Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
da as variáveis utilizadas; a seção 6 analisa ii. forças direcionais (ou causas) sub-
os resultados empíricos e, por fim, a seção jacentes, que incluem ampla gama
7 traz as considerações finais. de categorias: fatores demográfi-
cos, econômicos, institucionais/
de política, culturais e político-
2_ Os resultados empíricos acerca sociais;
das causas do desmatamento iii. um terceiro grupo de fatores bas-
tante heterogêneos entre si, com
2.1_ As evidências empíricas características distintas que com-
internacionais poriam todos os demais fatores
não incluídos nas duas classifica-
Geist e Lambin (2001), na tentativa de
ções anteriores.
entender o padrão e as mudanças nas taxas
de transformação ambiental em termos Segundo suas conclusões, entre as
das forças impulsionadoras que agem glo- causas primárias mais significativas estariam
balmente, regionalmente e em nível dos a expansão da agropecuária, seja da cultura
tomadores locais de decisão responsá- temporária, seja da cultura permanente, e a
veis por essas transformações, apresentam pecuária de caráter eminentemente exten-
ampla revisão bibliográfica da literatura sivo; a extração da madeira para diversos
internacional acerca dos fatores causais usos e fins comerciais e a infraestrutura
sugeridos como responsáveis pelo des- existente, que permite o acesso, o desloca-
matamento nos mais diferentes países. mento e a fixação dos diferentes agentes
Com base em 152 estudos de casos que integram as atividades econômicas da
nacionais, os autores agrupam as diferentes agropecuária e de exploração florestal, es-
causas (ou forças impulsionadoras) em al- pecialmente de madeira. Neste último caso,
gumas características comuns, das quais re- a infraestrutura e a logística de transporte,
sultam três grandes grupos: bem como as diferentes modalidades de co-
lonização, inclusive os assentamentos popu-
i. causas agregadas primárias (dire-
lacionais, serviriam como fatores de atração
tas) e relacionadas, em número
de contingentes populacionais e poderiam
de três: expansão da agricultura,
ser apontados como causas primárias.
extração de madeira e expansão
As causas subjacentes comporiam o
da infraestrutura;
ambiente econômico, social, cultural e ins-
ental, sendo até superiores aos obtidos nas por exemplo, eram capazes de construir as
regiões tradicionais (Arima et al., 2005). próprias estradas para o vizinho Estado do
Assim mesmo, sem os incentivos Maranhão, para a extração de madeira e ex-
(subsídios do governo), o que ocorreu a pansão das áreas de fazenda.
partir da interdição da Sudam, em 2002, a Desta feita, na década de 1990, a
lucratividade da pecuária seria o fator de rentabilidade da pecuária, por sua vez, é que
propulsão que alimentou a inércia do pro- levaria a pressão por abertura de estradas
cesso. Entre os fatores que contribuiriam endógenas, criadas pelos próprios pecua-
para essa elevada rentabilidade, estariam: ristas para baratear os custos de transpor-
tes. Ao mesmo tempo, o efeito das estradas
a. condições geoecológicas favorá- exógenas (aquelas surgidas por motivos
veis; em que pesem as altas tem- geopolíticos) tem um efeito considerável
peraturas, a elevada pluviosidade sobre o desmatamento somente a partir da
e a umidade garantem boa pro- mesma lógica da criação das estradas endó-
dutividade das pastagens; genas, de manter em última instância a ren-
b. disponibilidade de terra barata, à tabilidade do setor pecuário.
qual pode ser acrescentada tam- O Gráfico 1 apresenta as taxas de
bém a característica extensiva da crescimento do rebanho abatido para os
criação, que exige pouca mão de principais Estados que são centros de abate
obra, em geral, com baixa quali- no País, no período entre 1998 e 2006, no
ficação, e, portanto, com baixo qual pode ser observado o desempenho dos
custo para o produtor. Estados da Amazônia Legal: Mato Grosso,
Rondônia e Pará. Assim, percebe-se que
Nesse particular, Anderson (1990) esses Estados apresentaram taxas de cres-
sustenta que, até a década de 1980, a con- cimento acima da média nacional, com
versão da floresta em áreas de pastagem na destaque para o Estado de Rondônia, que,
Amazônia brasileira requeria massivos in- no período mais recente desde 2002, apre-
centivos governamentais e uma custosa in- senta uma trajetória de crescimento eleva-
fraestrutura, como a construção e a manu- do, ultrapassando a taxa de 20% já a partir
tenção de estradas. Todavia, já no final da de 2004.
