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Geografia 11_1fase 2017_ALVmat9 10/19/17 9:32 AM Page 1

Exame Nacional de 2017

Prova Escrita de Geografia A


11.o Ano de Escolaridade
Prova 719/1.a Fase/Versões 1 e 2

GRUPO I

Itens Versão 1 Versão 2


1. (C) (B)
2. (A) (B)
3. (B) (A)
4. (D) (C)
5. (C) (D)
6. (B) (C)

GRUPO II
Itens Versão 1 Versão 2
1. (D) (C)
2. (B) (C)
3. (A) (A)
4. (C) (D)
5. (A) (B)
6. (C) (D)

GRUPO III
Itens Versão 1 Versão 2
1. (A) (C)
2. (B) (D)
3. (C) (B)
4. (B) (B)
5. (D) (A)
6. (D) (A)

GRUPO IV

Itens Versão 1 Versão 2


1. (C) (D)
2. (A) (B)
3. (B) (A)
4. (A) (C)
5. (B) (D)
6. (D) (A)

 Texto
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GRUPO V

1. A primeira afirmação é falsa, porque nem todos os concelhos da AMP apresentam mais de metade da
população ativa empregada no setor secundário. Alguns apresentam valores entre 24,4% e 37,6% do
emprego nesse setor e outros menos de 50%. Além disso, em vários concelhos da AMP, o setor
terciário ocupa mais de 72% do emprego.
A segunda afirmação é falsa, porque o setor terciário emprega mais de metade da população ativa na
larga maioria dos concelhos de Portugal continental, mesmo no interior, sendo que em nenhum é
inferior a 36,6%.

2. Em Portugal, a mão de obra afeta ao setor primário caracteriza-se por um acentuado envelhecimento e
pelas baixas qualificações. Na sub-região das Beiras e Serra da Estrela, localizada no interior, essas
características são mais acentuadas.

3. As políticas educativas desenvolvidas nas últimas décadas têm feito aumentar bastante os níveis de
escolarização, com o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos, e têm contribuído
decisivamente para a melhoria das qualificações dos portugueses, pois quanto maior é a escolaridade,
maiores são as possibilidades de aprendizagem ao longo da vida e de adaptação a novas tecnologias
e formas de produção e a novas formas de organização do trabalho.
Assim, as políticas de promoção de uma maior escolarização da população portuguesa promovem
também o aumento da produtividade da mão de obra, ou seja, o aumento da quantidade produzida
em relação ao tempo gasto na sua produção. Por exemplo, a utilização das novas tecnologias e a
integração de inovações nos processos produtivos, aumentam a produção por unidade de tempo,
tornando, assim, maior a produtividade, o que vai permitir o aumento do rendimento disponível e, por
consequência, do consumo, o que, por si, é um dinamizador da produção e do emprego.
O aumento da produtividade contribui para a dinamização da economia, pois torna as nossas
empresas mais competitivas no mercado internacional. Porém, o aumento das qualificações da
população ativa também permite outros benefícios para o crescimento económico, tais como:
• o aumento da capacidade de enfrentar riscos, o que favorece o empreendedorismo, a adoção de
inovações e o investimento em investigação e conhecimento;
• a maior capacidade de resposta à exigência dos consumidores relativamente à diversidade e à
qualidade dos produtos e serviços, o que favorece o consumo e, consequentemente, o aumento da
produção, assim como as possibilidades de exportação;
• uma maior capacidade de negociação e de encontrar estratégias de inserção nos mercados, o que
favorece a exportação e o investimento estrangeiro.
Conclui-se que a melhoria dos níveis de instrução da população portuguesa, que se aproxima cada vez
mais das médias comunitárias, facilita a sua formação e qualificação profissionais, inicial e ao longo da
vida, promovendo, assim, a produtividade das empresas e a sua capacidade de contribuírem para o
desenvolvimento da economia nacional.

GRUPO VI

1. O traçado das vias rodoviárias observáveis na Figura 6 evidencia o condicionamento do relevo local,
acidentado e com grandes declives, apresentando características como:
• na imagem A, as vias são estreitas, sinuosas e com declive acentuado, acompanhando a irregu-
laridade do relevo;
• na imagem B, o traçado das vias ultrapassa as condicionantes do relevo, com a construção de túneis,
que atravessam as montanhas e viadutos que transpõem os vales fundos e encaixados.

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2. A melhoria das acessibilidades na ilha da Madeira contribui para a coesão intrarregional, porque, ao
aumentar a mobilidade em toda a ilha:
• reduz o tempo e os custos das deslocações, o que beneficia toda a população e as atividades
económicas, nomeadamente o turismo;
• permite o acesso mais rápido e fácil a lugares naturalmente menos acessíveis mas com interesse
turístico ou económico.
Assim, reduzem-se as desigualdades entre a população das diferentes localidades da ilha.

3. Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, o investimento nas redes portuária e aeroportuária
é vital para o desenvolvimento, uma vez que se tratam de regiões insulares, apenas acessíveis por via
marítima e por via aérea.
Deste modo, o desenvolvimento de tais modos de transporte, com a melhoria das infraestruturas
portuárias e aeroportuárias, assim como com o seu alargamento a todas as ilhas, é fundamental para:
• o combate à insularidade, na medida em que permite aumentar a intensidade e melhorar as
condições do tráfego de passageiros e de mercadorias (entradas e saídas), tornando também as
regiões mais atrativas para o investimento e fixação de empresas de todo o tipo. A população das
Regiões Autónomas passa a beneficiar de um maior acesso a todos os serviços e produtos, no
espaço insular e para além deste, através das ligações diretas entre as ilhas das Regiões Autónomas e
o restante território nacional, os países comunitários e o resto do mundo. Por seu lado, as empresas
terão mais facilidade de acesso aos mercados nacional, europeu e mundial, ampliando as suas
possibilidades de exportação e de realização de negócios;
• a sustentabilidade do turismo, uma vez que é uma atividade que, por definição, exige deslocações,
logo, quanto maior for a facilidade de transporte para as Regiões Autónomas e entre as ilhas, que
depende dos serviços, mas também das infraestruturas, maior será a diversidade de destinos a que
os habitantes das Regiões Autónomas podem ter acesso e maior será a diversidade de origem dos
turistas que visitam essas regiões. A qualidade e o custo dos transportes também contribuem para
uma boa relação qualidade/preço dos serviços turísticos, pelo que estes serão tanto mais
sustentáveis quanto mais bem servidas forem as Regiões Autónomas pelos transportes aéreo e
marítimo, tanto de passageiros como de mercadorias, uma vez que os turistas são também
consumidores e o seu grau de satisfação depende igualmente da diversidade de produtos que
encontram.
Conclui-se que a crescente utilização do transporte aéreo, para fins de lazer, de trabalho ou de
prestação e acesso a serviços, é ainda mais justificada em territórios insulares como as Regiões
Autónomas da Madeira e dos Açores.
Por outro lado, o transporte marítimo assume maior importância no tráfego de mercadorias, mas
também revela importância crescente no domínio turístico, em que os terminais de navios cruzeiros
assumem grande importância, destacando-se o do Funchal e o de Ponta Delgada em dimensão e
capacidade.

FIM

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