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FILOSOFIAS ORIENTAIS

1 – Yoga
Prática oriental. Etmologicamente, a palavra ioga tem duas componentes: união e acabamento.
Apresenta-se como sendo sinônimo da palavra religião, que parece ser sua tradução.

Objetivo da Yoga:
Muito mais que uma técnica de relaxamento, a ioga retoma o esquema clássico das doutrinas
oriundas da Índia. É tida como um processo de purificação, de aperfeiçoamento, na sucessão das
reencarnações do ser humano. Trata-se, pois com efeito de técnica que consiste em se dissolver na
divindade.

Contraposição com a Doutrina Cristã


A ioga considera o homem como consubstancial da Divindade, ou seja, o homem pode divinizar-se
por si mesmo.

O caminhar do Cristão é rigorosamente inverso, já que o homem não é absolutamente


consubstancial a Deus (só existe a consubstancialidade entre as três pessoas da Santíssima
Trindade), visto que sua natureza não é divina, nem mesmo em parte e, mais ainda, porque sua
natureza está abalada pelo pecado original. E, apesar de sua sede natural de chegar a Deus, o
homem nada pode acrescentar a si mesmo, sem o socorro divino; eis aí todo o mistério da
encarnação e todo o mistério da graça.

Alta Concentração e Transcendência de Si Mesmo


Pelos exercícios cada vez mais intensos de concentração, pela ioga, a pessoa visa uma
transcendência pelo esforço pessoal.

Este fato de que o homem pensa encerrar em si mesmo a fonte de pureza, bem como dispor do meio
para atingí-la, é oposto à concepção cristã. Além disso, na ioga temos uma visão muito
individualista da purificação e, portanto da santificação, onde a pessoa parece concentrada
unicamente em sues próprios interesses, excluindo qualquer noção de comunhão interpessoal, que é
a grande revelação do mistério cristão. De qualquer modo, estamos muito longe da caridade
teologal, dom do Espírito Santo, da vida de fé, de esperança de Deus, que constitui o centro da vida
espiritual. A salvação não vem mais de Jesus Senhor. Não se experimenta a necessidade de um
salvador.

Para a psicologia ocidental, a ioga ocasiona um regime cerebral super desenvolvido, que pode
engendrar perturbações no equilíbrio fisiológico (insônia, maior dispersão dos pensamentos, demora
de ideação) e até mesmo pode aproximar-se dos estados de obsessão ou mesmo psicóticos.

Quanto mais caminha na concentração ióguica, mais a pessoa fica reforçada em seu egocentrismo,
eliminando cada vez mais qualquer dimensão oblativa da meditação cristã, dimensão esta que abre
o caminho à adoração. A ioga propõe um caminho rigorosamente inverso, o de “centrar-se em si
mesmo” para que, através de uma vontade sempre mais rígida, não encontrar senão para si próprio.

Quanto mais caminha na concentração, mais o iogui se julga detentor de poderes sobrenaturais,
tornando-se semelhante a Deus. O iogui sempre foi considerado na Índia como detentor de poderes
ocultos, como um mágico.

Finalmente, é muito curioso constatar que seres que se dizem totalmente santificados, como os
ioguis desencarnados, possam recorrer a todos os meios para prejudicar o progresso espiritual de
seus adeptos...
Considerações sobre a Yoga
O uso de método iogui no decorrer de uma vida cristã, como meio de se fazer novos progressos, é
sempre um risco, tanto de nível psicológico como de nível espiritual. Parece, com efeito, que podem
surgir laços muito profundos, que entram progressivamente na pessoa em liberdade interior e
eliminam lentamente toda a paz, toda alegria no diálogo com Deus, e mesmo nas relações com os
outros.

2 – Meditação Transcendental
Fundador: Seu fundador, Mahesh Iogi, chegou aos Estados Unidos em 1957 com um plano mundial
de sete pontos, apresentando-o como um sistema explicitamente espiritual, com o nome de
Movimento de Regeneração Espiritual. Tudo estava fundamentado em uma teologia indu, segundo
o pensamento de Sankara, filósofo do século IX, na Índia.

Objetivo
Esta espécie de meditação é apresentada como meio de se unir a Brahma, isto é, à consciência
interpessoal, que seria a única realidade existente, porque tudo mais que percebemos não seria mais
do que uma simples ilusão.