década de 1980, os próprios pecuaristas,
em áreas próximas de Paragominas (PA),
Gráfico 1_ Variação anual das taxas de crescimento do rebanho abatido nos Estados
de maior rebanho bovino no Brasil
80
60
40
Taxas de crescimento
20
-20
1997/1998 1998/1999 1999/2000 2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007
Variação Anual
Fonte: PPM/IBGE.
10.000.000 perm
arroz
9.000.000
milho
8.000.000
soja
Área plantada (hectares)
6.000.000
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Ano
Fonte: PAM/IBGE.
ristas e intensificando essa atividade. Se- de giro (custeio), maior o incentivo ao in-
gundo Hecht e Cockburn (1990), a pe- vestimento “local” e à mobilidade do
cuária tornou-se o definitivo uso da terra investimento “externo”, isto é, o deslo-
na Amazônia brasileira, ocupando mais camento de produtores de outras áreas
de 85% da área desmatada, já na década geográficas do País para realizar empre-
de 1980. endimentos na Amazônia Legal, o que
induz ao crescimento das atividades de-
3.2_ Efeito da agricultura vastadoras. De outro, com o crescimento
(cultura perene e temporária) das atividades econômicas em geral (que
Tanto a agricultura permanente quanto a por suas características cresce desmatan-
temporária reproduzem um efeito bidi- do), aumenta a demanda por crédito, o
recional com o desmatamento. De fato, que cria uma força direcional em senti-
da mesma forma que ocorre com a pe- do contrário.
cuária, o desbravamento da fronteira tem
efeito redutor de custo, atraindo novos 3.4_ PIB "per capita"
produtores, e mesmo levando a que os A análise anterior realizada para as ativi-
antigos tenham acesso a novas áreas an- dades econômicas individualmente tam-
tes com floresta primária. Por sua vez, à bém reforça que a relação entre PIB per
medida que a atividade cresce, enseja pe- capita e desmatamento deve ser bidireci-
los efeitos de escala que novas áreas sejam onal. De fato, o crescimento econômico,
incorporadas, aumentando a área planta- medido pela evolução do PIB per capita,
da e a pressão por desmatamento novo. significa que o conjunto das atividades
Evidentemente, isso que foi falado acima econômicas do Estado está crescendo,
pode ser pensado em termos da variável inclusive aquelas que promovem o des-
área ocupada. matamento e aumentando mais do que o
crescimento populacional. Assim, o ciclo
3.3_ Crédito agrícola de crescimento no município, com uma
A disponibilidade de crédito é uma variá- disponibilidade maior de renda, cria um
vel que também se espera um efeito bidi- efeito indutor a fim de permitir novos in-
recional com o desmatamento. De um la- vestimentos e mesmo atrair investidores
do, quanto maior o crédito (esperado) de outros lugares, para gozar das externa-
para aplicação em capital fixo e de capital lidades criadas por esses próprios inves-
m m
teratura geralmente não provê métodos
y t = a 0 + å a i y t - l + å d l x t - l + u t (1)
muito diversificados para dados em painel l =1 l =1
em relação ao teste original proposto por onde os a' s e os d' s são coeficientes da
Granger (1969). De acordo com esses projeção linear de y t na constante e nos
autores, é possível identificar dois tipos valores de y t e x t , e o tamanho do lag, m,
de abordagem. A primeira é proposta é suficientemente grande para garantir
por Holtz-Eakin et al. (1985), na qual uti- que u t seja um ruído branco. Não neces-
lizam um vetor autorregressivo (VAR) sariamente os tamanhos dos lags de y t e
para estimar e realizar o teste de causali- x t serão iguais, entretanto, assume-se
dade para dados em painel e tratam os que sejam.
