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TEATRO ESCOLA
A IMPORTÂNCIA DO TEATRO NA ESCOLA

Rosilete Cunha de Lima Menezes¹


Lucas de Arruda Medina²

Resumo

Essa pesquisa tem como objetivo de contribuir com a importância das práticas teatrais,
e suas funções primordiais, além de suas aplicabilidades no ambiente escolar, cuja utilização
constitui importante ferramenta pedagógica, mostrando que teatro estimula o indivíduo no seu
desenvolvimento mental e psicológico, e que o teatro é arte, arte que precisa ser estudada não
apenas em níveis pedagógicos, mas também como uma atividade artística, que aprimora
habilidade de se relacionar com os colegas. Quando se pretende representar alguém, é
importantíssimo colocar-se em seu lugar: tentar entender como o personagem pensa e o que
sente.
No entanto, permanece ainda o questionamento sobre o uso desse recurso no espaço
educacional, tendo em vista a sua valorização enquanto arte, mas também enquanto didática
de ensino, contrariando as pesquisas apresentadas sobre o tema, as quais comprovam os
resultados positivos que o teatro despertou e ainda desperta naqueles que se envolvem nesse
processo. Mostrando que o teatro não deve ser realizado no formato de espetáculos, em que as
crianças apresentam uma peça previamente ensaiada para um público, ele deve ser trabalhado
em sala de aula.

Palavras Chaves: Teatro, Escola, Alunos.

Licenciatura em Arte e educação pelo Centro Universitário Claretiano Campo Grande MS


rosiletecunha@hotmail
²
UNIASSELVI-PÓS EAD. arrudamedina@uol.com.br
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Lucas de Arruda Medina

ABSTRACT

This research aims to contribute to the importance of theater practices, and its main functions,
and their applicability in the school environment, the use of which is an important educational
tool, showing that theater stimulates the individual in his mental and psychological
development, and the theater is art, art that needs to be studied not only in educational levels,
but also as an artistic activity, which enhances ability to relate with colleagues. When you
want to represent someone, it is important to put yourself in their place: try to understand how
the character thinks and what he feels.

However, there still remains the question about the use of this resource in the educational
space, with a view to its value as art, but also as didactic teaching, contrary to the presented
research on the subject, which confirm the positive results that the theater aroused and still
arouses in those who engage in this process. Showing that the theater should not be performed
in the show format, where children have a previously tested piece to an audience, it should be
worked on in the classroom.

Key Words: Theatre, School, Students.

1 INTRODUÇÃO

Sabemos que o teatro é uma expressão artística milenar, que acompanha o homem
desde a história até os dias atuais, fazendo parte do significativo e complexo sistema de vida
humana. Mas qual o intuito do teatro na escola? Segundo os PCNS (Parâmetros Curriculares
Nacionais ); O teatro, no processo de formação da criança, cumpre não só função integradora,
mas dá oportunidade para que ela se aproprie crítica e construtivamente dos conteúdos sociais
e culturais de sua comunidade mediante trocas com os seus grupos. No dinamismo da
experimentação, da fluência criativa propiciada pela liberdade e segurança, a criança pode
transitar livremente por todas as emergências internas integrando imaginação, percepção,
emoção, intuição, memória e raciocínio. O teatro na escola, de acordo com os PCNS, tem o
intuito de que o aluno desenvolva um maior domínio do corpo, tornando-o expressivo, um
melhor desempenho na sua exposição, uma melhor capacidade para responder às situações
emergentes e uma maior capacidade de organização de domínio de tempo.
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2 A IMPORTÂNCIA DO TEATRO NAS ESCOLAS

O ser humano sempre teve a necessidade de representar. Representar suas tristezas,


