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GEOGRAFIA DO TURISMO

1. Caracterização da actividade turística


Programa 1.1.
1.2.
As especificidades do turismo
O produto turístico
1.3. O conceito de ciclo de vida do produto

2. Os fluxos turísticos internacionais: o turismo global


2.1. A trama espacial do turismo mundial
2.1.1. Fluxos emissores maiores
2.1.2. Fluxos emissores menores
2.2. Factores geográficos e localização turística:
2.2.1. Factores naturais
2.2.2. Factores humanos
2.2.3. Factores técnicos

3. Tipos e formas de espaços turísticos


3.1. Espaço Litoral Balnear
3.2. Espaço Urbano
3.3. Espaço Rural
3.4. Espaço de Montanha
3.5. Espaço Termal

4. Impactes da actividade turística


4.1. Ao nível Económico
4.2. Ao nível Sócio-cultural
4.3. Ao nível Ambiental

5. Tendências para o desenvolvimento do turismo


5.1. As Mudanças do Turismo na última década
5.2. Novas tendências dos Turistas
5.3. Novos Produtos Turísticos
Exercício sobre os tipos de espaços turísticos
• Ler durante 15 minutos o texto sobre cada tipo de
espaço;
• Trocar de ideias no grupo de especialistas;
• Voltar ao lugar e explicar aos colegas do grupo o seu
tipo de espaço.
• Síntese – Espaço Balnear

•Motivação dos turistas Sol e mar - Actividades recreativas.

•Características marcantes Linearidade de implantação das actividades


da ocupação do território humanas e a exiguidade da faixa litoral com
potencial uso balnear.
•Principais problemas Pressão sobre o espaço litoral-balnear como área
apresentados por estes de lazer - Massificação
espaços Congestionamento das redes de infra-estruturas e
equipamentos
Desordem urbana
Especulação fundiária
•Tipos de conflitos Afectações turísticas e outras fortemente
relativamente ao uso do solo consumidoras de espaço.

•Problemas da sazonalidade O alojamento de uso sazonal,


Delicados conflitos à gestão pública.

•Potencialidades destes Renovação associada a diferentes classes sociais e


espaços aos desportos náuticos.
2ª metade do século XIX

É o despertar do interesse pelas estadas à beira-mar.

Lisboa Margem Norte do Tejo


Tejo, de Belém a
Cascais
Algés era uma das praias mais
concorridas da costa portuguesa;
Ericeira – praia de banhos da família
real.

Estoril
Porto Foz e Leça
Granja e Espinho (caminho-de-ferro)

Póvoa de Varzim e Vila do Conde

Esmoriz

Coimbra Figueira da Foz


Aveiro Furadouro e Costa Nova

Furadouro

Leiria São Pedro de Moel

São Pedro de Moel


Caldas da Rainha Nazaré e São Martinho do Porto

Beja Sines
Portimão / Faro Praia da Rocha

Tavira, Vila Real de Santo


António, Castro Marim, Monte Gordo
Mértola, Beja e Andaluzia
A área de atracção e o correspondente prestígio das praias
dependeram:
dependeram

• das condições locais (situação abrigada, mar calmo…);

• localização em relação aos centros emissores de


veraneantes;

• acessibilidade. Caminho--de-
Caminho de-ferro

Afluência de espanhóis a
Espinho, Figueira
da Foz, Estoril;

Difusão do transporte
rodoviário

Ericeira, Sines, Albufeira e Armação de


Pêra
1ª metade do século XX

• Finais dos anos 20 – Conversão do Estoril em


estância balnear internacional (Riviera portuguesa);

• Anos 50 – Forte expansão da procura de férias à


beira-mar entre as classes médias

Algarve e Madeira
2ª metade do século XX
• Anos 60
– Início de uma política consistente de apoio ao turismo,
(crédito, benefícios fiscais, formação profissional, promoção);

Aposta do “turismo de luxo”.

• Pós 1974:
Litorização crescente e desigual: região de Lisboa e Algarve

Afirmação dos produtos turísticos de Sol, Mar e


Praia no mercado internacional e no mercado
nacional.
• Síntese – Espaço Urbano

•Motivação dos turistas História dos aglomerados,


Comércio de hierarquia elevada - as compras,
Conjunto de equipamentos e estabelecimentos
vocacionados à prestação de serviços, com
evidência para os de natureza cultural, e ao comércio
relacionados com o lazer e o turismo,
Parques de lazer temáticos.

