos de “meio tempo”. [13] O Cristianismo se estende
muito além da esfera entre nossas duas orelhas – ele deve
dominar a totalidade da cultura, a totalidade da vida.

Conclusão
Deus é soberano. Deus se relaciona com o homem por meio de
pacto. E a fé é abrangente, não limitada à poucas áreas. Há
muito mais que poderia ser dito, mas isto é o porque eu devo
ser um Calvinista. Oro para que você também se torne um.
” OS CINCO PONTOS DO CALVINISMO

(Tradução livre e adaptada do livro The Five Points of Calvinism


- Defined, Defended,

Documented, de David N. Steele e Curtis C. Thomas, Partes I e II,


[Presbyterian &

Reformed Publishing Co, Phillipsburg, NJ, USA.], feita por João


Alves dos Santos)

I. A ORIGEM DOS “CINCO PONTOS”

A. O PROTESTO DO PARTIDO ARMINIANO, NA HOLANDA

Os Cinco Pontos do Calvinismo tiveram sua origem a partir de


um protesto que os

seguidores de James Arminius (um professor de seminário


holandês) apresentaram ao

“Estado da Holanda” em 1610, um ano após a morte de seu


líder. O protesto consistia de

“cinco artigos de fé”, baseados nos ensinos de Armínio, e ficou


conhecido na história

como a “Remonstrance”, ou seja, “O Protesto”. O partido


arminiano insistia que os

símbolos oficiais de doutrina das Igrejas da Holanda (Confissão


Belga e Catecismo de

Heidelberg) fossem mudados para se conformar com os pontos


de vista doutrinários
contidos no Protesto. As doutrinas às quais os arminianos
fizeram objeção eram as

relacionadas com a soberania divina, a inabilidade humana, a


eleição incondicional ou

predestinação, a redenção particular (ou expiação limitada), a


graça irresistível (chamada

eficaz) e a perseverança dos santos. Essas são doutrinas


ensinadas nesses símbolos da

Igreja Holandesa, e os arminianos queriam que elas fossem


revistas.

B. OS “CINCO PONTOS DO ARMINIANISMO”

Os cinco artigos de fé contidos na “Remonstrance” podem ser


resumidos no seguinte: 1.

Deus elege ou reprova na base da fé prevista ou da


incredulidade. 2. Cristo morreu por

todos os homens, em geral, e em favor de cada um, em


particular, embora somente os que

crêem sejam salvos. 3. Devido à depravação do homem, a graça


divina é necessária para

a fé ou qualquer boa obra. 4. Essa graça pode ser resistida. 5.


Se todos os que são

verdadeiramente regenerados vão seguramente perseverar na fé


é um ponto que necessita

de maior investigação. Esse último ponto foi depois


alterado para ensinar definitivamente a possibilidade de os
realmente regenerados perderem sua fé, e, por

conseguinte, a sua salvação. Todavia, nem todos os arminianos


estão de acordo, nesse
ponto. Há muitos que acreditam que os verdadeiramente
regenerados não podem perder a

salvação e estão eternamente salvos.

C. A BASE FILOSÓFICA DO ARMINIANISMO

Conforme expõe J.I.Packer (O “Antigo” Evangelho, pp. 5, 6) a


teologia contida nessa

“Remonstrance” (ou Representação) “originou-se de dois


princípios filosóficos: primeiro,

que a soberania de Deus é incompatível com a liberdade


humana, e, portanto, também

com a responsabilidade humana; em segundo lugar, que


habilidade é algo que limita a

obrigação... Com bases nesses princípios, os arminianos


extraíram duas deduções:

primeira, visto que a Bíblia considera a fé como um ato humano


livre e responsável, ela

não pode ser causada por Deus, mas é exercida


independentemente dEle; segunda, visto

que a Bíblia considera a fé como obrigatória da parte de todos


quantos ouvem o

Evangelho, a capacidade de crer deve ser universal. Portanto,


eles afirmam, as Escrituras

devem ser interpretadas como ensinando as seguintes


posições: 1. O homem nunca é de

tal modo corrompido pelo pecado que não possa crer


salvaticiamente (salvificamente) no

Evangelho, uma vez que este lhe seja apresentado; 2. O homem


nunca é de tal modo

controlado por Deus que não possa rejeitá-lo; 3. A eleição divina


daqueles que serão

salvos alicerça-se sobre o fato da previsão divina de que eles


haverão de crer, por sua

própria deliberação; 4. A morte de Cristo não garantiu a


salvação para ninguém, pois não

garantiu o dom da fé para ninguém (e nem mesmo existe tal


dom); o que ela fez foi criar

a possibilidade de salvação para todo aquele que crê; 5.


Depende inteiramente dos crentes

manterem-se em um estado de graça, conservando a sua fé;


aqueles que falham nesse

ponto, desviam-se e se perdem. Dessa maneira, o arminianismo


faz a salvação do

indivíduo depender, em última análise, do próprio homem, pois


a fé salvadora é encarada,

do princípio ao fim, como obra do homem, pertencente ao


homem e nunca a Deus”. D. A REJEIÇÃO DO ARMINIANISMO
PELO SÍNODO DE DORT E A

FORMULACÃO DOS CINCO PONTOS DO CALVINISMO

Em 1618 foi convocado um Sínodo nacional para reunir-se em


Dort, a fim de examinar

os pontos de vista de Armínio à luz das Escrituras. Essa


convocação foi feita pelos

Estados Gerais da Holanda para o dia 13 de novembro de 1618.


Constou de 84 membros
e 18 representantes seculares. Entre esses estavam 27
delegados da Alemanha, Suíça,

Inglaterra e de outros países da Europa. Durante os sete meses


de duração do Sínodo

houve 154 sessões para tratar desses artigos. Após um exame


minucioso e detalhado de

cada ponto, feito pelos maiores teólogos da época,


representando a maioria das Igrejas

Reformadas da Europa, o Sínodo concluiu que, à luz do ensino


claro das Escrituras, esses

artigos tinham que ser rejeitados como não bíblicos. Isso foi
feito por unanimidade. Não

somente isso, mas o Concílio impôs censura eclesiástica aos


“remonstrantes”, - depondoos de seus cargos, e a autoridade
civil (governo) os baniu do país por cerca de seis anos.

Além de rejeitar os cinco artigos de fé dos arminianos, o Sínodo


formulou o ensino

bíblico a respeito desse assunto na forma de cinco capítulos


que têm sido, desde então,

conhecidos como “os cinco pontos do Calvinismo”, pelo fato de


Calvino ter sido grande

defensor e expositor desse assunto. Embora cause estranheza a


muitos essa posição,

devido à mudança teológica que as igrejas têm sofrido desde


vários séculos, os

reformadores eram unânimes em condenar o arminianismo


como uma heresia ou quase

isso. A salvação era vista como uma obra da graça de Deus, do


começo ao fim, sem

qualquer contribuição do homem. Essa posição pode ser


resumida na seguinte

proposição: Deus salva pecadores.

II. OS CINCO PONTOS DO ARMINIANISMO CONTRASTADOS


COM OS CINCO

PONTOS DO CALVINISMO

A. O LIVRE ARBÍTRIO OU HABILIDADE HUMANA


CONTRASTADO COM A

INABILIDADE TOTAL OU DEPRAVAÇÃO TOTAL Arminianismo:


Embora a natureza humana tenha sido seriamente afetada pela
queda, o

homem não ficou reduzido a um estado de incapacidade total.


Deus, graciosamente,

capacita todo e qualquer pecador a arrepender-se e crer, mas o


faz sem interferir na

liberdade do homem. Todo pecador possui uma vontade livre


(livre arbítrio), e seu

destino eterno depende do modo como ele usa esse livre


arbítrio. A liberdade do homem

consiste em sua habilidade de escolher entre o bem e o mal, em


assuntos espirituais. Sua

vontade não está escravizada pela sua natureza pecaminosa.. O


pecador tem o poder de

cooperar com o Espírito de Deus e ser regenerado ou resistir à


graça de Deus e perecer. O

pecador perdido precisa da assistência do Espírito, mas não


precisa ser regenerado pelo

Espírito antes de poder crer, pois a fé é um ato deliberado do


homem e precede o novo

nascimento. A fé é o dom do pecador a Deus, é a contribuição


do homem para a salvação.

Calvinismo: Devido à queda, o homem é incapaz de, por si


mesmo, crer de modo

salvador no Evangelho. O pecador está morto, cego e surdo


para as coisas de Deus. Seu

coração é enganoso e desesperadamente corrupto. Sua vontade


não é livre, pois está

escravizada à sua natureza má; por isso ele não irá - e não
poderá jamais - escolher o bem

e não o mal em assuntos espirituais. Por conseguinte, é preciso


mais do que simples

assistência do Espírito para se trazer um pecador a Cristo. É


preciso a regeneração, pela

qual o Espírito vivifica o pecador e lhe dá uma nova natureza. A


fé não é algo que o

homem dá (contribui) para a salvação, mas é ela própria parte


do dom divino da salvação.

É o dom de Deus para o pecador e não o dom do pecador para


Deus.

B. A ELEIÇÃO CONDICIONAL CONTRASTADA COM A ELEIÇÃO

INCONDICIONAL

Arminianismo: A escolha divina de certos indivíduos para a


salvação, antes da fundação
do mundo, foi baseada na Sua previsão (presciência) de que
eles responderiam à Sua

chamada (fé prevista). Deus selecionou apenas aqueles que Ele


sabia que iriam,

livremente e por si mesmos, crer no Evangelho. A eleição,


portanto, foi determinada ou

condicionada pelo que o homem iria fazer. A fé que Deus previu


e sobre a qual Ele

baseou a Sua escolha não foi dada ao pecador por Deus


(não foi criada pelo poder regenerador do Espírito Santo), mas
resultou tão somente da vontade do homem. Foi

deixado inteiramente ao arbítrio do homem o decidir quem


creria e, por conseguinte,

quem seria eleito para a salvação. Deus escolheu aqueles que


Ele sabia que iriam, de sua

livre vontade, escolher a Cristo. Assim, a causa última da


salvação não é a escolha que

Deus faz do pecador, mas a escolha que o pecador faz de Cristo.

