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PREPARATÓRIO PARA OAB

DISCIPLINA: PROCESSO PENAL


Professora: Dra. Cláudia Barrilari

Capítulo 1 Aula 2
INQUÉRITO POLICIAL

Coordenação: Dra. Ana Lúcia Menezes Vieira


Aula 2

Distinção entre polícia judiciária e polícia administrativa


Art. 144 da Constituição
Polícia administrativa, também chamada de preventiva, ou ainda polícia de segurança, é a que atua antes da
ocorrência do delito, ela tem por missão prevenir a ocorrência de crimes, ressalte-se aqui seu caráter
preventivo, atua na manutenção da ordem pública, diferentemente da polícia judiciária que atua quando a
ordem pública já foi violada. A polícia judiciária tem por função apurar os fatos, encontrar o autor do delito
para que o Estado juiz possa punir o agente criminoso por meio da competente ação penal. Aqui, devemos
ressaltar seu caráter repressivo.

A Constituição da República conferiu, em situações excepcionais, o poder de investigar a outras autoridades,


e não só a autoridade policial. É o que acontece em relação às Comissões Parlamentares de Inquérito, a
quem foi conferido poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Há também o inquérito penal
militar conduzido por autoridades militares, conforme o Código de Processo Penal Militar, há inquérito civil
conduzido por membros do Ministério Público, para instrumentalizar eventual ação civil pública de
responsabilidade por danos difusos e coletivos.

Competência

Segundo o artigo 4º do Código de Processo Penal, a polícia judiciária será exercida pelas autoridades
policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da
sua autoria.
A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja
cometida a mesma função.

Conceito de inquérito policial

Compete à policia judiciária apurar a infração penal cometida, fornecer material para que o Ministério
Público, a quem cabe promover privativamente a ação penal pública, possa ou não oferecer a denúncia.
Inquérito policial é um procedimento administrativo preparatório da ação penal. É uma instrução provisória
que tem por objetivo o convencimento do promotor de que há justa causa para a ação penal.

Principais características

Dispõe o art. 5º da Constituição que aos presos deverão ser informados seus direitos, entre os quais o direito
ao silêncio, sendo assegurada a assistência da família e de advogado (inc. LXIII), a comunicação de sua
prisão e do local onde se encontre ao juiz competente e à sua família ou a outra pessoa indicada (inc. LXII); o
direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial (inc. LXIV) e ainda a
determinação de que a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária (inc. LXV).

"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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01
Dispensabilidade do inquérito

A importância do inquérito é fornecer um substrato mínimo da prova de autoria de um delito. Porém se for
possível a prova da ocorrência do crime por outros meios, dispensa-se o inquérito policial.
Apesar de ser um procedimento importante para apontar a existência do crime e os indícios da autoria para
que o Ministério Público promova a ação penal, não é o inquérito essencial ao oferecimento da denúncia.
admite-se que outras peças informativas instruam a denúncia ou a queixa (artigo 12 do CPP).
(artigo 39 parágrafo 5º)

Peça escrita

Como peça de informação é relevante que o inquérito seja escrito, documentado e que as peça do inquérito
sejam rubricadas pelo delegado.

Princípio da indisponibilidade e arquivamento do inquérito policial

O inquérito é indisponível, ou seja, não pode a autoridade policial proceder ao arquivamento do inquérito
policial. O arquivamento é efetuado pelo juiz mediante requerimento do promotor, nem mesmo o juiz de
direito pode arquivar o inquérito sem esse requerimento.
Sendo o Ministério Público titular da ação penal só a ele é atribuído o poder de requerer o arquivamento do
inquérito.

Artigo 28, Código de Processo Penal "Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia,
requerer o arquivamento do inquérito policial ou de qualquer peça de informação, o juiz, no caso de
considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao
procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la,
ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender."
O Procurador Geral de Justiça, ao receber o inquérito, tem três opções: oferecer a denúncia, designar um
membro do Ministério Público para oferecê-la, lembrando que este membro agirá por delegação do
Procurador geral e não poderá deixar de oferecer a denúncia, pois não estará agindo em nome próprio, ou
pode o Procurador-Geral de Justiça discordar do juiz, insistindo no pedido de arquivamento, nesse caso, o
juiz é obrigado a arquivar o inquérito.

Sigilo do inquérito policial


Incomunicabilidade do indiciado

O artigo 21 do CPP trata da incomunicabilidade, determina a Constituição da República, a comunicação


imediata da prisão ao juiz competente, bem com a família do preso ou a pessoa por ele indicada. Em
sintonia com o elenco de garantias constitucionais a doutrina entende que o artigo 21 não foi recepcionado
pela Constituição de 88, não só em função do artigo 5º como também do artigo 136 da Constituição que
disciplina o estado de sítio, e que, nessa circunstância excepcional, proíbe a incomunicabilidade do preso.

"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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02
Princípio da inquisitoriedade

Artigo 107 CPP - Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão
elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.
Artigo 14 CPP - O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência,
que será realizada ou não, a juízo da autoridade.

Há ainda o artigo 184 que diz que, com exceção do exame de corpo de delito, o delegado ou o juiz, podem
negar o requerimento de perícia realizado pela parte, quando não for necessário ao esclarecimento da
verdade.

"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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