A Ciência da Inteligência Criativa


A princípio, Mahesh conseguiu grande número de adeptos, porém, mais tarde, começou a decair o
fervor, motivo pelo qual Mahesh regressou à Índia, para voltar alguns anos após com uma
reelaboração do plano primitivo, apresentado agora com o nome e terminologia científicos: “A
Ciência da Inteligência Criativa”, criando cursos em 1969, para o estudo e a propagação de
resultados fisiológicos, clínicos e biológicos de sua meditação. Crê-se que, atualmente, haja no
mundo mais de um milhão e meio de pessoas que praticam esta meditação transcendental, com
centros na maior parte dos países. O de Bordaux, na França, conta com mais de 2.000 dicípulos. Até
no exército dos Estados Unidos é oferecido aos soldados este curso!

Finalidade Mística
A finalidade mística desta meditação é permitir ao espírito individual a união com o espírito
“cósmico”. Aos seguidores, já não se fala mais de Brahma, mas de campo de consciência, e se exige
que meditem 20 minutos de manhã e outros 20 minutos de tarde, segundo o princípio do segundo
elemento da meditação transcendental: o pensamento positivo.

Essencialmente isto consiste na repetição de um “mantra” , uma palavra sânscrita secreta (cuja
palavra, a pessoa que meditafaz um juramento de não revelar a ninguém) e que, recebida do mestre
guru, chega a custar até 150 dólares. No estado seguinte de “consciência transcendental”, a pessoa
que medita perde a consciência das coisas, para ficar senão concentrada em seu ser, em si mesma.

Considerações:
1 – A “puja” que é a cerimônia habitual de que devem participar os neófitos, para serem iniciados
na meditação transcendental, a receber seu “mantra”, é em substância um CULTO A
DIVINDADES PAGÃS, e o mestre guru se inclina diante de um retrato do fundador Maesh,
oferecendo-lhe flores e frutos sobre um altar! Geralmente “mantra” é a invocação de uma divindade
hindu.

2 – Tal com o movimento é apresentado por seu fundador, não existiria para o homem problemas
que ele, por si mesmo não pudesse resolver. Seria o homem que criaria seus próprios problemas e
teria dentro de si a capacidade de resolvê-los todos. E isto o homem faria através de meditação, pela
qual poderia até chegar a comunicar-se com outros espíritos ou os milhões de deuses da religião
hindu...
3 – Maesh Iogi ensina igualmente que o homem, para ser feliz e sentir-se salvo, apenas nescessita
conhecer a si mesmo, pois é então quanda chega a encontrar-se com sua essência íntima. E isto seria
o próprio homem quem deveria procurar. Bastaria que tratasse de despertar a consciência,
cultivando um estado passivo da mente.

Em contraposição, a Revelação Cristã nos ensina que o nosso EU está corrompido pelo pecado,
sendo o EGOÍSMO dele resultante , e, portanto, necessitamos da redenção e salvação que somente
o Senhor Jesus pode oferecer, que não há sob o céu outro NOME pelo qual devemos ser salvos,
conforme At 4, 12 – a não ser o poderoso Nome de Jesus, Glorioso Vencedor do Mal. Um dos alvos
da meditação transcendental é fazer com que nos centralizemos em nós mesmos, em nosso egoísmo,
porque é pagã. O Evangelho tende a nos fazer descentrarmo-nos de nós mesmos, para ajudar o
outro, conforme Mt 25, 31-46, centrando-nos em CRISTO.

3 – Controle Mental
Trata-se de um curso que ensina o emprego de técnicas para relaxamento, por exemplo: ritmo
respiratório e cardíaco, controle emocional, controle para dormir, sonhar e despertar, as chaves da
memória, controle de hábitos, condicionamento para abandonar vícios, etc.

Os Riscos
Todo o fundamento da programação deste curso é baseado no “desenvolvimento mental”. Ora, isto
é uma soluição parcial para o homem. De um lado se apresenta uma super compensação mental,
levando à crença de que através dela se obterá a solução dos problemas humanos. As mudanças
alcançadas serão apenas no campo da aprendizagem de hábitos e não incluem aspectos mais amplos
da personalidade. Reduzir nossa personalidade à área mental é amputá-la, desequilibrá-la, mesmo
que as atinjam com isto grandes progressos mentais.

Os cursos de Controle Mental propõe uma busca de desenvolvimento da mente, com fundamentos e
conceitos duvidosos de psicologia e teoria do conhecimento, bem como apresentam fins parciais
meramente individuais de mudança de vida e que não satisfazem às necessidades humanas mais
profundas e reais.

O Perigo da Hipnose
Uma das técnicas usadas é a de colocar pacientes em estado de relaxamento para que possam
produzir ondas “alphas” e, nestas circunstâncias, receberem instruções verbais e iniciarem um
aprendizado mental, provocando certos fenômenos pouco frequentes, chamados parapsicológicos.

