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LEIS DE NEWTON
“Todo corpo, livre da ação de forças externas, não pode modificar seu estado de
repouso ou de movimento”.
FR a
m
FR = m.a
N = kg.m
s2,
Logo, 1 N é a intensidade da força que, aplicada na massa de 1 kg, produz na sua direção e
sentido, um movimento de aceleração a = 1 m/s2 .
CÁLCULO DA FORÇA RESULTANTE
Ex: F1 = 10 N
F2 = 5 N
FR = F1 + F2
FR = 10 N + 5 N
FR = 15 N
F2 = 5 N F1 = 10 N
FR = F1 + F2
FR = 10 N + (-5) N
FR = 5 N
F2 = 5 N
FR
F1 = 10 N
3 – Forças que, entre si, formam ângulos diferentes de 0º, 90º e 180º:
Deslocamos os vetores força, traçamos uma força resultante que vai da origem dos dois
vetores até o encontro dos mesmos. Aí é só aplicarmos a “Lei dos Co-senos”.
F2 = 5 N FR
F1 = 10 N
θ = 150º
FR2 = F12 + F22 - 2. F1.F2.cos θ
FR2 = 102 + 52 - 2.10.5.cos 30º
FR2 = 100 + 25 - 100.(-0,866)
FR2 = 211,6
______
FR = √ 211,6
FR = 14,54 N.
Exercícios:
Em torno da Terra há uma região chamada campo gravitacional, na qual todos os corpos
sofrem sua influência, que se apresenta em forma de uma força. Essas forças de atração são
denominadas forças gravitacionais.
“Peso é uma força de atração gravitacional que a Terra exerce num corpo”.
O peso de um corpo é uma grandeza vetorial que tem direção vertical orientada para o centro
da Terra e cuja intensidade depende do valor local da aceleração da gravidade. A aceleração gravitacional
pode variar com a latitude, longitude e altitude, ou seja, cada local da superfície terrestre possui seu valor
para g.
É a força aplicada por uma deformação de um material elástico a um corpo nele associado.
Uma mola apresenta uma deformação elástica se, retirada à força que a deforma, ela retorna ao seu
comprimento e forma original.
Robert Hooke enunciou que: “A intensidade da força deformadora é proporcional à
deformação”.
A expressão matemática da Lei de Hooke é:
F = -k.x,
Onde:
F: força deformadora (pode ser o peso de um corpo – m.g)
k: constante de proporcionalidade característica da mola chamada de constante elástica da
mola.
x: deformação sofrida pela mola.
O ATRITO
Um corpo, quando em contato com uma superfície qualquer, sofre a influência de uma força,
chamada atrito. Ela ocorre devido à ligação entre as moléculas do corpo com as moléculas da superfície
onde estas estão em contato muito estreito. O cálculo da força de atrito que uma superfície exerce sobre
um corpo qualquer é encontrado através da fórmula:
f = µ . Fn,, onde:
f é a força de atrito;
µ é o coeficiente de atrito;
Fn é a força normal.
A força de atrito é sempre oposta ao movimento. Num plano inclinado, quando a força
resultante (Fx ) for maior que a força de atrito, esta (Fx ) é encontrada da seguinte forma:
Fx = m.g.senθ - µ . Fn = m.a x
Ou: Fx = m.g.senθ - µ . m.g.cosθ = m.a x
Exercícios:
01 – Considere uma mola de comprimento inicial xo, presa em uma das extremidades.
Fazendo-se forças de 100 N, 200 N e 300 N, a mola sofre deformações de 2 cm, 4 cm e 6 cm. Qual é a
intensidade da força deformadora quando a deformação for de 11 cm?
02 – Uma cadeira desliza sobre um piso encerrado, com velocidade de 3 m/s, e fica em
repouso depois de deslizar 2 m. Qual o coeficiente de atrito entre o piso e a cadeira?
Quando dois corpos interagem aparece um par de forças como resultado da ação que um
corpo exerce sobre o outro. Essas forças são chamadas de ação e reação.
“A toda ação corresponde uma reação, com mesma intensidade, mesma direção e
sentidos contrários”.
Como as forças estão sempre aplicadas em corpos diferentes elas não se equilibram.
Exercícios:
01 – Dois blocos de massas mA = 2 kg e mB = 3 kg apoiados sobre uma superfície horizontal e
sem atrito, são empurrados por uma força constante F de 20 N, conforme a figura:
A B
Determinar:
a aceleração do conjunto;
a) a intensidade das forças que A e B exercem entre si.
05 – (UECE) Dois blocos, de massa 5 kg e 10 kg, repousam sobre um plano horizontal, sem
atrito, conforme a figura. Sabendo que a intensidade da força de tração T no fio que une os dois blocos
vale 10 N, a intensidade da força F que traciona o sistema é:
a) 150 N b) 300N c) 100 N d) 200 N e) 250 N
T F
CONSERVAÇÃO DO MOMENTO
O momento (ρ ) de uma partícula se define como o produto de sua massa pela velocidade. ρ =
m.v. Sua unidade de medida será o kg.m/s.