angústias, alegrias, etc. Seja inicialmente para cultuar deuses e posteriormente uma atividade
dramática cultural encenada por muitos povos, o fato é que a partir de então o teatro faz parte
da nossa cultura. De acordo com a visão pedagógica, o teatro tem a função de mostrar o
comportamento social e moral, através do aprendizado de valores e no bom relacionamento
com as pessoas.
A maioria das vezes o contato da criança com o teatro se dá basicamente pela escola
ou pela igreja. É claro que em ambas as instituições o espetáculo é marcado mais pelo
caminho pedagógico do que pelo estético propriamente dito.
Trabalhar com o teatro na sala de aula, não apenas fazer os alunos assistirem as peças,
mas representá-las, inclui uma série de vantagens obtidas: o aluno aprende a improvisar,
desenvolve a oralidade, a expressão corporal, a impostação de voz, aprende a se entrosar com
as pessoas, desenvolve o vocabulário, trabalha o lado emocional, desenvolve as habilidades
para as artes plásticas (pintura corporal, confecção de figurino e montagem de
cenário),oportuniza a pesquisa, desenvolve a redação, trabalha a cidadania, religiosidade,
ética, sentimentos, interdisciplinaridade, incentiva a leitura, propicia o contato com obras
clássicas, fábulas, reportagens; ajuda os alunos a se desinibirem-se e adquirirem
autoconfiança, desenvolve habilidades adormecidas, estimula a imaginação e a organização
do pensamento.
O teatro estimula o indivíduo no seu desenvolvimento mental e psicológico. Mas
apesar disso, o teatro é arte, arte que precisa ser estudada não apenas em níveis pedagógicos,
mas também como uma atividade artística que tem as suas características como tal. Assim
declara Reverbel:

Que o teatro tem a função de divertir instruindo é uma verdade que


ninguém pode contestar, pois seria negar-lhe a própria história
(REVERBEL, 1989)

Há muitas maneiras de se trabalhar teatro nas escolas, mas o que se tem visto é a
banalização desta forma artística no uso repetido em datas históricas comemorativas, sem um
objetivo de fato pedagógico. Por isso, destaco, aqui, maneiras de fazer o uso do teatro na
escola, tendo por base estudos acontecidos de experiências didáticas.
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Segundo Reverbel (1996), o teatro não deve ser realizado no formato de espetáculos,
em que as crianças apresentam uma peça previamente ensaiada para um público. Já que esse
tipo de atividade gera, segundo a autora, uma expectativa por parte desses espectadores sobre
o aluno. Pais, professores e colegas acabam esperando um desempenho profissional e na
escola não há atores, há alunos desempenhando função lúdica, proposta como atividade
didática.
De acordo com a autora, o teatro deve ser explorado pelo educador dentro do espaço
da sala de aula e com objetivo primeiro de desenvolver: as capacidades de expressão –
relacionamento, espontaneidade, imaginação, observação e percepção, as quais são próprias
do ser humano, mas necessitam ser estimuladas e desenvolvidas. As atividades dramáticas
(mímicas, jograis, improviso, recriação etc.), nessa perspectiva, são um valioso instrumento
para o professor. Entretanto,

O professor deve adaptar as atividades e ordem de aplicação de cada


conjunto às condições de espaço, de material colocado à disposição das
crianças e, principalmente, partir da sua própria percepção dos tipos de
personalidade das crianças com quem trabalha. O educador deverá adaptar o
ensino a cada momento, a cada criança e a cada grupo. (REVERBEL, 1996,
p.: 25)

Num ponto de vista diferente, Dominguez (1978) destaca sua experiência positiva com
espetáculos teatrais no ambiente da escola, afirmando que a “produção de peças é uma das
formas que a atividade “teatro na educação” pode assumir.” E que, ainda que o professor que
trabalha com o teatro enfrenta problemas como número de aulas insuficientes para o
desempenho de um bom trabalho, classes inteiras e com grande quantidade de alunos, o
preconceito com a atividade artística, tida como empecilho para outras atividades intelectuais,
sendo essa é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento social, intelectual e cultural do
aluno.
Em conformidade com a autora citada anteriormente, Dominguez considera que, ao se
trabalhar com teatro na escola deve-se ter como objetivo levar os alunos a desenvolver
características fundamentais para o melhor desempenho escolar como: espontaneidade,
aceitação de regras, criatividade, autoconhecimento, senso crítico, raciocínio lógico, intuição,
conhecimento do grupo e de si próprio e do conhecimento do ambiente.
No entanto, o autor alerta para a dificuldade de se trabalhar como esse tipo de técnica,
sugerindo que para alcançar tais objetivos o professor que se propuser a trabalhar com teatro,
deve desenvolver suas atividades de modo que os alunos estejam sempre motivados,
produzindo efeitos positivos como a emancipação e iniciativa na realização de atividades
dentro e fora da escola. Com isso, estabelecer formas de motivação proporcionada com
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excesso de imposição de disciplina e privação da liberdade de ação ao aluno, poderá acarretar


