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ATIVOS
INTRADERMOTERAPIA

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- Introdução

Este e-book de ativos utilizados na intradermoterapia reúne os principais


compostos utilizados na técnica e tem a finalidade de auxiliar o profissional a escolher
a melhor mescla para o tratamento do seu paciente e também para elucidar quanto ao
ativo utilizado em questão, seu mecanismo de ação, qual a correta utilização e seus
possíveis efeitos colaterais ou adversos, além de contraindicações.
A finalidade do e-book é ser utilizada como uma ferramenta de conhecimento e
orientação, as informações obtidas aqui foram retiradas de artigos científicos, livros e
também de fontes enviadas por laboratórios. Infelizmente alguns ativos não foram
encontrados informações sobre suas contraindicações ou efeitos colaterais.

2 – Mecanismos de Ação e Ativos Utilizados

Existem três tipos de mecanismos de ação:

- Lipolíticos: aqueles que por meio de diferentes mecanismos de ação possuem a


capacidade de quebrar a gordura localizada. Agem estimulando a lipólise e/ou inibindo
a lipogênese no nosso organismo.

- Euritróficos: são responsáveis por melhorar o tecido conjuntivo. Agem estimulando


a produção de fibras de colágeno, reorganizando as já existentes e contribuem
também para a formação da matriz extracelular deste tecido.

- Venotróficos: são aqueles responsáveis pelo efeito vaso dilatadores, permitem uma
melhor absorção e difusão dos outros compostos.

3 – Ativos

5-OH-Triptofano

É um aminoácido precursor imediato na biossíntese do neurotransmissor 5-


hidroxitriptamina (5-HT ou serotonina). A serotonina é bioquimicamente derivada do

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aminoácido essencial Ltriptofano. A serotonina é conhecida por regular o
comportamento alimentar e diminuir a ingestão de alimentos em humanos e roedores.
Um estudo recente sugere que esse efeito pode ser mediado através da leptina. Níveis
séricos de leptina em ratos foram aumentados após a injeção sistêmica de 5-HTP. A
leptina, uma proteína derivada de adipócitos produzida do gene ob (obesidade), é um
polipeptídio multifuncional relacionado com o desenvolvimento de doenças
relacionadas com a obesidade em seres humanos. Um estudo com pacientes obesos,
demonstrou uma significativa redução espontânea de ingestão alimentar durante o
primeiro período, de 3220 calorias/dia para 1879 calorias/dia, com a ingestão de
carboidratos mostrando uma queda de 50%. Num segundo período de pesquisa,
diminuiu para 1268 calorias/dia, com ainda mais redução em carboidratos. Os
pesquisadores interpretaram esses resultados como um apoio à teoria de que o 5-HTP
reduz o desejo por carboidratos e a compulsão alimentar, mesmo na ausência de uma
dieta estruturada.
Contraindicações: pessoas em tratamento com antidepressivos, pacientes com
câncer ou tumores, cardiopatas ou hipertensos.
Efeitos Colaterais: sabe-se que quando administrado oralmente, 5-HTP pode causar
as seguintes reações adversas: azia, dor de estômago, flatulência, diarréia, vômito,
perda de apetite e dificuldade para respirar. Também pode causar eosinofilia
assintomática.

Ácido Alfa Lipóico

É um ácido graxo de cadeia curta, encontrado nas mitocôndrias, sintetizado no


fígado e também é obtido na dieta pelas carnes de animais como fígado e coração e
de certas plantas, como brócolis, tomate, espinafre, couve de Bruxelas e farelo de
arroz. No entanto, a partir dos alimentos, não ocorre um aumento significativo de ácido
alfa lipóico livre no corpo. Uma das principais funções é ajudar a transformar a glicose
em energia, além de ser um potente antioxidante no combate aos radicais livres, que
são resíduos de prosutos criados quando o organismo transforma alimentos em
energia. O ácido alfa lipóico pode neutralizar os radicais livres e impedi-los de causar
reações químicas nocivas que danificam as células. O ácido alfa lipóico pode impedir a
glicação de proteínas, o que é importante porque a glicação leva a mais problemas
com o metabolismo e inflamação. Glicação se refere a um endurecimento de poteína e
um dos resultados é a hemoglobina glicada, condição onde as moléculas de glicose ou

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açúcar ligam-se com a hemoglobina (que transporta oxigênio no sangue) formando a
hemoglobina glicada, reduzindo assim a sua capacidade de transporte de oxigêno.
Outra propriedade do ácido alfa lipóico é agir como um poderoso anti-inflamatório. A
acetil-L-carnitina e o ácido alfa lipóico trabalham em conjunto para manter os níveis de
dopamina, que é um neurotransmissor importante para o metabolismo energético.
Estes dois antioxidantes também são cruciais para a perda de peso e treinamento de
força. Por exemplo, associar ácido alfa lipóico e l-carnitina antes de um treino, eles vão
aumentar a sua energia e melhorar a sensibilidade a insulina. Isso cria um melhor
ambiente para o fortalecimento muscular e queima de gordura. Alguns pesquisadores
sugerem o ácido alfa lipóico como um tratamento ideal para indivíduos com sobrepeso
e complicações de saúde como pressão alta ou diabetes, e que tomar ácido alfa
lipóico é uma opção melhor do que remédios para emagrecimento.
Contraindicações: hipersensibilidade ao ativo, pessoas com hipoglicemia, portadores
de doenças crônicas.
Efeitos Colaterais: os efeitos encontrados foram relatados na administração desse
ativo na forma de suplementação: dores musculares, dores de cabeça e má circulação
sanguínea em algumas regiões do corpo.

Ácido Deoxicólico

É um fármaco citolítico que, quando injectado no tecido, destrói fisicamente a


membrana celular causando a lise. Esse ativo ocorre naturalmente no corpo e auxilia
na quebra de gordura da dieta, ocorre lise da célula de gordura e o seu conteúdo é
absorvido para o corpo e eliminado por meios das vias metabólicas normais. Os níveis
plasmáticos de ácido deoxicólico endógeno são altamente variáveis dentro e entre
indivíduos, a maior parte deste componente biliar natural é sequestrado no circuito de
circulação entero-hepática. O ácido desoxicólico endógeno é um produto do
metabolismo do colesterol e é excretado intacto nas fezes; o ácido desoxicólico
injetável une-se ao pool endógeno de ácido biliar na circulação entero-hepática e é
excretado juntamente com o ácido deoxicólico endógeno.
Contraindicações: caso o paciente teve ou planeja ter uma cirurgia no rosto, pescoço
ou queixo; tem algum problema de saúde dentro ou perto da área do pescoço; caso a
pessoa teve e/ou têm problema de sangramento; caso a paciente esteja grávida ou
planeja engravidar ou esteja amamentando; caso o paciente esteja sendo medicado

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com fármacos de ação antiplaquetária ou anticoagulante; hipersensibilidade ao
produto.
Efeitos Colaterais: os mais comuns são inchaço, hematomas, dor, dormência,
vermelhidão e áreas de dureza na região do tratamento. Os efeitos secundários
graves incluem lesões nervosas na mandíbula que podem causar um sorriso irregular
ou assimétrico, fraqueza muscular facial e problemas ao engolir (por isso é muito
importante aplicar no local certo e corretamente).