•Importância dos Forma de redistribuição dos fluxos turísticos,


aglomerados urbanos para Vértices ou fins de etapa de circuitos a percorrer,
os fluxos turísticos Centros com diferentes capacidades de articulação
e de redistribuição dos movimentos gerados com o
lazer e o turismo.

•Principais problemas Conflituosidade no uso do solo, nomeadamente no


apresentados por estes que respeita à procura do equilíbrio, entre
espaços modernidade e tradição nas áreas com maior carga
histórica.
Massificação
Espaço urbano

Factores básicos desenvolvimento

• Acessibilidade

• Um conjunto mínimo de atracções turísticas

• Boas condições de mobilidade interna e


transporte interno

• Níveis básicos de segurança


Destaque para:

• Lisboa

• Porto

• Coimbra
• riqueza do património;

• intensidade da sua vida cultural, social e até desportiva;

• animação constante;

• boas acessibilidades;

• importante capacidade hoteleira, de diferentes níveis e preços;

• equipamentos que possibilitam a realização de grandes


eventos nacionais e internacionais;

• possibilidades de compras.
Espaço urbano

Quadro 5 – Principais países de destino das viagens europeias de City breaks


Espaço urbano

Lisboa
Melhor Destino para City
Breaks na Europa

Lisboa superou destinos muito


prestigiados como Londres,
Madrid, Paris, Praga, Roma e
Veneza.
• Síntese – Espaço Rural

•Motivação dos turistas Contacto com a natureza e com os hábitos das


comunidades hospedeiras.
•Características marcantes Carácter dominantemente disperso - estrutura
da ocupação do território fundiária muito retalhada.

•Local de predominância Noroeste português (Minho – Ponte de Lima)

•Características deste tipo de Tratamento personalizado, onde um reduzido número


Turismo de turistas deverá obter da parte dos hospedeiros
uma grande disponibilidade - real proximidade ao
meio e aos habitantes.
• Síntese – Espaço Rural

•Objectivos de Contrariar a concentração na faixa litoral e nos


desenvolvimento do Turismo núcleos urbanos,
em Espaço Rural Recuperação do património arquitectónico,
Desenvolvimento económico e social do interior –
diversificação da base económica dominantemente.

•Problemas pelos quais Tipo de espaço com possibilidades de crescimento,


estes tipos de espaços poderá sempre dar lugar a processos de especulação
poderão passar fundiária.

•Perspectivas futuras para Fase de consolidação, com grande capacidade de


estes tipos de espaços crescimento, não parecendo que fiquem
massificados.
Novos ciclos de investimento em áreas rurais.
Turismo em espaço rural Nova imagem das áreas rurais

• Turismo de Qualidade / Turismo Personalizado

• Alternativa ao Turismo de Massas

• Alternativa à vida urbana

• Fuga ao stress quotidiano

• Satisfação dos desejos e necessidades individuais do


turista
Promoção do desenvolvimento sustentável

• Recuperação do património natural, paisagístico, cultural,


histórico e arquitectónico da região em que se insere;

• Preservação das características regionais;

• Aumento do rendimento das populações locais;

• Crescimento da oferta de emprego;

• Fixação da população local;


• Síntese – Espaço de Montanha

•Motivação dos turistas Desportos de Inverno – Serra da Estrela,


Utilização dos planos de água - albufeiras das
barragens,
Contacto com a natureza e a observação do
património.

•Períodos de procura destes  Período estival dominante.


espaços Fins-de-semana caracterizados por “bom tempo”.
•Características marcantes Existência simultânea de tipos de ocupação difusa e
da ocupação do território concentrada, dando lugar a formas de lazer e turismo
de tipo exclusivo e de tipo massificado.
Fortes congestionamentos, designadamente de
natureza rodoviária - devido à concentração de
equipamentos,
Sobrecarga antrópica do território.
• Síntese – Espaço de Montanha

•Características marcantes Volumes elevados de visitantes - impreparados para


da ocupação do território o “regresso à natureza”.