coeficientes como variáveis. Esse mes- Como em geral dados em painel têm
mo procedimento também pode ser vis- grande número de unidades cross-sectional,
to nos trabalhos de Hsiao (1986 e 1989), onde cada unidade possui poucas observa-
Holtz-Eakin et al. (1988), Weinhold (1996 ções temporais, então, para estimar a equa-
e 1999), Nair-Reichart e Weinhold (2001) ção (1), é preciso impor restrições que ga-
e Choe (2003). Já a segunda corrente é li- rantam a mesma estrutura para cada uma
derada por Hurlin e Venet (2001), Hurlin dessas unidades. Um caminho seria relaxar
(2004a e 2004b), Hansen e Rand (2004), a restrição de pooling em favor de um efeito
que também utilizam um vetor autorre- individual que transcende na prática para um
gressivo (VAR), mas tratam os coeficien- intercepto individual específico. Mudanças
tes como constantes. no intercepto de um vetor autorregressivo
4.1_ Modelo econométrico estacionário correspondem às mudanças nas
A metodologia aqui descrita será baseada médias das variáveis, assim permitindo efei-
na primeira corrente da literatura descrita tos individuais e consequentemente hetero-
acima, mais especificamente em Holtz- geneidade individual no nível das variáveis
Eakin et al. (1988), uma vez que o painel de x e y. Um segundo caminho seria aco-
apresenta uma série temporal relativamen- modar a heterogeneidade individual, per-
te longa, e acredita-se que exista variabili- mitindo a variância da inovação na equação
dade dos coeficientes ao longo do período. (1) variar com a unidade cross-sectional. Mu-
Em um contexto usual de séries dança na variância da inovação de um vetor
temporais, a equação de autorregressão bi- autorregressivo corresponde à mudança na
variada segue a seguinte forma: variância das variáveis, possibilitando, desta
tendem a ser viesados para baixo em pe- mas todos os a 2 l ¢ s forem iguais a zero em serial está associada à falha em
quenas amostras, recomendando nesse ca- (8). De forma oposta, haverá causalidade rejeitar a hipótese nula de
autocorrelação de segunda
so o uso da versão one-step. no sentido de Granger unidirecional de y ordem, sugerindo nesse caso
Por fim, é recomendada a realização para x se todos os d 1l ¢ s forem iguais a ze- que o estimador de GMM é
de um teste de especificação do modelo e, ro em (7), porém nem todos os a 2 l ¢ s fo- consistente (Arellano
por sua vez, a consistência do estimador rem iguais a zero em (8). Pode haver causa- e Bond, 1991).
tros para persistência são idênticos entre pados. A hipótese nula é a de que cada sé-
os cross-sections. Integram esse grupo os rie do painel seja integrada de ordem um,
testes propostos por Levin, Lin e Chu contra a hipótese em que todas as séries se-
(2002) e o de Breitung (2000) e podem jam estacionárias.
ser considerados como um teste de Dic- O outro grupo incorpora os testes
key-Fuller Aumentado (ADF) com da- que permitem a existência de um processo
dos agrupados. A hipótese nula é a de individual de raiz unitária de forma que os
que existe um processo de raiz unitária parâmetros de persistência podem variar li-
comum entre os cross-sections do painel, vremente para cada unidade (grupo). Por
contra a hipótese alternativa de que to- isso, os testes são construídos com base
dos os cross-sections são estacionários. nas estatísticas individuais. Por exemplo, a
Como descrito na seção anterior, é estatística de teste proposta por Im, Pesa-
preciso que as variáveis do painel sejam es- ran e Shin (1997 e 2003) é o resultado de
tacionárias para que se possa trabalhar com uma média das t-estatísticas de Dickey-
as variáveis em primeira diferença e com is- Fuller sobre cada unidade do painel. A hi-
so eliminar os efeitos individuais presentes. pótese nula assume que todos os cross-sections
Diversos são os testes que exploram são não estacionários, enquanto, na hipóte-
a conformação de painéis para o teste de se alternativa, pelo menos um cross-section é
integração de variáveis macroeconômicas. estacionário. O teste adquire a estrutura do
Os testes que são encontrados podem ser ADF ao permitir que as defasagens para a
classificados em dois grupos. O primeiro variável dependente possam ser inseridas,
grupo incorpora aqueles testes que assu- o que possibilita a autocorrelação do erro
mem a existência de um processo de raiz para cada série.