Ácido Glicólico

É um alfa-hidroxiácido, ácido orgânico de origem vegetal, que tem o poder de


regular a queratogênese e limitar a hipercoesão corneocitária própria de certas
dermatoses, assim como reduzir o envelhecimento intrínseco e fotoinduzido; possui
ação hidratante sobre a pele, melhorando o tônus cutâneo, estimula a neocolagênese
e imcrementa a síntese de glicosaminoglicanos. Indicado principalmente em rugas
superficiais e médias, estrias, flacidez e rejuvenescimento da pele.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: eritema passageiro.

Ácido Hialurônico

É um glucosaminoglicano, promove uma intensa hidratação, devido à grande


capacidade de absorção de água. Por esta razão, preenche as lacunas deixadas por
estrias e flacidez cutânea. Os glucosaminoglicanos incorporam-se à matriz onde é
aplicado, exercendo ação eutrófica no tecido conjuntivo e conferindo elasticidade,
tonicidade e maciez à pele. Além disso, proporciona ação desinfetante e anti-
inflamatória, impedindo a criação de cicatrizes e aderências. Por atuar nas trocas
metabólicas e iônicas celulares, exerce atividade antioxidante, impedindo a penetração
de agentes tóxicos.
Contraindicações: pacientes alérgicos a mucopolissacarídeos (heparina e condroitim
sulfato).
Efeitos Colaterais: eritema e coceira no local de aplicação.

Ácido Kójico

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Obtido a partir da fermentação do arroz, é utilizado para o tratamento de
hiperpigmentações. Tem efeito inibidor sobre a tirosinase, por quelação dos íons
cobre, e consequentemente diminuição da síntese de melanina. Além disso, induz a
redução da eumelanina em células hiperpigmentadas. Não provoca irritação e também
não é citotóxico.
Contraindicações: em manchas vermelhas, vasculares ou com pouca melanina, o
efeito pode ser quase nulo. Peles muito oleosas ou espessas tem resposta menor ao
ácido kójico.
Efeitos Colaterais: não encontrado essa informação para uso injetável.

Ácido Tranexâmico
É um agente antifibrinolítico, que age através de mecanismo competitivo, inibindo
a ativação do plasminogênio à plasmina. A plasmina é a principal proteína responsável
pela dissolução do coágulo sanguíneo; mostrou uma redução da atividade da
tirosinase, enzima chave da síntese de melanina, e desta forma tem sido indicado com
sucesso em tratamentos de melasma (manchas da pele); inibe a síntese de melanina
não pela atuação direta nos melanócitos, mas através da inibição dos ativadores dos
melanócitos contidos na cultura de queratinócitos condicionados.
Contraindicações: pacientes em tratamento de hematúria em pacientes com
hemofilia devido ao risco de formação de coágulo e obstrução dos túbulos renais; em
cirurgias torácicas e abdominais, devido ao risco de ocorrência de hematomas de
difícil absorção; em pacientes com hemofilia e fazendo uso concomitante de complexo
protrombínico ativado, devido ao risco de ocorrência de tromboembolismo.
Efeitos Colaterais: pode causar náuseas, vômitos e diarreia em poucos casos
relatados.

ADN (ácido hialurônico + condroitim sulfato)

Ver ácido hialurônico e condroitim sultado.


Contraindicações: ver ácido hialurônico e condroitim sulfato.
Efeitos Colaterais: ver ácido hialurônico e condroitim sulfato.

Alfa GPC (glicerilfosforilcolina)

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É um composto de colina natural que se encontra no cérebro e difere da
suplementação típica de colina, uma vez que proporciona uma melhor
biodisponibilidade para a entrega de colina. Com maior disponibilidade de acetilcolina
no organismo a resposta do hormônio de crescimento (GH) aos exercícios físicos se
torna mais significativa, as células dos tecidos musculares esqueléticas são
estimuladas e por sua ação no SNC a memória e aprendizagem são facilitadas.
Contraindicações: não encontrado essa informação para uso injetável.
Efeitos Colaterais: os efeitos encontrados foram relatados na administração desse
ativo na forma de suplementação: (efeitos secundários) azia, dor de cabeça, insônia,
tonturas, erupções cutâneas e confusão.

Aminofilina

É uma metilxantina que atua causando a lipólise dos adipócitos, através da


inibição da fosfodiesterase e aumento da adenosina monofosfato cíclica (AMPc). A
aminofilina apresenta maiores efeitos colaterais.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis, hipertensos e cardiopatas.
Efeitos Colaterais: enjoôs, taquicardia, agitação, vômito, náuseas, dificuldade para
dormir.

Asiaticosídeo
São obtidos de planta inteira de Centella Asiática (Apiaceae), que contém
saponinas tripertênicas (asiaticosídeo, ácido asiático e ácido madecássico),
flavonoides (quercetina, campferol), taninos e alcaloides, entre outras substâncias.
Tem ação anti-inflamatória, cicatrizante, eutrófica para o tecido conjuntivo e
normalizador da circulação em úlceras crônicas, queimaduras, lesões dermatológicas
de cicatrização difícil, telangectasias, fragilidade capilar, varizes e celulite.
Contraindicações: portadores de insuficiência renal ou hepática, gastrite ou úlcera.
Efeitos Colaterais: pode produzir fotosensibilidade, irritação gástrica, aumento do
colesterol, efeito sedante.