É neste momento que o instrutor inicia uma série de sugestões. Estas sugestões atuam
preferencialmente em ambientes tranquilos, com efeitos penetrantes. Temos, nestes casos, centenas
de pessoas, num estado de receptividade, mesmo acordadas, semelhante ao estado da hipnose,
recebendo sugestões, informações ou ordens dos instrutores.

Assim, todas as ideias desenvolvidas e expressas pelo instrutor, mesmo incorretas, têm condições de
penetrarem no inconsciente com mais força, por estarem debilitadas as defesas racionais e
voluntárias. A hipnose é um estado de elevada concentração focal, e acarreta um abandono do auto
controle, submetendo o indivíduo de um modo irracional, à vontade do hipnotizador.

Ocorre também a “sugestão telepática”, isto é, um domínio às vezes despótico, à distância, sobre a
mente e através dela, às vezes também sobre o corpo, a sensibilidade, ou mesmo a vida de outra
pessoa. Isto constitui um atentado grave à liberdade humana e a forma muito sutil de despotismo.
Lembramos que há proibições éticas no uso da hipnose para todos os profissionais da saúde. O Papa
Pio XII proibiu seu uso por religiosos.
Quanto às curas que as técnicas do controle mental pretendem operar, convém ressaltar que:

 A percepção dos órgãos afetados não significa cura;


 O alívio das dores sob influência sugestiva destes exercícios não significa a cura da doença.
Pode até levar o doente a uma ilusão de cura pelo alívio das dores, e a doença continua minando
o organismo.

Prejuízos para a Saúde Mental


 Este curso prejudica a pessoa que usa suas técnicas. Facilita o afrouxamento da consciência,
paralelamente movimentando com forças desconhecidas do inconsciente, sem o conhecimento
dos riscos para a personalidade e sem possibilidade de manobrá-la adequadamente;
 Conduz a uma programação da personalidade sem objetivos claros, levando à dependência e
ficando à mercê das ordens dos instrutores;
 Causa uma hipertrofia mental que poderá ser responsável pelo desequilíbrio da personalidade,
indo até a desagregação da mesma personalidade;
 Não nos esqueçamos da Palavra de Deus: “É para que sejamos livres que Cristo nos libertou.
Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão (Gal 5, 1)”. Todo
tipo de escravidão é antievangélico.

O Bloqueio na Comunicação com o Senhor


Na utilização das técnicas que o curso de controle mental sugere, a pessoa a se considerar um
verdadeiro deus, programando a si mesma, julgando ter poderes provindo dela mesma. Em todos os
que fizeram controle mental e continuam a fazer o uso de suas técnicas, nota-se um
enfraquecimento progressivo da fé. Deus não é mais necessário, uma vez que o homem supõe ser
um “todo-poderoso”.

O pecado do “orgulho” faz com que a pessoa se considere um “ser” muito superior aos demais seres
humanos. É capaz de se programar e programar os outros. Jesus não é o Senhor de sua vida.

O Perigo do Espiritismo
Pela hipnose, totalmente subjulgada pelo instrutor, a pessoa fica com a mente aberta para acolher o
que nela introjeta o instrutor, até mesmo ideias nocivas à fé, à moral, doutrinas errôneas, e, com
muita frequência, insinuações de caráter espírita – convocação de guias, até mesmo falecidos.

Situação de Confusão Espiritual


O controle mental provoca na pessoa uma situação de confusão espiritual. Há confusão entre
espírito humano e energia psíquica; capacidade de conhecimento e poder cósmico; estado de fé e
graça sobrenatural com estados psíquicos; religião e inversão no cosmo; Espírito de Deus e energia
Universal.

Estas confusões obscurecem a ideia de Deus e favorecem o “panteísmo teórico ou prático” que é a
crença num Deus disseminado no cosmos. Ora, nosso Deus é um Deus-Uno e Pessoal que se
revolou no curso da história, tanto nos profetas do Antigo Testamento como Jesus, no Novo
Testamento. Não será captando energia cósmica, pelos exercícios mentais, que chegaremos a um
melhor conhecimento de Deus, e sim, pela sua Revelação e seu Testamento.

Experiências Psicossomáticas não são Experiências Espirituais


Não podemos confundir “experiências psíquicas de relax e alívio com experiência profundas de
encontro com Deus”. O encontro com o verdadeiro Deus é um Dom, é Deus que se dá e não fruto
da concentração mental egocêntrica. Pelo contrário, isto pode ser até um obstáculo a este encontro.
A fixação de todo nosso ser deve estar no Senhor e não no nosso ego. Além do mais, Deus é uma
Pessoa que se encontra com o “coração”, com a entrega da vontade e não se abarca com a mente.

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