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AO

MERETÍSSIMO JUIZ DE DIREITO

DA SALA CÍVEL E ADMINISTRATIVO

DO TRIBUNAL PROVINCIAL DE LUANDA

LUANDA

Proc. N.º 30/2019


1ª Secção

Tonilson Minga Barroso, réu no acto da acção de reivindicação que lhe move Paulo
Sardanha Pacavira, melhor identificado nos autos acima mencionado, serve-se do
prensente documento para apresentar a:

CONTESTAÇÃO

Nos termos e pelos seguintes fundamentos :

I – POR IMPUGNAÇÃO

DOS FACTOS

Art. 1.º
Não corresponde a verdade o plasmado na petição inicial nos arts. 1.º a 16.º, o que,
desde logo, se impugna expressamente, como se demonstrará no presente articulado.

Art. 2.º
Não é verdade que o autor adquiriu o citado prédio urbano no dia 12 de Abril de 2001.

Art. 3.º
Porque na referida data o réu já estava a viver naquele imóvel, como atesta a
vizinhança.
Art. 4.º
Todavia, o réu obteve o imóvel no dia 18 de Setembro de 1998, na sequência de um
contrato de compre e venda celebrado entre ele a imobiliária capuca, S.A, como a
certidão de compra e venda, que se apensa sob n.º1. (Doc. n.º 1).

Art.º 5.º

O réu, tão logo adquiriu o imóvel naquela imobiliária, resgitou-o na conservatória do


registo predial, sita na Mutamba, isto no dia 18 de Setembro 1998, como ilustra o
respectivo titulo de propriedade ora anexo sob n.º 2 (Doc. n.º 2).

Art.º 6.º
Salienta-se que o réu começou a vivir naquele imóvel no dia 13 de Agosto de 1999,
por razões pessoas.

Art. 7.º
Desde a data em que o réu se instalou no prédio urbano que titula legitimamente,
nunca tinha ouvido antes que o citado bem (imóvel) tinha um outro dono.

Art.º 8.º
Deste modo, estigmatizado fica a alegação do autor, segundo a qual frisa que é o único
e legítmo proprietário daquela casa.

Art.º 9.º
Nessa conformidade, o réu afirma que os documentos apresentado pelo autor são falso
e que os terá obtidos por vias obscuras.

DO DIREITO

Art.º 10.º
O vertido no art 4.º do presente articulado, demonstra expressamente que o réu
adquiriu o imóvel por via de um mecanismo jurídico “contrato de compra e venda”,
regulado nos termos do artigo 874.º e seguintes do Código Civil.
Art. 11.º
Assim, o réu adquiriu o direito de propriedade que incide sobre àquele bem imóvel por
um daqueles meios referidos no artigo 1316.º do CC. , no caso o contrato.

Art.º 12.º
Tudo indica que o réu goza da tríplice faculdade que a lei lhe confere, nomeadamente,
a faculdade de usar, fruir e dispor da coisa que lhe pertence, conforme documenta o
artigo 1305.º do CC.

PEDIDO RECONVENCIONAL

Art.º 13.º
Pelo facto de o autor ter obstruido o exercício normal do direito de propriedade do réu,
pede-se ao tribunal que condene o autor a indimnizar o réu; pede-se, igualmente, que
o tribunal a absolva o réu do pedido formulado pelo autor, e, que declare procedente o
respectivo pedido reconvencional efectuado contra a autoria.

Valor da acção
5.000.000.00 kz

Valor da reconvenção
700.000.00 kz

Valor da acção e do pedido reconvencional

5. 700. 000.00 kz

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