O momento é uma grandeza vetorial, podendo ser imaginado como a medida da dificuldade de
levar a partícula até o repouso. Num sistema em que não haja força externa aturando sobre um sistema de
partículas, o momento total do sistema se conserva; isto é, permanece constante no decorrer do tempo.
Fisicamente, o impulso (I) é definido como o produto entre a força aplicada (F) num objeto e o
intervalo de tempo (∆ t) em que esta age sobre o objeto. Ou seja: I = F. ∆ t
Para um mesmo impulso, quanto maior a força aplicada no objeto, menor o intervalo de tempo
necessário de interação.
Pelo teorema do impulso (I) temos que, o impulso produzido pela resultante das forças
aplicadas em um corpo é igual à variação da quantidade de movimento (ou momento linear). I = ∆ ρ , logo
momento e impulso são equivalentes. Sendo assim:
I=ρ
F. ∆ t = m.v
F = m.v / ∆ t
Exercícios:
01 – Um projétil de massa 0,01 kg está com velocidade horizontal de 400 m/s e penetra num
bloco de massa 0,39 kg, que está inicialmente em repouso sobre uma mesa sem atrito. Achar:
a) a velocidade final do conjunto;
b) a energia mecânica inicial e final do sistema.
02 – Uma caixa de 2 kg se desloca para a direita, com velocidade de 5 m/s, e colide com outra
caixa de 3 kg que se desloca, na mesma direção, a 2 m/s. Depois da colisão, a caixa de 3 kg desloca-se
com velocidade de 4,2 m/s. Achar a velocidade da caixa de 2 kg depois da colisão.
03 – Uma gota de chuva, que tem massa aproximada de 0,005 kg, cai a uma velocidade de 25
m/s. No momento da queda, sofre uma interação com o solo por um período de tempo de 0,01 s. Qual o
valor da força exercida pela gota de chuva no solo?
Quando um corpo é lançado horizontalmente no vácuo, ele descreve em relação à Terra, uma
trajetória parabólica.
Imaginemos um projétil lançado horizontalmente com uma velocidade inicial V0 num local onde a
aceleração da gravidade seja g. Depois do impulso inicial, dado através de uma força que imprimiu uma
velocidade inicial, nenhuma outra força atua no corpo a não ser o se próprio peso. A partir deste momento
ele está em queda livre.
Se observarmos o deslocamento em relação ao eixo x (horizontal) temos um MRU, e em relação
ao eixo y (vertical) temos um MRUV, com aceleração igual ao valor de g.
Velocidade num instante t: seja um projétil lançado horizontalmente no vácuo com velocidade
inicial V0. Em um dado instante t teremos:
Vx = V0 (por se tratar de MRU)
Vy = V0y + g.t (por se tratar de MRUV; geralmente V0y = o)
Tempo de queda: a partir da função horária das posições y = y0 + V0y.t + ½ gt2, podemos
encontrar o tempo que o objeto demora para atingir o solo:
tq = √2h/g (o tempo de queda não depende nem da velocidade inicial de lançamento V0, nem da
massa do corpo)
Alcance horizontal: a partir da função horária das posições do MRU, X = X 0 + V0.t, podemos
encontrar o alcance (caminho percorrido pelo objeto em relação ao solo), por:
A = V0.tq, ou A = V0. √2h/g
Alcance horizontal: a partir da função horária das posições do MRU, A = V0x.tt, podemos
encontrar o alcance (caminho percorrido pelo objeto em relação ao solo), por:
A = V0x.tt, como tt = 2.V0.Sen θ/g
ou A = V0.cosθ. 2.V0.Sen θ/g, ou
A = V02/g.Sen 2θ
Em Física, só há trabalho realizado por uma força sobre um corpo quando um ponto de aplicação
da força se desloca uma certa distância e há uma componente de força ao longo da trajetória do
movimento. Ou seja, para que haja trabalho, é necessário que haja deslocamento, logo T = F.d
“Trabalho é uma medida de energia transferida ou transformada através de uma força, sendo
portanto, uma grandeza escalar.”
Quando empurramos um corpo, o trabalho realizado pelas nossas forças musculares é medido
pela energia transferida para o corpo. Quando aplicamos uma força em um corpo e não conseguimos
desloca-lo, não conseguimos realizar trabalho.
Quando um corpo desliza sobre uma superfície, parando devido à ação da força de atrito, o
trabalho é medido pela energia transformada da forma mecânica para outras formas, principalmente a
térmica.
Quando um corpo está em queda livre, o trabalho realizado pelo seu peso é medido pela energia
transformada, isto é, pela energia potencial gravitacional que se transforma em energia cinética.