unitária comum, tal que os parâmetros para Foram utilizados, no presente tra-
persistência para cada unidade (ou grupo) balho, os testes propostos por Levin, Lin e
possuem a mesma estrutura autorregressi- Chu (2002), (LLC), e o teste de Im, Pesaran
va (AR (1)), além de permitir a existência e Shin (2003), (IPS). Os testes foram reali-
do efeito individual. Integram esse grupo zados para as séries em nível, utilizando-se
os testes propostos por Levin, Lin e Chu o critério de seleção para o número de de-
(2002) e o de Breitung (2000) e podem ser fasagens de Hannan-Quinn. A Tabela 1
considerados como um teste de Dickey- apresenta os resultados.
Fuller Aumentado (ADF) com dados agru-
Tabela 2_ Teste de causalidade de Granger em painel entre desmatamento e as variáveis agropecuárias e as socioeconômicas
Defasagem H0: Desmatamento não causa Variável H0: Variável Explicativa não causa
Variável Explicativa Explicativa no sentido de Granger Desmatamento no sentido de Granger
Variáveis agropecuárias
Área Ocupada 3 15.23028 0.0000 12.36575 0.0000
Cult. Permanente 3 16.32561 0.0000 6.215846 0.0003
Cult. Temporária 3 9.865774 0.0000 20.54645 0.0000
Rebanho Bovino 3 12.58753 0.0000 36.52262 0.0000
Densidade Bovina 2 56.36550 0.0000 40.02216 0.0000
Variáveis socioeconômicas
Credito Agrícola 3 28.61936 0.0000 13.18505 0.0000
Educação Adulto 2 25.13541 0.0000 14.99244 0.0000
Matrícula 3 12.80666 0.0000 1.096093 0.3495
PIB per capita 3 1.973909 0.1158 11.88900 0.0000
População 3 0.119835 0.9485 1478.605 0.0000
Dens. Demográfica 2 6.739030 0.0012 55420.98 0.0000
Fonte: Elaboração dos autores.
Obs.: O número de defasagem foi estabelecido de acordo com a maioria dos resultados fornecidos pelos critérios de escolha Akaike, Schwarz, Hannan-Quinn,
FPE (Forecast Prediction Error) e pelo teste likelihood ratio (LR) em um máximo de até três defasagens.
Referências bibliográficas
AHN, S. C.; SCHMIDT, P. ARELLANO, Manuel; BOND, BRANDÃO, A. S. P.; CHOE, J. I. Do foreign direct
Efficient estimation of models for Stephen. Some tests of REZENDE, G. C.; MARQUES, investment and gross domestic
dynamics panel data. 1995. Mímeo. specification for panel data: R. W. C. Crescimento agrícola no investment promote economic
Monte Carlo evidence and an período 1999-2004, explosão da área growth? Review of Development
ALENCAR, A.; NEPSTAD, D.;
application to employment plantada com soja e meio ambiente no Economics, v. 7, p. 44-57, 2003.
MCGRATH, D.; MOUTINHO,
equations. The Review of Economic Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2005.
P.; PACHECO, P; DEL CHOMITZ, Kenneth (Org.).
Studies, v. 58, n. 2, p. 277-297, (Texto para discussão, 1062).
CARMAN, M.; DIAZ V.; At Loggerheads? Agricultural
Apr. 1991.
SOARES FILHO, B. S. BREITUNG, J. The local power expansion, poverty reduction, and
Desmatamento na Amazônia: indo ARIMA, E.; BARRETO, P.; of some unit root tests for panel environment in the tropical forests.
além da “emergência crônica”. BRITO, M. Pecuária na Amazônia: data. In: BALTAGI, B. (Ed.). World Bank Policy Research
Belém-Pa: IPAM, 2004. tendências e implicações Nonstationary Panels, Panel Report, 2007.
para a conservação ambiental. Cointegration, and Dynamic Panels.