BCAA

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O termo BCAA é na verdade uma abreviação de Branched Chain Amino Acids, ou
Aminácidos de Cadeia Ramificada, que incluem a leucina, valina e isoleucina. Em
conjunto, estes 3 aminoácidos formm cerca de 1/3 das proteínas musculares e são
essenciais para o crescimento e desenvolvimento muscular. Os aminoácidos de
cadeia ramificada são liberados pelo fígado durante a atividade motora; são eles os
seguintes amino- ácidos essenciais: valina, leucina e isoleucina. Com o esforço
intenso, os aminoácidos de cadeia ramificada atingem, sobretudo, a musculatura
exercitada, onde são consumidos e participam da conversão do piruvato em alanina, a
qual é encaminhada ao fígado para nova formação de piruvato. Com o esforço
moderado, os aminoácidos de cadeia ramificada atingem a mitocôndria da
musculatura exercitada, participando da síntese de glutamina, a qual segue para os
tecidos para a formação de glutamato. Enfim, observa-se que o consumo muscular de
aminoácidos de cadeia ramificada visa à manutenção da funcionalidade do Ciclo de
Krebs, e tanto a síntese de alanina quanto a de glutamina são a forma encontrada
para remover da musculatura os grupos amínicos. Na verdade, dessa forma, os
aminoácidos de cadeia ramificada podem substituir a glicose nas vias de energia. Nos
fins dos anos 70, os aminoácidos de cadeia ramificada foram sugeridos como o
terceiro combustível para a musculatura esquelética, após os carboidratos e as
gorduras. Contudo, efeitos ergogênicos da sua suplementação não costumam ser
verificados, particularmente quando comparados com os que ocorrem com a
suplementação de carboidratos, uma escolha mais natural, quando a intenção é
fornecer energia e poupar glicogênio. Muitas funções são atribuídas aos aminoácidos
de cadeia ramificada; dentre elas, é possível destacar aumento da síntese de
proteínas musculares e redução da sua degradação, encurtamento do tempo de
recuperação após o exercício, aumento da resistência muscular, diminuição da fadiga
muscular, fonte de energia durante dieta e preservação do glicogênio muscular.
Todavia, muitas vezes os apelos comerciais são falácias. Embora a maioria das
alegações veiculadas não encontre ainda respaldo científico, estudos sugerem que a
queda do desempenho possa estar vinculada à fadiga, a qual pode ocorrer por
hipoglicemia e pelo aumento da serotonina, um neurotransmissor responsável pelas
sensações de sonolência, devido ao aumento de captação do triptofano, um
aminoácido precursor da serotonina. Nesse caso, a suplementação de aminoácidos de
cadeia ramificada é válida, pois eles competem com o triptofano pelo mesmo sistema
transportador. São encontrados aminoácidos de cadeia ramificada em todas as fontes
de proteína animal. Os produtos derivados do leite contêm grandes quantidades deles,

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mas, atualmente, a proteína isolada do soro do leite (WHEY PROTEIN) é uma das
fontes mais ricas. As proteínas animais e o WHEY PROTEIN contêm,
respectivamente, 15 e 30% de aminoácidos de cadeia ramificada.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: poucos casos relatados por uso contínuo: náuseas e dores de
cabeça.

Benzopirona

É um derivado cumarínico que exerce ação anti-inflamatória e antiedematosa. Seu


provável mecanismo de ação é de que a benzopirona reduza o excesso de proteínas
teciduais, diminuindo o edema local. Também há hipóteses de que a benzopirona atue
como estimulante de macrófagos. Dessa forma, a benzopirona age reduzindo não só o
edema como também o processo inflamatório.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: pode ocorrer vermelhidão no local da aplicação.

BFGF

Fator de crescimento fibroblástico básico tem ação quimiotática, angiogênica e


mitogênica. Atua nos fibroblastos e nas células endoteliais, facilitando a cicatrização e
melhorando a elasticidade da pele. Melhora a circulação periférica, nos folículos
pilosos e estimula a fase anágena do ciclo capilar.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Biotina (Vitamina H)

É a vitamina hidrossolúvel do complexo B, intervém no metabolismo dos hidratos


de carbono dos lipídeos e das proteínas. Está envolvida na gliconeogênese, na
síntese eoxidação dos ácidos graxos, na degradação de alguns aminoácidos e na
síntese de proteínas; é essencial no metabolismo da pele e seus anexos, como os
cabelos. Indicada no tratamento de alopecias e dermatites seborreicas e acne.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

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Buflomedil

É um agente vasoativo que aumenta o fluxo sanguíneo periférico em vasos


prejudicados, atuando especificamente na microcirculação periférica. O buflomedil
produz efeito vasodilatador devido à sua ação inibidora inespecífica dos alfa-
adrenoreceptores na musculatura lisa vascular, melhorando o fluxo sanguíneo
nutricional. Este medicamento inibe a agregação plaquetária e melhora a
deformabilidade dos eritrócitos com fluibilidade anormal. Embora o mecanismo pelo
qual o buflomedil induza estes efeitos ainda não tenha sido definido, dados iniciais
sugerem que estão envolvidos, em parte, um fraco efeito antagonista não específico
do íon cálcio (somente in vitro) e um efeito de bloqueio dos receptores alfas, não
específico.
Contraindicações: não utilizar caso o paciente estiver fazendo uso de
anticoagulantes, no pós parto, lactação, pacientes com tendência a hemorragias, na
presença de sangramento arterial severo e em casos de hipersensibilidade ao
blufomedil.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Cafeína

É um alcalóide, mais precisamente uma metilxantina natural, extraída do fruto da


Coffea arabica e espécies correlatas. A cafeína apresenta atividades farmacológicas
que são de suma importância no processo de lipólise (quebra de gordura) sendo que,
melhores resultados são obtidos quando aplicada localmente, via intradérmica ou
intramuscular. O efeito lipolítico é observado devido à dois fatores: pelo fato da
cafeína inibir a fosfodiesterase (enzima que hidrolisa o 3'5'-AMPc) e por prolongar e
potencializar os efeitos da adrenalina. O 3'5'-AMPc quando em altas concentrações,
promove um aumento da lipólise dentro dos adipócitos. A cafeína também apresenta
atividade vasodilatadora, favorecendo o fluxo sanguíneo no local da aplicação.
Contraindicações: pacientes hipertensos, na presença de problemas cardíacos
graves, disfunções hepáticas, úlcera péptica e insônia.
Efeitos Colaterais: enjoôs, taquicardia, agitação, vômito, náuseas, dificuldade para
dormir.

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Cafeisilane C

É um ativo de origem biotecnológica que associa cafeína pura e ácido algínico


(ácido manurônico) a molécula do silanol (silicio biologicamente ativo). Os silanóis são
derivados de silício orgânico, hidrossolúveis, com várias funções hidroxila e são
obtidos por um processo original e patenteados através da reação com vários radicais,
especialmente selecionados para conferir uma ação específica ao composto. Os
silanóis possuem atividades biológicas particulares e algumas propriedades são
maximizadas pela natureza dos radicais. No caso do Cafeisilane C os principais
radicais são: cafeína e ácido manurônico. O Cafeisilane C oferece várias vantagens
em relação a cafeína pura. Primeiro, sua hidrossolubilidade, segundo e mais
importante, a presença de uma estrutura de silanol com todas suas propriedades
biológicas. A cafeína quando ligada ao silanol melhora sua (com menor
metabolização). O Cafeisilane C posssui atividade anti-inflamatória e reestruturante,
além de uma ação hidratante sobre a epiderme. O Cafeisilane C pode ser indicado
para produtos para o cuidado do corpo com apelo anti-celulítico, e também pode ser
recomendado para reduzir bolsas e inchaços ao redor dos olhos, quando estas bolsas
são um problema de acúmulo de gordura ou resultado de um edema.Quando utilizado
para tratamento no corpo, tem ação anti celulite e lipolítica, além de proporcionar mais
firmeza da pele e hidratação (inclusive no rosto) e no contorno dos olhos tem ação anti
inchaço e anti bolsas.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Coenzima Q10

Atua inibindo a peroxidação lipídica e estimulando o sistema imunológico da


epiderme, deixando a pele com aparência mais jovem e mais saudável. A ação
antioxidante é potencializada associando na formulação outros lipossomas contendo
vitaminas antioxidantes ou renovadoras da epiderme.
Contraindicações: portadores de insuficiência cardíaca.
Efeitos Colaterais: relatos encontrados em pacientes que realizam suplementação, a
coenzima Q10 pode reduzir os níveis de açúcar na corrente sanguínea e ocasionar
desconfortos abdominais e dores no estômago. Diabéticos devem buscar orientação
médica antes de aderir a suplementação.