O conceito de trabalho está estreitamente associado ao conceito de energia, que é a capacidade
de um sistema efetuar trabalho. Um dos princípios mais importantes da ciência é o da conservação da
energia: a quantidade de energia de um sistema, mais o das suas vizinhanças, não se altera. Quando a
energia de um sistema diminui, há sempre o aumento correspondente da energia das vizinhanças, ou de
um outro sistema.
Esta energia está associada à deformação de um sistema elástico, como, por exemplo, uma mola
elástica ou a borracha de um estilingue. Pela Lei de Hooke, consideremos uma mola elástica ideal
submetida a uma força deformadora de intensidade F; seja x a deformação sofrida pela mola, a
intensidade da força deformadora e a deformação produzida são diretamente proporcionais. (F = k.x). A
energia potencial associada a esta deformação é então igual ao trabalho realizado por um operador, na
tarefa de deformar a mola, dado por:
Ee = T = k.x2/2
força (k.x)
T deformação
x
T = F.d (como o trabalho é representado pela área da figura formada, logo: A = b.h/2)
T = Ee
Ee = F.d/2
Ee = k.x.x/2
T = Ee = k.x2/2
Da equação de Torricelli:
V2 = Vo2+ 2a. ∆S V2 - Vo2 = 2a. ∆S
Logo,
a. ∆S = (V2 - Vo2 )/2 (2)
Enunciado: “o trabalho total realizado entre dois pontos quaisquer pelas forças que atuam sobre
uma partícula é sempre igual à variação de sua energia cinética entre os dois pontos considerados.”
2. Quando um corpo desliza livremente ao longo de uma trajetória sem atrito, ele fica sob a ação
exclusiva de seu peso e da reação normal de apoio e sua energia mecânica permanece constante.
3. Quando um pêndulo ideal está oscilando, a esfera pendular fica sub a ação exclusiva de seu
peso e da força aplicada pelo fio ideal, e sua energia mecânica permanece constante.
TRABALHO
Uma força F realiza trabalho quando:
a) transfere energia mecânica de um corpo para outro;
b) transforma energia cinética em potencial ou vice-versa;
c) transforma energia mecânica em outra forma de energia (por exemplo, térmica, acústica,
luminosa,etc)
CÁLCULO DO TRABALHO
A energia pode ser transferida de um corpo para outro, ou ainda pode ser transformada de uma
modalidade para outra.
“O trabalho realizado por uma força constante, durante um deslocamento retilíneo, é definido pelo
produto do módulo da força pelo módulo do deslocamento e pelo co-seno do ângulo, formado entre a força
e o deslocamento.” Ou seja: T = F.d. cos α.
Para forças que formam ângulo de 0º, utiliza-se simplesmente a fórmula T = F.d.
A unidade para o trabalho, no SI, é o N.m, que recebe o nome de joule (J).
TRABALHO NULO
POTÊNCIA MECÂNICA
Exercícios complementares
1 – (MACK-SP) Dois blocos A e B, apoiados sobre uma superfície horizontal, estão inicialmente
em repouso. Suas massas são, respectivamente, 3 kg e 2 kg. Uma força horizontal de 20 N é aplicada
sobre o bloco A; sendo 0,2 o coeficiente de atrito entre os blocos e a superfície, encontre: (g = 9,81 m/s2):
a) o módulo da aceleração dos blocos;
b) a intensidade da força de atrito em cada bloco.
2 – Um objeto de 2 kg é abandonado sobre um plano inclinado que possui ângulo de 30º com a
horizontal. Sabendo que o coeficiente de atrito cinético entre o objeto e o plano é de 0,2, calcule a
aceleração deste corpo.
3 – (UFPE) Um corpo de massa 2 kg desloca-se com velocidade de 7 m/s sobre uma superfície
sem atrito e choca-se contra uma mola presa a uma parede, fazendo a mesma comprimir 0,50 m até parar
completamente. Encontre o valor da constante elástica da mola:
5 – (UFPE) Um menino, sentado numa canoa parada na superfície de um lago, atira um tijolo
para fora. A massa do menino e da canoa é, no total, de 40 kg. Sabendo que a massa do tijolo é de 0,4 kg
e que sua velocidade, ao sair da mão do menino, é 10 m/s em relação à água, qual é a velocidade, em
cm/s, com que a canoa começa a se movimentar?
a) 5; b) 1; c) 15; d) 10; e) 12.
7 – (FGV-SP) Um bloco de 4 kg é puxado a partir do repouso por uma força constante horizontal
de 20 N sobre uma superfície plana horizontal, adquirindo uma aceleração constante de 3 m/s2. Logo,
existe uma força de atrito entre a superfície e o bloco que vale, em N:
a) 5 b) 8 c) 12 d) 16 e) 17
T F