Calvinismo: A escolha divina de certos indivíduos para a


salvação, antes da fundação do

mundo, repousou tão somente na Sua soberana vontade. A


escolha de determinados

pecadores feita por Deus não foi baseada em qualquer resposta


ou obediência prevista da

parte destes, tal como fé ou arrependimento. Pelo contrário, é


Deus quem dá a fé e o

arrependimento a cada pessoa a quem Ele escolheu. Esses atos


são o resultado e não a
causa da escolha divina. A eleição, portanto, não foi
determinada nem condicionada por

qualquer qualidade ou ato previsto no homem. Aqueles a quem


Deus soberanamente

elegeu, Ele os traz, através do poder do Espírito, a uma


voluntária aceitação de Cristo.

Desta forma, a causa última da salvação não é a escolha que o


pecador faz de Cristo, mas

a escolha que Deus faz4do pecador.

C. A REDENÇÃO UNIVERSAL OU EXPIAÇÃO GERAL


CONTRASTADA COM A

REDENÇÃOPARTICULAR OU EXPIAÇÃO LIMITADA

Arminianismo: A obra redentora de Cristo tornou possível a


salvação de todos, mas na

verdade não assegurou a salvação de ninguém. Embora Cristo


tenha morrido por todos

oshomens, em geral, e em favor de cada um, em particular,


somente aqueles que crêem

nEle são salvos. A morte de Cristo capacitou a Deus a perdoar


pecadores na condição de

quecreiam, mas na verdade não removeu (expiou) o pecado de


ninguém. A redenção de

Cristosó se torna efetiva se o homem escolhe aceitá-la.

Calvinismo: A obra redentora de Cristo foi intencionada para


salvar somente os eleitos e,

de fato, assegurou a salvação destes. Sua morte foi um


sofrimento substitucionário da
penalidade do pecado no lugar de certos pecadores específicos.
Além de remover o

pecado do Seu povo, a redenção de Cristo assegurou tudo


que é necessário para a sua salvação, incluindo a fé que os
une a Ele. O dom da fé é infalivelmente aplicado pelo

Espírito a todos por quem Cristo morreu, deste modo,


garantindo a sua salvação.

D. A POSSIBILIDADE DE SE RESISTIR À OBRA DO ESPIRITO


SANTO

CONTRASTADA COM A CHAMADA EFICAZ DO ESPÍRITO OU


GRAÇA

IRRESISTÍVEL

Arminianismo: O Espírito chama internamente todos aqueles


que são externamente

chamados pelo convite do Evangelho. Ele faz tudo que pode


para trazer cada pecador à

salvação. Sendo o homem livre, pode resistir de modo efetivo a


essa chamada do

Espírito. O Espírito não pode regenerar o pecador antes que ele


creia. A fé (que é a

contribuição do homem para a salvação) precede e torna


possível o novo nascimento.

Desta forma, o livre arbítrio limita o Espírito na aplicação da


obra salvadora de Cristo. O

Espírito Santo só pode atrair a Cristo aqueles que O permitem


atuar neles. Até que o

pecador responda, o Espírito não pode dar a vida. A graça de


Deus, portanto, não é
invencível; ela pode ser, e de fato é, freqüentemente, resistida e
impedida pelo homem.

Calvinismo: Além da chamada externa à salvação, que é feita de


modo geral a todos que

ouvem o evangelho, o Espírito Santo estende aos eleitos uma


chamada especial interna, a

qual inevitavelmente os traz à salvação. A chamada externa (que


é feita indistintamente a

todos) pode ser, e, freqüentemente é, rejeitada; ao passo que a


chamada interna (que é

feita somente aos eleitos) não pode ser rejeitada. Ela sempre
resulta na conversão. Por

meio desta chamada especial o Espírito atrai irresistivelmente


pecadores a Cristo. Ele não

é limitado em Sua obra de aplicação da salvação pela vontade


do homem, nem depende,

para o Seu sucesso, da cooperação humana. O Espírito


graciosamente leva o pecador

eleito a cooperar, a crer, a arrepender-se, a vir livre e


voluntariamente a Cristo. A graça

de Deus, portanto, é invencível. Nunca deixa de resultar na


salvação daqueles a quem ela

é estendida. E. A QUEDA DA GRAÇA CONTRASTADA COM A


PERSEVERANÇA DOS

SANTOS

Arminianismo: Aqueles que crêem e são verdadeiramente


salvos podem perder sua
salvação por não guardar a sua fé. Nem todos os arminianos
concordam com este ponto.

Alguns sustentam que os crentes estão eternamente seguros


em Cristo; que o pecador,

uma vez regenerado, nunca pode perder a sua salvação.

Calvinismo: Todos aqueles que são escolhidos por Deus e a


quem o Espírito concedeu a

5 fé, são eternamente salvos. São mantidos na fé pelo poder do


Deus Todo Poderoso e

nela perseveram até o fim. Sumário dessas Posições: De acordo


com o Arminianismo: A

salvação é realizada através da combinação de esforços de


Deus (que toma a iniciativa) e

do homem (que deve responder a essa iniciativa). A resposta do


homem é o fator decisivo

(determinante). Deus tem providenciado salvação para todos,


mas Sua provisão só se

torna efetiva (eficaz) para aqueles que, de sua própria e livre


vontade, “escolhem”

cooperar com Ele e aceitar Sua oferta de graça. No ponto


crucial, a vontade do homem

desempenha um papel decisivo. Desta forma é o homem, e não


Deus, que determina

quem será o recipiente do dom da salvação. Este era o sistema


de doutrina apresentado na

“Remonstrance” (Representação) dos Arminianos e rejeitado


pelo Sínodo de Dort em
1619, por não ser bíblico. De acordo com o Calvinismo: A
salvação é realizada pelo

infinito poder do Deus Triuno. O Pai escolheu um povo, o Filho


morreu por ele e o

Espírito Santo torna a morte de Cristo eficaz para trazer os


eleitos à fé e ao

arrependimento; desse modo, fazendo-os obedecer


voluntariamente ao evangelho. Todo o

processo (eleição, redenção, regeneração, etc.) é obra de Deus e


é operado tão somente

pela graça. Desta forma, Deus e não o homem, determina quem


serão os recipientes do

dom da salvação. Este sistema de teologia foi reafirmado pelo


Sínodo de Dort em 1619

como sendo a doutrina da salvação contida nas Escrituras


Sagradas. É o sistema

apresentado na Confissão de Fé de Westminster e em todas as


Confissões Reformadas.

Na época do Sínodo de Dort foi formulado em “cinco pontos”


(em resposta aos cinco

pontos submetidos pelos arminianos à Igreja da Holanda) e têm


sido, desde então,

conhecidos como “os cinco pontos do Calvinismo”. III. A


DIFERENÇA ENTRE O CALVINISMO E O ARMINIANISMO

Os assuntos envolvidos nesta controvérsia histórica são, de


fato, graves, pois afetam

vitalmente o conceito cristão de Deus, do pecado e da salvação.


Packer, contrastando
esses dois sistemas, afirma: “A diferença entre eles não é
primariamente uma questão de

ênfase, mas de conteúdo. Um deles proclama um Deus que


salva; o outro alude a um

Deus que permite ao homem salvar a si mesmo. O primeiro


desses pontos de vista

apresenta os três grandes atos da Santa Trindade na


recuperação da humanidade perdida -

eleição por parte do Pai, redenção por parte do Filho, chamada


por parte do Espírito

Santo - como sendo dirigidos às mesmas pessoas, garantindo


infalivelmente a salvação

delas. Mas o outro ponto de vista empresta a cada um desses


atos uma referência

diferente (o objeto da redenção seria a humanidade inteira, os


objetos da chamada seriam

aqueles que ouvem o evangelho, e os objetos da eleição seriam


aqueles que

correspondem a essa chamada), e nega que a salvação de


qualquer pessoa seja garantida

por qualquer desses atos. Essas duas teologias, assim sendo,


concebem o plano da

salvação em termos inteiramente diferentes. Uma delas faz a


salvação depender da obra

de Deus, e a outra faz a salvação depender da obra do homem.


Uma delas considera a fé

como parte do dom divino da salvação, mas a outra pensa que a


fé é a contribuição do
homem para a sua salvação. Uma delas atribui a Deus toda a
glória pela salvação dos

crentes, mas a outra divide as honras entre Deus, que, por


assim dizer, 6 construiu o

maquinismo da salvação, e o homem, que põe esse maquinismo


em funcionamento

quando crê. Não há dúvida de que essas diferenças são


importantes, e o valor permanente

dos ‘cinco pontos’, como um sumário do calvinismo, é que eles


deixam claro os pontos

em que divergem e a extensão da divergência entre os dois


conceitos.” (O “Antigo”

Evangelho, p. 7)

IV. O “PONTO” QUE OS “CINCO PONTOS” DO CALVINISMO


PRETENDEM

ESTABELECER

Enquanto reconhece o valor permanente dos cinco pontos


como um sumário do

Calvinismo, Packer adverte contra o perigo de se equiparar o


Calvinismo com os cinco pontos apenas. Em seu livro
referido ele apresenta cinco razões porque essa equiparação

é incorreta (pp. 8-16). Uma dessas razões apresentadas é a


seguinte: “...o próprio fato que

a soteriologia calvinista é exposta sob a forma de cinco pontos


distintos (um número

devido, conforme já explicamos, meramente ao fato de ter


havido cinco pontos
arminianos para serem respondidos pelo Sínodo de Dort) tende
por obscurecer o caráter

orgânico do pensamento calvinista sobre a questão. Pois esses


cinco pontos, apesar de

declarados em separado, na verdade são indivisíveis uns dos


outros. Eles dependem uns

dos outros; ninguém pode rejeitar um deles sem rejeitar a todos,


pelo menos no sentido

tencionado pelo Sínodo de Dort. Para o Calvinismo, na


realidade, só há um ponto a ser

enfatizado no campo da soteriologia: o ponto que “Deus salva


pecadores”. Deus - o Jeová

Triuno; Pai, Filho e Espírito Santo, três pessoas trabalhando em


conjunto, em sabedoria,

poder e amor soberanos, a fim de realizar a salvação de um


povo escolhido. O Pai

escolhendo, o Filho cumprindo a vontade do Pai de remir, e o


Espírito Santo executando

o propósito do Pai e do Filho, mediante a renovação do homem.


