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PLANO DE ENSINO

CURSO: Direito
PERÍODO: 9º Semestre
DISCIPLINA: Biodireito
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas-aula

I – EMENTA

O biodireito e suas fontes imediatas (bioética e biogenética). Os aspectos


referentes ao microbiodireito e macrobiodireito. O respeito à dignidade humana
como paradigma do Estado Democrático de Direito, delimitando questões ético-
jurídicas, aborto, esterilização humana artificial, saúde física e mental, direito
sanitário, AIDS e as relações com o direito, transfusão de sangue, transplante
de órgãos e tecidos humanos, direitos à morte digna, eutanásia, distanásia,
ortotanásia e mistanásia. Experimentação com seres humanos, engenharia
genética, clonagem, manipulação genética e seus limites. Reprodução
assistida. Criminalidade genética. Relação médico paciente. Erro médico numa
perspectiva bioética e do direito. Comitês de ética e pesquisa. Macrobioética e
meio ambiente.

II – OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver conteúdos relacionados à cidadania e responsabilidade, tendo


como enfoque a efetivação de direitos básicos para o exercício da cidadania, a
utilização do Direito como instrumento de transformação social e de construção
da cidadania, assim como a usufruição e garantia dos direitos sob uma
perspectiva social.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Preparar para utilização de conteúdos relacionados ao eixo temático,


garantindo a idéia de um perfil profissiográfico contextualizado regionalmente.

Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no


perfil do egresso, quais sejam:

 Leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e


documentos jurídicos ou normativos, com a devida utilização
das normas técnico-jurídicas;

 Interpretação e aplicação do Direito;

 Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da


doutrina e de outras fontes do Direito;

 Adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes


instâncias, administrativas ou judiciais, com a devida utilização
de processos, atos e procedimentos;

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 Correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do
Direito;

 Utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de


persuasão e de reflexão crítica;

 Julgamento e tomada de decisões;

 Domínio de tecnologias e métodos para permanente


compreensão e aplicação do Direito.

IV – COMPETÊNCIAS

1. Inserir nas discussões jurídicas os princípios do biodireito e da bioética,


para o exame das questões atuais do biodireito sob a ótica dos direitos
humanos.
2. Assimilar os princípios norteadores, inclusive os humanísticos, do
biodireito, suas normas e suas ligações com outros ramos do direito,
como nos casos de responsabilidade civil e penal, ressaltando pontos
controvertidos nas respectivas disciplinas.
3. Conhecer normas e princípios fundamentais, para se chegar ao domínio
da gênese e dos fundamentos do conteúdo do ordenamento jurídico
vigente em relação ao biodireito, para um posicionamento crítico,
considerando os problemas do tempo e espaço em que se acha
inserido.
4. Propiciar-lhe conhecimento dos institutos do direito positivo brasileiro e
comparado, relacionados com o biodireito.
5. Conscientizar o aluno da importância da humanística do biodireito.
6. Fazê-lo conhecer a disciplina jurídica sob exame, com sua rápida
evolução em função de inovações científicas e tecnológicas, mormente
no campo da clonagem, dos transplantes de órgãos, da eutanásia, do
meio ambiente, do aborto, da reprodução humana assistida, dentre
outros.
7. Fazê-lo pensar sobre a evolução social dos costumes que leva a
mudança legislativa, fundada na sociologia, na biogenética e em outras
ciências correlatas.
8. Intervir e transformar a realidade circundante com ética e de acordo
com os princípios do Estado Democrático de Direito.
9. Demonstrar domínio amplo das técnicas e estratégias de mobilização,
articulação, transposição e aplicação de conhecimentos para a solução
de casos concretos em diferentes contextos.
10. Captar as expectativas e anseios dos envolvidos no processo de busca
da efetiva realização da justiça.
11. Atuar em equipe de modo participativo, respeitoso, cooperativo, lidando
com os conflitos de modo produtivo.

V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceito e Nascimento do Biodireito.

1.1. As Fontes Imediatas do Biodireito (Bioética e Biogenética).

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1.2. Os Elementos da Bioética.

1.3. Princípios Fundantes (Beneficência, Não Maleficência, Autonomia e


Justiça).

1.4. Critério da Alteridade.

2. Biodireito e a Tecnologia.

2.1. Bioética, Biodireito e Humanismo Jurídico.

2.2. Dignidade e Paradigma da Ordem Jurídica do Estado Democrático de


Direito.