problemas de ordem social (aluno-professor-escola).
Segundo pesquisa no site http://educarparacrescer.abril.com.br/ o teatro aumenta a
autoestima ao ser aplaudido é a perfeita situação que traduz o sentimento de bem-estar que
envolve os praticantes da arte teatral. E isso se reflete na autoestima da criança, pois ela faz
parte de um trabalho que é apreciado pelas pessoas. A psicóloga e professora de Artes Betina
Rugna afirma que a criança fica contente em representar e sentir-se importante: "ela afirma
para si mesma que se gosta e tem o seu valor". Quando é convidada a expor suas próprias
ideias para transformá-las em comunicação artística, a criança também fica mais segura: "eles
se sentem potentes e agentes do mundo",
Aprimora habilidade de se relacionar com os colegas, Quando se pretende representar
alguém, é importantíssimo colocar-se em seu lugar: tentar entender como o personagem pensa
e o que sente. Esse simples exercício de imaginação acaba por desenvolver a empatia,
habilidade importantíssima para o relacionamento social. Para ter uma ideia, a principal
característica dos psicopatas é a falta dessa capacidade. Compreendendo melhor cada um, a
criança aprende a tolerar as diferenças e a respeitar o próximo. 
Além disso, como a atividade teatral é coletiva, a criança precisa aprender a se relacionar com
diversas pessoas, inclusive aquelas de que não gosta muito. Com o tempo, isso "promove a
integração, a criança fica mais acessível no convívio com o outro. Pode facilitar inclusive o
convívio com os familiares",
Faz com que a criança se conheça mais, e conhecer o outro, nos ajuda a conhecer
melhor a nós mesmos, a definir nossa identidade. O teatro também auxilia nessa jornada
quando "possibilita a elaboração interna de questões pessoais e coletivas por meio da
metáfora, da poesia, do lúdico, do criativo",
Desenvolve a consciência corporal e a coordenação motora, estimula a percepção dos
sentidos, como dançar de olhos vendados. Isso faz com que a criança desenvolva melhor
coordenação motora, percepção espacial e consciência de seu corpo, além de aumentar sua
capacidade de expressão.
Ensina a trabalhar em grupos, por ser uma atividade coletiva, o teatro também
aprimora a convivência em grupo. O sucesso de todos depende do trabalho de cada um. Por
isso, é importante aprender a lidar com o colega, saber expor ideias e críticas e principalmente
aprender a respeitar a opinião dos outros. Encenar exige comprometimento e dedicação.,
tornando-se, assim, mais responsável.
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Desenvolve habilidades cognitivas, como memória e raciocínio, Como teatro é uma


arte multidisciplinar (envolve literatura, artes plásticas, música entre outros), a prática
proporciona o desenvolvimento de diversas habilidades.
Melhora o desempenho escolar, a capacidade de concentração e o constante exercício
de memorização podem ajudar na hora da prova, enquanto o contato permanente com a
literatura melhora o vocabulário, a escrita e interpretação de texto. Com o teatro, a criança
desenvolve o espírito investigativo e curioso, necessário para encontrar soluções criativas para
os jogos teatrais propostos. "Essa vivência possibilita que a criança perceba sua capacidade
em pensar soluções, experimentar caminhos, vivenciar o diverso e aprender com o outro",
Enfim, são incontáveis as vantagens em se trabalhar o teatro em sala de aula.
É fundamental aliar didática e a prática pedagógica no uso do teatro em sala de aula da
educação infantil para que assim possa contribuir para o desenvolvimento dos alunos
proporcionado novas experiências. E sendo usado como instrumento de educação e ação
didática, é de efetiva validade para que sejam atingidos os objetivos no campo na afetividade,
da cognição e da motricidade. É neste sentido que os jogos teatrais como prática na escola
estará desenvolvendo processos de aprendizagens que contribuam para formação de sujeitos
autônomos, mediados pelo pensamento dramático e pelas experiências de grupo. A criação
coletiva que faz parte da atividade do jogo teatral é importante para formação da consciência
crítica do sujeito. A prática pedagógica do professor voltada com mais ênfase para ludicidade
é uma maneira de mudar um pouco a sua didática em sala rotineiramente e ao usar o teatro
como mediação pedagógica diversificam-se as ações em sala de aula e isso ajuda no despertar
do interesse do aluno para o conhecimento. E de acordo com Candau (2011):
O “novo” educador é aquele que encara a educação como problematização. A
educação assim encarada é aquela que propicia desenvolver nos alunos o seu poder de
captação e compreensão do mundo como realidade em processo, pensando-o e a si mesmo,
sem dicotomizar este pensar da ação. A prática educativa problematizadora propõe aos
homens a sua própria situação como um problema (um desafio) a ser encarado, visando à
transformação. (p.102)
E esse novo educador de acordo com Candau (2011) “reconhece o seu papel politico, a
dimensão politica da educação, e a interioriza como profissional e como sujeito, refletindo-a
através de sua práxis” (p, 103). Sendo assim o educador estará proporcionando uma educação
consciente em que o sujeito possa buscar refletir a sua relação com o mundo e com a
realidade. Utilizando o lúdico em sua pratica o professor estará proporcionando tanto o
aprendizado quanto um momento prazeroso, pois o lúdico ajuda no desenvolvimento da
criança onde a brincadeira e o jogo são aspectos importantes na sua aprendizagem e
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desenvolvimento e através das atividades estarão desenvolvendo novas experiências que irão
contribuir para o desenvolvimento integral e social do educando. Através dessas atividades
lúdicas o aluno tem uma participação ativa no processo de ensino-aprendizado, o professor
estará motivando e colocando o aluno em diversas situações onde ele pesquisa e experimenta,
fazendo com que conheça suas habilidades e limitações, então sua prática não pode ser
burocrática: “[...] prática educativa não poderá ser, ser de forma alguma, uma prática
burocrática (ou profissional burocrata)”. Ela tem que ser uma ação comprometida ideológica e
efetivamente. Não se pode fazer educação sem “paixão”. (Luckesi apud Candau, 2011 p. 28)
O docente ao levar em consideração a realidade do aluno nas suas reflexões didáticas,
partindo do princípio do onde e do meio em que o aluno vive deve ser encarado como ponto
de partida para apresentar para os educandos um conhecimento real e efetivo de outras
culturas e realidades e concomitante a isso a reflexão sobre a sua. Sendo assim:

Adaptar o conteúdo à criança pobre não significa dar a ela apenas


uma parte, mas inventar maneiras de ensinar-lhe tudo, de outro jeito, com
outro ritmo, em outra sequência, organizando e reorganizando o material que
ela precisa dominar sempre que for preciso. (CANDAU apud MELLO
p.104)

Portanto podemos inferir dessa forma que a Didática é um importante guia, pois ao
ocupar-se das estratégias de ensino, das questões práticas relativas à metodologia e das
estratégias de aprendizagem, agregando a isso a reflexão sobre a escola contemporânea e as
novas influências no ensino- aprendizagem, despertar hoje uma autorreflexão para os
professores, atrelando a isso novas maneiras de proporcionar acesso ao conhecimento para os
seus educandos.
Percebemos que o teatro é uma arte que modela o ser humano, atentando para as
necessidades essenciais das relações interpessoais, além da compreensão do mundo e de suas
estruturas ideológicas. Torna-se assim ideal que o individuo possa vivenciar os procedimentos
iniciatórios ao teatro, desde seus primeiros anos escolares. É nessa fase inicial que começam a
acontecer as primeiras relações de amizade e de socialização. Neste ponto podemos acentuar a
importância da pratica teatral nos processos de cooperação e de estabelecimento de vínculos
afetivos. Nisto baseia-se a importância do teatro quanto jogo e não apenas como resultado
artístico, como a montagem de um espetáculo, mas como forma de enxergar o mundo. É
fundamental pensar no teatro como experiência. A respeito dos jogos que fazem parte da
vivência teatral, os PCNs de arte (2001, p.85) dizem: “Inicialmente, os jogos dramáticos têm
caráter mais improvisacional e não existe muito cuidado com o acabamento, pois o interesse
reside principalmente na relação entre os participantes e no prazer do jogo.” Este foco está
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voltado para o trabalho do “ser”, numa experiência paralela à realidade cotidiana. É o estado
de jogo que dilata as ideias e a inquietações artísticas, ideológicas e conceituais de cada
indivíduo. Ainda mantendo esse olhar diferenciado do ensino do teatro por meio da prática de
jogos, SOLER diz: A palavra jogo (jocu) tem origem latina e possui como significado
gracejo, ou seja, o jogo é divertimento e distração. Porém, o jogo também significa trabalho
sério, pois tem o poder de transformar valores, normas e atitudes. [...] Podemos também, por
meio do jogo, modificar uma sociedade, tornando-a mais humana, cooperativa e pacífica, ou,
ao contrário, tornando essa mesma sociedade extremamente competitiva, violenta e
desumana. Devemos lembrar que o jogo pode nos levar a direções variadas. (SOLER, 2008,
p.27, 28).
É na escola onde a criança é estimulada a conhecer e explorar o mundo, onde ela se
socializa com outras crianças, aprende a dividir a compartilhar brinquedos e o carinho das
pessoas que elas gostam, tendo a convivência com a diversidade, contribuindo para a
construção do seu processo de aprendizagem. Por isso é importante que as escolas tenham
uma proposta pedagógica para compreender a atividade teatral, como ação pedagógica para o
desenvolvimento da criança na sua socialização e assim desperta uma consciência critica que
se reflita no cidadão do futuro. È neste sentido que o teatro na educação tem um importante
papel na formação na identidade da criança através da educação pela arte. E de acordo com
Reverbel (1997):