Salva - Ele faz tudo, do

começo ao fim, tudo quanto é mister para levar os homens da


morte no pecado à vida em

glória: Ele planeja, realiza e transmite a redenção, e também


chama e conserva, justifica,

santifica e glorifica. Pecadores - homens conforme Deus os


encontra, isto é, culpados,

vis, impotentes, incapazes de levantar um dedo para cumprirem


a vontade de Deus ou
melhorarem a sua porção espiritual. Deus salva pecadores - e a
força dessa confissão não

pode ser enfraquecida pelo rompimento da unidade da obra da


divina Trindade, ou por

dividir a efetivação da salvação entre Deus e o homem, como se


a parte decisiva fosse a

humana, ou por suavizar a incapacidade do pecador, de tal


maneira que ele mereça ser

louvado, juntamente com o Salvador, por sua própria salvação.


Esse é o grande ponto da

soteriologia calvinista que os “cinco pontos” buscam


estabelecer, e que é negado pelo

arminianismo, em todas as suas formas: a saber, que os


pecadores não podem salvar a si

mesmos em qualquer sentido, porquanto a salvação, do começo


ao fim, em sua

totalidade, no passado, no presente e no futuro, vem do Senhor,


a quem cabe toda a glória

para sempre. Amém”. (op. cit., pp. 9,10) V. EVIDÊNCIAS


BÍBLICAS PARA OS CINCO PONTOS DO CALVINISMO

Uma vez que essas cinco doutrinas não são apresentadas na


Bíblia como unidades

separadas ou independentes, mas são entretecidas na


mensagem bíblica como um sistema

único, harmonioso e interrelacionado, cada uma delas só pode


ser inteiramente apreciada

se for vista à luz das outras quatro. Elas se explicam e se


apoiam, mutuamente. Julgar
essas doutrinas individualmente, sem relacionar uma com a
outra, seria como tentar

avaliar um quadro de Rembrandt olhando-se para cada uma das


cores de cada vez e

nunca vendo a obra como um todo. Por isso, a evidência bíblica


para cada ponto não deve

ser julgada separadamente, mas à luz de uma visão das cinco


doutrinas como um só

sistema. Quando 7 assim adequadamente correlacionadas, elas


formam uma corda de

cinco tiras de inquebrável. resistência.

A. Depravação Total Ou Inabilidade Total

O ponto de vista que alguém toma a respeito da salvação será


determinado, em grande

escala, pelo conceito que essa pessoa tem a respeito do pecado


e de seus efeitos sobre a

natureza humana. Por isso, o primeiro ponto tratado pelo


sistema calvinista é a doutrina

bíblica da depravação total ou inabilidade total. Quando o


calvinista fala do homem como

sendo totalmente depravado, quer dizer que sua natureza é


corrupta, perversa e totalmente

pecaminosa. O adjetivo “total” não significa que cada pecador


está tão completamente

corrompido em suas ações e pensamentos quanto lhe seja


possível ser. O termo é usado

para indicar que todo o ser do homem foi afetado pelo pecado.
A corrupção estende-se a

todas as partes do homem, corpo e alma. O pecado afetou a


totalidade das faculdades

humanas - sua mente, sua vontade, etc. (Confissão de Fé, VI, 2).
Também se pode usar o

adjetivo “total” para incluir nele toda a raça humana, sem


exceção. Como resultado dessa

corrupção inata, o homem natural é totalmente incapaz de fazer


qualquer coisa

espiritualmente boa. É o que se quer dizer por “inabilidade


total”. A inabilidade referida

nessa terminologia é a “inabilidade espiritual”. Significa que o


pecador está tão

espiritualmente falido que ele nada pode fazer com respeito à


sua salvação. É evidente

que muitas pessoas não salvas, quando julgadas pelos padrões


humanos, possuem qualidades admiráveis e realizam atos
virtuosos. Porém, no campo espiritual, quando

julgadas pelos padrões divinos, são incapazes de fazer o bem


(Confissão de Fé, XVI, 1 e

7). O homem natural está escravizado pelo pecado: é filho de


Satanás, rebelde para com

Deus, cego para com a verdade, corrompido e incapaz de


salvarse a si mesmo ou de

preparar-se para a salvação. Em resumo, o não regenerado está


morto em pecado e sua

vontade está escravizada à sua natureza má. O homem não veio


das mãos do seu Criador
nessa condição depravada. Deus fez a Adão perfeito, sem
qualquer maldade em sua

natureza. Originalmente, a vontade de Adão estava livre do


domínio do pecado. Ele não

estava sujeito a qualquer compulsão natural para escolher o


mal; porém, por sua queda,

trouxe a morte espiritual sobre si mesmo e sobre toda a sua


posteridade. Desse modo,

lançou a si mesmo e a toda a raça na ruína espiritual e perdeu


para si e para os seus

descendentes a habilidade de fazer escolhas certas no campo


espiritual. Seus

descendentes ainda são livres para escolher - todo homem faz


escolhas em sua vida - mas,

visto que a geração de Adão nasce com natureza pecaminosa,


não tem a habilidade para

escolher o bem ao invés do mal. Por conseguinte, a vontade do


homem não é mais livre

(i.e., livre do domínio do pecado) como era livre a vontade de


Adão, antes da queda. Em

vez disso, a vontade do homem, como resultado da depravação


herdada, está escravizada

à sua natureza pecaminosa. A Confissão de Fé de Westminster


nos dá uma declaração

clara e concisa dessa doutrina: “O homem, caindo em um


estado de pecado, perdeu

totalmente todo o poder de vontade quanto a qualquer bem


espiritual que acompanhe a
salvação, de sorte que um homem natural, inteiramente adverso
a esse bem e morto no

pecado, é incapaz de, pelo seu próprio poder, converter-se ou


mesmo preparar-se para

isso” (IX, 3). 1. Como resultado da transgressão de Adão, os


homens são nascidos em

pecado e são, por natureza, espiritualmente mortos; portanto,


para se tornarem filhos de

Deus e entrarem no Seu reino precisam nascer de novo, do


Espírito.

1. Como resultado da transgressão de Adão, os homens são


nascidos em pecado e são,

por natureza, espiritualmente mortos; portanto, para se


tornarem filhos de Deus e

entrarem no Seu reino precisam nascer de novo, do Espírito. a)


Quando Adão foi colocado no jardim do Éden, foi advertido para
não comer do fruto

da árvore do conhecimento do bem e do mal, sob pena de


imediata morte espiritual;

b) Adão desobedeceu e comeu do fruto proibido (Gn 3:1-7); por


conseguinte, trouxe

morte espiritual sobre si mesmo e sobre a raça;

c) Davi confessou que tanto ele, como os demais homens, foram


nascidos em pecado

(Sal. 51).

d) Porque os homens são nascidos em pecado e são, por


natureza, espiritualmente
mortos. Jesus ensinou que, para alguém entrar no reino de
Deus, é preciso nascer de

novo. (Jo. 3.5-7)

2. Como resultado da queda, os homens estão cegos e surdos


para a verdade espiritual.

Suas mentes estão entenebrecidas pelo pecado; seus corações


são corruptos e malignos

(Gen. 6:5; 8:21; Ec. 9:3; Jr. 17:9; Mc. 7:21-23; Jo. 3:19; Ro. 8:7-8;
1Co. 2:14; Ef. 4:17;-

19, 5:8; Tt. 1:15) ):

3. Antes dos pecadores nascerem no reino de Deus pelo poder


regenerador do Espírito,

são filhos do diabo e estão debaixo de seu controle. São


escravos do pecado (Jo. 8:34, 44;

Rom. 6:20; Ef. 2:12; 2Tim. 2:25-26; Tt. 3:3; 1Jo. 3:10); :

4. O domínio do pecado é universal: todos os homens estão


debaixo do seu poder; por

conseguinte, ninguém é justo, nem um só (Rom. 3:9-18).

5. Os homens, sendo deixados em seu estado de morte, são


incapazes, por si mesmos, de

se arrepender, de crer no evangelho ou de vir a Cristo. Não têm


poder, em si mesmos,

para mudar sua natureza ou preparar-se para a salvação (Jer.


13:23; Mt. 7:18; Jo. 6:37,

44, 65 Rom. 11:35; 1Co. 2:14; 2Co. 3:5). B. Eleição Incondicional

Devido ao pecado de Adão, seus descendentes entram no


mundo como pecadores
culpados e perdidos. Como criaturas caídas, eles não têm
desejo de ter comunhão com o

seu Criador. Ele é santo, justo e bom, ao passo que eles são
pecaminosos, perversos e

corruptos- Deixados à sua própria escolha, eles inevitavelmente


seguem o deus deste

século e fazem a vontade do seu pai, o diabo.