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Colágeno

É uma das proteínas que formam as fibras do organismo. Constituído


principalmente pelos aminoácidos glicina, hidroxiprolina, hidroxilisina e prolina, o
colágeno está presente em grande quantidade nos tendões, pele, ligamentos e
músculos. Suas fibras, formadas por um arranjo regular de moléculas de
tropocolágeno, são praticamente inextensíveis e têm como característica principal a
resistência às tensões.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação.

Colina

É uma das vitaminas do complexo B. As duas principais funções da colina


envolvem o cérebro. Ela é importante para a formação do neurotransmissor
acetilcolina, que regulariza de maneira indireta a memória, a cognição e entra no
controle da frequência cardíaca, da respiração e da atividade dos músculos. Outra
função da colina é entrar na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos
que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o
impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que
envolve o neurônio. Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina
também contribui para o controle da atividade dos músculos. O fígado acumula um
pouco da gordura que formamos dentro do corpo, toda a sobra de calorias o corpo
reserva formando os triglicérides, combustível de reserva, uma parte vai para os
músculos e outra para o fígado, e se houver acumulo neste órgão há problemas. O
fígado precisa da colina para formar um transportador para retirar essa gordura e fazer
com que o corpo a utilize como energia.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis, portadores de cirrose, homocistinúria ou
doenças cardiovasculares.
Efeitos Colaterais: relatos de pacientes que fazem uso oral desse suplemento:
náuseas, dor de cabeça, vômito, desconforto gastrointestinal e sonolência.

Condroitim Sulfato

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Um dos elementos que faz parte dos glicosaminoglicanos, presentes na matriz
extracelular; possui a capacidade de reter grande quantidade de água. Modula a
síntese de colágeno. Incompatível com colágeno e elastina, pois há precipitação de
fibras de colágeno em solução de colágeno não hidrolisado com a adição de
glicosaminoglicanos. É indicado para tratamento de estrias, envelhecimento cutâneo,
cicatrizes e flacidez.
Contraindicações: pacientes alérgicos a mucopolissacarídeos (heparina e condroitim
sulfato).
Efeitos Colaterais: eritema e coceira no local de aplicação.

Cooper Peptídeo

Também conhecido como tripeptídeo de cobre, estimula o ciclo celular e a


cicatrização de tecidos. Também tem ação nos folículos capilares. É utilizado em
formaluções cosméticas rejuvenescedoras como creme e géis para preenchimento de
rugas, além de outras formulações também para uso capilar.
Contraindicações: não foi encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: não foi encontrado relatos.

Crisina

A crisina (5,7 diidroxiflavona) é um flavonóide obtido da Passiflora caerulea


(Passifloraceae), conhecida popularmente como Blue Passion Flower, uma espécie
semelhante ao maracujá comum, usada como suplemento nutricional. Tem ação
inibidora da aromatase, uma enzima do citocromo P-450 que catalisa a conversão de
andrógenos em estrógenos, e ação inibidora sobre a xantina oxidase, que diminui a
formação de ácido úrico. Também possui ação ansiolítica e antioxidante. O seu
principal uso é para aumentar os níveis de testosterona na andropausa. É considerada
uma “isoflavona anabólica”, e por isso tem sido muito utilizada por fisioculturistas e
atletas, como forma de otimizar a testosterona naturalmente produzida pelo
organismo, inibindo a sua conversão em estrógenos. A crisina reduz os efeitos
adversos estrogênicos resultantes da administração de testosterona e esteróide
relacionados.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

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D-pantenol

É a vitamina B5, faz parte do metabolismo dos lipídeos, açúcares e proteínas; dá


origem ao ácido pantotênico, grupo prostético da co-enzima A, que é essencial no
ciclo de Krebs. Está associado à síntese de acetilcolina, do cortisol e de outros
esteroides. É indicado por sua ação estimulante no metabolismo de proteínas, ao
tratamento de alopecias do couro cabeludo não associado a altos níveis de
diidrotestosterona (padrão masculino).
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

D ribose

É uma pentose (monossacarídeo de 5 carbonos), componente fundamental na


estrutura dos principais constituintes das células, como o RNA e DNA, vitamina B12,
além do ATP principal fonte de energia da célula. A presença de D-ribose é muito
importante, pois vai acelerar a velocidade de produção dos compostos celulares, como
o ATP, atuando como um suplemento energético. É excelente para utilização por
todas as pessoas que necessitam de um aporte rápido de energia e tem a vantagem
de não elevar a glicose sanguínea.
Contraindicações: pacientes com hiperucemia e diabéticos.
Efeitos Colaterais: hipoglicemia e aumento dos níveis de ácido úrico.

Desoxicolato de sódio

É um sal, presente naturalmente na bile, que tem como uma de suas funções,
a lise (“quebra”) de gordura durante a digestão dos lipídeos. Estudos norte-americanos
têm demonstrado intensa atividade lipolítica do desoxicolato quando aplicado pela via
subcutânea, auxiliando na redução de medidas por ação direta sobre as células de
gordura. O desoxicolato promoverá o rompimento da membrana do adipócito,

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“desencarcerando” os ácidos graxos, lisando essas moléculas em suas ligações
químicas. Na concentração de 6% tem resposta bem efetiva.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: inchaço, hematomas, dor, dormência, vermelhidão e áreas de
dureza na região do tratamento.

DMAE

É um precursor da colina e da acetilcolina, sendo usado para prevenção e


tratamento de rugas e flacidez da pele; age na acetilcolina, estimulando suas ações.
Assim previne e trata rugas e flacidez do rosto, particularmente na região ao redor dos
olhos e do pescoço. Reduz rugas e linhas de expressão. Atua nas fibras musculares
do organismo, tornando-as mais firmes, tonificadas e elásticas.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis e pacientes em tratamento com toxina
botulínica.
Efeitos Colaterais: eritema passageiro.

DMSO (dimetilsulfóxido)

É um solvente orgânico utilizado como veículo em diversas formulações


dermatológicas. Suas ações referidas incluem penetração em membranas, analgesia
local, vasodilatação, dissolução do colágeno, além de ação anti-inflamatória e
antisséptica. É usado também como veículo para princípios ativos, como o minoxidil,
pois facilita a penetração epidérmica dessas substâncias e aumentando, portanto seu
efeito.
Contraindicações: portadores de doenças no sangue, fígado ou rins, diabéticos.
Efeitos Colaterais: reações cutâneas, pele seca, dor de cabeça, tonturas, sonolência,
náusea, vômito, diarreia, constipação, problema respiratórios, problemas de visão,
problemas de sangue e reações alérgicas.