2.3. Dilemas Éticos da Medicina Preditiva.

3. Novos Paradigmas para o Microbiodireito.

3.1. Microbioética Questões Ético-Jurídicas.

3.2. Proteção à Vida Humana.

3.3. Fontes do Biodireito.

3.4. Bioética como Fonte Imediata.

3.5. Biogenética como Segunda Fonte Imediata.

3.6. Inviolabilidade Constitucional do Direito à Vida.

3.7. Tutela Civil e Penal da Vida Humana.

3.8. Princípio do Primado da Vida Humana.

3.9. Direito ao Nascimento.

3.10. Direito de Nascer.

4. Aborto e Abortamento.

4.1. Problemática Ético-Jurídica do Aborto.

4.2. Abortamento. Conceito e Classificação.

4.3. Incriminação da Prática Abortiva ao Longo da História do Direito.

4.4. Abortamento Criminoso.

4.4. Aborto Legal.

4.6. A Questão da Anencefalia.

5. Reprodução Humana Artificial e a Questão Populacional.

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5.1. Direito Reprodutivo-Sexual, Direito à Descendência e o Planejamento
Familiar como Parâmetros da Política Populacional.

5.2. Liberdade Sexual e Escolha de Métodos Anticoncepcionais.

5.3. Esterilização Humana Artificial.

5.4. Eugenia, Esterilização Terapêutica, Cosmetológica, por Motivo Econômico-


Social e Voluntária.

6. AIDS e o Direito.

6.1. Controle da Higidez do Sangue.

6.2. Questões Ético-Jurídicas Suscitadas pela AIDS.

6.3. Proteção Jurídica da Dignidade dos Portadores do Vírus da


Imunodeficiência Humana (HIV) e dos Doentes da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (AIDS).

6.4. Transfusão de Sangue: Responsabilidade.

6.5. A Recusa da Aceitação da Transfusão de Sangue e o Princípio da


Autonomia da Vontade.

7. Biodireito e Questões da Estética Humana.

7.1. Cirurgia Plástica ou Reparadora e Cirurgia Estética ou Cosmetológica e a


Questão da Obrigação de Meio e de Resultado do Médico.

7.2. Adequação do Sexo do Intersexual e do Transexual.

7.3. Problemas Jurídicos Decorrentes da Mudança de Sexo.

8. Transplante de Órgãos e Tecidos Humanos.

8.1. Direito ao Uso de Partes Separadas do Próprio Corpo ou Alheio.

8.2. Importância dos Transplantes de Órgãos e Tecidos.

8.3. Legislação Brasileira e Transplantes.

8.4. Aspectos Polêmicos da Lei nº 9.434/1997, Regulamentada pelo Decreto nº


2.268/1997 e Alterada pela Lei nº 10.211/2001.

9. Direito à Morte Digna. Direitos do Paciente. Eutanásia, Distanásia,


Ortotanásia e Mistanásia.

10. Experiência com Seres Humanos.

10.1. Tribunal de Nüremberg.

10.2. Engenharia Genética.

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10.3. Clonagem. Patentes de Material Genético.

11. Relação Médico-Paciente. Consentimento Livre e Esclarecido. Escolas de


Sigilo Profissional.

12. Reprodução Humana Assistida.

13. Macrobiodireito.

13.1. Crise Ambiental e Ecodesenvolvimento.

13.2. Constitucionalismo Ecológico e Direito Ambiental.

13.3. Biodiversidade e Preservação de Ecossistemas.

13.4. Flora e Fauna, Uma Visão do Biodireito.

13.5. Estrutura dos Sistemas de Sobrevivência da Espécie Humana.

13.6. Meio Ambiente e Preservação da Biodiversidade dos Ecossistemas.

VI – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

A disciplina será desenvolvida com aulas expositivas e práticas, sendo


incentivada a participação dos alunos nos questionamentos e discussões
apresentadas, acompanhadas de metodologias que privilegiam a integração
entre teoria e prática, entre elas: estudos de casos, análise de jurisprudência,
elaboração de trabalhos práticos e produção de textos, realização de
seminários (elaborados pelos alunos da disciplina) e ciclo de palestras (com
professores convidados, profissionais da área e/ou de áreas afins), quando
pertinente.

VII – AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada por intermédio de provas regimentais e atividades


desenvolvidas em sala de aula, conforme solicitação do professor da disciplina,
tendo como referência as metodologias adotadas de integração entre teoria e
prática.

VIII – BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 5ª ed. São Paulo: Saraiva,
2008.

DURAND, G. Introdução geral à bioética. São Paulo: Loyola, 2003.

SÁ, Maria de Fátima Freire de. Biodireito. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.

Bibliografia Complementar:

ALBANO, L. M. J. Biodireito. São Paulo: Atheneu, 2004.

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CONTI, M. C. S. Biodireito: a norma da vida. São Paulo: Forense, 2004.

CORREIA, E. A. Biodireito e dignidade da pessoa humana. Curitiba: Juruá,


2007.

MEIRELLES, J. M. L. de. Biodireito em discussão. Curitiba: Juruá, 2007.

SILVA, Reinaldo Pereira e. Introdução ao biodireito: investigações político-


jurídicas sobre o estatuto da concepção humana. São Paulo: LTR, 2002.

VIEIRA, Tereza Rodrigues. Bioética e direito. 2ª ed. São Paulo: Jurídica


Brasileira, 2003.

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