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Introdução à Engenharia Ambiental

PHA 2218

Aula 5
Uso e ocupação do solo: a visão da engenharia
Degradação dos solos
Contaminação de solos

Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo


VETORES DA CRISE AMBIENTAL
População

Recursos naturais Impactos ambientais


(Poluição)
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Conjunto habitacional Santa Etelvina, Cohab, SP -
década de 80 (Fonte: Manual de Habitação, 2001)

Problemas?

Foto: A.R. Santos

terraplenagem de grande porte: 5.000.000 m3 (21% da UHE Itaipu)


saldo: custo final de cada residência (incluindo o de recuperação) -
valor de mercado equivalente a um apartamento na Av. Paulista
Solo

 Camada mais externa da crosta terrestre formada por:


 Rocha desagregada e outros materiais;
 Matéria orgânica em decomposição
 Água;
 Ar;
 Microrganismos.
CONCEITO DE SOLO

O que é considerado solo para cada profissional?


 O que é considerado solo para cada profissional:
 Engenheiro agrícola/agrônomo/florestal  camada superficial
de terra arável que possibilita o cultivo de culturas agrícolas e/ou o
desenvolvimento de florestas estrutura utilizada para a produção
agrícola;

 Engenheiro civil  estrutura utilizada para suportar cargas,


material que perde a resistência em contato com água ou material
construtivo para obras civis;

 Engenheiro de minas  quase sempre, material “estéril” (não é


minério), salvo depósitos lateríticos (alumínio, ferro...), em que é
recurso mineral;

 Economista  Fator de produção;

 Ecólogo/Biólogo  material que abriga uma fauna característica e


possibilita a provisão de alimentos para a manutenção da vida;

 Geólogo  produto do intemperismo físico e químico das rochas

 Hidrogeólogo  meio poroso que abriga reservatórios de água


subterrânea.

 Arqueólogo  material que abriga vestígios arqueológicos


Ciclo do carbono

Fonte: Lepsch, 2002

GAI-026 – Fundamentos do Meio Físico – Profa. Amarilis


Intemperismo

Conjunto de modificações de ordem física (desagregação) e química


(decomposição) que as rochas sofrem ao aflorar na superfície terrestre.

Produto do intemperismo: rocha alterada (saprolito) e o solo


Decifrando a Terra, 2000
Fatores que controlam a formação e gênese do solo:

rocha matriz, relevo, clima, biosfera, tempo


Rocha matriz ou material parental
• minerais constituintes
Rocha matriz ou material parental

Lepsch, 2002
Clima
Topografia

A – boa infiltração e drenagem – intemp. químico


B – boa infiltração e má drenagem – desfavorece intemp. químico

C – má infiltração e má drenagem – erosão

Fonte: Decifrando a Terra, 2000


Topografia

Fonte: Lepsch, 2000


Biosfera

Atuação indireta

microclima, infiltração/escoamento da água

Atuação direta

Matéria orgânica, ácidos orgânicos – ataque químico

Minhocas, cupins e formigas – aumentam a porosidade


Tempo

Ordem de grandeza representativa: 20 a 50 m/milhão de anos

Fonte: Lepsch, 2002


Por que é necessário conhecer como
se forma o solo e suas principais
características?
Funções do solo: serviços ecossistêmicos
• Filtragem e depuração;

• Produção florestal e agrícola (cadeia alimentar);

• Herança cultural;

• Preservação genética e produção (biodiversidade);

• Infraestrutura (suporte e material para obras de


engenharia);

• Fonte de matérias primas (bens minerais para


indústria).
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS PELA
TEXTURA OU GRANULOMETRIA

Fração Diâmetro (mm)


Pedra D > 20
Cascalho 2 < D < 20
Areia 0,02 < D < 2
Silte 0,002 < D < 0,02
Argila D < 0,002
COMPONENTES DE UM SOLO
 Argila:
 Fração ativa do solo, por apresentar capacidade de troca de íons;

 Pode armazenar nutrientes, para disponibilizar para as plantas;

 Frações minerais grossas:


 Asseguram a drenagem, a permeabilidade e a aeração do solo;

 Matéria orgânica:
 Processo de decomposição da matéria orgânica origina o húmus,
agente fundamental dos solos produtivos;

 Elevada capacidade para reter nutrientes e água;

 Possibilita a atenuação do efeito tóxico de alguns elementos


minerais.
Solos e meio ambiente: região intertropical
• um dos recurso naturais mais importantes;

• quase totalidade dos países em desenvolvimento (agrícola) e


processos de formação do solo também formam importantes
recursos minerais;

• solos antigos, frágeis, empobrecidos quimicamente e em


contínua evolução; equilíbrio precário;

• desmatamento, cultivo de terras, uso de produtos agrotóxicos


e exploração mineral

• erosão, contaminação e poluição, degradação

• recurso finito: leva milhares de anos para ser terra


produtiva; degradado desaparece na escala de tempo de
algumas gerações;

• perdas de 5 a 7 milhões de ha de terras cultiváveis por ano


DEGRADAÇÃO DO SOLO

 Erosão
.
CAUSAS DA EROSÃO ACELERADA
(ANTRÓPICA)
 .....

 ....

 .....
Principais causas de erosão em áreas urbanas
• traçado inadequado do sistema viário
• deficiência no sistema de drenagem de águas pluviais e
servidas
• expansão urbana e descontrolada – implantação de
loteamentos em locais não apropriados e com infraestrutura
deficiente
Exemplo: controle da erosão em obras de engenharia
DEGRADAÇÃO DE SOLOS EM ÁREAS RURAIS

POLUIÇÃO DO SOLO RURAL

 Uso de insumos agrícolas;


 Fertilizantes;

 Defensivos diversos: Herbicidas; Fungicidas; Inseticidas;.