Consequentemente, os homens têm se

desligado do Senhor dos céus e têm perdido todos os direitos


de Seu amor e favor. Teria

sido perfeitamente justo para Deus ter deixado todos os homens


em seus pecados e

miséria e não ter demonstrado misericórdia a quem quer que


seja. É neste contexto que a

Bíblia apresenta a doutrina da eleição. A doutrina da eleição


declara que Deus, antes da

fundação do mundo, escolheu certos indivíduos dentre todos os


membros decaídos da

raça de Adão para ser o objeto de Seu imerecido amor. Esses, e


somente esses, Ele

propôs salvar. Deus poderia ter escolhido salvar todos os


homens (pois Ele tinha o poder

e a autoridade para fazer isso), ou Ele poderia ter escolhido não


salvar ninguém (pois Ele

não tem a obrigação de mostrar misericórdia a quem quer que


seja), porém não fez nem

uma coisa nem outra. Ao invés disso, Ele escolheu salvar


alguns e excluir (preterir)
outros. Sua eterna escolha de determinados pecadores para a
salvação não foi baseada em

qualquer ato ou resposta prevista da parte daqueles escolhidos,


mas foi baseada tão

somente no Seu beneplácito e na Sua soberana vontade. Desta


forma, a eleição não foi

condicionada nem determinada por qualquer coisa que os


homens iriam fazer, mas

resultou inteiramente do propósito determinado pelo próprio


Deus. Os que não foram

escolhidos foram preteridos e deixados às suas próprias


inclinações e escolhas más. Não

cabe à criatura questionar a justiça do Criador por não escolher


todos para a salvação. É

suficiente saber que o Juiz de toda a terra tem agido bem e


justamente. Deve-se, contudo,

ter em mente que se Deus não tivesse graciosamente escolhido


um povo para Si mesmo, e

soberanamente determinado prover-lhe e aplicar-lhe a salvação,


ninguém seria salvo. O

fato de Ele ter feito isto para alguns, à exclusão dos outros, não
é de forma alguma injusto

para os excluídos, a menos que se mantenha que Deus estava


na obrigação de prover

salvação a todos os pecadores - o que a Bíblia rejeita


cabalmente. A doutrina da eleição

deve ser vista não apenas contra o pano de fundo da


depravação e culpa do homem, mas também deve ser
estudada em conexão com o Eterno Pacto ou acordo feito entre
os

membros da Trindade. Pois foi na execução deste pacto que o


Pai escolheu desse mundo

de pecadores perdidos um número definido de indivíduos e


deuos ao Filho para serem o

Seu povo. O Filho, nos termos desse pacto, concordou em fazer


tudo quanto era

necessário para salvar esse povo escolhido e que lhe foi


concedido pelo Pai. A parte do

Espírito na execução desse pacto foi e é a de aplicar aos eleitos


a salvação adquirida para

eles pelo Filho. A eleição, portanto, é apenas um aspecto


(embora muito importante) do

propósito salvador do Deus Triuno, e dessa forma não deve ser


vista como salvação. O

ato da eleição em si mesmo não salvou ninguém. O que ele fez


foi destacar (marcar)

alguns indivíduos para a salvação. Desta forma, a doutrina da


eleição não deve ser

divorciada das doutrinas da culpa do homem, da redenção e da


regeneração, pois de outra

forma ela será distorcida e deturpada. Em outras palavras, se


quisermos manter em sua

perspectiva bíblica, e corretamente entendido, o ato da eleição


do Pai deve ser

relacionado com a obra redentora do Filho, que Se deu a Si


mesmo para salvar os eleitos
e com a obra renovadora do Espírito, que traz o eleito à fé em
Cristo.

1. Declarações gerais mostrando que Deus tem um povo eleito,


que Ele predestinou esse

povo para a salvação e, desta forma, para a vida eterna (Dt.


10.14-15; Sl. 33:12; Ag. 2:23;

Mt. 11:27; 22:14 )

2. Antes da fundação do mundo, Deus escolheu determinados


indivíduos para a salvação.

Sua escolha não foi baseada em qualquer resposta ou ato


previsto, a ser cumprido pelos

escolhidos. A fé e as boas obras são o resultado e não a causa


da escolha divina.

a) Deus fez a escolha: (1Ts 1:4; 2:13);

b) A escolha divina foi feita antes da fundação do mundo: (Ef.


1:4; 2Ts. 2:13; 2Tim. 1:9

Ap. 13:8; 17:8);

c) Deus escolheu determinados indivíduos para a salvação -


seus nomes foram

escritos no livro da vida antes da fundação do mundo: Ap


13:8;17:8.[acima] d) A escolha divina não foi baseada em
qualquer mérito previsto naqueles a quem Ele

escolheu, nem foi baseada em quaisquer obras previstas,


realizadas por eles: (Ro. 9.11-

16; 10:20);

e) As boas obras são o resultado e não a base da predestinação:


Ef. 1.12; 2:10; Jo.
15:16)

f) A escolha divina não foi baseada na fé prevista. A fé é o


resultado e, portanto, a

evidência da eleição divina, não a causa ou base de Sua


escolha: (At. 13.48; 18:27 Fl.

1:2; 2:12; 2:13; 1Ts. 1:4-5; 2Ts. 2:13-14);

g) É através da fé e das boas obras que alguém confirma sua


chamada e

eleição: (2Pe. 1.5-11);

3. A eleição não é a salvação, mas é para a salvação. Assim


como o presidente eleito não

se torna o presidente de fato até o dia da sua posse (instalação),


assim aqueles que são

eleitos para a salvação não são salvos até que sejam


regenerados pelo Espírito e

justificados pela fé em Cristo:(Em Efésios 1:4 Paulo mostra que


os homens foram eleitos

“em Cristo” antes que o mundo existisse. Em Rm 16:7 ele


mostra que os homens não

estão realmente “em Cristo” até que se convertam).

(Ro. 11.7; 2Ti. 2:10; At. 13:48; 1Ts. 2:13-14)

4. A eleição foi baseada na misericórdia soberana e especial de


Deus. Não foi a vontade

do homem, mas a vontade de Deus que determinou que


pecadores iriam ser alvos da

misericórdia e ser salvos: (Ex. 33.19; Dt. 7:6-7; Rom. 9:11-24;


11:4-36 )
5. A doutrina da eleição é apenas uma parte da doutrina bíblica
mais ampla da soberania

de Deus. As Escrituras não apenas ensinam que Deus


predestinou certos indivíduos para

a vida eterna, mas que todos os eventos, grandes ou pequenos,


acontecem como o

resultado do eterno decreto de Deus. O Senhor Deus reina sobre


os céus e a terra com

absoluto controle. Nada acontece fora do Seu eterno propósito:


(1Cr 29.10-12; Jó 42:1-2;

Sl. 115:3; 135:6; Is. 14:24-27; 46:9-11; 55:11; Jer. 32:17; Dan.
4:35; Mt. 19:26) C. Redenção Particular Ou Expiação Limitada

Como já foi observado, a eleição em si não salva ninguém;


apenas destaca alguns

pecadores para a salvação. Os que foram escolhidos pelo Pai e


dados ao Filho precisam

ser redimidos para serem salvos. Para assegurar sua redenção,


Jesus Cristo veio ao

mundo e tomou sobre Si a natureza humana para que pudesse


identificar-Se com o Seu

povo e agir como seu representante ou substituto. Cristo,


agindo em lugar do Seu povo,

guardou perfeitamente a lei de Deus e dessa forma produziu


uma justiça perfeita a qual é

imputada ao Seu povo ou creditada a ele no momento em que


cada um é trazido à fé

nEle. Através do que Ele fez, esse povo é constituído justo


diante de Deus. Os que
constituem esse povo são libertos da culpa e condenação como
resultado do que Cristo

sofreu por eles. Através do Seu sacrifício substitucionário Ele


sofreu a penalidade dos

seus pecados e assim removeu sua culpa para sempre. Por


conseguinte, quando Seu povo

é unido a Ele pela fé, é-lhe creditada perfeita justiça pela qual
fica livre da culpa e

condenação do pecado. São salvos não pelo que fizeram ou irão


fazer, mas tão somente

na base da obra redentora de Cristo.

O Calvinismo histórico tem mantido de modo consistente a


convicção de que a obra

redentora de Cristo foi definida em desígnio e realização; isto é,


foi intencionada para

render completa satisfação em favor de certos pecadores


específicos e que, de fato,

assegurou a salvação a esses indivíduos e a ninguém mais. A


salvação que Cristo

adquiriu para o Seu povo inclui tudo que está envolvido no


processo de trazê-lo a um

correto relacionamento com Deus, incluindo os dons da fé e do


arrependimento. Cristo

não morreu simplesmente para tornar possível a Deus perdoar


pecadores. Nem deixa

Deus aos pecadores a decisão se a obra de Cristo será ou não


efetiva. Pelo contrário,
todos aqueles por quem Cristo morreu serão infalivelmente
salvos. A redenção, portanto,

foi designada para cumprir o propósito divino da eleição.