Elastina

É uma das principais constituintes das fibras do tecido conjuntivo e responsável


pela sua elasticidade, propriedade que confere sustentação e firmeza a pele. São
sintetizadas pelos fibroblastos e secretadas no espaço intercelular, na forma de

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elastina solúvel. Utilizada para tratamentos para rejuvenescimento, também tem ação
hidratante e nutritiva.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Finasteride

É um esteroide sintético inibidor específico da enzima 5 alfa-redutase, responsável


pela metabilização da testosterona e da diidrotestosterona (DHT), que é a causadora
da alopecia androgenética. Indicado para pacientes com alopecia, hirsutismo e acne.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis, mulheres e crianças.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Hialuronidase

É a combinação de duas enzimas (Hialuronoglicuronosidase e Hialuronatoliase),


obtida a partir do sêmen e do extrato de testículos bovinos (geralmente bovino). A
ação dessas enzimas possui a atividade de despolimerização temporária da estrutura
molecular do ácido hialurônico que entrelaçado no tecido conjuntivo, favorece maior
fluidez do meio intracelular facilitando a permeabilidade e a distribuição de substâncias
no espaço tecidual permitindo melhor drenagem de edemas e toxinas. A Hialuronidase
é empregada como agente facilitador de absorção e difusão de outros demais ativos,
indicada para hematomas, contusões, flebites e etc, sendo sua principal indicação
estão relacionadas à celulite devido ao inchaço sanguíneo e linfático por conta de
pouca drenagem no local. Mas recentemente está sendo empregado na correção de
defeitos e granulações de preenchimento facial feito com ácido hialurônico reticulado.
Contraindicações: não deve ser aplicada em áreas infeccionadas pela possibilidade
de difusão do processo infeccioso, nas proximidades de neoplasias e em pessoas
sensíveis à hialuronidase.
Efeitos Colaterais: não encontrada literatura.

HMB (hidroximetilbutirato)

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É um metabolito do aminoácido leucina (uma combinação chamada alfa
ketoisocaproate), a l-leucina é um aminoácido da cadeia ramificada (bcaa), apenas 5
% do total de leucina ingerida pela dieta alimentar é convertida em HMB pelo
organismo sendo assim para alcançar um valor de 3 g de HMB no organismo teriam
que ser ingeridas pelo menos 60g de leucina por dia, o que além de não ser nada
prático, poderia trazer bastante desconforto estomacal. O HM é utilizado como
suplemento alimentar, em situações específicas, com o intuito de aumentar ou manter
a massa isenta de gordura, um recurso ergogênico (substâncias visando à melhora da
performance) por suas propriedades anticatabólicas após exercícios físicos, regulando
o metabolismo protéico.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

IGF

Fator de crescimento insulínico, sua carência acelera o processo de


envelhecimento intrínseco da pele, sendo por isso, usado na prevenção desse
processo. Aumenta a produção de colágeno e elastina na pele e melhora a aparência
de rugas e linhas de expressão. Também estimula folículos capilares a produzirem
cabelos mais densos e fortes.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Inusitol

É um composto derivado do metabolismo da glicose e, na literatura científica,


também é discutível ser uma vitamina do complexo B. Tem como principal função
neutralizar o colesterol, pois tem papel auxiliar na quebra de gorduras e colesterol;
montagem do citoesqueleto; controle da concentração intracelular do íon Ca2+;
manutenção do potencial de membrana das células; modulador da atividade da
insulina; melhora a constipação intestinal.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: pode causar náuseas, cansaço, dor de cabeça e tonturas.

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Iombina

É um alcaloide extraído da casca de uma planta africana Corynanthe yohimbehe;


inibe os adrenorreceptores pré-sinápticos alfa-2, levando a um aumento da liberação
de noraepinefrina; apresenta uma ação liporredutora devido principalmente a um
aumento de norepinefina na fenda sináptica, resultando em um aumento da lipólise por
mecanismo agonista betadrenérgico. Não deve ser associado a produtos de pH
alcalino, pois pode ocorrer precipitação da mescla (caso isso ocorra, despreze a
mistura).
Contraindicações: pacientes hipersensíveis e hipertensos. Não usar em pacientes
em tratamento com propranolol por via oral (reduz efeito da iombina).
Efeitos Colaterais: ardor e hematoma.

Isoleucina

É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar a


síntese de hemoglobina. Participa do metabolismo glicídico e ajuda a estabilizar e
regular a glicemia. Esta envolvida na regulação da síntese proteica e na manutenção
da massa mucular corporal. É um regulador de açúcar no sangue e quando utilizado
junto com leucina e valina, ajuda no metabolismo dos músculos.
Contraindicações: não encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: não encontrado relatos.

L-arginina

É um aminoácido usado como suplemento dietético e para o metabolismo


hepático, onde participa das reações de desintoxicação. A arginina é usada também
para melhorar as respostas do sistema imunológico e em distúrbios renais. O seu uso
tem sido experimentado em distúrbios do crescimento, por sua participação na síntese
e liberação do hormônio do crescimento. A arginina é um precursor do óxido nítrico,
sendo por isso usada no tratamento de disfunção erétil. Além disso, trabalhos recentes
tem revelado o aumento do metabolismo adipocitário mediado pelo óxido nítrico. O
oxído nítrico produzido no tecido conjuntivo trabalha como um mensageiro endógeno
ligando-se em adipócitos e fibroblastos, e outro efeito promovido é a vasodilatação,

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importante para o aporte de oxigênio e drenagem de toxinas. Os efeitos recorrentes
são lipólise, síntese de colágeno e anticelulite.
Contraindicações: pacientes com diabetes e problemas cardíacos.
Efeitos Colaterais: relatos encontrados por pacientes que realizam suplementação
oral: desencadeia sintomas da herpes, azia, piora da gastrite ou úlceras.

L-carnitina

É um aminoácido, presente naturalmente no organismo humano, sintetizada no


fígado e rins pelos aminoácidos L-metionina e L-lisina, na presença de niacina,
vitaminas C, B6 e do mineral ferro. No organismo, os triacilgliceróis sob ação hormonal,
sofrem a ação de enzimas específicas, as lípases, que quebram cada triacilglicerol em
várias moléculas de ácido graxo. A L-carnitina participa deste processo de lipólise,
realizando o transporte dos ácidos graxos de cadeia longa para dentro da mitocôndria
onde esses ácidos serão oxidados resultando na produção de energia na forma de
ATP. Além disso, a L-carnitina apresenta atividade antioxidante devido à capacidade
deste aminoácido em retirar os ácidos graxos de cadeia média e curta que possam se
acumular no interior da mitocôndria. O excesso de ácidos graxos dentro da
mitocôndria pode levar a célula a um estresse oxidativo, interferindo na síntese normal
de energia.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação.