•Perspectivas futuras para Fase expansiva - aumento do interesse pela montanha


estes tipos de espaços como actividade com importância económica é
recente.
A montanha portuguesa começou por ser uma espaço de
refúgio, passou a território marginal, sofreu forte declínio
económico e demográfico e representa, hoje, um potencial
de preservação ambiental e de valorização económica
regional que importa considerar.
considerar
Os espaços serranos
ocupam cerca de 18 18%
% do
território nacional.
nacional.
Procura crescente dos territórios serranos para actividades
turísticas e de lazer

• O interesse ambiental;

• Importância da paisagem e da vida rural tradicional


que persiste;

• Assume uma importância económica para o


desenvolvimento local e regional.
• Síntese – Espaço Termal

•Motivação dos turistas Saúde e o repouso.


•Condicionantes da sua Condicionalismos geológicos, as nascentes termais
localização com exploração comercial
•Características marcantes Características do espaço urbano,
da ocupação do território Núcleos com um perfil funcional muito
especializado centrado no alojamento hoteleiro,
Núcleos excêntricos aos principais eixos viários -
com fraca acessibilidade.
•Períodos de maior procura Muito lentamente estes espaços têm passado a
constituir opção de fim-de-semana ou de férias.
•Problemas destes espaços Vistos como um “lugar para doentes”,
Carências de infra-estruturas e equipamentos de
apoio ao lazer e ao turismo.
•Perspectivas futuras para Áreas sujeitas a fortes transformações – no que
estes tipos de espaços respeita à oferta hoteleira - o que as torna como
centros de interesse em processos de revitalização.
Pelo isolamento, podem captar novos visitantes.
As termas foram valorizadas pelos seus
efeitos curativos desde a ocupação
romana:
Chaves,
Vidago
Vizela
Pedras Salgadas…

D. Leonor Caldas da Rainha


D. João II Caldas de Monchique

D. Amélia São Pedro do Sul


Finais do século XIX – inícios do século XX…

Foram as mais próximas dos principais centros urbanos


e das áreas de maior densidade populacional as que
mais rapidamente progrediram

Onde?
Caldas de Vizela
Caldas da Rainha
Caldas de Monção e Gerês
Pedras Salgadas e Luso
Vidago, Melgaço, Entre-os-Rios, Moledo, Estoril
Para quê?
Tratamentos de reumatismo
Doenças de pele
Doenças de vias respiratórias
Doenças digestivas
Finais do século XIX – inícios do século XX…
Anos 30
O termalismo entra em crise por quase toda a Europa e também
em Portugal…

Anos 60
• Decadência e abandono de grande parte das estâncias
termais;
• Hotelaria envelhecida;
• População nacional desvaloriza-as como destino de férias e
recreio e como destino de cura (equipamento desactualizado);
Anos 70
• Reconhecimento que as termas deveriam ser objecto de
intervenção.
• Revitalização
• Aproveitamento para o turismo interno
• Difusão do turismo pelas regiões do interior

• A presença dos “retornados” assegurou de novo taxas de


ocupação elevadas.
Anos 90

• Imagem antiquada, sem prestígio, frequentado por uma


população envelhecida (2/3 com 60 ou mais anos).

Caldas da Rainha
Hoje
• A maioria dos núcleos termais não saíram da letargia em que
mergulharam, mas alguns foram apostando na renovação
renovação:
• balneários, alojamento, restauração;
• diversificação de equipamentos de cura, tratamento e
desportivos;
• animação e eventos;
• beneficiam da sua localização (quadros paisagísticos,
ambientais reconhecidos, proximidade de aldeias com
tradição e identidade).
Gerês, São Pedro do Sul, Luso, Manteigas,
Caramulo, São Brás de Alportel

Manteigas Gerês
Em muitos países de tradição termal (Alemanha, Hungria,
França…):

• A renovação do termalismo tem sido orientada para a


prevenção e recuperação de estados de debilitação física e
psíquica
Conceito vasto de turismo de saúde

• Continuidade entre termalismo, tratamentos, prevenção,


cuidados de beleza…

Aumento das possibilidades de


atracção de novos clientes
Número de clientes
Perfil de clientes

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