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C omum
T ERTULIAS Tertuliando
das
| Fanzine da Casa Comum das Tertúlias | http://fanzinetertuliando.blogspot.com| Fundador e Director_Luís Norberto Lourenço|
Distribuição gratuita | 1 0 . ª i n i c i a t i v a C C T: 1 1 8 . ª i n i c i a t i v a C C T:
ISSN 1646-7922 | E X P O S I Ç Ã O D E TERTÚLIA “A POESIA
FOTOGRAFIA DE P O R T U G U E S A E
| Periodicidade_mensal A N T Ó N I O J A C I N T O ESPANHOLA” c/: Luís
PASCOAL Gutiérrez Barrio (Org. “Escudos
IV”) | Carlos Baptista | Martins
Marcelo | Mercedes Blanco |
9 a 30/12/2001
Nº 7 | SETEMBRO Casa do Arco do Bispo Ricardo Vicente Martín | org.
CCT e Tert. “Escudos IV”,
Castelo Branco 16/04/2005
2007
02
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107. Exposição Colectiva de Pintura “Mais um (es)passo”, de Ricardo Lourenço e de Vítor Lourenço, na Casa Comum das
Tertúlias (CCT), Penamacor, 15 de Agosto a 15 de Setembro de 2004, com inauguração da exposição a 15 de Agosto, 17h, com a
presença dos pintores.
108. Apresentação do livro “O Canto de Todos. Antologia poética” de Violeta Parra, ed. “Ela por Ela”, por António Jacinto Pascoal
(tradutor, anotador e prefaciador), na Casa Comum das Tertúlias, Penamacor, 19 de Agosto de 2004, 21h
109. Apresentação do livro “Memórias Paroquiais do Concelho de Castelo Branco: Transcrições”, de Pedro Rego da Silva, da
“Ediraia”, na Casa Comum das Tertúlias, Penamacor, 3 de Setembro de 2004, 21h, com a presença do autor
110. Exposição de Pintura “Cores que não sei o nome”, de Sílvia Félix Trindade, com fotografias de Vítor Lima, na CCT, Penamacor,
19 de Setembro a 17 de Outubro de 2004, com inauguração da exposição a 19 de Setembro, 15h, com a presença da pintora e do
fotógrafo.
111. III Aniversário da Casa Comum das Tertúlias, no dia 5 de Outubro de 2004:
· visita cultural a Penamacor: com saída às 10h do Jardim República de Penamacor e visita: à Igreja da Misericórdia, Museu
Municipal, Biblioteca Municipal (actual e futura), Igreja e Claustros do Convento de Santo António, Igreja Matriz, Capela do Santo
Cristo, Museu Dr. Mário Bento na Meimoa;
· almoço, às 13h, no restaurante “Dois Pinheiros”;
· 16h, “Tertúlia sobre a Poesia Portuguesa e Espanhola: com abordagem da antologia “Escritas de Penamacor” e duma obra
Resumo das tertúlias da 106ª à 121 de 130:
poética espanhola com a presença dos autores, na Casa Comum das Tertúlias.
· 19h, performance teatral “As Confissões de Mercúrio”, Colectivo Indústria d'arte, na Casa Comum das Tertúlias.
112. Exposição de Pintura “Sinestesia”, de Sandra Cruchinho, na Casa Comum das Tertúlias, Penamacor, 17 de Outubro a 21 de
Novembro de 2004, com inauguração da exposição a 17 de Outubro, 15h, com a presença da pintora.
113. Exposição de Pintura “Sinestesia”, de Sandra Cruchinho, na Casa Comum das Tertúlias, Penamacor, 17 de Outubro a 21 de
Novembro de 2004, com inauguração da exposição a 17 de Outubro, 15h, com a presença da pintora.
115. Exposição de Pintura “Rituais” de Sónia Honório, na Casa Comum das Tertúlias, Penamacor, 21 de Novembro a 19 de Dezembro
de 2004, Inauguração da exposição: 21 de Novembro, 15h, com a presença da pintora
116. Tertúlia sobre Laicismo, com o Dr. Nuno Barbosa, (Licenciado em Filosofia; Professor de Filosofia no Ens. Secundário), Esp.
Internet de Seia, 6 de Dezembro de 2004, 21h 30m
117. EXPOSIÇÃO DE CERÂMICA E ESCULTURA "OBRAS DE 3.ºFOGO" de João Alaiz, 19 de Dezembro de 2004 (inauguração às 15h
com a presença do ceramista) a 15 de Janeiro de 2005, na Casa Comum das Tertúlias, Penamacor
118. EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA “Apanhados” de Jolon, 23 de Janeiro (inauguração às 16h) a 27 de Fevereiro de 2005, na Casa
Comum das Tertúlias, Penamacor
119. TERTÚLIA SOBRE OS MEDICAMENTOS GENÉRICOS, com: Dr. Carlos Almeida, enfermeiro e Dr. António Bento, médico, CCT, 6 de
Fevereiro de 2005, 15h.