L-fenilalanina

É um aminoácido essencial que o organismo não consegue sintetizar e é


produzido através da alimentação. É o precursor de neurotransmissores norapinefrina
(equivalente cerebral da adrenalina) epinefrina e dopamina (que transmite sentimento
de bem- estar) passando pela l-tirosina que é um estimulante cerebral. Por outro
mecanismo, também ode ser convertido em fenilalanina, uma substância presente
naturalmente no cérebro, que influência positivamente no humor. A l-fenilalanina
desencadeia igualmente a produção do hormônio colistoquenina (CCK) no intestino,
que dá ao cérebro o sinal de saciedade, acalmando assim o apetite. Aumenta a
biodisponibilidade energética, com isso ocorre à eliminação da gordura localizada.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.

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Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação.

Lipossomas de desoxicolato

Os lipossomas funcionam como um veículo para o desoxicolato de sódio. Por


terem maior semelhança com a membrana do adipócito conseguem entrar na célula,
permitindo que a substância realize sua ação lipolítica com maior eficácia e por tempo
prolongado por estar diretamente no local de ação. O deseoxicolato atua como um
emulsionante (detergente) permitindo maior disponibilidade dos fármacos no seu sítio
de ação e ainda reage com a membrana dos adipócitos promovendo sua lise e
reagindo com os triglicerídeos da célula.
Contraindicações: não foram encontradas informações.
Efeitos Colaterais: não foram encontradas informações.

Lipossomas de girassol

São enzimas extraídas do girassol. Apresenta propriedades lipotrópicas


(mobilizadora de gordura) e ação lipolíticas, e vêm mostrando resultados fantásticos
no tratamento da gordura localizada e celulite sempre comparada aos efeitos das
substâncias anteriores.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação.

L-leucina

É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar


a capacidade à cicatrização dos ossos, pele e tecido muscular (razão pela qual é
feita suplementação antes das cirurgias). É uma das principais fontes de energia
durante exercícios prolongados. Também aumenta a síntese e armazenamento de
proteínas.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

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L-lisina

É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar a


imunidade em processos virais como a gripe e o herpes. É necessária para o
crescimento e desenvolvimento dos ossos em crianças, para ajudar na absorção de
cálcio e para manter o balanço nitrogenado em adultos.
Contraindicações: não encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: não encontrado relatos.

L-ornitina

É um aminoácido utilizado como suplemento dietético e no tratamento da


hiperamoniemia e distúrbios hepáticos. Juntamente com a carnitina, é usado para
metabolizar a gordura do organismo. Ajuda a ajuda também na regeneração da célula
hepática. Atua na diminuição da célula adiposa e aumento da massa muscular. Não
deve ser usada em pessoa com tendência a esquizofrenia.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação.

L-prolina

É um aminoácido usado como suplemento dietético e para estimular a síntese de


colágeno no organismo.
Contraindicações: pacientes com problemas renais ou hepáticos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

L-taurina

É usada como suplemento dietético e como coadjuvante no tratamento da


hipercolesterolemia e de doenças cardiovasculares. Participa da síntese de ácidos
biliares, como o ácido taurocólico, ativa a formação de ácido gama-aminobutírico
(GABA) e dificulta a transmissão das catecolaminas e da acetilcolina.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

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L-triptofano

É um aminoácido essencial usado como suplemento dietéticoe no tratamento do


stress e hiperatividade. É usado também no tratamento da depressão e distúrbios do
sono. A serotonina é um neurotransmissor importante que regula o humor, o apetite e
o sono, sendo muitas vezes utilizado para tratar casos de depressão ou ansiedade.
Contraindicações: pacientes que tomam antidepressivos.
Efeitos Colaterais: uso prolongado relatado por administração via oral: náusea, dor
de cabeça, tontura, rigidez muscular.

Luteolina

É um flavonóide carotenóide encontrado na salsa, alcachofra, basílico, aipo e


outros alimentos, com potente ação anti-inflamatória e antioxidante. O mecanismo de
ação na proteção cerebral parece estar relacionada à inibição da fosforilação da JNK
(Jun Quinase N Terminal), uma proteína que ativa um fator de transcrição, o AP-1, o
qual é necessário para a produção de interleucina-6. As citocinas inflamatórias, como
a interleucina-6, inibem certos tipos de aprendizado e memória que estão sob controle
do hipocampo, vulneráveis aos agravos do envelhecimento.
Contraindicações: não encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: não encontrado relatos.

L-valina

Vital para a função mental, coordenação muscular e função neural , útil nos casos
de inflamação .Sua deficiência pode levar ao nervosismo , problemas com sono e
sintomas mentais .É principal componente da família de cadeia continua que permite o
armazenamento das moléculas que produzem energia .É melhor quando usado em
conjunto com dois outros aminoácidos de cadeia continua , a leucina e a isoleucina.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Mesoglicano

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É um mucopolissacarídeo natural constituído por uma mistura constante de
glicosaminoglicanos (sulfato de heparano, sulfato de dermatano, sulfato de
condroitina), que são sintetizados pelas células edoteliais, localizando-se normalmente
na sua superfície ou na matriz endotelial. Os glicosaminoglicanos têm um papel
determinante na garantia de funcionalidade endotelial,
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Metionina

É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e como


hepatoprotetor, principalmente como alternativa à acetilcisteína, para evitar dano
hepático nos casos de envenenamento por paracetamol. Também é usado para
aumentar a síntese de glutation, diminuir o pH urinário e como coadjuvante ao
tratamento de distúrbios hepáticos.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Minoxidil

É um agente anti-hipertensivo oral que atua promovendo vasodilatação periférica.


Apresenta como efeito secundário uma alta incidência de hipertricose. Usado
topicamente, estimula a microcirculação em torno do folículo piloso e promove o
crescimento capilar. Estimula o crescimento dos queratinócitos e do cabelo.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Pentoxifilina

É uma metilxantina e tem como nome químico 1-(5-oxohexil)-3,7-dimetilxantina. A


pentoxifilina, por atuar como inibidor da agregação plaquetária e reduzir as
concentrações do fibrinogênio plasmático, melhora a flexibilidade eritrocitária, a
circulação periférica e as concentrações de oxigênio tecidual. Possui poder

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liporredutor. Dessa forma, a pentoxifilina pode ser associada a outras medicações com
o intuito de tratar quadros de celulite quando há comprometimento da microcirculação
local.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis a pentoxifilina ou a outras xantinas ou
com problemas cardíacos.
Efeitos Colaterais: taquicardia, tonturas e náuseas.

Picolinato de cromo

É uma forma orgânica e completamente biodisponível de cromo. O Cromo ativa


várias enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e síntese de proteínas,
principalmente a insulina. De fato, o Cromo é um mineral que participa da biossíntese,
desse hormônio, participando também do seu aproveitamento pelas células durante o
transporte da glicose. Vários estudos documentam a utilização do Cromo em diversos
distúrbios, endógenos, incluindo distúrbios do colesterol, glicose, diabetes, obesidade
e envelhecimento.
Contraindicações: pacientes diabéticos, hipersensíveis e com problemas renais.
Efeitos Colaterais: eritema e coceira no local de aplicação.