ANDERSEN, Lykke E. DINIZ, Clélio Campolina.
Belém-PA: Instituto Advances in Econometrics. JAI:
Cost-Benefit analysis of deforestation in A dinâmica regional recente da
do Homem e Meio Ambiente Amsterdam, 2000. v. 15,
the Brazilian Amazon. IPEA: Rio economia brasileira e suas perspectivas.
da Amazônia, 2005. p. 161-178.
de Janeiro, 1997. Rio de Janeiro: IPEA, 1995.
BALESTRA, P.; M. NERVOLE. BUCHINSKY, M. Recent (Texto para discussão, 375).
ANDERSEN, Lykke E. et. al. The
Pooling cross-section and advances in quantile regression
dynamics of deforestation and economic DINIZ, Marcelo B.; SANTOS,
time series data in the models – a pratical guideline for
growth in the Brasilian Amazon. Ricardo B. N.; DINIZ, Márcia J.
estimation of a dynamic model: empirical research. Journal of
Cambridge, UK: Cambridge T.; PUTY, Cláudio, C. B.;
the demand for natural gas. Human Resources, v. 33,
University Press, 2002. RIVERO, Sérgio L. de M. A
Econometrica, v. 34, p. 88-126, 1998.
Amazônia (Legal) brasileira:
ANGELSEN, A.; KAIMOWITZ, p. 585-612, 1966.
CAVENDISH, William. Empirical evidências de uma condição de
D. Rething the causes of
BECKER, Bertha K. Amazônia. regularities in poverty-environment armadilha da pobreza?
deforestation: lessons from
São Paulo: Ática, 1990. (Série relationship of African Rural In: Encontro Nacional de
economic models. The World
Princípios). Households. WPS 99-21, Economia, 35., 2007, Recife.
Research Observer, v. 14, n. 1,
Sept. 1999. Anais... Recife-PE: ANPEC, 2007.
p. 73-98, Feb. 1999. BECKER, Bertha K. Amazônia:
geopolítica na virada do III CEPAL. Análise Ambiental e de DURLAUF, S. N.; JOHNSON,
ANDERSON, A. B. (Ed.).
milênio. Rio de Janeiro: Sustentabilidade do Estado do P. Multiple regimes and
Alternatives to deforestation: steps
Garamond, 2006. Amazonas. Santiago, jun. 2007. cross-country growth behaviour.
towards sustainable utilization of
202p. (Publicações das Journal of Applied Econometrics,
Amazon forest. New York:
Nações Unidas). v. 10, n. 4, p. 365-384, 1995.
Columbia University Press, 1990.
DURLAUF, S. N., GARCIA, Ricardo Alexandrino; HAYASHI, Fumio. Econometrics. HURLIN, C. Testing Granger
KOURTELLOS, A.; MINKIN, SOARES-FILHO, Britaldo Princeton New Jersey, USA: causality in heterogeneous
A. The local solow growth model. Silveira; MORO, Sueli. Princeton University Press, 2000. panel data models with fixed
European Economic Review, v. 45, Modelagem espacial do coefficients. University Orléans,
HECHT, S. Soybean production,
n. 4-6, p. 928-940, 2001. desmatamento amazônico. In: 2004a. Miméo.
development and conservation on
Encontro da Associação de
ERDIL, Earkan; YETKINER, I. an Amazon Frontier. Development HURLIN, C. A note on causality
Estudos Populacionais, 15., 2006,
Hakan. A panel data approach and Change, v. 36, n. 2, 2005. tests in panel data models with random
Caxambú. Anais... Campinas :
for income-health causality. p. 375-404. coefficients. University Orléans,
ABEP, 2006. p. 1-19.
Hamburg University, 2004. 2004b. Miméo.