Todos os calvinistas concordam que a obediência e o


sofrimento de Cristo são de valor

infinito, e que, se fosse o propósito de Deus, a satisfação


rendida por Cristo teria salvado

todos os membros da raça humana. Não seria requerido de


Cristo mais obediência nem

sofrimento maior para assegurar a salvação de todos os


homens do que foi requerido para

a salvação apenas dos eleitos. Mas Ele veio ao mundo para


representar e salvar apenas aqueles que Lhe foram dados pelo
Pai. Desta forma, a obra salvadora de Cristo foi

limitada no sentido em que foi designada para salvar uns e não


outros, mas não foi

limitada em valor, pois seu valor é infinito. Ela teria assegurado


a salvação de todos, se

essa tivesse sido a intenção de Deus. Os arminianos também


estabelecem uma limitação

na obra expiatória de Cristo, mas de natureza inteiramente


diferente. Eles acreditam que a

obra salvadora de Cristo foi designada para tornar possível a


salvação de todos os

homens, desde que eles creiam, e de que a morte de Cristo, em


si mesma, não assegura ou

garante a salvação para ninguém. Desde que todos os homens


serão salvos como
resultado da obra redentora de Cristo, devese admitir que há
uma limitação. Essa

limitação consiste num desses dois pontos: ou a expiação foi


designada para assegurar a

salvação para certos pecadores e não para outros, ou ela foi


limitada no sentido em que

não foi intencionada para assegurar a salvação de ninguém,


mas apenas para tornar

possível a Deus perdoar os pecadores na condição da fé. Em


outras palavras, a limitação

deve ser colocada, em desígnio, na sua extensão, (não foi


intencionada para todos), ou na

sua eficácia (ela não assegura a salvação para ninguém). Como


Boettner adequadamente

observa, "para o calvinista a expiação é como uma ponte


estreita que atravessa todo o rio;

para o arminiano, é como uma grande e larga ponte que vai


apenas até a metade do

caminho" (The Reformed Doctrine of Predestination, p. 153).


Desta forma, são os

arminianos que impõem uma limitação maior à obra de Cristo.

1. As Escrituras descrevem o fim intencionado e realizado pela


obra de Cristo como a

salvação completa do Seu povo. (reconciliação, justificação e


santificação).

a) As Escrituras declaram que Cristo veio, não para capacitar os


homens a se salvarem
a si mesmos, mas para salvar pecadores: (Mt. 1.21; Lc. 19:10; Gl.
1:3-4; Tt. 2:14; 1Pe.

3:18);

b) As Escrituras declaram que, como resultado do que Cristo fez


e sofreu., Seu povo é

reconciliado com Deus, justificado, e recebe o Espírito Santo


que o regenera e santifica.

Todas essas bênçãos foram asseguradas por Cristo mesmo, ao


Seu povo. l) Cristo, pela Sua obra redentora, assegurou a
reconciliação ao Seu povo: (Rom.

5:10- 11; 2Co. 5:18-19; Ef. 2:15-16; Cl 1:21-22)

2) Cristo assegurou a justiça e o perdão que Seu povo necessita


para a sua

justificação. (Rom. 3:24-25; 5:8-9; 1Co. 1:30; Gál. 3:13; Col. 1:13-
14; Heb. 9:12;

1Pe. 2:24)

3) Cristo assegurou o dom do Espírito, o qual inclui regeneração


e santificação e

tudo que está incluído nessas graças: Ef 1:3-4; Fil. 1:29; At. 5:31
Tt. 2:14; 3:5-6 Ef.

5:26; 1Co. 1:30; Heb. 9:14; 13:12 1Jo. 1:7)

2. Passagens que apresentam o Senhor Jesus Cristo, em tudo


que Ele fez e sofreu pelo

Seu povo, como cumprindo os termos de um pacto ou concerto


gracioso no qual entrou

com Seu Pai celestial antes da fundação do mundo:

a) Jesus foi enviado ao mundo pelo Pai para salvar o povo que o
Pai Lhe deu. Os que o

Pai Lhe deu vêm a Ele e nenhum deles se perderá: (Jo. 6:35-40)

b) Jesus, como o bom Pastor, dá a Sua vida pelas Suas ovelhas.


Todos os que são Suas

ovelhas são trazidos por Ele ao aprisco, levadas a ouvir a Sua


voz e a seguí-lo. Notemos

que o Pai tem dado as ovelhas a Cristo! (Jo. 10:11-29)

c) Jesus, em Sua oração sacerdotal, roga não pelo mundo mas


por aqueles que o Pai lhe

dera. Em cumprimento à tarefa dada pelo Pai, Jesus realizou a


Sua obra. Essa obra era

tornar Deus conhecido do Seu povo e dar-lhe a vida eterna: (Jo.


17.1-26)

d) Paulo declara que todas as "bênçãos espirituais" que os


santos herdam, tais como

filiação, redenção, perdão de pecados, etc., resultam do fato de


estarem "em Cristo", e

liga essas bênçãos à sua fonte última - o eterno conselho de


Deus - onde repousa a

grande bênção de terem sido escolhidos em Cristo antes da


fundação do mundo para

serem filhos de Deus, por meio dEle (Ef. 1:3-12). e) O paralelo


que Paulo estabelece entre a obra condenatória de Adão e a
obra

salvadora de Jesus Cristo, o "segundo Adão", pode ser melhor


explicado na base do

princípio de que ambos figuravam numa relação pactual com o


"seu povo". Adão

figurava como o cabeça federal da raça e Cristo como o cabeça


federal dos eleitos.

Assim como Adão envolveu o seu povo na morte e condenação


pelo seu pecado, assim

também Cristo trouxe justiça e vida ao Seu povo através de Sua


justiça (retidão): Rom.

5.12-19).

3. Algumas passagens falam de Cristo morrendo por "todos" os


homens e de Sua morte

como salvando "o mundo"; todavia, outras falam de Sua morte


como sendo definida em

desígnio, isto é, para assegurar a salvação de um povo


específico.

a) Há duas classes de textos que falam da obra salvadora de


Cristo em termos

gerais:

(1) As que contém a palavra "mundo" (Jo. 1:9, 29;3:16,17; 4:42;


2Co 5:19; 1Jo.

2:1,2; 4:14 e;

(2) As que contêm a palavra "todos" (Rm 5:18; 2Co 5:14,15; 1Tm
2:4-6; Heb 2:9;

2Pe 3.9 ; Jo. 1:9; 29; 3:19; 3:16-17; 4:42; 2Co. 5:19; 1Jo. 2:1-2;
1Jo. 4:14; Rom. 5:18;

2Co 5:14-15; 1Ti. 2:4-6; Heb. 2:9; 2Pe. 3:9).

Uma das razões para o uso dessas expressões era corrigir a


noção falsa de que a salvação
era apenas para os judeus. Frases como "o mundo", "todos os
homens", "todas as nações",

"toda criatura”, eram usadas para corrigir esse erro. Essas


expressões eram usadas para

mostrar que Cristo morreu para todos os homens sem distinção


(i.e., Ele morreu tanto

para judeus como para gentios), mas elas não pretendem


indicar que Cristo morreu por

todos os homens, sem exceção (i.e., Ele não morreu com o


propósito de salvar todo e

qualquer pecador perdido).

b) Há outras passagens que falam de Sua obra salvadora em


termos definidos e

mostram que ela foi intencionada para salvar infalivelmente um


determinado povo, a

saber, aqueles que Lhe foram dados pelo Pai: (Mt. 1:21; 26:28;
Jo. 10:11; Jo. 11:50-53;

At. 20:28; Ef. 5:25-27; Rom. 8:32-34; Heb. 2:17; 3:1; 9:15, 18; Ap.
5:9 D. Chamada Eficaz do Espírito ou Graça Irresistível

Cada membro da Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo -


participa e contribui para a

salvação de pecadores. Como já foi mostrado, o Pai, antes da


fundação do mundo,

escolheu aqueles que iriam ser salvos e deu-os ao Filho para


serem o Seu povo. Na época

oportuna o Filho veio ao mundo e assegurou a redenção desse


povo. Mas esses dois
grandes atos - a eleição e a redenção - não completam a obra da
salvação, pois está

incluída no plano divino para a recuperação do pecador perdido


a obra renovadora do

Espírito Santo, pela qual os benefícios da obediência e da morte


de Cristo são aplicados

ao eleito. A doutrina da Graça Irresistível ou Eficaz está


relacionada com essa fase da

Salvação. Declarada de modo simples, esta doutrina afirma que


o Espírito Santo nunca

falha em trazer à salvação aqueles pecadores que Ele


pessoalmente chama a Cristo. Ele

aplica inevitavelmente a salvação a todo pecador que Ele


tencionou salvar, e é Sua

intenção salvar todos os eleitos. O apelo do evangelho estende


uma chamada à salvação a

todo que ouve a mensagem. Ele convida a todos os homens,


sem distinção, a beber da

água da vida e viver. Ele promete salvação a todo que se


arrepender e crer. Mas essa

chamada geral externa, estendida igualmente ao eleito e ao não


eleito, não trará pecadores

a Cristo. Por que? Porque os homens estão, por natureza,


mortos em pecado e debaixo de

seu poder. Eles são, por si mesmos, incapazes de abandonar os


seus maus caminhos e se

voltarem a Cristo, para receber misericórdia. Nem podem e nem


querem fazer isso.
Consequentemente, o não regenerado não vai responder à
chamada do evangelho para

arrepender-se e crer. Nenhuma quantidade de ameaças ou


promessas externas fará um

pecador cego, surdo, morto e rebelde se curvar perante Cristo


como Senhor e olhar

somente para Ele para a salvação. Tal ato de fé e submissão é


contrário à natureza do

homem perdido. Por isso, o Espírito Santo, para trazer o eleito


de Deus à salvação,

estende-lhe uma chamada especial interna em adição à


chamada externa contida na

mensagem do evangelho. Através dessa chamada especial, o


Espírito Santo realiza uma

obra de graça no pecador que, inevitavelmente, o traz à fé em


Cristo. A mudança interna

operada no pecador eleito o capacita a entender e crer na


verdade espiritual. No campo

espiritual, são lhe dados olhos para ver e ouvidos para ouvir. O
Espírito cria nele um

novo coração e uma nova natureza. Isto é realizado através


da regeneração (novo nascimento), pela qual o pecador é feito
filho de Deus e recebe a vida espiritual. Sua

vontade é renovada através desse processo, de forma que o


pecador vem

espontaneamente a Cristo por sua própria e livre escolha. Pelo


fato de receber uma nova

natureza que o habilita a amar a retidão, e porque sua mente é


iluminada de .forma a

habilitá-lo a entender e crer no evangelho, o pecador renovado


(regenerado) volta-se para

Cristo, livre e voluntariamente, como seu Senhor e Salvador.