Piruvato de sódio

É uma substância orgânica com 3 carbonos na mólecula (CH3-CO-COOH). É um


alfacetoácido natural que metabolicamente se encontra no final da via glicolítica, que
se transforma em ácido lático (hidroxiácido). O sal sódico do piruvato está envolto
diretamente no processo de respiração celular, tanto aeróbico (ciclo de Krebs) como
anaeróbico. É responsável também pelo aumento de transporte de glicose para os
músculos. Além da contração dos músculos que pomove um aumento do transporte e
consumo de glicose, o ácido lático é o próprio piruvato que possui atividade
fibroblástica estimulando a síntese de colágeno. Estas ações contribuem para
melhorar casos de hipotonia muscular e flacidez.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

PQQ (Pirroloquinolina Quilona)

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Vitamina do complexo B, 100x mais potente que a vitamina C. PQQ é um co-fator
de óxidoredução dotado de uma estabilidade molecular extrema, capaz de realizar
milhares de transferências de elétrons. Por esta razão, o seu poder antioxidante é
100x superior ao da vitamina C para neutralizar os radicais livres superóxidos e os
hidróxilos. Novo co-fator com ação antioxidante e atividade parecida à vitamina B,
neuroprotetor e cardioprotetor; nutriente essencial que enriquece o arsenal
antienvelhecimento; possui propriedades vitamínicas e antioxidantes, associadas a
funções de reparação cognitiva, com importante papel no processo de
envelhecimento, proteção das células nervosas e na estimulação natural dos níveis
energéticos ligados à concentração e ao desempenho. Indicações: combate
envelhecimento celular, ação antioxidante, pois protege cabelos do embranquecimento
e promove a formação de novas mitocôndrias.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.
Rutina

É um bioflavonoide obtido de diversas plantas como a castanha da Índia, Aesculus


hippocastanum e outras como Fagopyrum esculentum, Sophora japonica , Hedera
heliz e várias espécies de Eucalyptus. Tem ação protetora sobre o endotélio vascular,
anti-inflamatória, antiedematosa, antivaricosa e anticelulítica.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Selênio

Faz parte das enzimas antioxidantes como a glutation peroxidase, daí o seu
particular interesse na prevenção de danos causados pelos radicais livres no
organismo. Tem ação também em processos degenerativos, como a artrite
reumatoide, degenerações de retina, aterosclerose, distrofia muscular e degeneração
do miocárdio. Tem ação protetora no organismo contra o mercúrio, cádmio e outros
metais pesados. Sua ação antioxidante é sinergisada pela vitamina E. Nos alimentos é
encontrado em maior quantidade no fígado e rins e, em menor quantidade, nos
vegetais. Dependendo da espécie animal, idade e composição da dieta, a deficiência
de selênio pode levar a lesões neurológicas, necrose hepática, fibrose pancreática,
entre outras.

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Contraindicações: não encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: não encontrado relatos.

Silício (trissilinol)

É um semi-metal, constiuído por moléculas de carbono, presente em compostos


minerais e orgânicos. O silício participa da constituição das macromoléculas que
formam o tecido conjuntivo, como a elastina, colágeno, proteoglicanas e
glicoproteínas. O silício evita a degeneração das macromoléculas do tecido conjuntivo,
favorecendo e estimulando sua regeneração. Induz e regula a proliferação dos
fibroblastos. Atua também como regulador, normalizador, estimulante e protetor dos
processos metabólicos e de divisão celular, atuando como agente antioxidante,
opondo-se à peorxidação lipídica e reorganizando os fosfolipídios da membrana.
Dessa forma, o silício participa ativamente da proteção contra o envelhecimento
precoce. O silício apresenta ação lipolítica por estimulação do AMPc, não atuando
sobre a fosfodiesterase, como as metilxantinas naturais. Dessa forma, o silício tem
ação lipolítica superior à cafeína, inclusive exercendo seus efeitos em menores
concentrações.
Contraindicações: alergia aos salicilatos.
Efeitos Colaterais: não há relato.

Tripeptídeo 41

É um peptídeo derivado do Fator de Crescimento Transformador b (TGFb), cujos


aminoácidos são concentrados em 1000ppm dentro de uma nanolipossoma. Atua por
comunicação celular, estimulando a síntese de moléculas mensageiras essenciais no
tratamento lipolítico. Seu mecanismo de ação esta baseado em quatro etapas:
ativação de um fator de transcrição nuclear que estimula a síntese de citocinas nos
macrófagos (desencadeia lipólise), aumento de AMPc em adipócitos (importante
sinalizador intracelular para lipólise) e bloqueio da PPARg (principal receptor do núcleo
dos adipócitos responsável pela divisão e diferenciação deste tipo celular, seu
bloqueio impede a hiperplasia do tecido adiposo), redução da expressão de C/EBP
(fator dr transcrição essencial na diferenciação dos adipócitos, impedindo, também, a
hiperplasia do tecido adiposo) e redução do acúmulo de triglicerídeos (além de

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redução da recidiva do panículo adiposo). Pode ser combinado aos ativos lipolíticos
cafeína e L-carnitina.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: inchaço, hematomas, dor e vermelhidão.

VEGF

Fator de crescimento vascular tem ação estimulante sobre a angiogênese, melhora


a circulação periférica nos folículos pilosos e estimula a fase anágena do ciclo capilar.
Contraindicações: não há relatos,
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Vitamina B12

É uma vitamina hidrossolúvel, que faz parte de coenzimas envolvidas com a


síntese dos ácidos nucléicos e em outras importantes vias metabólicas. A deficiência
de vitamina B12 pode ocorrer em vegetarianos estritos e em pacientes com síndrome
de má absorção, distúrbios metabólicos e após gastrectomia. Os estados de
deficiência podem levarà anemia megaloblástica e a danos neurológicos.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: coceira na pele, urticária, broncoespasmo e angioedema.

Vitamina B2 (riboflavina)

É uma vitamina hidrossolúvel, convertida no organismo em FMN e FAD, que são


coenzimas envolvidas no metabolismo energético e em reações de oxi-redução. Sua
deficiência leva à síndrome conhecida por ariboflavinose, caracterizada por queilose,
estomatite angular, glossite, queratite e dermatite seborreica.
Contraindicações: não há relatos.
Efeitos Colaterais: não há relatos.

Vitamina B3 (nicotinamida)

Niacina é o termo empregado em diversas fontes paradesignar tanto o ácido


nicotínico como a nicotinamida. Pertencem ao grupo das vitaminas B e são usadas no

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organismo para a síntese de coenzimas (NAD e NADP), envolvidas no transporte de
elétrons na cadeia respiratória. Sua deficiência leva ao desenvolvimento de uma
síndrome conhecida por pelagra. O ácido nicotínico também é usado como
vasodilatador e, em associação com outros redutores de lipídeos, nas hiperlipidemias.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: formigamento, dor de cabeça, coceira e vermelhidão na pele.