120. TERTÚLIA “AS MAIORIAS ABSOLUTAS E A ALTERAÇÃO DA LEI ELEITORAL”, com: Jorge Fraqueiro (Lic. Ciência Política), CCT,
13 de Fevereiro de 2005, 15h.
121. TERTÚLIA “A POESIA PORTUGUESA E ESPANHOLA”, com: Luís Gutiérrez Barrio (Org. “Escudos IV”), Carlos Baptista, Martins
Marcelo, Mercedes Blanco, Ricardo Vicente Martín, CCT, colab. Tert. “Escudos IV”, 16 de Abril de 2005, 16h.
Ficha Técnica
Editorial
A Agenda Tertuliana divulga as próximas
iniciativas, nomeadamente a tertúlia sobre a Energia
Nuclear, com o Eng.º António Jardim (Engenheiro
Nuclear) e com o Dr. Jorge Sanches Seguro,
Deputado da Assembleia da República, membro da
Comissão Eventual para o Acompanhamento das
Questões Energéticas.
A abstenção Do “Arquivo Tertuliano”, divulgamos
Luís Norberto Lourenço cultural e cívica fotografias e fazemos a resenha de imprensa sobre
as nossas iniciativas.
No Campo da Poesia escolhemos o poema
“Mater” de Carlos Xama dedicado às mães.
Destaque-se neste número a apresentação do Tema a abordar em futuro número, o
logótipo da Casa Comum das Tertúlias, importante meta problema na natalidade, as inconsequentes medidas
ultrapassada na consolidação deste projecto. O mérito vai natalistas e a incompreensível ausência duma rede
todo para a sua criadora, Andreia Roque, igualmente pública completa de pré-escolar.
responsável pelo grafismo deste número sete, como já
tinha sido do anterior. Venham elas… as pedras!
De grande importância para nós é a colaboração
neste edição do Dr. Luís Gutiérrez Barrio, um dos Cada número que se publica é mais um
organizadores e habitual moderador das tertúlias da contributo para a salvaguarda da memória
“Tertulia Rona Dalba” de Salamanca. Aqui se publica o texto tertuliana, mais um “pedacinho” que damos a
“Un poco de "Pirronismo", por favor”, onde aborda uma conhecer duma história tertuliana que começou em 5
questão filosófica. O texto escrito em Castelhano, publica- de Outubro de 2001.
se no original, retribuindo a publicação dum texto nosso em Cada número, nas suas modestas oito
Português na revista “La Tertulia” da “Tertulia Rona Dalba”. páginas, é ainda um verdadeiro manifesto contra a
A proximidade das duas línguas permite correr o risco da abstenção cultural e cívica, duma sociedade
não tradução dos textos. demissionária, acossada, por culpa própria, pela
Novamente se publica um texto do nosso tertuliano, inveja.
Dr. António Jacinto Pascoal, Mestre em Literaturas Continuamos a agir cultural e civicamente,
Africanas e que aqui aborda a “Poesia contemporânea”. apesar doutras agendas mediáticas e interesses
Dois artigos sobre a política cultural autárquica: um pragmáticos. Agarramos com as duas mãos as
primeiro da nossa autoria “Autárquicas: por uma política pedras que nos lançam, aproveitando-as para nos
cultural” e um segundo, assinado pelo actor Alfredo Brito, ajudar a subir os muros que se continuam a construir,
um Beirão e nosso tertuliano, comentando o primeiro. estabelecendo pontes e alargando uma “rede de
Foram publicados primeiro num blog, sendo datados, afectos”, a qual nos dá uma força imune a jogadas de
tratam de tópicos que continuam a preocupar-nos bastidores. Quem atira as pedras não inveja o nosso
culturalmente, pois, se resolvidos num determinado trabalho, antes a nossa independência, que não
concelho, o problema permanece noutros. Além disso, aqui admitem, não percebem ou não conseguem ter...