Assim, o pecador que antes

estava morto, é atraído a Cristo pela chamada interna e


sobrenatural do Espírito, a qual,

através da regeneração, o vivifica e cria nele a fé e o


arrependimento. Embora a chamada

externa do evangelho possa ser, e freqüentemente é, rejeitada, a


chamada interna e

especial do Espírito nunca deixa de produzir a conversão


daqueles a quem ela é feita.

Essa chamada especial não é feita a todos os pecadores, mas é


estendida somente aos

eleitos. O Espírito não depende em nenhuma maneira da ajuda


ou cooperação do pecador

para ter sucesso em Sua obra de trazê-lo a Cristo. É por essa


razão que os calvinistas

falam da chamada do Espírito e da graça de Deus em salvar


pecadores como sendo

"eficaz", "invencível" ou "irresistível". A graça que o Espírito


Santo estende ao eleito não

pode ser obstada, nem recusada; ela nunca falha em trazê-lo à


verdadeira fé em Cristo.

A doutrina da Graça Irresistível ou da Vocação Eficaz é


apresentada em termos bem
claros no capítulo X da Confissão de Fé de Westminster.

1. Declarações gerais mostrando que a salvação é tanto obra do


Espírito como é do Pai e

do Filho: (Rom. 8.14; 1Co. 2:10-14; 6:11; 12:3; 2Co. 3:6, 17-18;
1Pe. 1:2;)

2. Através da regeneração ou novo nascimento, os pecadores


recebem a vida espiritual e

são feitos filhos de Deus. A Bíblia descreve esse processo como


uma ressurreição

espiritual, uma criação, o recebimento de um novo coração, etc.


A mudança interna, que

é operada através do Espírito Santo, é fruto do poder e da graça


de Deus e de forma

nenhuma depende da ajuda do homem para a operação do


Espírito ser bem sucedida. a) Os pecadores, através da
regeneração, são trazidos para o Reino de Deus e feitos Seus

filhos. O autor desse "segundo" nascimento é o Espírito Santo:


o instrumento que Ele usa

é a Palavra de Deus: (Jo. 1:12-13; Jo. 3:3-8; Tt. 3:5; 1Pe. 1:3; 1Jo.
5:4)

2) Através da obra do Espírito o pecador morto recebe um novo


coração (uma

nova natureza) e é levado a andar na lei de Deus. Em Cristo ele


torna-se uma nova

criação: (Dt. 30.6; Ez. 36:26-27; Gál 6:15; Ef. 2:10; 2Co. 5:17-18)

c) O Espírito Santo ergue o pecador de seu estado de morte


espiritual e o vivifica: (Jo
5.21; Ef. 2:1, 5; Col. 2:13)

3. Deus torna conhecidos aos Seus escolhidos os segredos do


Reino através da revelação

interna e pessoal dada pelo Espírito: (Mt. 11:25-27; Lc. 10:21; Mt.
16:15-17; Jo. 6:37,

44-45, 64-65 1Co. 2:14; Ef. 1:17;)

4. A Fé e o Arrependimento são dons divinos, os quais são


operados na alma através da

obra regeneradora do Espírito Santo: (At. 5.31; 11:18; 13:48;


16:14; 18:27; Ef. 2:8-9; Fl.

1:29; 2Tim. 2:25-26)

5. O apelo do evangelho estende uma chamada geral externa à


salvação a todos que

ouvem a mensagem. Em adição a essa chamada externa, o


Espírito estende uma chamada

especial interna aos eleitos e só a esses. A chamada geral do


evangelho pode ser, e

geralmente é, rejeitada, mas a chamada especial do Espírito não


pode ser rejeitada. Ela

sempre resulta na conversão daqueles a quem é feita: (Ro. 1:6-


7; 8:30; :23-24; 1Co. 1:1-

2, 9, 23-31; Gál. 1:15-16; Ef. 4:4; 2Tim. 1:9; Heb. 9:15; Jud. 1:1;
1Pe. 1:15; 2:9; 5:10;

2Pe. 1:3; Ap. 17:14)

6. A aplicação da salvação é toda pela graça e só é realizada


através do infinito poder

de Deus: (Is. 55.11; Jo. 3:27; 17:2; Rom. 9:16; 1Co. 3:6-7; 4:7; Fil.
2:12-13; Tg. 1:18;

1Jo. 5:20) E. Perseverança Dos Santos Ou Segurança Dos


Crentes

Os eleitos não são apenas redimidos por Cristo e regenerados


pelo Espírito; eles são

mantidos na fé pelo infinito poder de Deus. Todos os que são


unidos espiritualmente a

Cristo, através da regeneração, estão eternamente seguros nEle.


Nada os pode separar do

eterno e imutável amor de Deus. Foram predestinados para a


glória eterna e estão,

portanto, assegurados para o céu. A doutrina da perseverança


dos santos não mantém que

todos que professam a fé cristã estão garantidos para o céu.


São os santos - os que são

separados pelo Espírito - os que perseveram até o fim. São os


crentes - aqueles que

recebem a verdadeira e viva fé em Cristo - os que estão seguros


e salvos nEle. Muitos que

professam a fé cristã caem, mas eles não caem da graça pois


nunca estiveram na graça.

Os crentes verdadeiros caem em tentações e cometem graves


pecados, às vezes, mas

esses pecados não os levam a perder a salvação ou a separá-


los de Cristo. A Confissão de

Fé de Westminster diz o seguinte a respeito dessa doutrina: "Os


que Deus aceitou em seu
Bem-amado, os que ele chamou eficazmente e santificou pelo
seu Espírito, não podem

decair no estado da graça, nem total, nem finalmente; mas, com


toda a certeza hão de

perseverar nesse estado até o fim e serão eternamente salvos"


(XVII, 1). Boettner

certamente está correto em afirmar que "essa doutrina não se


manifesta isoladamente,

mas é uma parte necessária do sistema calvinista de teologia.


As doutrinas da Eleição e

da Graça Eficaz implicam logicamente na salvação certa


daqueles que recebem essas

bênçãos. Se Deus escolheu homens de modo absoluto e


incondicional para a vida eterna,

e se o Seu Espírito efetivamente aplica-lhes os benefícios da


redenção, a conclusão

inevitável é que essas pessoas serão salvas" (op. cit., p.182). Os


seguintes versículos

mostram que o povo de Deus recebe a vida eterna no momento


em que crê. Estes são

guardados pelo poder de Deus mediante a fé e nada os pode


separar do Seu amor. Foram

selados com o Espírito Santo que lhes foi dado como garantia
de sua salvação e, desta

forma, estão assegurados para uma herança eterna: (Is. 43.1-3;


54:10; Jer. 32:40; Mt.

18:12-14; Jo. 3:16, 36: 5:24; 6:35-40, 47; 10:27-30; 17:11-12, 15;
Rom. 5:8-10; Rom.
8:1, 29-30, 35-39; 1Co. 1:7-9; 10:13; 2Co. 4:14, 17; Ef. 1:5, 13-14;
4:30; Col. 3:3-4; 1Ts.

5:23-24; 2Ti. 4:18; Heb. 9:12, 15; 10:14; 12:28; 1Pe. 1:3-5; 1Jo.
2:19, 25; 5:4, 11-13, 20;

Jd. 1:24-25) Jesus disse: Ninguém que, tendo posto a mão no


arado e olha para trás é apto para o reino de Deus”.Lucas 9:59-
62

Esses são os nossos ministérios e líderes.

Vamos ler o material abaixo e dar sugestões para melhorá-lo.

Precisamos que cada ministério funcione de maneira eficaz.


Vamos "Quem tem posto a mão no arado não pode olhar para
tráz" d

Canais

BEM VINDOS AO BLOG DA IGREJA PRESBITERIANA


INDEPENDENTE EM VICENTE FIALHO DE SÃO LUÍS-MA.Rev.
José Carlos Viana Costa (Pastor);

NOSSO OBJETIVO,ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADES:

1.OBJETIVO

DEUS DEU AO HOMEM A LIBERDADE DE ESCOLHA, QUE ELE


NÃO É FORÇADO NEM PARA FAZER O BEM, ASSIM COMO
PARA FAZER O MAL, OU SEJA O LIVRE ARBÍTRIO. PORÉM DIZ
AS ESCRITURAS QUE TODOS OS HOMENS PECARAM E
DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS, E DEVEM
RECONHECER SUA PROFUNDA NECESSIDADE E COMPLETA
CONFIANÇA NO PODER DE CRISTO PARA SALVÁ-LOS DE SUA
NATUREZA PECAMINOSA.”Ref. Tiago 1:14;João 5:40;Tiago 4:7.
O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o
poder de querer e fazer aquilo que é bom e agradável a Deus,
mas mudavelmente, de sorte que pudesse decair dessa
liberdade e poder.Ref.Col 3: 10;Gen 1:26 O homem, caindo em
um estado de pecado, perdeu totalmente todo o poder de
vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a
salvação, de sorte que um homem natural, inteiramente adverso
a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu próprio
poder, converter-se ou mesmo preparar-se para isso.Ref. Rom
5:6 João15:5;Ef.2:1, 5;João 6:44, 65;ICor.2:14

Rev.José Carlos Viana Costa (Pastor)

revjosecarlos.ipib@hotmail.com; marsellusmat@hotmail.com;

POR: MARSELLUS D'BITENCURT.