HECHT, S; COCKBURN A. The
(FNU – 47). GEIST, Helmut J.; LAMBIN,
fate of the forest. Developers, HURLIN, C.; VENET, B. Granger
Eric F. What drives tropical
FEARNSIDE, Phillipe. Efeitos destroyers and defenders of the causality tests in panel data models with
deforestation? Land-Use and
de uso de terra e manejo florestal Amazon. Harper Collins, 1990. fixed coefficients. University Paris
Land-Cover Change (LUCC);
no ciclo de carbono na Amazônia 357 p. IX, 2001. Miméo.
International Human Dimensions
brasileira. In: FLEISCHRESSER,
Programme on Global HECHT, S.; NORGAARD, R. B.; IM, K. S.; PESARAN, M. H.;
V. (ed.) Causas e dinâmica do
Environmental Change POSIO, G. The economics of SHIN, Y. Testing for unit roots in
desmatamento na Amazônia.
(IHDP); International cattle ranching in eastern heterogeneous panels. University of
Brasília, DF, Brasil: Ministério do
Geosphere-Biosphere Programme Amazonia. Interciencia, v. 13, Cambridge, 1997. (DAE Working
Meio Ambiente, 2001.
(IGBP), LUCC Report Series n. 4. p. 233-240, 1985. Papers Amalgamated Series,
p. 173-196.
Louvain-la-Neuve, 2001. 9526).
HOLTZ-EAKIN, D.; NEWEY,
FEARNSIDE, Philip. M.
GRANGER, C. W. J. W.; ROSEN, H. Implementing IM, K. S.; PESARAN, M. H.;
Desmatamento na Amazônia:
Investigating causal relations by causality tests with panel data, with an SHIN, Y. Testing for unit roots in
dinâmica, impactos e controle.
econometric models and example from local public finance. heterogeneous panels. Journal of
Manaus, Acta Amazônia, v. 36,
cross-spectral methods. 1985. (NBER Technical Paper Econometrics, v. 115,
n. 3, 2006.
Econometrica, v. 37, Series, 48). p. 53-74, 2003.
FEARNSIDE, Philip. M. p. 424-438, 1969. HOLTZ-EAKIN, D.; NEWEY, INSTITUTO BRASILEIRO DE
Amazon Forest maintenance
GUILHOTO, J. J. M. et al. PIB da W.; ROSEN, H. S. Estimating GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
as a source of environmental
agricultura familiar: Brasil-Estados. vector autoregression with panel – IBGE. Censo Agropecuário
services. Annals of the Brazilian
Brasília: MDA, 2007. (NEAD data. Econometrica, v. 56, 1975. Rio de Janeiro: IBGE, 1976.
Academy of Sciences, v. 80, n. 1,
Estudos, 19). p. 1371-1396, 1988.
p. 101-114, 2007. INSTITUTO BRASILEIRO DE
HANSEN, B. E. Sample splitting HSIAO, C. Analysis of panel data. GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
FERREIRA, L. V.;
and threshold estimation. Cambridge University Press: – IBGE. Censo Agropecuário
VENTICINQUE, E.;
Econometrica, v. 68, n. 3, Cambridge, 1986. 1980. Rio de Janeiro: IBGE, 1982.
ALMEIDA, S. O desmatamento
p. 575-603, 2000. HSIAO, C. Modeling ontario INSTITUTO BRASILEIRO DE
na Amazônia e a importância das
áreas protegidas. Estudos HANSEN, H.; RAND. On the regional electricity system demand GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
Avançados, v. 19, n. 53, causal links between FDI and growth using a mixed fixed and random – IBGE. Censo Agropecuário
p.157-166, 2005. in developing countries. Development coefficients approach. Regional 1985. Rio de Janeiro: IBGE, 1991.
Economics Research Group Science and Urban Economics,
INSTITUTO BRASILEIRO DE
(DERG), Institute of Economics, v. 19, p. 565-587, 1989.
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
University of Copenhagen, – IBGE. Censo Agropecuário
2004. Miméo. 1995/1996. Rio de Janeiro:
IBGE, 1998.
KAIMOWITZ, D; MERTENS, MERTENS, B.; POCCARD- NEPSTAD, D. C.; STICKLER, PIKETTY, M-G.; VEIGA, J. B.;
B; WUNDER, S AND CHAPUIS, R.; PIKETTY, M. C.; ALMEIDA, O. T. TOURRAND, J-F.; ALVES, A.