se publicam pela primeira vez em conjunto, apesar do Por Castelo Branco, por um Interior que não se
primeiro ter sido publicado em várias publicações e blogs. resigna à desertificação, ao abandono, ao
Espaço para uma crítica teatral sobre “O Alienista – encerramento de serviços, fruto da insensibilidade
Cães á Solta”, pela Dra. Vera Lúcia Sousa, nossa dalguns centros de interesse afastados dos
colaboradora. Vimos a peça em conjunto e esta aceitou problemas reais (e por eles tantas vezes
prontamente o nosso desafio. fomentados), que decretam nos gabinetes e assinam
de cruz, falam em desertos imaginários, em
empregos quiméricos e que jogam com os cidadãos
como se estivessem num tabuleiro e estes fossem
meros peões descartáveis. T
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Autárquicas: por uma política cultural Assim, provavelmente as lacunas duma AG possam ser
Por_Luís Norberto Lourenço eficazmente combatidas. Fazer uma (nova) agenda cultural e
os seus responsáveis não contactarem, nomeadamente, os
Se ainda faltam alguns meses para as próximas eleições agentes culturais mais activos na sua área geográfica, semeia
autárquicas, nunca é cedo para promover um debate sobre as a desconfiança e não consigo perceber quem aproveita com
políticas culturais dos municípios. isso! Os municípios devem bater-se por uma política cultural
A relação entre agentes culturais e poder político deve clara e activa, promotora da Cidadania, duma Cultura de
ser de cooperação, sempre que cada uma das partes respeite o qualidade, diversificada nas abordagens e abrangente no que
trabalho das outras. Quando, por um lado, o poder político tenta respeita aos públicos, dando espaço para que novos valores
“anexar” os agentes culturais, por outro, pratica uma política de se mostrem. Se o nível cultural é normalmente baixo, não é
incúria cultural (quantas vezes partilhada pelas oposições sério nem responsável, promover iniciativas que não o
eleitas!), deverá ter, nos agentes culturais responsáveis e combatam e o mantenham. A definição de uma utilização
livres, uma oposição acérrima e frontal. integrada de espaços culturais (e de lazer), como: bibliotecas,
A existência duma Agenda Cultural (AC), bem cultural (e museus, arquivos, cinemas, teatros, auditórios, centros
informativo) fundamental, quer para os agentes culturais (para culturais, galerias de arte, postos de turismo, espaços internet,
a divulgação das suas iniciativas), quer para os cidadãos (para escolas, jardins públicos, cafés e bares… devendo os espaços
delas terem conhecimento), também, quando falamos de públicos ter horários (alargados) que promovam o acesso e
agendas municipais, para a própria autarquia mostrar o que não o dificultem.
acontece no seu Concelho (muitos autarcas ainda não Não faz sentido que os responsáveis autárquicos pelo
perceberam isto!), seja promovido pela autarquia ou não. sector da Cultura vivam de costas viradas para os agentes
Agenda essa, cuja periodicidade (muito há a dizer sobre isto) se culturais, sendo o oposto também verdadeiro, também não faz
deverá adaptar à oferta cultural que no município proporciona, qualquer sentido que os vários agentes culturais vivam de mão
devendo ser a mais completa possível, não promovendo estendida para o Poder. No entanto, é verdade que o Poder
apenas os eventos organizados pelo município e todos os que central, regional e local, afectam verbas para as várias áreas
acontecem na sua área geográfica. Na verdade, a melhor da sua responsabilidade, sendo a Cultura uma delas e se
agenda cultural, nunca cobre tudo o que acontece, porque apoiam outras áreas, por que não a Cultura, por isso, não sou
surgem iniciativas que só se confirmam à última hora. Desde contra os subsídios. Não se fique é por aí e que sem eles
que os agentes culturais enviem a divulgação das suas alguns nada façam! T
iniciativas atempadamente para os responsáveis da AC, desde
Publicado em: http://fanzinetertuliando.blogspot.com |"Diário Regional de
que os próprios agentes culturais sejam contactados por esses Viseu", 21/04/2005; | "Jornal do Fundão", 22/04/2005; | "Diário XXI",
responsáveis, incentivando-os a enviarem os dados e a 25/04/2005: “Povo da Beira", 26/04/2005. | "A Página da Educação", Nº 145,
informá-los sobre a AC (muitos desconhecem que estas Ano 14, Maio 2005: http://www.apagina.pt|
existem, devido à deficiente distribuição de muitas delas). http://jn2.sapo.pt/seccoes/mensagem.asp?73757
Nota: Artigo de opinião de Alfredo Brito (actor), enviado para o meu "e-mail"
sobre o meu artigo "Autárquicas: por uma política cultural”
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Tertuliando Fanzine da Casa Comum das Tertúlias
Vera Lúcia Sousa Porém, fica um travo amplo a mistificação entediante
(deveremos consultar os glossários de Manuel Lopes,
O Alienista – Cães á Solta de Manuel Ferreira, ou ficarmo-nos pelo sofá?). Manuel
de Freitas começa a distinguir-se por ser um poeta das
relações urbanas, das noites mal dormidas, das
seriações onomásticas de amigos (por quem exagera
nos envoi), dos véus que não levanta e que ocultam uma
“O Alienista” é uma peça de Machado de Assis que fala do maturidade ficcionada ou mesmo uma mal disfarçada
binómio razão/loucura. Neste caso, não foi “loucura” a escolha imaturidade. Terá o autor vivido as vidas que nós
desta peça, cujo tema tem servido de base às representações do perdemos, como certas caricas de Rimbaud?