-->Esses Cinco Pontos são:

Depravação total do homem;

Também chamada de "depravação radical", "corrupção total" e


"incapacidade total". Indica que toda criatura humana, em sua
condição atual, ou seja, após a queda, é caracterizada pelo
pecado, que a corrompe e contamina, incluindo a mente. Por
isso, afirma-se que ninguém é capaz de realizar o que é
verdadeiramente bom aos olhos de Deus. Em contrapartida, o
ser humano é escravo do pecado, por natureza hostil e rebelde
para com Deus, espiritualmente cego para a verdade, incapaz de
salvar a si mesmo ou até mesmo de se preparar para a salvação.
Só a intervenção direta de Deus pode mudar esta situação.

Eleição incondicional;

Eleição significa "escolha". É a escolha feita por Deus desde


toda a eternidade, daqueles a quem ele concedeu a graça da
salvação. Esta escolha não se baseia no simples mérito, ou na
fé das pessoas que ele escolhe, mas se baseia em sua decisão
soberana e incondicional, irrevogável e insondável. Isso não
significa que a mesma salvação final é incondicional, mas que a
condição em que assenta (fé) é concedida também pela graça de
Deus, como seu presente para aqueles a quem Ele escolheu
incondicionalmente.

Expiação limitada;

Também chamada de "redenção particular" ou "redenção


definida", significa a doutrina segundo a qual a obra redentora
de Cristo foi apenas visando a salvação daqueles que têm sido
alvo da graça da salvação. A eficácia salvífica do Cristo
redentor, então, não é "universal" ou "potencialmente eficaz"
para quem iria recebê-lo, mas especificamente designada para
tornar possível a salvação daqueles a quem Deus Pai escolheu
desde antes da fundação do mundo. Os calvinistas não
acreditam que a expiação é limitada em seu valor ou poder (se
Deus o Pai quisesse, teria salvo todos os seres humanos sem
excepção), mas sim que a expiação é limitada na medida em que
foi destinada para alguns e não para todos.

Vocação eficaz (ou Graça Irresistível);

Também conhecida como "graça eficaz", esta doutrina ensina


que qualquer influência do Espírito Santo de Deus é irresistível,
superando toda e qualquer resistência. Quando então, Deus
soberanamente visa salvar alguém, o indivíduo não será bem
sucedido se tentar resistir.

Perseverança dos santos.

Também conhecida como "preservação dos santos" ou


"segurança eterna", este quinto ponto sugere que aqueles a
quem Deus chamou para a salvação, e depois, à comunhão
eterna com ele (" santos ", segundo a Bíblia) não podem cair em
desgraça e perder sua salvação. Mesmo que, em suas vidas, o
pecado os leve a renunciar à sua profissão de fé, eles (se eles
são autênticos eleito), mais cedo ou mais tarde, retornarão à
comunhão com Deus Essa doutrina é baseada na suposição de
que a salvação é obra de Deus do começo ao fim, que Deus é
fiel às Suas promessas, e que nada nem ninguém pode impedir
Seus propósitos soberanos. Este conceito é ligeiramente
diferente do conceito usado em algumas igrejas evangélicas, de
"uma vez salvos - salvos para sempre", apesar da apostasia, a
falta de arrependimento ou a permanência no pecado, desde
que eles tiverem realmente aceito a Cristo no passado. No
ensino tradicional calvinista, se uma pessoa cai em apostasia
ou não mostra mais sinais de arrependimento genuíno, pode ser
prova de que ele nunca foi realmente salvo, e, em seguida, que
não fazia parte do número dos eleitos.

Crenças e doutrinas

O que significa ser presbiteriano

Todo presbiteriano deve saber que vale a pena ser


presbiteriano. Ou seja, que não há inferioridade alguma no fato
de ser presbiteriano face às outras denominações evangélicas.
Ser presbiteriano é bênção de Deus, tão grande quanto ser
metodista, batista, ou pentecostal. Os primeiros evangélicos
que chegaram ao Brasil eram calvinistas. Foram eles os
primeiros mártires protestantes em solo brasileiro. Os
presbiterianos são representantes desse calvinismo e
empunham uma bandeira de fé e coragem! Vale a pena ser
presbiteriano bem como vale a pena ser presbiteriano
independente!

A IPIB foi a primeira denominação evangélica no Brasil que


assumiu o desafio de evangelizar nosso país valendo-se de
seus próprios recursos humanos e financeiros. A IPIB tem sido
protagonista de uma história de fé e coragem! Por isso, é
preciso que os presbiterianos se conheçam melhor. O que
devem saber os presbiterianos a seu respeito, que os ajudem a
ser mais conformes à identidade que têm recebido de Deus?

Todo presbiteriano deveria saber que:

Ser presbiteriano é crer de todo coração e entendimento no


Deus da Bíblia;

Ser presbiteriano é assumir as doutrinas calvinistas originárias


da Reforma do século XVI;

Ser presbiteriano é aceitar e acatar o regime de governo


eclesiástico estabelecido pela Reforma escocesa liderada por
John Knox no século XVI;

Ser presbiteriano é submeter-se à Cristo de uma maneira


radical, na vida, na fé e na missão de testemunho do Evangelho
e transformação das realidades do mundo;
Ser presbiteriano é interpretar as Escrituras e as realidades que
nos cercam de maneira inteligente e lúcida, sempre em
submissão ao Espírito Santo;

Ser presbiteriano é dar sempre graças à Deus pela obra


missionária que nos trouxe a fé reformada, inspirando-nos a
prosseguir nos mesmos ideais de disseminação da Palavra de
Deus no mundo;

Ser presbiteriano é conhecer bem a própria história e saber


motivar-se com ela;

Ser presbiteriano é ter um profundo engajamento com a Igreja, o


corpo de Cristo, amando-a como Cristo a amou e continua a
amar;

Ser presbiteriano é abrir-se para o novo e também valorizar o


passado;

Ser presbiteriano é viver alegremente face à graça de Deus;


Ser presbiteriano é viver solidariamente face à dor dos pobres e
injustiçados;

Ser presbiteriano é viver responsavelmente face ao


comissionamento de Deus.

E todo presbiteriano independente deveria saber que:

Ser presbiteriano independente é ter um profundo compromisso


espiritual com o Brasil, valorizando nossas coisas e nossa
cultura, comprometendo-se com o sofrimento de nossa gente;

Ser presbiteriano independente é sentir-se responsável pelo


sustento e manutenção da Igreja e seus ministérios, tanto no
âmbito local quanto no denominacional;

Ser presbiteriano independente é colocar a lealdade à Cristo


acima de todas as lealdades;

Ser presbiteriano independente é valorizar a educação familiar,


escolar e eclesiástica;

Ser presbiteriano independente é participar ativamente da


evangelização do Brasil, sem esquecer da importância da
evangelização em todas as outras partes do mundo;

Ser presbiteriano independente é olhar com orgulho o passado;

Ser presbiteriano independente é olhar com seriedade o


presente;

Ser presbiteriano independente é olhar com esperança o futuro;

Ser presbiteriano independente é ser equilibrado na fé e na


doutrina;
Ser presbiteriano independente é ser cristão convicto e
calvinista esclarecido;

Ser presbiteriano independente é abrir-se à família da fé (muitos


usam a palavra ‘ecumênico’ para expressar essa idéia) e, ao
mesmo tempo, valorizar a sua confessionalidade específica;

Ser presbiteriano independente é valorizar o leigo, a mulher, o


jovem, a criança;

Ser presbiteriano independente é “arvorar o estandarte às


gentes”;

Ser presbiteriano independente é ter coragem, é ousar, é jamais


esmorecer, é lutar cada vez mais “Pela Coroa Real do
Salvador” !
Canal: Crenças e doutrinas

Enviado por: Webminister

Data: 05/06/2006

ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADEconstruir em 2011 uma


nova história.

Conto com todos voces.

Ainda em Dezembro/2010 faremos uma reunião com todos os


líderes de ministério.

al.

O presidente do Conselho é o pastor titular.

Os presbíteros e/ou presbíteras são os representantes


imediatos dos fiéis. São eleitos por um mandato de três anos,
podendo ser reeleitos, em Assembléia.

A composição atual do Conselho da IPI em Vicente Fialho é:

- José Carlos Viana Costa (Pastor);

- Elson de Sena Ferreira (Vice-Presidente);


- Dulcimar Melo Soares (Tesoureira);

- Gisele Veloso Maciel Viegas (1ª Secretária)

- Felipe Aragão costa (2° Secretário)

Funções do Conselho:

IV - CONTROLE

Este aspecto vem pela supervisão do Conselho da Igreja,


devendo:

1 - Avaliar o desenvolvimento deste projeto por meio de


relatório, através de prévio formulário preparados e entregue
aos membros.

2 - Reorientar as atividades aonde não foram alcançados os


objetivos.
3 - Selecionar recursos humanos a realizar tarefas compatíveis
com sua capacidade ou habilidade dentro da Igreja.

4- Vigiar e esmerar pelo cumprimento dos objetivos neste


declinados.

5 - Detectando fatores de interferência na administração deste


projeto, unificar recursos para banir vírus.

6 - Substituir e ou recolocar membros que não funcionem na


sua locação.

MINISTÉRIO DE AÇÃO SOCIAL E DIACONIA

O Ministério de Ação Social e Diaconia é constituído pelos


diáconos e/ou diaconisas. A esse Ministério cabe a assistência a
pessoas enfermas, enlutadas e carentes em suas tribulações; a
promoção espiritual e social dos menos favorecidos e o zelo
pela Casa de Deus. São eleitos por um mandato de três anos,
podendo ser reeleitos em Assembléia Geral.

A composição atual do Ministério de Ação Social e Diaconia é:

- Núbia Melo Aragão (presidente)

- Eline Maria Lindoso Matos (secretaria);


- Sarah Angélica Rangel de Pinho Mourão (membro);

- Angelo dos Reis Calcado (membro);

- Jorgeana Mouzinho Costa (membro);

- Solange Sena Tesoureira).