PACHECO, P. Hamburger G.; LACQUES, A. E. Globalization on the Amazon soy M.; POCCARD-CHAPUIS, R.;
connection files Amazon destruction. VENTURIERI, A. Crosssing and beef industries: opportunities THALES, M. C.; HOUSTIOU,
Bangon, Indonesia: Center spatial analyses and livestock for conservation. Conservation N.; VENTURIERI A. Por que a
for International Forest economics to understand Biology, v. 20, p. 1595-1603, 2006. pecuária está avançando na
Research, 2004. deforestation process Amazônia Oriental? In:
NEPSTAD, Daniel; STICKLER,
in Brazilian Amazon: the case SAYAGO, D.; TOURRAND,
KIVIET, J. F.; PHILLIPS, G. D. Claudia; ALMEIDA, O. T.
of São Felix do Xingu in South J-F.; BURZSTYN, M. (Org.).
A. Alternative bias approximation Managing the tropical agriculture
Pará. Agricultural Economics, n. 27, Amazônia; cenas e cenários.
in regressions with a lagged revolution. Journal of Sustainable
p. 269-294, 2002. Brasília: Universidade
dependent variable. Forestry, 2008.
de Brasília, 2004.
Econometric Theory, v. 9, MINISTÉRIO DA
NERVOLE, M. Further Evidence
p. 62-80, 1993. INTEGRAÇÃO PUTY, C.; ALMEIDA, O. T.;
on the Estimation of dynamic
NACIONAL/MINISTÉRIO DO RIVERO, S. L. M. A produção
KIVIET, J. F.; PHILLIPS, G. D. economic relations from a Time
MEIO AMBIENTE. Plano mecanizada de grãos e seu
A. Bias assessment and reduction Series of Cross-Sections,
Amazônia Sustentável – PAS. impacto no desmatamento
in linear error-correction models. Econometrica, v. 39,
Diagnóstico e Estratégia, v. 1, amazônico. Ciência Hoje, v. 40,
Journal of Econometrics, v. 63, p. 359-387, 1971.
Brasília, 2004. p. 44-48, 2007.
p. 215-243, 1994.
NICKELL, S. Biases in
NAIR-REICHERT, U.; REARDON, Thomas; VOSTI,
LEVIN, A.; LIN, C. F.; Chu, C. dynamics models with fixed
WEINHOLD, D. Causality tests for Stephen A. Links between rural
Unit root tests in panel data: effects. Econometrica, v. 49,
cross-country panels: a new look at poverty and environment in
asymptotic and finite-sample p. 1399-1416, 1981.
FDI and economic growth in developing countries: asset
properties. Journal of Econometrics,
developing countries. Oxford OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino cetegories and investment
v. 108, p. 1-24, 2002.
Bulletin of Economics and de Oliveira. BR-163 poverty. World Development,
MADDALA, G. S. The use of Statistics, v. 63, p. 153-171, 2001. Cuiabá-Santarém: geopolítica, v. 23, n. 9, p. 1495-1506, 1995.
variance components models in grilagem, violência e
NANKERVIS, J. S.; SAVIN, N. REIS, E.; MARGULLIS, S.
pooling cross-section and time mundialização. In: TORES,
E. Finite sample distributions of t Options for slowing Amazon
series Data. Econometrica, n. 39, Maurício (Org.). Amazônia
and F statistics in an AR(1) model jungle clearing. In:
p. 341-358, 1971. revelada: os descaminhos ao longo
with an exogenous variable. DORNBUSCH, R.; POTERBA,
da BR-163. Brasília:
MAHAR, D. J. Deforestation in Econometric Theory, v. 3, J. (Ed.). Economic policy responses to
CNPq, 2005.
Brazil´s Amazon region: magnitude, p. 387-408, 1987. global warming. Cambridge: MIT
rate and causes. New York: The PARKES, Ariel; GRILICHES, Press, 1991.