 A ação destes insumos não se limita a área de aplicação:


– poluição difusa
DEGRADAÇÃO DE SOLOS EM ÁREAS RURAIS

SALINIZAÇÃO DO SOLO
 Podeocorrer naturalmente em função das
características do solo e do relevo;

A utilização de práticas inadequadas de


irrigação pode resultar na salinização;

 Utilização de água com elevada salinidade;

 Uso excessivo de água na irrigação;

 Baixa drenabilidade do solo.


Salinização

Fonte: Lepsch, 2000


 Irrigação por gotejamento;


 Promover irrigação adicional para lixiviar os sais;
 Prever sistemas de drenagem para escoamento do
excesso de água utilizado.
Áreas Contaminadas
EX.: PROBLEMA AMBIENTAL URBANO

RESÍDUOS POLUIÇÃO RISCOS À SAÚDE


ÁREA CONTAMINADA

ONDE ESTÃO AS FONTES DE POLUIÇÃO?


QUAIS SÃO OS CENÁRIOS POSSÍVEIS?
Área Contaminada
Área, região ou local onde há comprovadamente contaminação do
solo e das águas subterrâneas.

 Contaminação é causada pela introdução de substâncias ou


resíduos depositados, enterrados ou infiltrados.
Avaliação de Risco a Saúde Humana
Introdução: Avaliação de Risco a Saúde Humana

MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO (MCE)


COMO INVESTIGAR ESSE PROBLEMA AMBIENTAL?
COMO SOLUCIONAR ESSE PROBLEMA AMBIENTAL?
PROBLEMA AMBIENTAL
ABORDAGEM SIMPLIFICADA PARA RESOLUÇÃO

 Conhecimento “ambiental”
 Abordagem técnica
 “caixa de ferramentas” em planejamento e gestão
ambiental
 observar a legislação ambiental
 Resolução efetiva: Integração e abordagem holística
http://areascontaminadas.cetesb.sp.gov.br/11-2/

Gerenciamento de áreas
contaminadas - Cetesb
Evolução do Número de Áreas Contaminadas em São Paulo
4.000
3675

3.500

3.000 2904

2514
2.500
2272
Número de Áreas

2.000 1822
1664
1596
1504
1.500 1336

1.000
727

500
255

0
mai/2002 out/2003 nov/2004 mai/2005 nov/2005 mai/2006 nov/2006 nov/2007 nov/2008 nov/2009 dez/2010

Fonte: CETESB, 2010


Estratégias para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Introdução ao GAC. Uma visão Estratégica

Aplicação do GAC – Evolução do Número de Áreas Contaminadas


Áreas Contaminadas por Atividade
Fonte: CETESB, 2010
3.500
2922
3.000

2.500
Número de Áreas

1953
2.000
2008
1.500
2010
1.000
471
500 337
80 96 120 147
22 25
0
Resíduo Acidentes / Fonte Indústria Comercial Postos
Desconhecida
80%
Áreas Contaminadas por Atividade
2010
Resíduo

Acidentes / Fonte Desconhecida

Indústria 4%
Comercial

Postos 13%
1% 2%
Estratégias para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Introdução ao GAC. Uma visão Estratégica

Aplicação do GAC – Casos de Áreas Contaminadas por Segmento


Distribuição das áreas por classificação
Fonte: CETESB, 2010
1.800 1674
1.600
1396
1.400
Número de Áreas

1.200 1096
1.000
819
742 2009
800
579 2010
600
400
110 163
200
0
Reabilitada Monitoramento para Contaminada Contaminada Sob Investigação
reabilitação
Distribuição das áreas por classificação Distribuição das áreas por
30%
2009 4%
classificação
48% 4% 2010

20% Reabilitada

Monitoramento
28% para reabilitação
Reabilitada
46%
Monitoramento para
reabilitação
Contaminada
20%
Dados da Cetesb de dezembro de
2013: 4.771 áreas contaminadas no
ESP

• postos de combustíveis:
3.597 casos (75% do total);
• atividade industrial : 768
registros (16%);
• comercial: 232 (5%);
• resíduos: 136 (3%);
• “Acidentes/Desconhecida/
Agricultura” com 38 (1%).
http://www.bloger.ind.br
/post/46/prevencao_do_
solo_contaminado_os_p
rofissionais_de_constru
cao_civil_precisam_ter_
os_pes_no_chao.php#.V
OPVifnF91Y
Estratégias para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Introdução ao GAC. Uma visão Estratégica

Uso Comercial Uso futuro ? Uso Residencial


Área
Limite Fora da
propriedade Área

Fase
Determinação Espacial
Vapor das Substancias
Fase Quimicas de Interesse
Área Retida

Fonte
Fase Livre

Poço de
Fase Dissolvida abastecimento
Fase Livre
Fluxo da AS

Fonte: Shell Global Solutions, 2001


Avaliação de Risco a Saúde Humana
Tecnologias de
Remediação
Ex situ/off site
Escavação e incineração

Ex situ/on site
Bombeamento e tratamento

In situ
Injeção Tratamento químico
Nanopartículas de Fe
Biorremediação consumir insumos
consumir recursos
Dessorção térmica hídricos e energéticos
alterar o meio
Fitorremediação gerar emissões
REMEDIAÇÃO SUSTENTÁVEL

Fatores chave na seleção de tecnologias de


remediação na UE
Fonte: Adaptado de Clarinet (2002 apud
ONWUBUYA et al., 2009)
Avaliação de Risco a Saúde Humana
Introdução: Avaliação de Risco a Saúde Humana

REVITALIZAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS


(BROWNFIELDS)
Quais casos recentes de AC vocês
lembram?

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