MINISTÉRIO DIACONAL - MASDIPI

I - Justificativa

Uma grande característica da Igreja Cristã é a diaconia. Desde a


Igreja Primitiva (Atos 6.1-7) que a Igreja Cristã realiza a diaconia.
A Igreja não poderia ficar alheio a esse grande trabalho, para
tanto deve orientar e desenvolver esta vocação.

II - Objetivo geral
Envolvimento e realização por todas os diáconos e diaconisas
nos programas diaconais.

III - Objetivos específicos

1. Incentivar a Igreja para esse trabalho.

2. Desenvolver a diaconia junto aos idosos, menores e


comunidades carentes.

3. Conscientizar os diáconos para a realização, atividades


diaconais e uma ação socializante.

IV – Atividades

1. Organização de cursos rápidos como: corte e costura,


alfabetização, tapeçaria, artesanato, arte culinária, etc...
2. Organização de: Creches e Ambulatórios: médico e dentário.

3. Zelar pela ordem no culto e dependências da Igreja.

4. Recepcionar e manter um controle em livro próprio de


visitantes nos cultos

5. Visitar os enfermos, órfãos, viúvas e necessitados.

V – Estratégias

1. Falar e pregar a idéia da Diaconia.

2. Estimular os membros da igreja a contribuírem com a Masdipi

3. Palestras, Simpósios, Congressos, Seminários.


VI – Recursos

Financeiros: adquirido pela própria diaconia por meio de


promoções, captar recursos das instituições governamentais
afins e contribuições de membros da Igreja local e outras.

Humanos: Diáconos eleitos pela Igreja e ou vocacionados por


Deus.

TESOURARIA

O Tesoureiro é escolhido anualmente pelo Conselho.


Competindo-lhe: receber e registrar as receitas (dízimos e
ofertas) da Igreja, responsabilizando-se pela guarda e
movimentação; efetuar os pagamentos regulares e os
autorizados pelo Conselho; ter as contas em ordem e em dia, e
apresentá-las com o respectivo balancete e documentos sempre
que lhe ordene o Conselho.

Atualmente a Tesoureira é a Presbª Dulcimar.


PLANO DE AÇÃO SECRETARIA DE FINANÇAS

I - Justificativa

Formalizar a distribuição de verbas a fim de atender as


necessidades da igreja para com as suas secretarias e
ministérios.

II - Objetivo geral

Subsidiar a tesouraria de recursos técnicos financeiros.

III - Objetivos específicos


1. Dotar a tesouraria de orçamento.

2. Distribuir adequadamente as verbas.

3. Examinar as contas da Igreja e apresentar pareceres sobre


estas atividades.

IV – Atividades

1. Levantar dados dos dízimos da Igreja.

2. Levantar dados relativos a ofertas.

3. Estimular os dizimistas a repassarem seus dízimos.

4. Divulgar os orçamentos aos membros do igreja.


5. Favorecer as secretarias com suas verbas.

V – Recursos

Financeiras: Doações e verbas previamente aprovadas pelo


Conselho.

Humanos: os técnicos de que a igreja dispõe para execução


desta tarefa.

OUTROS MINISTÉRIOS

· MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ (Escola Dominical)


Superintendência e Secretaria: Bárbara;

Ministério Infantil e da Pré-adolescência (Classes Betel e


Shalom): Jorgeana, Gisele e Solange;

Ministério de Pré-adolescente - Núbia e Dina

Ministério de Adolescentes e Jovens (Classe Peniel): Elson e


Dulce;

Ministério de Adultos (Classe Sheiknah): Pr. José Carlos.

Ministérios da Família

Ministério de Adultos - atualmente coordenado por Elson e


Solange

Minstério de Casais - atualmente coordenado por Ciro e Flavia

Ministério de Jovens - atualmente coordenado por Diego

Ministério de adolescente - atualmente coordenado por Ana


Carolina
I – Justificativa

As forças leigas na Igreja são conceituadas conforme expressa


seu título. Portanto, justifica que se crie os ministérios, que se
uniformize e os fortaleçam, que conduzam as atividades mais
organizadas e produtivas.

II - Objetivo geral

Organizar as coordenadorias regionais a formação de


coordenadoria nas Igrejas locais, bem como prestar assistência
à coordenadoria de nível regional.

III - Objetivos específicos


1. Organizar e assistir as coordenadorias de acordo com as
suas necessidades.

2. Estabelecer o relacionamento mais intensivo entre as


coordenadorias locais.

3. Estimular as atividades das forças leigas.

IV – Atividades

1. Implantação e acompanhamento das coordenadorias de


adultos, jovens, adolescentes e crianças.

2. promover sociais, passeios, convivências e reuniões de


confraternização.

V – Estratégia
1. Escolha dos coordenadores.

2. A divulgação dos objetivos das coordenadorias na igreja.

3. Elaboração de diretrizes para as coordenadorias da igreja.

4. Encontros dos coordenadores para troca de experiências.

VI – Recursos

Financeiro: mensalidades dos membros e doação individual.

Humanos: 1rmãos membros ativos e em comunhão com Deus e


Igreja.
MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO

Iza, Jorgeana, Selma e Venância.

I – Justificativa

A oração é indispensável em virtude de a base sustentadora da


igreja. Indiscutivelmente é o meio pelo qual o povo tem acesso
ao Senhor da Igreja.

II - Objetivo Geral

Interceder constantemente pelos membros da igreja, seus


familiares, projetos da igreja e tudo quanto o Espírito de Deus
conduzir.

III - Objetivos Específicos


1. Implantar hábitos de oração diária.

2. Despertar interesse da igreja pela oração.

3. Conscientizar o povo da importância da oração.

IV - Atividades

1. Organização reuniões de oração.

2. Incentivar a formação de grupos de oração.

V – Estratégias
1. Falar constantemente na Igreja sobre oração.

2. Promover momentos de oração na igreja e nos lares.

3. Promover palestras sobre a necessidade da oração.

4. Ir aos lares orar

IV - Recursos

Financeiros: Doações e ofertas.

Humanos: Irmãos motivos pelo Espírito de Deus.

· MINISTÉRIO DE LOUVOR (DANÇA/ MÚSICA E TEATRO)


O Ministério de louvor com danças (coreografia) “Arte de
Adorar” atualmente é dirigido pela irmã Flávia Albuquerque
(coreógrafa e conselheira) e é composto pelas irmãs:

Ana Carolina, Camila, Edith, Lara e Luene (líder).

O Ministério de louvor com músicas atualmente é dirigido


porFernando e é composto por:

Ângelo, Daniel Melo, Felipe Aragão, Paula, Paulo, Edith, Luane,


Antonilson e Fernando.

O Ministério de louvor com teatro, atualmente está desativado.


MINISTÉRIO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

I – Justificativa

A música torna-se indispensável em virtude de proporcionar


condições favoráveis de relacionamento com Deus e com o
próprio mundo que nos rodeia, levando naturalmente a um
caminho de satisfação e de expressão de sentimento. A dança,
coreografias, conquistou o espaço que lhe era devido no culto a
Deus.

II - Objetivo Geral

Integrar a música e a dança como louvor e parte específica no


culto dentro das dimensões que se fizerem necessárias,
promovendo alegria nas atividades de maneira livre e
espontânea nas quais o próprio objetivo deverá manter-se por si
próprio.
III - Objetivos Específicos

1. Implantar hábitos e atitudes de comportamento.

2. Despertar interesse e servir de veículo para aquisição de


conhecimentos adequados.

3. Satisfazer o espírito e incentivar a capacidade criadora.

4. Descobrir talentos e novas vocações.

5. Conscientizar o povo da importância do louvor, e o conduzir à


adoração.

IV - Atividades
1. Organização de Corais Infantis

2. Incentivar a formação de bandas e grupos de coreografias

3. Estimular o Canto Congregacional

4. Promover reciclagem,concursos e festivais.

5. Criação de grupos vocais, instrumentais, corais, etc.

V – Estratégias

1. Seleção de repertório adequado.

2. Confecção de Instrumentos; seleção de participantes;


ensaios, apresentação.

3. Curso sobre liderança, qualidades, princípios e regras.


4. Favorecer o acesso a escolas especificas.

5. Dirigir hinos e canções com o povo.

6. Preparação de transparências.

7. Conscientização de boa hinologia.

8. Apresentação nas igrejas, congregações, teatro, ar livre,


hospitais, etc.

IV - Recursos

Financeiros: adquirir visando aquisição de: papel chamex,


cartolina, pincel atômico, tintas, cd, dvd, instrumentos musicais,
livros, etc...

Humanos: músicos e curiosos, vocacionados, membros da


igreja.
Rev Jose Carlos

From: revjosecarlos.ipib@hotmail.com

To: dulcimar.soares@alcoa.com.br; elson.sena@bol.com.br;


4008.aragao@bradesco.com.br; gizamaciel@hotmail.com;
barbaraguterres@hotmail.com; nubia.aragao@hotmail.com;
elinemlm@yahoo.com.br; sarah_a_rangel@hotmail.com;
alanmourao@yahoo.com.br; dirce.matos@sls.incra.gov.br;
carlos.servo@hotmail.com; ciro.albuquerque@cemar-
ma.com.br; flavia.albuquerque@oi.com.br; salazarjr@ig.com.br;
marsellusmat@hotmail.com; jorgilenemouzinho@hotmail.com;
marciocruzsilva@gmail.com;
selma_costasantos@yahoo.com.br;
angelocalcado@hotmail.com; edithgarros@hotmail.com;
diguinr0x@hotmail.com; fernado_araga0@hotmail.com

Subject: RE:

Date: Sat, 11 Dec 2010 02:47:56 +0000

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