NEPSTAD Daniel et. al. Road
World Bank, 1988. Zvi. Estimating distributed lags in
paving, fire regime feedbacks, RIVAS, A. A. F.; MOTA, J. A.;
short panels with an application
MARGULIUS, Sérgio. Causas do and the future of Amazon forests. MACHADO, J. A. Impacto virtuoso
to the specification of
desmatamento da Amazônia brasileira. Forest Ecology and Management, do Polo Industrial de Manaus sobre a
depreciation patterns and capital
Brasília: Banco Mundial, 2004. n. 154, p. 395-497, 2001. proteção da floresta amazônica:
stock constructs. Review of
MARINHO, E.; LINHARES, F.; discurso ou fato? Manaus-AM:
NEPSTAD, D.; CAPOBIANCO, Economic Studies, v. 51,
CAMPELO, G. Os programas de Instituto Piatam, 2008.
A. C. B.; CARVALHO, G.; p. 243-262, 1984.
transferências de renda do governo (Resumo executivo).
MOUTINHO, P.; LOPES, U;
impactam a pobreza no Brasil? LEFEBVRE, P. Avança Brasil: os
Laboratório de Estudo da custos ambientais para a
Pobreza, CAEN-UFC, 2007. Amazônia. Belém: Alves, 2000.
RODRIGUES, Ricardo Leonardo WEINHOLD, D. A dynamic ‘fixed Email de contato dos autores:
mbdiniz@ufpa.br
Vianna. Causas do desmatamento da effects’ model for heterogeneous panel
josenilo@ufpa.br
Amazônia brasileira. Tese data. London School of trompieri@bol.com.br
(Doutorado) – COPPE/UFRJ, Economics, 1999. mjucadiniz@hotmail.com.br
Rio de Janeiro, 2004. (unpublished manuscript).
SERRÃO E. A. S.; TOLEDO J. WEINHOLD, D.; REIS E. Model
M. The search for sustainability in avaluation and causality testing in short Artigo recebido em dezembro de 2008;
aprovado em maio de 2009.
Amazonian pastures. In: panels; the case of infrastructure
ANDERSON, A. B. (Ed.). provision and population growth
Alternatives to deforestation: steps in the Brasilian Amazon,
towards sustainable utilization of (1975-1985), 2001.
Amazon forest. New York:
WOOD, C.; SCHMINK; M.
Columbia University Press, 1990.
Contested frontiers in Amazonia.
p. 195-214.
New York: Columbia University
TEJADA, C. A. O.; JACINTO, P. Press, 1992.
A.; SANTOS, A. M. A.; SOUSA,
WOOLDRIDGE, Jeffrey M.
E. A. Saúde e pobreza no Brasil:
Econometric analysis of cross-section
uma análise de causalidade de
and panel data. Cambridge,
Granger com dados em painel. In:
Massachusetts: The MIT
Encontro Nacional de Economia
Press, 2002.
Regional, 5., 2007, Recife. Anais...
Recife : Editora da UFPE, 2007. WOOLDRIDGE, Jeffrey M.
Introductory econometrics: a modern
WALKER, R. T. Land use
approach-2E. Maison, Ohio:
transition and deforestation
Thomson South –
in developing countries.
Western, 2003.
Geographical Analysis, v. 19, n. 1,
p. 18-30, 1987. WUNDER, Sven. Poverty alleviation
and tropical forests – What scope for
WEHRMANN, M. E. S. de F.;
synergies? World Development,
DUARTE, L. M. G. O que há em
v. 29, n. 11, p. 1817-2001, 2001.
comum entre a Região das
Missões e Lavrados de Roraima YOUNG, C. Public Policies and
ou os percursos da soja até a Deforestation in the Brazilian
Amazônia Legal. In: SAYAGO, Amazon. Planejamento e Políticas
D.; TOURRAND, J-F.; Públicas, n. 18, Rio de janeiro,
BURZSTYN, M. (Org.). IPEA, p. 201-222, 1998.
Amazônia; cenas e cenários.
Brasília: Universidade
de Brasília, 2004.
WEINHOLD, D. Investment,
growth and causality testing in
panels. Economie et Prevision,
v. 126, p. 163-175, 1996.