As atividades de expressão artística são excelentes recursos para


auxiliar o crescimento, não somente afetivo e psicomotor como também
cognitivo do aluno. O objetivo básico dessas atividades é desenvolver a auto
expressão do aluno, isto é, oferecer-lhe oportunidades de atuar efetivamente
no mundo: opinar, criticar e sugerir. ( p, 34)

Assim através de atividades artística, tem-se uma forma lúdica de ensinar e abordar
vários temas. O teatro infantil aplica o ensino de uma forma diferente. Os contos de fadas e
fábulas são muito usados, pois são mais fáceis, já que as crianças adoram estes temas. A
encenação de fantoche para os pequenos é encantador, desenvolvem vários aspectos
relacionados com a comunicação e a expressão sensórios motores.
Portanto o ensino de teatro traz benefícios, pois através dos jogos de imitação e
criação, a criança é estimulada a descobrir a si própria, ao outro e ao mundo que a rodeia e no
caminho das descobertas vai se desenvolvendo a aprendizagem da arte e dos conhecimentos
escolares.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como se pode perceber dentro desta pesquisa, o teatro na escola é acima de tudo um
instrumento de aprendizagem. Esse tipo de técnica difere do teatro visto em outros espaços,
pois não tem, obrigatoriamente, objetivo de promover espetáculo, nem tão pouco formar
artistas. O trabalho cênico deve consistir em fazer com que o aluno saiba resolver conflitos
relacionados ao ambiente escolar e, por consequência, ao social.
Atualmente, em algumas escolas, é exigido que o professor trabalhasse com essas
atividades e que seja formado na área de atuação, o espaço para essas disciplinas é assegurado
em lei por meio das Leis de Diretrizes Básicas (LDBs).
Existem também documentos que norteiam o trabalho com arte que são os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) em todas as suas modalidades, inclusive teatro, garantindo que
em todas as escolas do Brasil haja o mínimo de atividades culturais nas escolas.
No entanto, permanece ainda o questionamento sobre o uso desse recurso no espaço
educacional, tendo em vista a sua valorização enquanto arte, mas também enquanto didática
de ensino, contrariando as pesquisas apresentadas sobre o tema, as quais comprovam os
resultados positivos que o teatro despertou e ainda desperta naqueles que se envolvem nesse
processo. Por fim, fica como máxima de aplicação dessa técnica de acordo entre os dois
autores citados, Reverbel e Dominguez, de que o mais importante não é o resultado, mas sim
o processo de construção do espetáculo, mesmo que este seja apenas uma “brincadeira” de
sala de aula.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Parâmetros curriculares nacionais de língua portuguesa: terceiro e quarto ciclo do


ensino Fundamental. Brasília MEC, 2001.

DOMINGUEZ, José Antonio. Teatro e educação: uma pesquisa. Rio de Janeiro: Serviço
Nacional do Teatro, 1978.
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REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. Minas Gerais: Scipione, 1989.

http://www.portalcatalao.com/painel_clientes/cesuc/painel/arquivos/upload/temp/a1129237b5
5edac1c4426c248a834be2.pdf acesso em 21/11/2014

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/10-motivos-seu-filho-fazer-teatro-
635435.shtml acesso em 21/11/2014 Texto de Lana Chan 20/01/14. 10 Motivos para seu filho
fazer teatro.

http://teatroemsala.blogspot.com.br/2011/02/importancia-da-vivencia-teatral-na_22.html
Acesso em 04/11/15. Texto de Heráclito Cardoso de Oliveira 22/02/11. A importância da
vivência teatral na escola.
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