grupo de teatro “Cães à Solta”, nem tão pouco o foi a Cotejando a obra deste autor com a de
representação – imaginativa, inovadora e surpreendente. João Vário, por exemplo, que é um cabo-verdiano
Logo no início, somos separados à entrada e separados, universalista, percebemos como é fácil promover a
também, pela construção da Casa Verde, como se formássemos mediania e obliterar o génio. João Vário (Timóteo Tio
duas metades da vida que pretendemos distinguir mas cujo Tiofe ou João Varela) é um inequívoco superlativo
sentido só se forma na presença da outra. Loucura e Razão literário a que a grande maioria dos poetas portugueses
partilham o espaço, mas encontram-se distanciadas por esta contemporâneos nem de longe ambiciona igualar (é que
casa, este muro. Mas este mundo não faz sentido sem o outro, e a a estes faltam certos atributos como erudição, vida,
tentativa de separar o trigo do joio nunca resulta na plenitude… oficina). A densidade poética da série «Exemplos»
causa confusão, sofrimento. O limite não é definido, é ténue, (Coevo, Dúbio, etc), de valores intelectual, ético e
nestes dois mundos que se complementam. literário inestimáveis, fazem de Vário um poeta
Há um questionamento constante dos fenómenos da iluminante, ainda que se mantenha à margem das
loucura. Será que somos verdadeiramente normais? Qual o instituições literárias portuguesas, bem como da crítica.
padrão da normalidade? O que é loucura? E as respostas não A sua escrita é preciosa, porque densa, mística, épica e
são claras, criam mais perguntas, num ciclo infindável que nos bíblica. À mistificação responde com o mito, à realidade
leva à interrogação de nós próprios. forjada responde com o cosmo humanitário, à
A surpresa é constante e a novidade cénica apresentada leviandade boémia responde com a questionação ética.
nesta representação dá um maior vigor ao conceito central da Manuel de Freitas procura a
peça. Somos manipuladores e manipulados, arrastados para um honestidade de revelar a mentira: «Apanhámos outro
mundo dividido, sombra de uma outra face da moeda. Somos táxi,/ talvez demasiado bêbedos.». Para João Vário, a
estimulados sonora e visualmente, integrados num mundo onde verdade é uma busca incessante: «É esse tormento ou
o outro é apenas sombra, vestígio, um fantasma que perscruta o essa luz,/ que divide ao meio a verdade,/ que nos assiste
“nosso” mundo. para falar de predestinação?» (Exemplo Dúbio,
No final, o “sábio”, que construiu a Casa e tenta encontrar o Coimbra, 1975). Porque Deus é dúbio. Poesia cabo-
que ele considera ser a Verdade, torna-se “louco”, imbuído na sua verdiana ou por Cabo-Verde, em distintos registos: o de
busca incessante, incapaz de lidar com a realidade, e a Casa quem não conhece o país; e o de quem saiu, talvez
acaba por cair. A Fonte de Poder que antes exercia o controlo é demasiado cedo. T
destruída, e nada resta a não ser o isolamento, a solidão.
Este sentimento não é contudo aquele com que os
espectadores saem de lá. Sentimos que, de facto, também nós
fomos “empurrados” para uma das realidades que alguém 82.ª iniciativa CCT:
Tertúlia “O
pretensiosamente quis separar. Fica apenas um desejo: o de ver TEATRO DE
o outro lado da moeda. T PENAMACOR”, c/:
Joaquim Nabais (Gr.
T e a t r o
Benquerença) e
José Luís Leitão,
Poesia Contemporânea 1/07/2003, Bar das
Piscinas Municipais
António Jacinto Pascoal de Penamacor.
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Tertuliando Fanzine da Casa Comum das Tertúlias
A CCT é notícia: O “Diário Regional de Viseu” (20 de Abril de 2004) dá forte destaque a intercâmbio
tertuliano ibérico, totalmente ignorado pela imprensa da Beira Baixa.
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Tertúlia "A Energia Nuclear" 5.ª iniciativa conjunta organizada com a “Tertúlia
C/ Eng. António Jardim (Engenheiro Nuclear), Dr. Rona Dalba (ex-Escudos IV)” e o Ateneo de
Jorge Seguro Sanches (Deputado da Assembleia da Salamanca, no Ateneo de Salamanca e no Hotel
República, Membro da Comissão Eventual para o Rona Dalba:
Acompanhamento das Questões Energéticas (CGP)
Moderação: Dr. João Ricardo Vasconcelos (jornalista 20 de Outubro de 2007 – 17h
Setembro
sofrer
Pintura de
nas altas escarpas da tua magnimidade Joaquim Leite |
Bar X-Terna,
simplesmente cruzarei o umbral da casa Portalegre |
destruída 56.ª iniciativa
para me confundir com os fantasmas C C T |
de um tempo mais genuíno Janeiro/2003.