Vitamina B6 (piridoxina)

É uma vitamina hidrossolúvel, envolvida principalmente no metabolismo dos


aminoácidos e também no metabolismo glicídico e lipídico. Também é necessária para
a formação da hemoglibina. É usada para prevenir e tratar os estados de sua
deficiência, no tratamento de certos distúrbios metabólicos, na depressão e outros
sintomas associados à STPM e ao uso de anticoncepcionais, na profilaxia da neurite
periférica induzida pela isoniazida e para o tratamento da intoxicação aguda pela
isoniazida.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: aumento do ácido fólico, sensação de frio ou de calor, sonolência,
neuropatia periférica quando utilizada em excesso.

Vitamina C

O ácido ascórbico é uma vitamina essencial, nosso organismo não pode produzir.
Atua como co-fator da síntese de colágeno, proteoglicanos e outros constituintes da
matriz intracelular; age nos anticorpos diminuindo os mediadores da reação
inflamatória; tem potente ação antioxidante. Não é recomendado ser associado a
outros fármacos. Indicada para tratamento de estrias, flacidez e rejuvenescimento
facial e corporal.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação.

Vitamina D3 (colicalciferol)

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Os compostos vitamínicos D (colecalciferol e ergocalciferol) são esteróis


lipossolúveis, essenciais para o metabolismo do cálcio e do fósforo, e para a
mineralização óssea. Os estados de deficiência ocorrem quando a exposição à luz
solar do organismo é deficiente e também quando a vitamina D não é suprida
adequadamente pela dieta, principalmente em crianças, idosos e pacientes com
síndrome de má absorção. A deficiência em vitamina D é caracterizada por
hipocalcemia, hipofosfatemia, desmineralização óssea, dor óssea, fraturas e
deformações esqueléticas em crianças.
Contraindicações: superdosagem.
Efeitos Colaterais: perda de apetite, constipação, boca seca, sede, gosto metálico na
boca e fadiga. Reações que requerem atenção e ida ao médico: náusea, vômitos,
diarreia e confusão.

Zinco sulfato

O zinco é um constituinte de diversas enzimas como a superóxido dismutase


citoplasmática, anidrase carbônica, álcool e lactato desidrogenase, carboxipeptidases,
fosfatase alcalina, aldolase e também parte integral da insulina. Encontra-se em
maiores concentrações na próstata e coroides dos olhos. A deficiência do zinco em
homens está relacionada com o retardo do crescimento, hipogonadismo em homens,
oligospermia, diminuição da imunidade celular e humoral, alopecia, alterações
olfativas, alterações oftálmicas, artrite reumatoide, diabetes, letargia mental, stress,
lesões da pele, esôfago e córnea, entre outros distúrbios. Nos alimentos é encontrado
em maior quantidade na carne, gema de ovo, ostras, aves, leite e, em menor
quantidade, nas frutas, peixes e vegetais. Melhora o paladar, acelera a cicatrização
de feridas e queimaduras. Suplementos de zinco reduzem a absorção de cobre, ferro,
penicilamina, fluoroquinolonas e tetraciclinas. A deficiência deste mineral também
diminui a força e a resistência do músculo, pois ele é um elemento anabólico que
recupera fibras rompidas no tecido muscular e promove um aumento muscular. Além
de que muitas enzimas que previnem o aumento do ácido láctico requerem zinco.
Contraindicações: pacientes com problemas renais ou intestinais.
Efeitos Colaterais: a quantidade de zinco presente no sulfato de zinco injetável é
muito pequena, por isso, sintomas de toxicidade pelo zinco são considerados difíceis
de ocorrer, porém a administração parenteral prolongada de altas doses de zinco pode

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levar à deficiência de cobre associada à anemia sideroblástica e neutropenia. Altas
concentrações plasmáticas de zinco podem ser reduzidas com o uso de drogas
quelantes como edetato de cálcio dissódico.

4 - Métodos de Anestesia

Para um melhor conforto e menos dor durante a sessão, também é sugerido o uso
de anestésicos, que podem ser de uso tópico, gelo e outros resfriadores ou nas
mesclas para o tratamento.
Anestésicos nas mesclas de tratamento (adicioná-las junto às demais enzimas,
alguns frascos com mesclas prontas já contém o anestésico na sua composição):
Lidocaína: (2 - (dietilamino) - N - (2,6-dimetilfenil) acetamida) é o anestésico local
mais estável entre todos os conhecidos, sendo extremamente mais resistente à
hidrólise. Apresenta um período de latência menor do que a procaína e sua ação, além
de mais intensa, é também mais prolongada, durando de 60 a 75 minutos. Os
anestésicos locais, em geral, atravessam a bainha do nervo na forma não ionizada,
porém, interagem com os aceptores situados na membrana neural, na forma ionizada,
estabilizando o potencial da referida membrana, bloqueando a condução nervosa.
Esta despolarização talvez se dê por interferência com o fluxo de íons Na+ e K+
através da membrana. A lidocaína, assim como os outros anestésicos locais, pode ser
ineficaz em áreas inflamadas, pois nestas, o pH, por ser mais baixo, facilita a
ionização das moléculas da lidocaína, dificultando sua penetração nas fibras nervosas.
Precauções: não aplicar em pacientes com histórico alérgico à lidocaína, síndrome de
Stokes-Adams, segundo ou terceiro grau de parada cardíaca ou em caso de
antecedentes epiléticos.

Procaína: apresenta um período de latência maior do que a lidocaína sendo que sua
ação é menos intensa e menos prolongada. Os anestésicos locais, em geral,
atravessam a bainha do nervo na forma não ionizada, porém, interagem com os
aceptores situados na membrana neural, na forma ionizada, estabilizando o potencial
da referida membrana, bloqueando a condução nervosa. A procaína, assim como os
outros anestésicos locais, pode ser ineficaz em áreas inflamadas, pois nestas, o pH,
por ser mais baixo, facilita a ionização das moléculas da procaína, dificultando sua
penetração nas fibras nervosas. A vantagem da procaína é que também faz lipólise.

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Precauções: não aplicar em pacientes com histórico alérgico à procaína ou em caso
de antecedentes epiléticos.

5 – Pontos de Aplicação

Aplicação Dérmico Superficial


Entra somente o bisel e faz uma pápula.
Método utilizado para flacidez, melasma (somente sobre as máculas acastanhadas),
alopecia, rejuvenescimento.
Regiões de aplicação: braço, interno de coxa, abdômen, face, pescoço, colo.

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Aplicação Dérmico Profundo


Entra toda a agulha num ângulo de quase 0° em relação à pele e faz retroinjeção.
Método utilizado para estrias e sulcos.

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Aplicação Clássica
Entra toda a agulha num ângulo de 90° em relação a pele e injeta 0,1 a 0,3ml por
ponto.
Método utilizado para gordura localizada e FEG (celulite).
Regiões de aplicação: braço, interno de coxa, posterior de coxas, culote, glúteos,
abdômen, costas.

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6 – Referências Biblioráficas

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