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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA

TRABALHO DE ANÁLISE POLÍTICA 1

ANALISE SOBRE AS AUTARQUIA EM ANGOLA

Estudantes:

Maria de Fátima das Neves

Barbosa adriana Paquete

Periodo: Pós-laboral

Docente

________________________

Miguel Bembé

Luanda,2019
A autarquia local é uma comunidade de pessoas vivendo numa certa circunscrição ou
parcela do território e comporta uma determinada organização para a prossecução de
fins locais específicos.

Os órgãos locais do Estado são os órgãos da pessoa colectiva Estado que, na


dependência hierárquica do Governo, exercem uma competência limitada a uma certa
circunscrição administrativa.

Em Angola a lei constitucional no arquivo 147.º, n.º 1, define-os como unidades


administrativa locais desconcentradas do poder central, que visam assegurar a nível
local, orientar o desenvolvimento económico e social e assegurar a prestação dos
serviços comunitário da respectiva área geográfica.

Ao longo da história da Angola independente, a designação tem sido diversa. Por força
da realidade política do então bloco da Europa do leste, optou-se pela designação de
comissários, passando actualmente a se chamar-se Governadores ao nível provincial e
administradores ao nível municipal e comunal.

O decreto lei 2 / 07, de 3 de Janeiro, trata da administração periférica administração


local do Estado. Tal diploma define, genericamente as funções políticas e
administrativas da administração local do Estado.

Assim, o Governo Provincial é o seu órgão de direcção e compete-lhe assegurar as


deliberações do conselho de Ministros.

O único poder que constitucionalmente o governo possuirá sobre a administração


autónoma é o de tutela, repaldado no ( art. 112.º al. e ), para efeito de mera fiscalização
dos actos das entidades a ele sujeitas.

Entidades que devem ser integradas na administração autónoma são: Associações


públicas, Autarquias locais, Autoridades tradicionais, e outras formas de organização e
participação dos cidadãos.

Em Angola existe apenas aquela que chamamos de administração periférica


dependente do governo central, pois ela não exerce um certo poder autónomo.

Entende-se por administração periférica o conjunto de órgãos e serviços de pessoas


colectivas públicas que dispõem de competências limitada a uma área territorial restrita
e funcionam sob a direcção dos correspondentes órgão centrais.

A sua caracterização assenta fundamentalmente no facto de ser constituída por um


conjunto de órgão e serviços locais e externos, pertencente ao Estado ou a pessoas
colectivas publicas de tipo institucional ou, associativo. A competência de tais órgãos é
limitada em virtude da divisão administrativa do território, não abrangendo nunca a
totalidade do território nacional. Os seus órgãos centrais da pessoa colectiva publica a
que pertencem.
No que tange a nossa realidade não existem ainda uma autarquia local apesar da
existência de alguns serviços públicos e de uma pessoa colectiva que representa o
Estado dentro das localidades, isto porque esta pessoa não estão dotada de certo poder
autónomo de um Governo central.

A administração autárquica íntegra:

Órgãos e serviços locais dos Estado; órgãos e serviços dos institutos públicos, empresas
publicas e associações publicas; órgãos e serviços externos do Estado.

A administração periférica do Estado pode ser interna e externa:

Na interna é constituída pelos órgãos e serviços locais do Estado bem como os órgão e
serviços locais dos institutos públicos e associação públicas.

Na externa é constituída pelos órgãos e serviços externo do Estado, bem como pelos
órgãos e serviços externos dos institutos públicos e associação públicas.

A administração local do Estado, basicamente, assenta em três elementos:

Divisão do território, que é o fraccionamento de parcelas do território em zonas ou


áreas, tendo em vista a definição de competência dos órgãos e serviços locais do Estado
em função do âmbito territorial delimitada.

A partir do ano de 2020, o governo pretende implementar as autarquias locais no país,


isto tem sido um tema de debate durante esta época, onde alguns preferem um modelo
que abrangem todo território e toda localidade que administrativamente é considerado
capaz de se estabelecer, e outros preferem um modelo que visa apenas abrangir os locais
com um certo poderio administrativo e economicamente bem estável.

De um lado a oposição que prefere um alargamento em todo o território nacional, e por


outro o governo. Para a oposição não deve haver distinção de alguns visto que todos os
locais tem o mesmo direito que os demais, e por sua vez o governo alega prevenir os
locais com menores capacidades tanto económicos como administrativo.

As autarquias sendo um modelo novo de administração em Angola, é preciso avaliar


bem aquilo que é a nossa realidade, visar bem as vantagens e as desvantagens e depois
escolher a melhor opção nos modelos apresentados.

Em suma deve-se criar meios adequados e eficaz para quando chagar o momento de
implementação de um ou outro modelo, possa assim corresponder com aquilo que foi
traçado como meta a atingir.

Bibliografia

DIOGO, Fretas de Amaral; Direito Administrativo, 4º edição.

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